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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Teorias Sociológicas - Durkheim

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"Nada de importante aconteceu Hoje."
Rei da Inglaterra comentando sobre a independência da Nova Inglaterra (EUA) no dia 4 de julho de 1776.


Introdução as Teorias Sociológicas:

Durkheim


Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917.
Para tentar explicar a visão de Durkheim quanto ao papel do industrialismo e a sua existência de leis que determinam o desenvolvimento social e econômico, os historiadores diviviram seus temas para melhor compreensão em :
Industrialismo: é a marca do desenvolvimento social contemporâneo regido pelas leis regulares, fenômeno dessas leis em desenvolvimento.
Leis: são leis de movimentos permanentes e constantes dentro da lógica da sociedade e estabelecem o seu desenvolvimento nas: Leis Regulares, estas vinculadas ao progresso, sempre impulsionada a se desenvolver.


Noção da sociedade como Síntese:
Para Durkheim as leis eram movimentos lineares:



A sociedade é constituída de indivíduos e não a partir das relações sociais, é uma síntese de vários sentimentos, valores e moral (esses existem no interior da sociedade), ela não é uma somatória, mas a representação desses elementos.


Síntese: processo de constituição de algo onde expressam isso em comum, é uma somatória quantitativa das coisas, resultando na fusão de vários elementos que constituem um todo.


Tese de que os fenômenos têm origem na coletividade e não nos indivíduos.
A consciência se dá a partir da coletividade, todavia diz que a consciência pertence à somatória do indivíduo dentro da comunidade e forma a consciência moral, é tomada pela ação dos indivíduos inflacionando a comunidade consciente. Ao explicar a idéia do indivíduo com a antropologia, se fortalece a relação, mas não parte do pressuposto que isto esta limitada com a comunidade.


A ação de interdependência esta entre os indivíduos e não no relacionamento da humanidade, nos relacionamos por ações sociais e não pessoais; no trabalho o que conta é o objetivismo, independente de nossas vontades, mas da força social inerente aos problemas. Uma estrutura familiar é monogâmica: no trabalho, na escola, nas políticas sociais, e na sociedade em geral; essas relações sociais derivam de ações particulares e individuais do homem/ mulher para se socializarem, possibilitando a perpetuação dos bens e a sociedade.

Durkheim trabalha a questão do sistema como coletivo a partir dos indivíduos.
Marx trabalha os indivíduos a partir das classes sociais.

A relação das maneiras de agir dos indivíduos com o processo de socialização dos mesmos.
A sociedade produz uma expectativa perante o comportamento de valores, de como agir, e quando agimos “errados”, criamos espanto gerando um impacto, tiramos a atenção ao redor dos fatos, por que a sociedade constrói uma expectativa e nós assimilamos esse comportamento; agimos a partir do que os outros e a sociedade esperam de nós. Quem esta fora da realidade, esta agindo de maneira estranha, cada ambiente tem seu comportamento.
Exemplo 1: No enterro dos negros em New Orleans ocorre de forma festiva, com as pessoas cantando, dançando, e bebendo.

Exemplo 2: No NE brasileiro, se “bebe” a alma do falecido, bebendo, comendo, parecido com os americanos.

Cada grupo social age de acordo com seus atos; esses comportamentos seriam inadmissíveis em outros grupos, que tentam mudar sua personalidade, criando outras atitudes para atender certas expectativas no mundo das aparências, mesmo sendo falsas, para satisfazer os outros e se falseando em relação á sociedade.

O método de estudo da sociologia segundo o pensamento de Durkheim.
Durkheim não parte do método do estudo da essência dos objetos, veja a explicação do desenho para melhor compreensão:

Para o positivista, não existe uma relação direta entre o sujeito e o objeto, há uma separação, sem influências, o sujeito avalia o objeto e realiza o ato cognocivo (ato de reconhecer o objeto), e salta do sujeito para o objeto em que este ao buscar conhecimento do objeto, se atém à aparência do objeto, há uma descrição das formas do objeto; o positivista não busca aproximar a essência do objeto, pois não existe lógica, ele é tomado da forma que se apresenta, no movimento interior e não no movimento exterior.

Exemplo:
Violência urbana: descreve o fator social a partir da forma como se manifesta, quem matou? Quem morreu? A que classe pertencia (A, B, C), ou se existia uma manifestação fotográfica descritiva?
Para Durkheim, o senso comum é uma tradição baseada na: cultura e crença de verdades estabelecidas, pois é uma construção que as pessoas fazem da realidade, sempre a partir desses elementos, parte apenas do fato enquanto tal, não levantando o problema, em um conhecimento que não busca a ONTOLOGIA DIALÉTICA, ou seja, indo desde a origem dos sistemas determinantes até as causas geradas pelos fatos.
O senso comum busca o fato em si, e trabalha o mesmo para si, descrevendo-o e não entrando na sua origem.

Tese da neutralidade axiológica: atividade perante o fato.
É a isenção da ideologia no momento que se debruça sobre o fato a ser pesquisado, ou seja, o pesquisador tem que ser totalmente imparcial em seus estudos, nas dimensões históricas, sociais e culturais, pois quem pesquisa age de acordo com sua consciência moral e tende a tomar a causa, e sua consciência social pode ser contaminada por essas dimensõe.

As notícias vinculadas internamente são de interesses e fatos a dimensão social, ou seja, nas classes a partir de sua posição, a pessoa pode ser um trabalhador e defender o patrão (burguês). O Estado pode ser ampliado, passando dos três poderes existentes, pois existem interesses que vão além de leis, como à mídia, federações de indústrias, os parlamentares, e através de organizações sociais comuns, não sendo estatais menores, mas sempre pela sua importância com a máquina governamental, fatos esses gerados pela liberdade capitalista.

Relação existente entre as regras morais e os fatos sociais..
A relação existente entre as regras morais e os fatos sociais são os padrões de comportamento, pois elas se constituem como regras e agem como fatores comportamentais, tomando-se atitudes de valores morais aceitáveis pela sociedade, pois para tal, é necessário estar dentro desse universo de atitudes, caso contrário será excluído, pois certas verdades não podem ser feitas.

Noção orgânica de sociedade. Durkheim pensava na sociedade orgânica diferente de Marx, pois definia a sociedade como síntese das relações sociais, e suas formas de produção eram materiais, as estruturas e funções eram ligadas a um sistema de organizações de poder. O indivíduo via a sociedade como uma somatória, uma estrutura social onde tinha funções próprias que se associam a outros organismos com também funções também próprias. A sociedade orgânica compreendeu-se com o surgimento dos fenômenos sociais que não exprimiam nenhuma contradição ao sistema, ela exprime uma disfunção de determinado organismo, não como um todo; são relações interdependentes, não tendo nada haver com o outro e tem tudo haver, trata-se de uma disfunção.

Anomalia: é a configuração da disfunção, a dificuldade de funcionalidade dentro de uma sociedade, um desajuste econômico e estrutural, possível de ser resolvida.

Ausência de Contradições: é a funcionalidade sem estar associada a qualquer natureza, deve-se a uma racionalidade positiva e sugere visões sociais dentro da sociedade.

Anomalia social
Parte do particular, colocando algo novo, localizando-se na ação específica do homem.

Relação entre moral e a vida social
Para o homem ter uma vida social plena numa sociedade, ele precisa aprender leis e regras de sociabilidade para interagir com as pessoas, compreendê-las e se fazer ser compreendido, nos tornamos melhor como cidadãos quando convivemos com pessoas deferentes e assim fazemos a mutualidade melhor na integração, isso não seria possível se nós vivêssemos isolados, como os primatas; pode-se dizer que somos o aprendizado de nossos mestres e negá-los seria negar a sociedade, sendo que nossos ensinamentos foram baseados num todo e não separados.

Relação existente entre religião e moral

Moral é a forma estrutural para exercer e domesticar a convivência do homem, sendo o senso-comum, o ritual forte e influente do comportamento. A religião e a moral seguem juntas para ditar regras e selar a convivência social de como se devem disciplinar os indivíduos e a moral, não se cria racionalmente, a moral coletiva se consolida num processo de união do povo, tendo o papel de coesão do grupo social, criando a sensação de proteção.
O catolicismo influencia na cultura e a vida das pessoas, pois é construído encima de preceitos morais.

Diferenças entre o conhecimento sociológico baseado no empirismo e apriorismo
Apriorismo: é a priore (especulação) - trabalha com conceitos, teorias e leis antes do fenômeno acontecer para continuar as conclusões sem correr para a veracidade dos fatos.
Empirismo: é a prática, observação – tem sua base e dados em análises positivistas que qualificam e se desqualificam depois para tirar suas próprias conclusões, na dialética do homem.

10 comentários:

  1. sem palavras...showwwwwwwww

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  2. Obrigado brother, é de contribuições como essas que fazem o blog valer a pena.

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  3. Nossa incrível este texto, muito bem elaborado. parabéns
    socorrinha silva

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  4. Muito bom o texto,parabéns!!!

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  5. Eu amei o blog. Muito bom parabens

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  6. texto muito bom, parabéns! Me ajudou bastante.

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  7. ótimo texto, está bem claro e de fácil entendimento. obrigada!!!

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