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segunda-feira, 17 de maio de 2010
Reinados brasileiros
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" Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes." William Shakespeare
1° Reinado: 1822 - 1831
Antônio Carlos de Andrada e Silva, irmão de José Bonifácio.Elaboração da Constituição da Mandioca: 1823 – Esboço Partido Brasileiro. ► prevalência do critério para eleitores e candidatos ► tentativa dos parlamentares: Poder Legislativo de reduzir as prerrogativas do imperador. ► dissolução da Constituinte da Mandioca.
► “Noite da Agonia” - Assembléia Permanente.
José de Bonifácio, foi um naturalista, estadista e poeta brasileiro; é conhecido pelo epíteto de "Patriarca da Independência", teve a familia deportada. Foi ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, deu início e apoiou à regência de D. Pedro de Alcântara.Depois de Proclamada a Independência organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembleia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição após o fechamento da Constituinte foi banido e se exilou na França por seis anos, ao voltar parao Brasil, se reconciliou com o imperador onde assumiu a tutoria de seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. Permaneceu como tutor do futuro imperador até 1833, quando foi demitido pelo governo da Regência.
► ruptura política do imperador e as elites do Partido Brasileiro
► Constituição de 1842 inspirada no modelo francês.
► elaborada pelo Conselho de Estado: 10 membros.
Organograma definindo o Brasil a partir da Constituição de 1824.
► tripartiu os poderes: Montesquieu.
Executivo: deputados e senadores.
Legislativo: juízes e desembargadores.
Judiciário: Imperador: síntese de todo poder e atrofiava os demais poderes.
► implantou o regime de “padroado”: regalias.
► submeteu a igreja aos poderes do Estado.
Rebeliões do 1° Reinado
Confederação do Equador: Pernambuco - 1824 Fatores Motivadores
► crise da economia local.
► excesso de centralismo monárquico.
Pólos Irradiadores
Jornais: Sentinela da Liberdade: Cipriano Barata de Almeida, Insurreição Baiana, Insurreição Pernambucana, Confederação do Equador e Tífis Pernambucano: Frei Caneca. Era um jornal que denunciava desde as pretensões absolutistas de D. Pedro, à ameaça de recolonização do Brasil e o perigo que pairava sobre a Assembléia Nacional Constituinte.
Confederação do Equador:Foi um movimento revolucionário de caráter emancipacionista (ou autonomista) e republicano ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil, representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831) esboçada na Carta Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país.
Tífis Pernambucano: Foi um jornal brasileiro fundado e editado por Frei Caneca no contexto da Confederação do Equador, sua periodicidade era semanal,e seu primeiro número circulou em 25 de dezembro de 1823, encerrando-se a sua publicação em 12 de agosto de 1824. Sua linha editorial era inspirada na mitologia grega, onde o discípulo da deusa Atena na arte da navegação, Tífis era piloto do Argo, a embarcação construída para a busca do Velocino de ouro. Frei Caneca buscava a liberdade constitucional e usava a linguagem de um argonauta (tripulante do Argo). O jornal era utilizado para fazer crítica política e defender a liberdade constitucional, trazia como epígrafe em todos os números, versos de Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões: "Uma nuvem que os ares escurece sobre nossas cabeças aparece."
Repressão Imperial – Fuzilamento de Frei Caneca: Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, mas popularmente conhecido apenas como Frei Caneca, foi um religioso e político brasileiro e esteve implicado na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824). Como jornalista, esteve à frente do Typhis Pernambucano; encarnou por excelência o sentimento nativista era curiosamente um lusitano 'jus sanguinis'.", eram suas as palavras: “ Quem bebe da minha "caneca" tem sede de liberdade! ”
Objetivos
► união de todas as províncias da região nordeste - federalismo. ► adoção da Constituição da Colômbia.
Declínio do 1° Reinado
Fatores Determinantes
► crise econômica financeira ► queda nas arrecadações: - 33% ► perda de mercados consumidores: Europa: açúcar de beterraba USA: arroz, algodão , Argentina: couro ► falência do Banco do Brasil
Crise Política
► intromissão na questão sucessória portuguesa
► falta de apoio político
► oposição da imprensa, 65 jornais criticavam o governo de D.Pedro I
► Líbero Badaró é espancado até a morte.
Abdicação de D.Pedro I: A abdicação ocorreu em 7 de abril de 1831 em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II, o fato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial. Esse acontecimento levou o imperador à renúncia do trono e foi nesse período (regencial) que seu filho cresceu e atingiu idade para se tornar imperador com a ajuda do golpe da Maioridade.
Antecedentes - Assassinato do jornalista Líbero Badaró - Noite da Agonia;(Noite do dia em que houve a dissolução da Assembléia Constituinte do Brasil por D. Pedro I) (1823). - Carta outorgada de 1824 - Confederação do Equador (1824) - Reconhecimento externo da independência - Crise econômica - Falência do Banco do Brasil - Guerra da Cisplatina - Crise sucessória portuguesa - “Noite das Garrafadas”
Abdicação do Imperador – 07/04/1831 Período Regencial: 1831 – 1940: 9 anos. O período regencial se extende de 1831 a 1839, onde alguns aspectos marcaram e fizeram registro na história brasileira, ocorreram revoltas populares no império simbolizaram a compreensão pelas camadas mais pobres da população de que a elite dominante as manipulava em benefício próprio; o império brasileiro vai de 1822 a 1888. nesse ínterim o Período Regencial começou com a abdicação de D. Pedro no dia 7 do mês de abril do ano de 1831, a violência foi o ponto forte do período que se destacou pelos os conflitos políticos e sociais. O povo já cansados pela miséria, pelo sofrimento e a fome se armaram e partiram para a luta armada, reivindicando melhores condições de vida.
Comentários O Período Regencial foi marcado por uma profunda instabilidade política, durante essa fase ocorreram diversas rebeliões regenciais motivadas pelo processo de descentralização político e pela relativa autonomia conferida a província do Brasil; segundo alguns historiadores, o país nesse período viveu a sua primeira experiência republicana.
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