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sábado, 1 de maio de 2010

Sociedade Colonial

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"Sempre perdoe aos seus inimigos, mas nunca esqueça o nome deles"


Comentários: era uma sociedade extremamente machista e racista, essa sociedade açúcareira estava sedimentada na exploração do trabalho compulsório (obrigatório) do braço negro africano, segundo Antonil, o negro se constituiu durante o período colonial nas mãos e pés dos senhores de engenho.
► a sociedade em referência representava de forma emblemática os interesses dessa forma dicotomizada (diferenciada) e conflituosa, exclusivamente marcada pela profunda desigualdade social.
► a pesar da polarização existente entre os senhores de engenho e os escravos, os outros segmentos sociais coexistiam as relações em referência dos homens livres, mestres do açúcar, capatazes, feitores e comerciantes.
► em virtude do elevado índice de desigualdade social, os negros estabilizados na colônia passaram a adotar os seguintes artifícios objetivando se contra por a sociedade branca e racista: banzo, alcoolismo, formação de núcleos quilombolas, assassinatos coletivos, suicídios.



O Papel dos Jesuítas na Colonização.




Comentários:
os padres da Cia. de Jesus (soldados de Cristo) era uma organização formada por Ignácio de Loiola no séc. XVI e eram formadores da opinião nacional. Os colégios impuseram aos gentios valores eurocêntricos e sua ética católica, a moral burguesa, além dos valores estéticos europeus, impuseram também o INDEX e o tribunal do santo ofício “santa inquisição”, funcionavam como agentes de controle e repressão de toda a sociedade colonial.


Ignácio de Loiola: foi o fundador da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como os jesuítas, uma ordem religiosa católica romana, que teve grande importância na Reforma Católica. Atualmente a Companhia de Jesus é a maior ordem religiosa católica no mundo.





União Ibérica 1850 – 1640
Comentários
Tudo começou com a morte do rei de Portugal, D. Sebastian no norte da África, lutando contra os árabes-mouros.


Pretendentes do Trono:

D. Antonio, prior do Crato: António I de Portugal (Lisboa, 1531 – Paris, 26 de Agosto de 1595), mais conhecido pelo cognome de o Prior do Crato (e, mais raramente, como o Determinado, o Lutador ou o Independentista, pela ênfase posta no recobro da independência de Portugal), foi filho do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, pretendente ao trono durante a crise sucessória de 1580 e, segundo alguns historiadores, rei de Portugal (durante um breve espaço de tempo em 1580, no continente, e desde então até 1583, confinado aos Açores). Não consta geralmente na lista de reis de Portugal, contudo é historicamente correcto incluí-lo, pois não foi só aclamado rei, como reinou de fato, durante um curto período.

Catarina, duquesa de Bragança: D. Catarina, Infanta de Portugal, (18 de Janeiro de 1540 - 15 de Novembro de 1614), foi a segunda filha do Infante D. Duarte, Duque de Guimarães, filho do Rei de Portugal, D. Manuel I e da Infanta D. Isabel de Bragança, filha do 4º Duque de Bragança, D. Jaime I. Em 1543 casou com o 6º Duque de Bragança, o seu primo D. João I.



Felipe II, rei da Espanha: se destacou pelo ouro mexicano e a prata peruana; Filipe II de Habsburgo, Filipe II da Espanha ou Filipe I de Portugal foi um rei que conseguiu o impensado: Unir a Espanha a Portugal. Filho do Imperador Carlos V e de Isabel de Portugal, governou Aragão, Castela, Catalunha, Ilhas Canárias, , Países Baixos, além de territórios ultramarinos na África, Ásia. Seu grande mérito foi nomear, aliás, umas ilhotas do Oceano Pacífico com seu nome, as Filipinas. Era primo de D. Sebastião, que sumiu na batalha no Marrocos, assumiu o trono português depois de pagar propina a nobreza. Durante seu reinado vetou o Tratado de Tordesilhas, foi também ele quem criou a Invencível Armada, que provou gloriosamente seu nome sendo incapaz de vencer uma batalha sequer. Em seu reinado iniciaram-se as modas das golas bufantes em torno do pescoço.Ele uniria as coroas portuguesa e espanhola.

Desdobramentos

► Felipe atropela os concorrentes, invade o Estado lusitano dando inicio a chamada União Ibérica.
► a união peninsular foi nociva aos interesses portugueses, pois a política imperialista adotada por Felipe II colocou os lusitanos nas demais monarquias européias, principalmente a holandesa, parceira comercial dos portugueses nos negócios do açúcar. Felipe II proibiu os batavos (flamengo-holandeses) de participar do ciclo do açúcar, os holandeses revidaram construindo a Cia. das Índias (orientais e ocidentais) cujo objetivo primordial era invadir e ocupar as colônias luso- hispânicas.


Os Holandeses no Brasil
Os Holandeses na Bahia: 1624 - 1625

► ocuparam a Baía de Todos os Santos (capital do Brasil)
► iniciaram a grande produção do açúcar no Recôncavo baiano.


Resistência Local

O bispo D. Marcos Teixeira contou com o apoio da população soteropolitana e do recôncavo, além do apoio espanhol em 1625 ao enviar uma esquadra por D. Fradique de Toledo Osório para auxiliá-los contra a invasão.

Os Holandeses em Pernambuco: 1630 – 1634 (praia do Pau Amarelo).
1ª Etapa: 1630 – 1634:
► Marcada por conflitos entre tropas holandesas X tropas luso-brasileiras comandadas por Mathias de Albuquerque.
► Desorganização do ciclo do açúcar
► Fuga: constituição de núcleos quilombolas: Palmares 1601 – 1630, em 20/11/1694 Zumbi (Francisco foi o nome que recebeu de batismo).


2ª Etapa: 1367 – 1641


Mauricio de Nassau (era intelectual), chega a capitania de Pernambuco o fidalgo holandês
► fez realizações “nassorianas”
► reorganizou o ciclo da cana de açúcar
► urbanizou Olinda e Recife
► iniciou a política da tolerância religiosa
► fez investimentos: Infra-estrutura, fortificações, expansão territorial, cultura e lazer


Dificuldades encontradas por Nassau:
► descompasso entre o setor produtivo (senhores de engenho) e o setor mercantilista (comerciantes holandeses)
► gastos em atividades consideradas supérfluas pela Cia. das índias ocidentais: Jardim Botânico, observatório astronômico e festas palacianas.

3ª Etapa: 1645 – 1654

► demissão de Nassau
► reformismo holandês
► fim da política de tolerância religiosa
► cobrança de empréstimos aos colonos
► leilão de engenhos


Insurreição (rebelião) Pernambucana: durou 9 anos, ocorerram rebeliões organizadas pelas elites dominantes pernambucanas: André Vidal, João Fernandez, contando com o apoio do Povo Negro: Henrique Dias e dos índios: Felipe Camarão, contaram com o apoio português a causa colonial: após a restauração ocorrida em 1640 e o ciclo do ouro (aluvião) em 1750 começou a declinar.


Comentários gerais

A descoberta de lavras auríferas na região das Minas Gerais na 2ª metade do séc. XVII e início do séc. XVIII contribuíram para minimizar os impactos financeiros causados pelo declínio do ciclo da cana de açúcar. A fragilidade do sistema mercantilista português foi um fator primordial que incentivava o estreitamento dos laços envolvendo a metrópole e a colônia; o arrocho promovido pela metrópole lusitana fomentou sobre maneira os primeiros movimentos de rebelião de caráter separatista, com destaque para a Inconfidência Mineira (Caráter elitista)1789 e Baiana 1798 (Caráter popular)
► a Cia. das índias priorizou os conflitos na Europa com a Inglaterra produzindo a ajuda financeira e militar que seria destinado aos holandeses estabelecidos na região NE da colônia portuguesa.
► em 1654 os batavos foram expulso de Pernambuco na Batalha dos Guararapes.

Consequências Geradas


Declínio do Ciclo: do açúcar foi motivado pela conconcorrência do açúcar holandês que passou a ser produzido nas Antilhas Francesas Britânicas.






Especificidades do Ciclo do Ouro




A fiscalização do ciclo

Conselho Ultramarino (Intendência das Minas), era um órgão sediado em Portugal: Intendente: gerente e Guarda-mor: fiscal.
b) Criação de Registros ou Alfândegas - os impostos era em “efeito cascata”:
Capitalização Extração Quinto Real: 1/5 de 1 kg: 200 gr de ouro iriam para o rei

Casa de fundição
“derrama”: “100 arrobas”, a cada 12 meses eram recolhidos.

Era uma invasão de privacidade: 1 arroba: 15 kg 100 arrobas: 150 kg

Importância da Mineração

► alargou o horizonte geográfico da colônia
► estimulou a agricultura de subsistência
► deslocou o eixo político-econômico da região NE para a região CO-S

As Rebeliões Coloniais

Inconfidência Mineira 1789
a) Movimento Elitista
b) Influências: Iluminismo, Revolução Francesa e da maçonaria.
c) Participantes: Elite Letrada Mineira, juizes, desembargadores e padres.
d) Objetivo: República Militantes – mineradores, Liberdade de Comércio, Criação da Faculdade de S João Del Rei.
e) Repressão Metropolitana: Enforcamento de Tiradentes - 1792.


Inconfidência Baiana 1798
─ Revolta dos Búzios
─ Conjuração Baiana
─ Revolta dos Alfaiates

a) Movimento Popular.
b) Influências: Iluminismo e da Sociedade Cavaleiros da Luz: Rousseau e Voltaire.
c) Participantes: soldados, alfaiates, negros, libertos e mulatos.
d) Objetivos: República Baianense, ruptura do Pacto colonial, igualdade jurídica de raça e cor e extinção do modo de produção escravista.
e) Repressão Metropolitana - Enforcamento de: Luís Gonzaga, João de Deus, Lucas Dantas, Manuel Faustino.

Tratado de Methuen: 1703 séc. XVIII

Portugal forneceria vinho para a Inglaterra
Inglaterra forneceria tecidos para Portugal

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