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terça-feira, 25 de maio de 2010

Formação de Monarquias Nacionais

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“Nunca se explique, seus amigos não precisam, e seus inimigos não vão acreditar.”


Absolutismo




A burguesia patrocinava tudo, além de serem aliados do rei, todo o poder estava nas mãos do rei ou dos ministros, foi um movimento que abrangeu quase toda a Europa, principalmente na Inglaterra e na França.



Os defensores do sistema

Jean Bodin: A República
Thomas Hobbes: Leviatã
Nicolau Maquiavel: O Príncipe
Jacques Bossuet: A Política tirada da Sagrada Escritura


Jean Bodin: Dizia que o poder de um rei se assemelhava ao poder de um pai no seio da família e seu poder era pátrio (tinha a função mantenedora da família), foi considerado por muitos o pai da ciência política devido a sua teoria sobre soberania, esta baseava-se na afirmação a legitimação do poder do homem sobre a mulher e da monarquia sobre as organizações baseadas em princípios que não variam com o tempo. Ele escreveu diversos livros, mas a Inquisição condenou a muitos deles porque o autor demonstrou simpatia pelas teorias calvinistas, os calvinistas também eram chamados de huguenotes na França, eram processados pela Igreja católica assim como outras seitas protestantes ou reformadores cristãos o eram em outros países católicos.



Thomas Hobbes: No seu livro Leviatã publicado em 1651 dizia que o homem encontrava-se num estado natural de anarquia, gerando violência e para conter essa “selvageria” era necessário um governo forte e centralizador, é lembrado pela filosofia política , onde em seu livro mais famoso foi Leviatã estabeleceria as bases para a maioria do pensamento político ocidental a partir da perspectiva do contrato social. Hobbes também contribuiu para um conjunto diversificado de setores, em geral a filosofia e a ciência política; sua descrição da natureza humana provou ser uma teoria de resistência no campo da antropologia filosófica, ele foi um dos principais filósofos que fundou o materialismo .


Nicolau Maquiavel: Dizia que os governos poderiam ser justos ou injustos, pacíficos ou violentos e não caberia a ninguém contesta-los sendo que para governar o rei poderia usar da violência, pois os meios justificariam os meios. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser, os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente; desde as primeiras críticas feitas postumamente, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia.


Jacques Bossuet: A política era inspirada nas sagradas escrituras, onde o poder do rei vinha diretamente de Deus e o rei era o representante de Deus na terra, originando a teoria do “direito divino”.Bossuet foi um dos primeiros a defender a teoria do absolutismo político, ele criou o argumento que governo era divino e que os reis recebiam seu poder de Deus. Foi autor de "A Política tirada da Sagrada Escritura", publicada postumamente em 1709, na qual defende a origem divina do poder real: Deus delegava o poder político aos monarcas, conferindo-lhes autoridade ilimitada e incontestável; o caso mais exemplar de governante que se serviu das idéias de Bossuet foi Luís XIV de França chamado "Rei Sol".


O Absolutismo na França


Henrique IV: Edito de Nantes (documento da cidade)
A Política dos Cardeais
O Governo de Richelieu
O Governo de Mazzarino
Os Frondas
O Governo de Luis XIV

No feudalismo o poder era descentralizado, o rei detinha todo esse poder unicamente. A desigualdade social foi a principal causa da Revolução Francesa.



A Política dos Cardeais

Submeteu a nobreza feudal ao poder do rei além de perseguir os protestantes, conquistaram as regiões de Quebec e Montreal, tornando a França uma grande potencia.




O Governo de Richelieu: foi um cardeal da Igreja Católica e primeiro Ministro do Rei Luís XIII, era ele quem detinha todo o poder em França, chegando a mandar mais que o próprio Rei, que em parte não passa de um mero marionete nas suas mãos! Odiava os mosqueteiros e pelo seu capitão, onde deseja profundamente denegrir sua imagem perante o Rei; determinado a manter o Rei de rédea curta, Richelieu arquitetou planos para destruir todos aqueles que não fossem leais ao Rei incluindo a rainha Ana da Áustria, que tentou destruir a todo o custo com auxilio da sua fiel espiã milady de Winder e do Chefe da sua guarda o conde de Rocheford. Depois de muitos planos destruídos pelos mosqueteiros de sua majestade, o Cardeal reconheceria que tinha adversários formidáveis. O Cardeal Richelieu era um homem perverso e não olharia os meios para conseguir o que desejava, não respeitando nem mesmo seu habito religioso; mas apesar de todos os seus defeitos, foi igualmente lembrado como um grande estadista que deu estabilidade à França quando mais ninguém foi capaz de o fazer.



O Governo de Mazzarino: Surgiram as rebeliões de caráter social patrocinados pela nobreza e burguesia contra o poder do rei. Ele era um sacerdote diplomata vindo da Itália, encantou-se com Paris e com a corte francesa, em pouco tempo, hábil, refinado e astuto caiu nas graças da rainha-mãe, tutora daquele que viria a ser Luís XIV. Protegido pelo Cardeal Richelieu, Mazzarino afrancesou o nome para Mazarin, desligou-se do Vaticano, logo fezendo carreira ao servir o trono françês; quando o cardeal tornou-se ministro em 1642, se tornou o senhor todo-poderoso dos destinos da França.



Os Frondas: foi uma guerra civil ocorrida na França entre 1648 e 1653, em plena Guerra Franco-Espanhola, alguns anos após a Guerra dos Trinta Anos; a manifestação palpável da decomposição do Estado e da sociedade francesa no seio de uma conjuntura econômica deprimida, e com graves problemas de organização política e coesão social sem solução tinha por objetivos iniciais limitar o poder real e discutir abusos.



O Governo de Luis XIV

Revogou o Edito de Nantes, além de criar a guarda provincial para dar sustentação interna ao império; concedeu nobreza e isenção fiscais aos cargos públicos, criou pensões para o Estado e nomeou Jean Baptiste Colber o mais importante burguês como ministro das finanças, fez inúmeras guerras externas desastrosas sendo a mais importante a Guerra dos Sete Anos contra a Inglaterra.


O Absolutismo inglês


Os três principais reis abdolutistas da Inglaterra pertenceram a dinastia Tudor e foram Henrique VII, Henrique VIII e Elizabeth I. Estes reis desenvolveram a Inglaterra e a transformaram em uma das maiores potências marinha e militar daquela época.


O Absolutismo na Inglaterra esteve presente nas dinastias de Tudor e Stuart. A monarquia inglesa, desde o século XIII, apresentava uma característica peculiar: a existência de um Parlamento. Isto representava uma certa limitação do poder real. Esse quadro começou a mudar com a Guerra dos Cem Anos, a monarquia inglesa passou a contar com o apoio da nobreza, dando início a um processo de fortalecimento que se estendeu ao longo de toda duração da guerra. Entretanto, com o final da guerra e a conseqüente derrota inglesa, deu-se uma desvalorização da monarquia, um enfraquecimento do Exército e uma crise econômica. Esses elementos influenciaram uma disputa dos setores descontentes da nobreza pelo poder real. Essa reação deu origem à Guerra das Duas Rosas (1455-1485), que durante trinta anos dilacerou o território inglês.


Dinastia Tudor
Henrique VII
Henrique VIII
Elizabeth I


Dinastia Tudor: com o final da guerra das rosas, deu-se com um acordo entre Henrique Tudor (Henrique VII) e a família York, ocorreu o casamento entre Henrique e Isabel de York, significando um pacto entre os setores mais importantes da nobreza inglesa; assim iniciou-se a dinastia Tudor e coube ao filho de Henrique VII (1509-1547), Henrique VIII, eliminar o único poder que ainda oferecia perigo a nobreza: o poder da Igreja Católica na Inglaterra. Assim começaria a Reforma Anglicana.



Henrique VII: foi o primeiro Rei de Inglaterra da casa dos Tudor, reinando entre 1485 e 1509, a sua subida ao poder e o seu casamento com Isabel de Iorque colocaram fim a Guerra das Rosas e consequente a instabilidade política; Henrique VII eliminou o poder dos nobres feudais.



Henrique VIII: foi rei de Inglaterra a partir de 21 de abril de 1509 até à sua morte, recebeu o título de rei da Irlanda pelo Parlamento Irlandês em 1541, tendo obtido anteriormente o título de Lorde da Irlanda; foi o segundo monarca da dinastia Tudor, sucedendo a seu pai, Henrique VII, e pretendente ao trono francês. Henrique VIII foi uma figura marcante na História, famoso por ter se casado seis vezes e por exercer o poder mais absoluto entre todos os monarcas ingleses, entre os feitos mais notáveis de seu reinado se inclui sua ruptura com a Igreja Católica Romana, e seu estabelecimento como líder da Igreja da Inglaterra (ou Igreja Anglicana), a dissolução dos monastérios, e a união da Inglaterra com Gales, decretou legislações importantes como as várias atas de separação com a Igreja de Roma, e de sua designação como Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra, onde unificaram a Inglaterra e Gales como uma só nação, além de elaborar a primeira legislação contra a sodomia na Inglaterra, onde castigava com a morte a bruxaria.


Elizabeth I: foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte, ficou conhecida como a rainha virgem, gloriana e boa rainha Bess; seu reinado é conhecido como período Elisabeteano (ou Isabelino) ou ainda Era Dourada. esse período ocorreu a ascensão britânica, marcado pelos primeiros passos na fundação daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas ideias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.Elizabeth era uma monarca temperamental e muito decidida, esta última característica era vista com impaciência por seus conselheiros, foi a consolidadora do absolutismo inglês e responsável pela passagem da Inglaterra de um país feudal e agrícola para uma potência capitalista e industrial.



Anglicanismo

Causa Política: eliminou a influência da igreja nos assuntos do Estado
Causa Econômica: confiscou os bens da igreja a fim de fortalecer o poder real.
Contra Reforma: consistiu na reformulação da igreja católica através do Concílio de Trento que estabeleceu as seguintes medidas:
criou os seminários (local de formação religiosa)
criou o “INDEX”: lista de livros com leitura proibida para os fiéis
restaurou os tribunais do “Santo Ofício” e a inquisição
criou a Cia. de Jesus.



Fundamentos do Luteranismo



A igreja é útil mas não necessária
Passou-se a ter a livre interpretação da bíblia
Começou a condena a idolatria (culto das imagens)





Calvinismo: Juan Calvino - Foi a religião que mais atendeu as necessidades burguesas no momento que justificou as operações de lucro e juros através da doutrina da pré-destinação, onde poucos seriam bem vindos ao reino da boa venturança.



Reforma Protestante


As razões

Sociais: burguesia
Econômicas: lucro
Espirituais: igreja


Razões sociais, econômicas e espirituais:
A igreja condenava as operações de juros e lucros criando um descompasso nos fiéis que passaram a desejar uma nova religião que colocasse em harmonia o pensamento e a ação.


A compra do perdão se chamava indulgência
A dualidade do bem X mal vem dos persas
O estado alemão era composto de 321 estados germânicos


Luteranismo

Dieta dos Worms: foi uma reunião de cúpula oficial, governamental e religiosa, chefiada pelo imperador Carlos V que teve lugar na cidade de Worms (Alemanha), entre os dias 28 de Janeiro e 25 de Maio de 1521. Apesar de outros assuntos terem sido discutidos, a Dieta de Worms é sobretudo conhecida pelas decisões que dizem respeito a Martinho Lutero e os efeitos subsequentes na Reforma Protestante; Lutero foi convocado à Dieta para desmentir suas 95 teses, no entanto ele as defendeu e pediu a reforma da Igreja Católica, entre 16 e 18 de Abril de 1521. O papa Leão X juntamente com o imperador Carlos V excomungam e condenam Lutero a ser queimado vivo na Inglaterra através do “santo oficio” pela “santa inquisição”.


1ª Dieta de Spirra: Foi na dieta de Spira em 1529 que os cristãos reformistas foram apelidados pela primeira vez de “protestantes”, devido ao protesto que os príncipes alemães fez ante o autoritarismo do catolicismo. Nessa época, os ideais da reforma já estavam estourando em diversas partes como em Zurique sob o comando de Zuinglio, na França sob a liderança de Calvino e nos paises baixos. Em todos estes paises houve perseguição aos reformadores e aos novos protestantes. A perseguição veio se intensificar ainda mais com a chamada “Contra Reforma” promovida pelo catolicismo, como método de represália. O movimento de reforma foi seguido de cem anos de guerras religiosas dos reis católicos contra os protestantes. A 1ª Dieta de Spira tentou impor o catolicismo aos príncipes alemães.


2ª Dieta de Spirra

Deu liberdade aos príncipes alemães escolherem a religião para seus estados.

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