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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A África em foco.


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"Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador" Provérbio Africano






PARA FALAR DA ÁFRICA, É PRECISO INICIALMENTE SABER A SUA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA SOB TODOS OS ASPECTOS: SOCIAL, CULTURAL, ECONÔMICO, POLÍTICO, RELIGIOSO, ...


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África geopolítica




Os interesses no continente africanos foram todos exclusivamente de exploração e econômicos, com a implementação de grandes corporações sob o intuito de fazer a grande nação africana prosperar, ora pelo comércio, religião com as “civilizações” desenvolvidas; os africanos eram identificados principalmente pelas características fisiológicas: raça negra, e ficariam conhecido por isso como algo depreciativo, reduzindo-o em inferioridade e subjugando-o ao primitivismo.

Dentre as especificidades do continente africano, o mar Mediterrâneo se destaca por ser considerado uma “ponte” com as demais nações, unindo os três continentes, relegando a ele o coração do mundo antigo e o centro da história universal. O Velho Mundo possuía suas características de tal maneira que era possível distinguir cada um pelas suas nuances: Europa: representava o “espírito” e a conexão com a cultura. Ásia: era tido como controversa: de um lado a moral e do outro o egoísmo.

A África apresentava três divisões:
1 África Setentrional: ligada ao Mediterrâneo até a Espanha
2 África Meridional: vai desde o Egito até o deserto pelo Níger
3 África “propriamente dita”: se localizando ao sul do Saara

O continente apresentado também a África três perspectivas:, é visto como um estado de selvageria, os africanos por si só já se distinguiam do europeu e "não havua como escapar desse suposto estado de selvageria para a busca de algo melhor". Tem-se a impressão de que existem duas Áfricas: uma branca e uma negra, uma com e outra sem história; depois dessa classificação os africanos passaram a sofrer uma espécie de dupla servidão, foi transformado em mercadoria e passou a ser visto como um ser inferior.

Relatos dos viajantes
Somente no séc. XX é que obteve seu devido reconhecimento como continente importante para a humanidade e começaram trabalhá-lo sob outra perspectiva, com a devida identificação de suas complexas multipluralidade culturais, religiosas, étnicas; sua historia foi enriquecida pelos manuscritos dos europeus, viajantes e todo comunidade errante que por aí passava.


Desde a década de 70 começaram explorar através da arqueologia e das tradições orais o riquíssimo contexto africano, pois as tradições orais eram responsáveis por identificar todo o modo de ser e agir desses povos, era encontrada na área rural onde se destacavam os “guardiões da palavra falada”, responsáveis estes por passar adiante a história das lendas, épicos, bem como as caravanas nômades e suas passagens, eram tidos como figuras religiosas.


O Olhar Imperial e a Invasão da África - A África na Sala de Aula
A África é vista a partir da dimensão africana com uma proposta de trabalhar a história da África não alinhada ao mundo ocidental, foi um meio de encaminhar a aproximação, levando ao poder fundamental. Partindo dessa premissa pode-se visualizar o fato sob três pontos de vista:



Partilha da África
1 A África Inventada: percebe-se uma invenção que se tinha da África e ainda hoje se pensa assim, não representando o processo histórico africano no sentido de justificar o processo de dominação. Tem como teor o saber do lado ocidental que protege o seu saber, daí a África ser vista como bárbara inerte por que no continente do séc. XIX – XX houve uma avaliação e não estava batendo com as questões do mercado escrito, essa diferença foi vista no sentido de inferioridade. O propósito era justificar a escravidão e preparar o terreno para a colonização.

Biologia africana
2 Repensando o Continente Africano: contou com a perspectiva de se estudar os autores árabes do continente africano, pois o conhecimento que se tinha da África partia deles, era necessário fazer uma releitura afastando o preconceito de leituras que se baseavam no aspecto físico, por exemplo, eram subdesenvolvidos. Não se podia dizer que isso era natural, pois não era uma invenção africana; as fontes de possibilidades de se trabalhar a história da África aumentavam cada vez mais e em estudos remanescentes, por exemplo, a biologia da história africana.

3 O que negava a visão do dizer europeu: a África não era um continente parado e sim em movimento, por exemplo, a logística da escravidão, o intercâmbio, as diferenças de espaço. A escravidão não foi totalmente aceita em toda a África, a ponto de outras sociedades africanas lutarem contra esses colonizadores, enquanto que as sociedades inimigas destas, era a favor e ainda ajudavam a escravizar o inimigo para o colonizador, tendo sua parcela de culpa por ser conivente com essa situação. A ciência da época era totalmente racionalista e só considerava a sua opinião, sendo a geografia importante para o europeu.

Hegel

Hegel dizia que os africanos eram inferiores, sendo ele considerado a mente do momento daquele século, podia se ter uma idéia então de como era o pensamento das pessoas, o tempo para o africano tem uma noção de tempo diferente do ocidental, é conflitante, pois para ele o tempo é circular, ele pode avançar, retroceder, sendo ele uma mente pensante da teoria da relatividade muito tempo antes de Einstein. 


Griot
O tempo ocidental estava ligado com o mito da criação da sociedade, para o africano era Deus o ser superior, sendo assim ele não poderia mentir. Os franceses chamavam o griot de tradicionalista no sentido de inferiorizar essa prática, desacreditando-o, pois ele era visto como um terceiro; algumas sociedades não tinham o griot como tradicionalista, ele era visto como um “enfeitador” das palavras, de uma tradição, então as pessoas perguntavam se ele falava a palavra da verdade ou se era a palavra do griot, já em outras sociedades ele era a própria tradição oral e tinha sim o conhecimento das coisas.

A  África era o que poderia se chamar de uma rotatividade constante em relação a tudo, pois o movimento fazia parte desse cotidiano. Os povos primitivos africanos viviam em pequenas comunidades, em torno de 200 pessoas, não havendo assim a necessidade da escrita, possuíam sim uma economia, um mercado de trocas, mas isso não significava que eram isolados do resto do mundo, por que isso não era necessário.

A tradição da oralidade era visto como algo importantíssimo para a cultura da oralidade e quem o fazia tinha o prestígio de respeito à oralidade e a sociedade, e quem mentisse perderia esse canal direto com a verdade. A tradição oral era mantida pela repetição das palavras passadas através dos séculos, segundo a tradição isso representava o primeiro encontro com o criador, tido então pelas pessoas como algo mágico, eternizado.

A escravidão só foi aceita nos anos 90, pois os que diziam que ela não existia e depois falavam que ela existia, mas era uma “escravidão cultural”, pois ela variava de lugar para lugar e não havia uma única forma de escravidão; existe uma diferença entre:
Escravista: o Estado lucra com a produção econômica, a partir da venda do trabalho dos escravos.
Escravagista: é o intermediador que lucra com a venda de escravos.    

A escravidão podia ser amena com a auto escravidão, era uma espécie de “benefício personalizado”, e os que se destacavam economicamente não podiam passa esses benefícios conquistados adiante para seus descendentes, quando eles morriam, seus bens acumulados desapareciam, sem deixar nada para ninguém, só ao seu dono. A escravidão isolada não existia, por que isso não era prática deles viverem sozinhos e isolados, existiam sim vários espaços e regiões de comércio (espaços comerciais), por exemplo, o ouro africano era conhecido no mundo todo ou o intercâmbio se estendia para a Ásia, Japão, China e Indochina

A tradição africana era cronologicamente parecida com a maia e de outras culturas, eles tinham o lema:
                 “Para ser um samurai era preciso ter o sangue negro”

Rei africano

Para ser um rei africano era preciso ter coragem, ser bom e ser principalmente místico, ele seria considerado um mal governante de “não chovesse, se a colheita fosse mal ou fosse perdida”, por que era atribuído a ele a questão da religiosidade e se houvesse períodos ruins nas colheitas, isso era por que ele não havia feito o ritual correto, fora isso, o papel do rei não tinha tanta importância assim.




Sobre a História e a Historiografia da África: Marina Gusmão de Mendonça em seguida nos mostra com seus textos extraídos de seu livro os movimentos da História da África e sendo ele obrigatório como leitura exigido pelo MEC no ensino da literatura brasileira, a História da África é mostrada como se ela não existisse, pois se trabalha o material em cima do que já foi trabalhado e esse texto fala exatamente sobre isso.

Os comentários apresentados sobre a História da África apresentam a mesma abertura, como se os comentários fossem do ano 2001 de nossa era, e a situação fosse igual da de 1960, onde se dizia que não existia a História da África, hoje esse tipo de pensamento não tem mais coerência.

Minimalismo X Sentimentalismo? Existem as visões históricas sobre a África:

Análise do africano
Análise da história do africano
Qual foi o trabalho da História da África (fontes)
Quais foram os princípios norteadores da História da África
Quais as relações dos autores que escreveram a História da África

Visão Antiga Sobre a não Historicidade da História da África, existem duas questões que falam sobre o assunto:
Falava-se que eles não tinham fontes, nem produção de sua história
Falava-se que o africano não era objeto para a História

Darwinismo
Era necessário a presença de alguém para suprir, ensinar e “colonizar” para justificar a presença do homem branco no continente africano. Tudo isso era julgado para dizer que o africano era um ser inferior (só crescia até um determinado estágio mental e depois estagnaria nessa fase) quando comparado com o americano ou o europeu. Não havia material escrito, logo não tinha como reconhecê-los; o darwinismo social justificava isso, nesse sentido de uma sociedade superiora dominar a mais “fraca” e podendo assim escravizá-la e usar isso como justificativa.

Questão Metodológica: Como? Onde? Quais as Fontes? Qual Período?
A preocupação do historiador era como ensinar a História da África evitando os singularismos, ou seja, não haveria de se isolar a História da África ou dizer que tudo o que acontecia era exclusivamente culpa do estrangeiro, somente sob observações é que se poderiam obter informações e conclusões e isso se aplicava a qualquer assunto com relação à História da África e o modelo europeu já não era mais o indicado para uma melhor compreensão da História africana.


Fontes Escritas
Era o material que se manipulava em determinados períodos e espaços que apresentavam dificuldades, pois a produção africana começou do séc. XV em diante e foi o anteparo para a nossa compreensão até hoje, em relação às informações estrangeiras, pois se falava da África logo após a explosão marítima e assim houve um aumento dos relatos feitos pelos outros povos.

A preocupação era em relação aos povos que descreviam esse material, relatando o comportamento das “tribos”, por exemplo, como a tribo se vestia ou com que trajes eles andavam? Quem era o líder que mandava, o homem ou a mulher? Ou ainda, quais as informações que diziam se o povo era arcaico ou desenvolvido?

O preconceito aparecia nas informações materiais a partir do ponto de vista orgânico, pois tinha que se fazer a leitura desse documento, tirando o preconceito desse discurso (texto). A cronologia do tempo do mundo ocidental não servia para o africano, não havia nenhuma aproximação com e em relação ao branco, isso só aconteceu depois da colonização e foi um reflexo da cultura do branco.

Fontes Arqueológicas
A África subsaariana em geral apresenta materiais que geralmente eram perecíveis, por exemplo, as casas feitas de palha ou barro que não resistiam às intempéries do tempo ou ainda não haver interesse em estudar a história africana, isso só aconteceu depois do séc. XIX.

A África egípcia ou etíope eram o resultado do que se conhecia por África e todas as suas informações se baseavam em sua arqueologia e isso era tido como fonte de informação; dizia-se que o Egito não era um país africano e sim um país oriental, essa idéia persistiu até os idos dos séc. XVIII – XIX e foram encontrados indícios do africano na Ásia, China.

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Princípios Norteadores:
A interdisciplinidade não se colocava somente para estudar a História da África, mas para todas as ciências e estudos, onde apareceriam os tempos e períodos da tradição oral, necessitando saber o idioma falado do povo pela qual se estudaria.

Era necessário a figura de um lingüista para decifrar a língua das rotas, dos movimentos, como viviam, como se vestiam, e principalmente como se comunicavam. (o português africano é muito difícil de compreender)

A História Vista do Interior
Era uma dimensão da visão que se tinha do africano, sem o etnocentrismo e era preciso ter cuidado para se trabalhar com esses preconceitos que se tinha do povo africano, trabalhando em regiões, pois nem todos eram iguais e apresentavam as mesmas características, porém apresentavam muitas semelhanças.

A preocupação era no sentido de mostrar o africano e fazer entender que haviam significados diferentes da História da África para o seu povo, não só em relação a História, nas no sentido da educação, religião, forma de governo; a sociedade africana mostrava um espaço aberto para mostrar muitas vezes se gostavam ou não de seus governantes.




Joanna Overing trabalha em seguida a sua área de pesquisa, tendo como base a Amazônia, sendo que uma das principais preocupações ao longo dos últimos anos tem sido direcionada para um entendimento conjunto de questões sobre igualitarismo e o individualismo, entre os povos indígenas, o que levou a um estudo dos saberes amazônicos.






Índio Piaroa
Mais particularmente, o interesse foi de esclarecer a filosofia explícita do poder, modos de igualdade e de materialidade expressa pelo Piaroa (um povo indígena da Amazônia venezuelana Território) em cosmologia, no xamanístico exegese (interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário, tem práticas implícitas e intuitivas, e na prática diária, discurso e retórica).




A área de investigação tem-se centrado sobre o problema da tradução em análise antropológica, uma terceira área de investigação tem sido dentro de uma antropologia do quotidiano, com a ênfase sobre a estética indígena, poesia e vida afetiva.

Aldeia Piaroa
Importante aqui é a interação do sensual e do intelectual na criação da sociabilidade, a preocupação é teórico global para qual próxima-se de várias questões relacionadas com  antropologia, filosofia e teoria lingüística, com a recente pesquisa sobre sensoriais formas de conhecimento, e suas relações com os gêneros do grotesco e do sublime utilizado em Piaroa narrações do mito. Este projeto tem grandes preocupações em compreender a sociologia em vigor do lúdico.

Cultura indigena
O objetivo é resgatar as informações e a compreensão dos povos ditos que eram tidos como primitivos e ahistóricos, isso não era verdade, porque eles tinham uma visão da realidade e essa compreensão era o resultado de um encontro entre o europeu ocidental, asiático, o próprio africano e com o latino americano, tendo como eixo principal o mercado.

Panteão africano
Mercado – era a economia de subsistência : comparava esses povos com os povos que tinham uma economia de mercado, e nesse sentido o questionamento se fazia presente
Tecnologia – era o mundo europeu com a dita tecnologia avançada e os povos com essa tecnologia sem essa tecnologia eram tidos como arcaicos, sem sofisticação.
Escrita – o europeu tinha a escrita e os que não tinham eram considerados ágrafos, tudo vinha de um processo da perspectiva do processo linear.

Mercado: economia de Subsistência
Tecnologia: ? avançada e arcaica (não histórico ou ahistórica)
Escrita? escrita e ágrafos


Não existia a questão do acúmulo de bens, eram um povo que retirava da natureza o mínimo para sobreviver, por isso não havia tecnologia avançada, afinal eram tido como arcaicos, havia um positivismo quando se entediam da necessidade de uma organização em forma de sociedade. O capitalismo criou mecanismos de objetos que podem passar despercebido, mas sua intenção era armar-se para um futuro consumo, porém a tecnologia não pode ser mesurada.

Outro destaque era de que eles não tinham a necessidade da escrita, então não tinha um por que de se trabalhar essa forma de comunicação; a história pode ser percebida de acordo com o contexto dos povos a qual se esta trabalhando, além de identificar se isso é história ou ahistória, por exemplo, estudar uma sociedade com seus paradigmas e contextos.




Strauss


Pierre trabalhava a sociedade versus o Estado.
Strauss considerava a sociedade como não coercitiva.
Marx considerava os povos tradicionais por que não viviam pelo capitalismo e o autor considerava isso sua meta de trabalho.






Índios Piaroa em ritual 
Os Piaroa discutiam a prática relativista versus a ciência, a visão do ocidental aos povos primitivos levava a compreensão de serem naturais e preconceituosos, o resultado era de que os povos não eram povos históricos por não possuírem progresso, isso tudo estava escondendo a verdadeira vontade de dominação por serem considerados “povos crianças”, onde precisavam de uma orientação.

Darwin
Esse entendimento era tido pelos antropólogos e sociólogos que temporizavam a teoria de Darwin ligado a natureza biológica a partir das ciências sociais e por isso criaram o darwinismo social, por exemplo, era natural os povos superiores dominarem os povos inferiores. A compreensão da história desses povos era diferente da nossa concepção de história que trabalha a evolução, por isso nada mais natural que cada povo tenha a versão de sua vida e cultura, pois o que é trabalhado nesse contexto são a evolução e o progresso distinto de cada povo.

A diferença de concepção significava diferentes concepção de tempo, por exemplo, o tempo dos povos naturais poderia avançar e retroceder, para o ocidental o universo não funciona dessa maneira, ou ainda, o tempo linear obrigatoriamente é linear ou então, uma sociedade que não preencha esses quesitos é considerado o contrário a sua e então é discriminada. O materialismo citado por Gell era fundamental e imprescindível a partir do ponto de vista das ciências físicas.

Contradição do Mito X História
Tiradentes


O mito é a representação do imaginário e isso serve como uma identificação de uma cultura e sua relevância para a história, porém é diferente do mito de origem, pois toda sociedade precisa de um mito, por exemplo, Tira dentes lutou contra o Estado ou ainda Vargas ser considerado o pai dos pobres.

O mito não pode ter os pés de barro e ser criado ao vazio, ele tem que corresponder a uma demanda da sociedade, por exemplo, Olodum (deus criador) ordenou a Oxalá que criasse o mundo. Tem-se a preocupação com os condicionantes por trás desse tipo de mito, por que ele também é expressão de história, isso pode ser visto em a Ilíada e a Odisséia de Omero.

Tanto a mitologia grega como a dos orixás e a africana apresentam elementos do pensamento parecidos onde trabalham o pensamento mágico da sociedade, a África foi a que mais trabalhou o processo de transformação do homem nesses mitos.

De Lucy a Luzia
A história de Luzia apresenta uma interdisciplinidade, ela trabalha com informações sobre homogeneização da longa história africana como berço da civilização, da África Oriental com esse fenômeno ate a transição para o homem; os primeiros seres humanos não eram basicamente o que somos hoje.

Luzia foi encontrada em 1987, imaginava - se encontrar traços indígenas nela, mas o que se encontrou forma traços negróides com idade em torno de ± 12.000 anos. A migração dos homens teve como ponto de partida a África em direção ao continente asiático (por causa da proximidade) e depois para a Austrália, Europa e Américas. É correto dizer que quem colonizou o mundo foi o africano.




A migração ocorreu por causa de um grupo de pessoas que saíram do norte da África e chegaram a Ásia, isso ocorre por uma questão de sobrevivência aos processos geográficos da natureza, era um grupo em torno de 250 pessoas; pelo DNA, se comprovou que eram negros, e eles pertenciam ao grupo do Homo Sapiens.

A transformação física foi uma adaptação do homem ao espaço, o europeu foi perdendo com o tempo e a evolução os traços negróides e as características africanas, em relação ao asiático. Isso foi o resultado da própria evolução de proteção contra o vento, por isso os olhos puxados, na Ásia, ele não perde totalmente as características, por causa do espaço geográfico, a humanidade se diferencia por causa dessa adaptação.


Pelo DNA, e pela ciência, não há raça e sim etnia, cientificamente o homem descenda da Eva e do Adão africanos, o tempo para o africano era filosófico e espacial que descrevia sua tradição primitiva e temporal no sentido de não acabar nunca.

O ancestral religioso tinha sua preocupação com o tempo, pois havia o passado, o presente e o futuro que se misturavam e “conviviam numa certa harmonia o tempo todo”; o tempo era negociável e nem por isso queria dizer que as sociedades eram frias pela tradição que apresentavam, por apresentar um caráter normativo e/ou informativo.


Lugar da história na sociedade moderna

O tempo para o africano era pura filosofia, pois era um espaço que se discutia as tradições primitivas e atemporais no sentido de não acabar nunca; o ancestral religioso tinha uma concepção de tempo onde o passado, presente e futuro diziam quando esse tempo seria negociável, isso não queria dizer que eram sociedades frias, afinal elas tinham tradições e um caráter normativo ou informativo.

História geral da África: metodologia e pré-historismo.

Para entender a África segundo Obenga, é preciso a aplicabilidade do uso da interdisciplinidade no processo de pesquisa do africano, como contexto técnico; geograficamente trabalhava os aspectos naturais das regiões com a história em termos com as outras ciências. As mudanças trouxeram novas perspectivas e fontes para a história da África, pois as ciências eram naturais, mas eram mais do que isso, eram disciplinas e até mesmo gramática.



O contexto explica o essencial em fazer uma utilização através do cruzamento das fontes, por exemplo, a história africana pode ser trabalhada em determinados períodos como no caso da históira dos trabalhadores dos séc. X – XV (era ágrafa), com o contato muculmano e europoeu, desenvolveu-se a escrita.

Ela deve ser vista como sensível ao observador pois cada fonte trabalha um tipo de pesquisa, pelos estudos apresentados, podia-se ter a noção de muitas coisas feitas na África e como se deu o intercambio dessas culturas, a geografia é de grande importâcia para o africana, no lago Chade, deu-se a relação com as Áfricas subsaariana ou Tropical ou Equatorial, por exemplo:




O DRAMÁTICO ÊXODO DA ÁFRICA HÁ 80 MIL ANOS

Embora o texto inicialmente possa parecer uma fábula, é uma história bem verdadeira onde a épica família sai de seu habitat e parte para o desconhecido enfrentando seus medos, embora todos soubessem que isso seria vital para a sua sobrevivência e para a continuidade da sua espécie.

Faz parte do espírito humano o instinto de sobrevivência e isso faz dele o mais sábio de todos os seres, mesmo sendo o mais “primitivo” em comparação aos animais do nosso planeta; nossa saga tem inicio quando um grupo com não menos de 200 pessoas sente que estão prestes a desaparecer se não fizerem algo e “rápido”, pois correm o risco de morrer de fome e sede se não mudarem a situação atual. Deveriam lutar contra seus medos e sairiam para buscar alimento no desconhecido ou seu destino estaria fadado ao desaparecimento como os vários animais que deixaram suas carcaças como prova de que isso seria um fato a eles. Começou então a saga desses hominídeos pelas terras hostis em busca de comida, mas onde?

Estes poucos representantes de características negras e esquálidas, por causa da fome carregavam os poucos pertences cercados de seus entes queridos e olhavam até onde sua vista permitisse ver sua salvação, terras exatamente opostas as deles se encontravam, com o verde exuberante saltando a seus olhos e decidiram pelo momento de partirem na jornada que daria inicio de maneira quase imperceptível a colonização do nosso mundo.

Seu instinto já havia lhes ensinado o suficiente para trabalhar a natureza e como fazer daquilo uma vantagem para eles, isso se deu através do estudo da maré e o movimento das ondas, sabiam o momento certo de partir e como agir com cautela aos imprevistos que por ventura surgissem; com esse esforço e muita vontade de chegar a esse paraíso que lhes aparecia distante, conseguiram chegar até as margens desse novo mundo farto de comida e apto para dá-la continuidade a suas linhagens. Essa travessia na verdade ocorreu no Mar Vermelho a cerca de 80 mil anos, com estudos que revelaram que essa leva de homens foi a responsável pela migração que deu origem aos povos primitivos não africanos.

A ciência conseguiu provar pelo mapeamento genético desses homens essas teorias de migração pelas varias provas encontradas e deixadas por eles, com a mesma raiz “descendente”, comprovados por complicados cálculos do DNA, revelando as várias características peculiares somente a eles. É fato afirmar que a imigração deu origem aos homens pelas provas encontradas em vários lugares do mundo, porem todas elas apresentam elementos parecidos e todos possuem em comum o mesmo ponto de partida: a África.

Os fatores climáticos e geográficos deram o tom dessa saga para as varias direções a seguir, fossem elas para além do mar, ao norte, ao sul e até mesmo para lugares muito mais distantes do que eles pudessem supor isso foi comprovado por restos de materiais, conchas, artefatos e todos eles novamente apresentavam os mesmos elementos de identificação, fosse o local onde se encontrassem.

Os “Portões da Tristeza” era como os habitantes de dessa parte da África se referiam ao local onde se encontra o que seria hoje o Golfo de Àden, no Iêmen, para descrever tamanha cena desoladora que o local era; só com o mar 45 metros mais abaixo de seu nível foi possível atravessa-lo e assim iniciariam a dramática saga da migração humana em direção a outras partes da África e na Ásia.
Segundo análises cientificas oriundas dos resultados do DNA, “temos a mesma mãe em comum”, chamada carinhosamente pelos cientistas de Eva Mitocondrial, datada de aproximadamente 150.000 anos, nas cercanias da região conhecida hoje por subsaariana, além de uma possibilidade das gerações seguintes terem vindo dessa progenitora para as colonizações que se aventuravam em terrenos até então inóspitos e desconhecidos, o mesmo segundo os cientistas ocorreu com um possível Adão com essas mesmas características da fêmea Eva.



As rotas de imigração marítima dar-se-iam pela costa sul do Oriente Médio em direção ao sudeste asiático, China, Austrália, toda essa epopéia sem sombra de duvidas aconteceu por vários motivos intrigantes, fossem eles por necessidade de sobreviverem e teria assim que procurar alimentos, ora por curiosidade mesmo. As provas dessas passagens são infames pelas raras provas ou quase nada delas, pois o mar se encarregou de apagá-las; nesse ínterim a humanidade começou apresentar traços de mudanças em torno de 70.000 anos, pelas condições geográficas e com esse fato o homem ficou ainda mais reduzido “a sua significância”, motivo pela qual se discute os vários movimentos e direções tomadas.

Provas indicam a migração no continente australiano por volta de 60.000 mil anos atrás, devidamente comprovadas pelas provas genéticas do homem na região; a Europa por sua vez teve sua colonização em torno de 20.000 anos depois, atraso essa causado pelo deserto do Oriente Médio, tido como barreira intransponível apto somente aos mais preparados fisicamente, depois de ultrapassá-lo, seguiram em direção da Turquia pela orla mediterrânea ocupando-o finalmente pelo sudeste. O período glacial se responsabilizou pelas características ao novo habitante que lentamente ia perdendo as características negróides; provas cientificas de que todos descendiam de uma mesma região foram encontradas nas localidades dos povos que habitavam o sul da França e do norte da Espanha (povo basco), tido como os mais antigos do continente europeu, devidamente comprovados pelo fator RH esse fato só ajudou a corroborar que não á raça e sim etnia.

O novo habitante europeu tinha perdido as antigas feições africanas e no atual estagio da evolução agora era branco com olhos claros e cabelos loiros, em capricho da natureza que se encarregou de moldá-lo de acordo com as necessidade ambientais evolutivas, isso ocorreu por causa das diferenças climáticas africanas, onde ele foi gradativamente perdendo a cor, assim como o asiático permaneceu com algumas características, mas não todas, somente as necessária para a sua manutenção de sobrevivência, como os “novos” brancos não tinham a necessidade de tanta melanina por causa da proteção solar, não tinha o porquê de mante-las em seus corpos que agora enfrentavam um problema inverso do antigo continente: o frio, essas intempéries foram causando as transformações no homem pelos novos ambientes,  as doenças porém não influenciaram na seleção natural e a morte não interferiria no futuro do homem.

MONGOL
O contrário ocorreu em regiões onde a produção de melanina havia sido diminuída e começaram aparecer os casos de raquitismo, pois a luz solar era de suma importância para o organismo. A cor da pele foi uma determinante do ambiente e isso foi o que caracterizou a pele clara com cabelos claros e os olhos azuis, o asiático outro exemplo da evolução. Onde seus olhos puxados serviriam de proteção contra o vento, por isso os olhos puxados, a humanidade passou a se diferenciar por causa dessa adaptação.



O equilíbrio com a natureza


O controle com a natureza e a natureza dava ao homem uma sensação de bem estar com a vida e de estar em paz com o meio em que vivia, identificando a sua ancestralidade, afinal isso era tudo para sua descendência e seu significado perante a sociedade; essa interação espiritual e social garantiriam sua vida econômica e familiar. Toda a identificação era imprescindível para compor o tecido social tornando o equilíbrio harmonioso e dava assim uma estabilidade a tudo, isso só acontecia por que havia um entendimento entre o novo e o experiente, possibilitando a flexibilidade para que as forças não devessem mudar a maneira como se seguia o modo de viver, servindo ao homem como algo que o desenvolvesse mesmo havendo poderosas forças que iam de encontro a isso, sendo necessário a força política para garantir essa igualdade.

Por mais coerente que as coisas fossem, e pelos esforços empreendidos, ainda assim os padrões para manter o controle das coisas nem sempre eram eficientes; essa força de coerência aumentava a compreensão e aprendia-se com os erros, isso era idealizado como o verdadeiro equilíbrio ideal a natureza. O papel masculino sempre foi delineado como a força que garantiria essa virilidade e lealdade passada de geração a geração pelos laços maternais. Um fato era sempre complementado pelas ações coletivas do grupo, esse equilíbrio se dava, por exemplo, quando alguma aldeia crescia demais, parte dela sairia para uma nova jornada a fim de garantir essa ciclo de paz.

Das bruxas e dos feiticeiros

Ser bruxa é algo que parece estar em vogue, pois há os que se dizem bruxa/os e os que se dizem culpados por crimes de bruxaria, o seu poder esta na questão de que pratíca ora para o bem, ora para o mal. A pergunta é o que é o bem e o que é o mal? Para responder a isso, é necessário olhar para esse contexto sob uma perspectiva geral comuns as sociedades pré cientificas. A igreja sempre se considerou o braço direito da justiça e por isso se achava no direito de punir com castigos corporais aos acusados de feitiçaria ou bruxaria, com o passar dos tempos isso foi piorando por causa da supremacia da igreja como novo poder vigente as ordens sociais que existiam e por causa disso, ameaçando todo e qualquer tipo de rito praticado.

Esse tipo de comportamento repressor foi aumentado a partir do séc. XIV por causa da curiosidade em explicar o mundo, aumentando cada vez mais os conflitos com a igreja aumentando cada vez mais as perseguições contra quem era considerado bruxo/a. O maniqueísmo dizia que os dois princípios regentes do mundo possuíam o mesmo poder, embora um fosse bom e outro ruim, sendo o espírito mau o senhor do mundo material. Para poder justificar essas perseguições a foi disseminado que a peste bubônica advinha desse poder, piorando ainda mais o que já estava frágil. A partir dos 1500 isso levou a uma seria de medidas “preventivas” para acabar com esse mal, criaram leis que consideravam a feitiçaria e a bruxaria crimes e o castigo era a morte, todo e qualquer movimento feito nesse sentido era a morte sumaria.

O modo de obter a confissão era bem persuasivo, ou confessava a força ou era morto do tipo: com o corpo amarrado pelas mãos e pés a vitima era jogada no água, se boiasse era por que ele estava com o diabo no corpo e era queimado na fogueira, se afundasse era por que estava livre do mal, mas morreria afogada, e outros tipos de tortura como esmagar os ossos, esticar o corpo em uma roda imensa, desmembramento a ponto de quando iam acabar na fogueira chegavam completamente “destruídos”.

A África em relação a isso estava livre de se desculpar se comparada a Europa, afinal a magia estava começando entrar em decadência; a comparação entre a bruxaria africana e a européia era complexa, pois não havia ainda estudos sobre assunto, porém a opinião é unânime em relação ao aumento da bruxaria africana nos últimos cinqüenta anos, sendo que nem todas as sociedades se importavam tanto assim com esse tipo de mítica; qualquer um poderia praticar a feitiçaria, porém não na qualidade de bruxo, para se-lo era preciso ser mau, por isso existia os que defendiam a feitiçaria através do poder da divinação e do tradicionalismo dos curandeiros.

O papel da bruxa/o nesse ínterim representava o papel da desordem e a imoralidade e o que se sabe dela é que ela era o exercício natural do mal e tudo o que existia sobre elas eram os que davam considerável importância as praticas supostamente praticada por elas.

Equilíbrio e bruxaria

A convivência do meu povo com a natureza
é de paz e espiritualidade,
assegurando assim nossa descendência
pela sapiência de nossa ancestralidade

o tecido social forma o equilíbrio harmonioso
flexibilizado pela força do entendimento
assegurando ao nosso povo poderoso
a força da política pelo consentimento

por mais simples que tudo possa parecer
a eficiência era mantida pela natureza
isso idealizava o equilíbrio do homem
em sua virilidade e beleza

fazer ou não fazer bruxaria
era o bem ou o mal quem determinava
por isso surgiu a feitiçaria
para se contrapor e assim o anulava.

Referência sobre O Dramático exôdo da África há 80 mil anos:
HAMA, Boubou e Ki-Zebo, J. Lugar da História na Sociedade Africana. In: Ki-Zebo, J. (Org) História Geral da África I. Metodologia e Pré-História. São Paulo: Ática/ Paris: UNESCO, 1982. PP: 43 – 54.

 Referências e agradecimentos:
Dados do AutorLeila Leite Hernandez
Paulistana, bacharel em licenciatura em Ciências Sociais pela PUC de São Paulo.
Mestre em Ciências Políticas pela USP
Doutora em Ciências Políticas pela PUC de São Paulo. Em 1991 ofereceu pela primeira vez em São Paulo cursos de História Contemporânea da África na coordenadoria geral de Especialização, aperfeiçoamento e extensão da PUC e no curso de Relações Internacionais, no ano seguinte passou a ministrar s disciplina de História da África no departamento de História da faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, tanto para o curso de graduação em História Social. Foi consultora sênior entre 1982 – 1992 de projetos desenvolvidos entre cinco países africanos de língua oficial portuguesa com modelos no Brasil e na África; em 2002 publicou pela editora Selo Negro Edições o livro: Os Filhos da Terra do Sol, onde fala da história da formação do Estado de Cabo Verde.


Dados do Autor: Marina Gusmão de Mendonça

Nasceu em São Paulo, onde fez estudos primários e secundários no Colégio Rio Branco, bacharelado em História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, em 1975, e em Direito, em 1977, ambos da Universidade de São Paulo. Exerceu a advocacia por cinco anos e em 1982 ingressou no curso de Pós-Graduação em História Econômica da FFLCH-USP, dedicando-se ao magistério em 1985. Lecionou História do Brasil e Estudos dos Problemas Brasileiros na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, de 1985 a 1993. Efetivou-se como professora da rede estadual de ensino de São Paulo em 1987 e defendeu em 1989 sua dissertação de mestrado, Desenvolvimento e miséria: as raízes da revolta de 1904. Em 1990 ingressou no programa de Doutorado em História Econômica na FFLCH-USP. Sua tese de doutoramento, Trajetória política de um demolidor de presidentes (Carlos Lacerda: 1930-1968), da qual resultou este livro, foi defendida em maio de 1997. No ano seguinte passou a lecionar Formação Econômica do Brasil e Formação Econômica da América Latina na Faculdade de Economia e Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, de que é atualmente professora titular.

Dados do Autor: Joanna Overing

Estudou antropologia filosófica, cosmologias indígenas, estética e etnografia da amazônia. Qualificações acadêmicas: Universidade de Connecticut em História Antropologia, na Universidade Brandeis, foi professora emérita da Universidade de St Andrews - Escócia, trabalhou no departamento de Antropologia Social, e foi pesquisadora no Centro de ameríndio em estudos Latino-americano e do Caribe. Ensinou na Escola de Economia de Londres e foi professora e presidente do Departamento de Antropologia Social, além de diretora do Centro Indígena de Estudos Americanos e Mudanças.
Livros: Os Piaroa 1975: Um povo de Bacia do Orinoco: Um Estudo de Parentesco e Casamento. Razão e Moralidade, 1985 celebrando o centenário de Malinowski .

Dados do autor: Boubou Hama - escritor e político nigeriano, estudou na escola William Ponty, foi professor desde 1935, transcreveu as epopéias songai em Manta mantaari (1969), e depois textos dos hausas, peul, zarmas e bámbaras. Recebeu o Premio Literario da África Negra por Kotia-Nima (1972)J, Ffoi presidente da Assembléia Nacional da Níger entre 1960 e 1974, logo depois do golpe de estado permaneceu preso pelo ditadura militar do país.



Dados do autor: Joseph Ki-Zerbo nasceu em Toma, estudou nos seminários católicos de Uagadugu e sucessivamente foi monitor, jornalista, estudou em Sorbonne e no Instituto de Estudos Políticos de Paris onde concluiu a sua formação em 1954; formou-se no curso de Agregação em História, lecionou História nos liceus de Buffon, Pothier, entre outros, e passou a integrar a partir de 1965 o Comitê Científico Internacional para a Redação da História Geral da África criado pelo Organismo das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), publicou a História Geral da África.


Dados do autor: Théophile Obenga foi professor emérito da Universidade do Estado de São Francisco, no Centro Africano de estudos; nLetras, Artes e Humanidades pela Universidade de Montpellier (França). Atuou nas Organização das Nações Unidas Educacional e Científica Cultural (UNESCO) no programa para a escrita da História Geral da África e da História Científica e Cultural da Humanidade. Entre 28 janeiro a 3 fevereiro de 1974 no Cairo (Egito) foi representante africano no simpósio da UNESCO sobre: "povoamento do antigo Egito e A Decifração da escrita Meroitica". 

A imagem onde aparece o titulo cultura indígena foi retirada do site: www.scphotographic.com pertencente a © Sue Cunningham. Meu imenso obrigado por ceder a imagem.