Existem
pesquisas
sobre a documentação da historia da Bahia, onde se iniciarão a partir de 15 de
novembro de 1889 até os dias de hoje na atualidade; o contexto da nova historia
se propõe é construir os moldes de hoje, porém ocorre a incerteza do que se
esta argumentando. Para a época de 1996, segundo alguns autores ela funcionava
sob a perspectiva marxista como uma forma de inquisição, a historia oficial
(nova historia) iria contra o sistema, não explicando mais os eventos a partir
do murro de Berlim. O sistema funcionava como uma forma de luta entre os
pequenos e o sistema, a nova historia abordava as diferenças entre sexo,
religião, time de futebol,...
Gothe |
Em 1996 a nova historia era tida como a
moda daquele período, acusada de não explicar nada, filosoficamente falando,
quem se explicava para ela, era considerado um tolo, o maior rival do marxismo
é a nova historia. Método não é ponto de vista, um trabalho cientifico tem que
ter um método, sendo necessário a diferença entre eles para a produção do
trabalho. A metodologia é construída sob o ponto de vista de cada um, não é
permitido ter dois métodos em um trabalho. A nova historia dizia que o marxismo
só trabalhava com a economia (economicista: economia acima de todas as coisas),
bem como não se diz que o marxismo não discute o racismo por exemplo.
D. Diniz |
Em 1570 Portugal perdeu a independência para a Espanha, posteriormente quando se recuperou, não conseguiram mais recuperar a fama de traficantes. Em 1640 a Holanda (Inglaterra) precisava traficar escravos e seduzem os brasileiros para começar esse tipo de comercio, os portugueses por sua vez se irritam com esse pratica, no Brasil de então eram os brasileiros (portugueses que viviam no Brasil). É preciso estudar as causas da história, por que senão não entenderemos o porquê das coisas. Os bancos Bradesco e Econômico erm os detendores das riquezas do trafico de escravos, com a proibição da Inglaterra investiram o dinheiro em bancos. A nova historia não se propunha a estudar isso.
- Marxismo e filosofia da linguagem:
Mikail Baktin: metodologia de Baktin
- Visitar o arquivo publico do Estado, o
arquivo publico central, a biblioteca publica central.
- Escolher uma primeira pagina de
qualquer jornal baiano, mas tem que estar na primeira pagina obrigatoriamente.
- É preciso pesquisar a partir de 15 de
novembro de 1889 até hoje.
Marxismo
na Bahia
A Republica brasileira na Bahia: entre o
inicio e o final da republica, o período foi relativamente curto, nesse
período, a sociedade não era tão diferente assim da nossa, houve porem uma
grande transformação nesse século, nos últimos 120 anos, a Bahia saiu de uma
sociedade hegemonicamente (não é um conceito linear, jamais será um a sociedade
senhorial, capitalista ou pura) senhorial para uma sociedade burguesa, onde
predomina todo tipo de predominância.
Hegemonia
combina com ordem (modo de reprodução social: conjunto de praticas social), o
conjunto das praticas são todas as praticas. A historia não pode ser dividida
em religião, estética, cultura, economia. Toda forma de vida é hegemônica, há
um conjunto de elementos que fazem essa hegemonia.
Qual
a origem da sociedade? É preciso conhecer o conceito de classe social,
ela não é um atributo e que depois se possa tirar, ela pertence a pessoa, ela
tem a consciência ou não, é um grupo de pessoas dentro de uma sociedade, é um
tipo de pessoa que realiza um tipo de ação. São categorias que na Nova Historia
só fará sentido se a pessoa se identificar a isso, tem que haver identificação,
a classe dominante é muito hábil no sentido de manipulação. A classe social
esta inserido na identidade social, a classe burguesa dominante tem um nível de
padrão, não há rigor em ser o que quiser.
A classe dominante se caracteriza por
não tem quem a domine, esse conglomerado hegemônico garante esse domínio, quem
não entrar no jogo das grandes corporações, é automaticamente eliminado do
“circulo”. Classe social não é uma categoria, todos fazem parte de uma dinâmica
social, não há 100 % de dominância, ainda há partes alternativas que possui
brechas para servir como “válvula de escape”.
A
classe dos índios tupiniquins não há grupos de pessoas que “sacaneiam” outro
grupo, um chefe de uma tribo tupi não nos manda outros, a propriedade é
comunal, exceto objetos de uso pessoal, não há uma injustiça social
sistemática. A sociedade indígena era muito mais avançada do que a nossa, por
que não havia injustiça social, os elementos das tribos guarani, tupinambás
prevalecia a sociedade comunal, todos dividiam tudo. Numa sociedade onde
existem classes sociais onde há a separação de homens e mulheres por si só se
caracterizam como uma sociedade de classe propriamente dita. A sociedade atual
é de classe.
Sociedade
senhorial (ordem social senhorial) é baseada na propriedade das condições da
existência, é a somatória de tudo o que me cerca, são as fronteiras do meu ser,
são as praticas de minha vida, se eu não me domino, alguém esta fazendo isso por
mim, qualquer lugar onde essa sociedade existiu, o que define o senhor é que
onde ele descreve a sua feudalidade:
Ex:
se eu possuo uma ponte, para passar nela tem que pagar.
Características do poder senhorial: a pessoa é dona do que precisa para tocar a sua vida, o senhor é dono da vida e da morte, ele é dono de tudo.
Justiniano |
Ex²:
branqueamento do negro, não é uma técnica para acabar com o negro e sim para
dominar o negro. A
sociedade senhorial vive dessa desigualdade, elas são o próprio critério dessas
classes sociais. Para entender a sociedade senhorial tem-se que entender a
burguesia, quando um senhor é mais “forte” do que o outro? Isso ocorre por
existir varias sociedades, eram diferentes uma das outras, essa variação não
poderia ser hegemônica em todas elas:
Ex³:
a sociedade senhorial é diferente da sociedade ibérica, a formula para se dar
bem era ter prestigio, sendo proprietário das condições existentes, favorecendo
as pessoas que quer favorecer e ajuda quem não quer ajudar, criando uma
tendência a si mesmo.
A sociedade tupinambá |
Cidade do Salvador |
Sociedade
senhorial
O senhor era dono da vida e da morte, a
colonização trará o senhor através da carta de donataria, automaticamente havia
legitimação de terras que os senhores nunca haviam visto. O próprio convívio
entre uma sociedade e outra desestruturava a sociedade indígena e não a
sociedade senhorial; ela era mais eficaz, não sendo a melhor, ela sustentava
mais gente do que com sociedade indígena, em média, eles não eram mais ricos do
que os índios, mas isso não contava na expansão de uma sociedade sobre a outra.
A sociedade de classe tinha muitas
formas de se fazer com que se interessasse sobre ela, a forma societária havia
sumido; o sistema beneficiava somente alguns feitores, o resto amargava os
desmandos da sociedade, não entendendo mais o processo social de classes. A
sociedade senhorial não era tão mais forte do que o capitalismo, mas tinha seu
poder tão importante quanto; as pessoas nasciam em uma ordem senhorial, hoje
estão vivendo a sociedade capitalista.
Uma sociedade se impõe sobre a outra não
por que ela é melhor do que a outra, mas por que ela das oportunidades melhores
do que a outra. A sociedade senhorial não é dicotômica com o capital, na
verdade ela convive com ele, o processo histórico lhe envolve nele. O senhor
era proprietário das condições de sua existência, todos dependiam dele, sendo
que não é possível ter dois senhores, é uma sociedade fechada; se houver uma
ligação entre dois senhores, essa ligação deve partir deles, se ocorresse o
contrário, o senhor estava sendo desafiado, com isso o opositor caia, pois
somente ele tinha domínio da situação.
Teoria
dos lucros decrescentes: quanto mais o tempo passa, o
pensamento dialético nunca quer a verdade. O capitalismo surgiu no seio da
sociedade, dentro dela, a sociedade senhorial era fechada, tudo era controlado
pelo poder centralizador, isso serviu para o surgimento do capital; o comércio
puro e simples não mexe na economia, afinal foi o mercado quem criou essas
práticas mercantis. O processo de fabricação só terá lucro se no meio do
processo ele souber exatamente o quanto esta usando, se esse processo for
burlado, haverá desvio do processo original, essa diferença caracteriza-se como
o inicio do capitalismo, com isso quem saia ganhando era o artesão e não o
patrão. A renda acontece pelo resultado regular de um determinado padrão, o
lucro (acumulo primitivo do capital)
não acontece, ele é produzido a partir da forma que se produz.
O patrão é proprietário das condições, o
capitalismo é dono do lucro da situação. O artesão passara a ser a única pessoa
em que a posição social será móvel, com isso ele ganhara prestigio através do
lucro e acumulo. Ele não será proprietário da existência de ninguém, ele será
proprietário de alguma existência. A sociedade senhorial era fechada, nela quem
ficava rico era por renda ≠ lucro, a sociedade senhorial desconhecia o lucro, o
lucro era o que rendia sem trabalhar (uso fruto). O senhor de um reduto ganhava
de todas as pessoas que o cercava, nesse interim ele ainda era eleito e
escolhido como o representante legítimo de deus:
Ex¹:
corvéia
Ex²:
direito
de pescar, mas de cada quatro peixes pescados, dois seriam meus.
O senhor não controla o processo e sim
que é dono do capital, sem que o senhor perceba, assim cria o lucro, renda não
é um ganho capital. A principal estratégia do capitalista é retirar a idéia do
processo; a Nova História retira dos elementos dos símbolos o seu significado,
é algo estático, é uma mudança simbólica, sendo um estudo do processo. O
capitalismo comercial não criava riqueza, pois o principal era consumido, como
sobrava muito, o capitalismo comercial vendia as sobras gerando lucros, era a
forma de produzir que gerava capital. Como a Holanda refinava o açúcar, era ela
quem acumulava o capital. O que da lucro é a produção, não a venda.
Riqueza sempre existiu, era uma forma de
acumular riqueza através da terra por exemplo. Toda sociedade senhorial fazia
isso através de casamentos também, detinham o status de ricos. O lucro é quando
se tem o insumo, produz-se 12 sapatos, sendo que 10 eram planejados, os outros
dois sim são o lucro. Os senhores eram proprietários da dos meios, mas não da
produção, por mais que ele tinha os meios de produção, ele não controlava o
processo, pois a terra por natureza é rica. O lucro é o meio de trabalho sobre
a produção.
Marx |
Joana D´Arc |
O capital sempre elimina as barreiras e
adversidades, acabando com os limites, no momento em que o capitalismo parar de
crescer, a sociedade em torno dele quebrará, pelo menos é isso o pregado.
Tudo isso fez surgir o capital onde não
havia nada, ele surge nessa região feudal entre os séculos IX, X, XI. Depois
ele começa a se expandir e crescer, no Brasil, ele não nasce capitalista,
embora ele seja controlado pelo capitalismo, sendo controlado pela Inglaterra,
Holanda. O Brasil nasce senhorial próximo ao feudalismo ibérico, a ordem social
ibérica era parecida com os países islâmicos, com a forma do poder e a crença
religiosa ser parecida, o Brasil era baseado em uma sociedade senhorial urbana.
O capitalismo é uma sociedade de mercado, pois ele possibilita o acumulo de
capital: Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Ouro Preto, Belém, nestas sociedades
o que interessava eram as bases do século XVIII por que isso repercutiria no
século XX.
Tapuias |
Bantos africanos |
Yorubás |
A competição entre um núcleo Tupinambá e
uma cidade branca é extraordinariamente desigual, os brancos criaram as feiras,
os índios iam nessas feiras, mas os brancos não penetravam nas aldeias deles.
Salvador mesmo com menos de 3000 habitantes, já era cinco vezes maior do que a
maior das aldeias Tupinambás, isso atraia os índios, mas não desconfigurava a
sua ordem social.
O português observava os índios e depois
usaria isso contra eles no sentido de negociações, os indos que trabalhariam
com os brancos, quebrariam a ordem social indígena, ele agora era considerado
não mais como índio. O projeto de
expansão português atropelaria qualquer ideologia indígena. A ordem social patrimonialista percorre
o Brasil de norte a sul, através de cartas de posses, onde os senhores eram
donos de tudo, eram donos de todo o material e do espiritual, ele era dono da
condição da existência do outro, a vida dependia do que ele, o senhor absoluto
determinava.
É necessário entender o contexto para
analize.
A
capitalista – para eles a sociedade deve ser
isonomia, assim o sistema facilita a expansão do capitalista. O capital tende a
uniformização, os capitalistas do mundo todo são uniformes, parecidos, esse
conceito é fabricado para os dominados.
A
senhorial – nunca foi uma só, Marx analisou o feudalismo
europeu (Europa Centro Ocidental, não o Mediterrâneo), as outras sociedades
seriam patrimonialistas tendo o seu centro em cidades, enquanto isso não
ocorria no feudalismo. A sociedade
feudal foi destronada pela sociedade capitalista tida como mais eficaz do que
as outras; no pós estruturalismo diz que todos são iguais, então nem uma
sociedade não seria igual a outra, negando a dominação européia, era uma
questão de afirmação, o modelo social não poderia ser questionado.
As valorizações das
características étnicas são impostas as pessoas, é o novo padrão contemporâneo
defendido pela sociedade, essa é a historia oficial mostrada; não se trata de
um símbolo, mas é a forma ideológica que o sistema produz, dizendo eu o
problema é social e ainda reproduz essas mazelas. O progresso técnico não é
avanço social, a abordagem ideológica diz que não é, mas é a opressão não
questiona problemas sociais, mas sim, a diferença entre gêneros, por exemplo.
Divisão
da república em 5 momentos: gradativa hegemonia capitalista
sobre a senhorial, como essa ordem
social age sobre os temas a serem estudados, por exemplo, se for trabalhar com
religião, sexualidade, como essa ordem senhorial agia sobre esses temas, não na
forma simbólica, nem em forma de discurso.
Os contextos a serem construídos são
fundamentais para entender essa sociedade senhorial e como ela determina o
contexto sobre tudo, elas estão no mesmo ambiente, fazendo a mediação para
ambas. Tem que entender o ambiente, no caso a sociedade baiana, passa do
senhorial para o burguês, deve-se analisá-la sobre essas transformações através
desses focos e suas transformações. A sociedade senhorial brasileira no século
XIX já tinha aproximadamente 300 anos, esse processo é recebido de fora, no
caso da Bahia nos Tupinambás, foram influenciados muito pouco. A guerra de estrutura social foi
protagonizada entre índios e europeus, com o passar dos tempos, os índios
acabam vivendo mais com os brancos do que com sua gente.
A
sociedade senhorial é desmontada, quem acumulou capital
no Brasil? O tráfico de escravos acumulou, os
pernambucanos e baianos, mas esses movimentos foram massacrados no Brasil, por
se tratar de um ato conservador. O eixo político do Brasil é deslocado do
nordeste para o sudeste. Dois centros
acumulavam o capital de escravos: Salvador e Nova Iorque, a Inglaterra percebeu
tardamente quando já havia perdido os EUA, no Brasil, isso estava ocorrendo com
a Revolução dos Alfaiates, a Inglaterra tentou bloquear isso, mas não
conseguiu, então resolveu apoiar Portugal para frear esse processo de acumulo
de capital nordestino que estava ligado a independência.
Eles queriam acabar com essas
alternativas, mesmo em movimentos menores, mas eles acabaram prevalecendo, o NE
não conseguiu acumular capital por causa da Inglaterra, o capital surgiu então
com a cultura do café e cana de açúcar. No caso do açúcar, a terra tem que ser
trabalhada, tratada, e o trabalho então se dá no inicio e no fim, sabe-se então
o quanto se produzirá, sabendo exatamente quando será a colheita. Essa cultura
canavieira não representava acumulo de capital e sim no trafico de escravos.
No caso do café é diferente, é uma
espécie de arbusto, por isso é necessário tratar suas mudas, depois de alguns
meses, deve-se preparar muito bem a terra, totalmente limpa, em um terreno onde
não possa ter nem uma erva daninha, depois de anos é que começa a sua colheita,
depois de aproximadamente 5 anos. O investimento só aparecerá depois de 10
anos; nem uma irmandade investia nesse tipo de plantio, isso não era renda,
acumulava capital, o açúcar acumulava lucro.
Em torno de 1880, o café na província de
São Paulo passou a acumular café de maneira extraordinária. Isso não foi
pensado pelos ingleses, não deixaram o NE do Brasil acumular capital, mas não
imaginavam que no SE se iria acumular tanto capital. O lucro se da pela
otimização do processo dele, na sociedade senhorial não existe isso, existe o
excedente previsto pelo senhor, no café, demorou-se 10 anos para se obter esses
lucros. Sendo o dono das condições, essa diferença se dá pela diferença do
processo.
São Paulo entra na ordem do progresso
capitalista que trabalhava com o processo acumulativo, na Bahia isso ocorreu
posteriormente com o cacau. São Paulo no inicio da republica era maior que
Salvador e depois de 30 anos, maior do que o Rio de Janeiro, a capital paulista
foi que mais cresceu em 100 anos, passou de 20.000 para 18 milhões. Não há mais um controle senhorial, e sim
dos produtores, o senhor só descobria quando recebia, posteriormente alguns senhores
se transformam em capitalistas, eles se mantiveram senhores, depois utilizaram
o capital investido em outras formas de riqueza como frigoríficos, couros,...
Sistema senhorial: não acumula riqueza,
enriquece, mas ela é sempre a mesma.
Sistema capital: acumula riqueza através
do lucro.
O império foi uma ordem senhorial que
segurava a sociedade que segurava a renda e prestigio dono dos meios de
produção e da vida dos outros. Como o burguês ganhava no processo, por isso o
capitalismo tinha que crescer, esse acumulo de capital exigia mais e mais
acumulo no mercado, chega um momento que essa expansão começa a atingir outras
províncias, então elas começam a brigar entre elas. O senhor só terá poder
sobre o reduto se ele tiver controle total deste reduto, o capital precisa
quebrar esse reduto, na medida em que a sociedade senhorial reduz o capital em
seu reduto, ele quebra esse capital, o senhor e o burguês começam duelar, seus
poderes deveriam destruir o oponente, por isso, os paulistas criaram o movimento
republicano brasileiro.
As camadas urbanas preferem a ordem
burguesa à ordem senhorial, a república foi o primeiro projeto burguês no
Brasil, existiam então três classes:
- os profissionais liberais, eram uma
classe média da sociedade de mercado
- pequenos comerciantes
- os operários
A sociedade burguesa tem como ideal a
soberania ideológica, por isso a burguesia tinha como lema a sociedade moderna
baseada no direito, progresso. São Paulo, Rio de Janeiro e posteriormente no
Rio Grande do Sul isso começava ocorrer essa dita modernidade, depois a Bahia
sofreria esse processo, na verdade o que ocorre é a desobediência total contra
a republica, a ordem que imperava era o poder baseado no prestigio. O mercado
interno em São Paulo começa no século XIX e na Bahia em torno de 1960, segundo
a perspectiva marxista.
Durante sete anos a Bahia teve sete
governadores, nesse período, durante três anos a sociedade baiana resistiu a
essa pratica de resistência, posteriormente ocorreu o chamado “encilhamento”,
São Paulo passava a apoiar então os poderes senhoriais em troca de acordos
comerciais com essas regiões. Até 1912 a Bahia é a mesma Bahia do império, os
senhores proprietários das condições da existência, controle total, nada de
lucro, conchavos, nada de modernidade, em 1912 ocorre uma mudança entre os
paulistas e o resto do Brasil, havia uma categoria burguesa paulista, os
cafeicultores, considerados agro burgueses.
Na primeira fase, a sociedade foi
hegemônica senhorial em todos os redutos, se for trabalhar gênero, tem que se
trabalhar todo o contexto, “ir para trás”, se for trabalhar as mulheres, por
exemplo, na sociedade senhorial, as mulheres tinham tais características, por
isso a situação em que elas se encontravam. Nem tudo pode ser narrativa, nem
tudo é verdade, é uma verdade construída comum a todos, mesmo discordando
muitas vezes.
Seja qual for o tema, tem-se que ver
como a sociedade senhorial, entendia esse contexto, a republica foi o primeiro
projeto da burguesia brasileira e depois com o positivismo, teve a europeização
da sociedade, mas acima de tudo combater o poder regional para um poder
central. A Bahia tinha muitos redutos contra o estado republicano em 1889, essa
modernidade recebia uma resistência local, somente na capital havia
concordância com o governo central por ser capital, fora de Salvador, a
resistência era muito forte. As classes senhoriais voltam ao poder depois de
aproximadamente 7 anos (±1892), somente três estados brasileiros tinham a
modernidade na época: Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, essa
sociedade senhorial resistia, havia ainda muito apadrinhamento, encilhamento
(café com leite).
Hermes da Fonseca |
JJ Seabra |
A segunda coisa criada por ele era de
que só seria governante se fosse publicado no diário oficial baiano, pela
primeira vez em 400 de historia na Bahia, os senhores agora teriam que se
curvar ao poder central tomada pela centralização da burguesia. A reação a
Seabra foi iminente, mas os coronéis interioranos tiveram que obedecê-lo. A
partir de 1912 a 1922, Seabra perde o poder, foi uma brida dos senhores contra a modernidade, por
sua vez, fez muitas melhorias a Bahia, criando estradas, colocando veículos
para circular, com essa modernidade, a burguesia invadia a Bahia.
Horacio de Matos |
Vital Soares |
Juracy Magalhães |
Getulio Vargas “inventou” o Brasil, a
Bahia ganha então dois grupos de coronéis atrelados a Getulio e o grupo dos
opositores, ganhando um inimigo mortal, os EUA, pois era aliados a Alemanha,
Japão e Itália, ele ficou no muro o Maximo que pode, mas simpatizava com a
Alemanha, nesse ínterim, ele cria a siderurgia Vale do Rio Doce, com isso dá um
passo gigantesco para o país crescer. Os coronéis expulsos por Getulio agora
estavam aliado dos EUA, a Bahia agora então contava com esses dois grupos,
agora o que imperava era a burguesia nacional ou internacional, ocorre agora a
nova republica quando Getulio cai, e em 1950, a Bahia se consolida como estado
periférico de São Paulo.
Otavio Mangabeira |
A quarta fase acontece aproximadamente
em 1950 com o que seria a Bahia de hoje, ocorre um crescente cada vez mais
moderno e menos cabresto, os coronéis mandam menos e a burguesia manda mais. É nessa fase que os elementos senhoriais
definham, é a modernidade que faz a ética vir à tona, todas as discussões que
conhecemos hoje emergem nesse período.
Em 1979 ocorre a quinta fase, onde o PIB
baiano passa a ser dominado pela burguesia baiana, é um período de hegemonia
baiana e a partir de 1980 é o que perdura até hoje, o estado deixa de ser
agrário para ser industrial, essa transição ocorre entre 1950 a 1981 e de 1981
até hoje é a dominação da burguesia. Esses elementos senhorias contem raízes da
republica com o projeto modernizador, depois Seabra tenta na Bahia mas é
vencido, depois Getulio tenta mas não muda o processo do Estado, depois a
industrialização e por fim a hegemonia
moderna, assim, perde-se a noção da sociedade senhoria.
A pesquisa amadurece com o tempo,
através do seu envolvimento, através do dialogo com o processo, tem que haver
dedicação sobre o tema a ser pesquisado. O materialismo histórico parte de uma
realidade construída sobre quem existe no contexto de ir e vir dentro do
contexto dentro do coletivo. A historia é uma ciência com causa e efeito, nada
acontece por ingenuidade, tudo tem existência por causa da referencia;
QUAL
É A CAUSA? Os acontecimentos são produzidos por
tensão social, tudo depende da maneira como foi produzida, são pressões feitos
sobre os pontos de cada historia com sua causa, pois somos produtos dela, são
pontos de pressão de cada historia de vida. Deve-se considerar tudo em nossa
historia, pois somos o resultado único da combinação das infinitas forças
sociais. Nada do que acontece por que alguém falou, quais foram as principais
tensões que geraram essa historia, para que isso acontecesse, para essa
produção.
Exemplos de pesquisas:
Cangaço:
sociedade sertaneja
sociedade senhorial tradicional do Brasil.
identificar o momento que surge, quando surge.
é um movimento social que vem da península ibérica
lampião ganhou titulo de capitão.
entender esses bandos armados.
na República, entender o processo desses bandos.
entender a modernidade do Estado Moderno com o cangaço.
sociedade sertaneja
sociedade senhorial tradicional do Brasil.
identificar o momento que surge, quando surge.
é um movimento social que vem da península ibérica
lampião ganhou titulo de capitão.
entender esses bandos armados.
na República, entender o processo desses bandos.
entender a modernidade do Estado Moderno com o cangaço.
A
intervenção de Arthur Neiva e a lei de reorganização municipal
A sociedade senhorial e suas relações na Bahia
O patrimonialismo
A chegada da modernidade em suas fases (ater-se a 3º fase)
Entender o espírito da cidade (a cidade senhorial não tem especialização, é uma ocupação desordenada)
A sociedade senhorial e suas relações na Bahia
O patrimonialismo
A chegada da modernidade em suas fases (ater-se a 3º fase)
Entender o espírito da cidade (a cidade senhorial não tem especialização, é uma ocupação desordenada)
Incêndio
de Águas de Meninos
Entender o comercio das quitandas tradicionais
Entender o trapiche
Entender a feira (cidade senhorial e não da cidade burguesa
Entender o conflito do comércio especializado moderno
Entender o comércio não especializado tradicional
Conflito de quem trabalha com esse comercio das Águas de Meninos
Entender a pressão que esse tipo de comercio enfrenta até a década de 60
Entender o comercio das quitandas tradicionais
Entender o trapiche
Entender a feira (cidade senhorial e não da cidade burguesa
Entender o conflito do comércio especializado moderno
Entender o comércio não especializado tradicional
Conflito de quem trabalha com esse comercio das Águas de Meninos
Entender a pressão que esse tipo de comercio enfrenta até a década de 60
Loucura
Entender o que significava ficar doente
Como ele participa da sociedade senhorial?
Quem é essa sociedade senhorial e como ela trata esses pessoas “anormais” e como elas são tratadas com o progresso do Estado.
Como ele se relacionava com essa sociedade
Entender o que significava ficar doente
Como ele participa da sociedade senhorial?
Quem é essa sociedade senhorial e como ela trata esses pessoas “anormais” e como elas são tratadas com o progresso do Estado.
Como ele se relacionava com essa sociedade
Primeira
greve geral dos supermercados 1987
Entender o comércio burguês de alimento (o grande comércio)
Fazer um levantamento das pessoas que fazem parte desse trabalho
Origem de sindicato e movimentos
Amadurecimento dos sindicato
Entender o sindicado de privilégios (pelego)
Transição do sindicato
O racismo se combate com praticas sociais
Construção do sindicato na modernidade
Entender o comércio burguês de alimento (o grande comércio)
Fazer um levantamento das pessoas que fazem parte desse trabalho
Origem de sindicato e movimentos
Amadurecimento dos sindicato
Entender o sindicado de privilégios (pelego)
Transição do sindicato
O racismo se combate com praticas sociais
Construção do sindicato na modernidade
Mudança
do nome do aeroporto
Estudar a mudança das sociedade
Entender a pessoa do ACM
Entender o paralelo do poder do projeto burguês com o poder senhorial
Estudar a mudança das sociedade
Entender a pessoa do ACM
Entender o paralelo do poder do projeto burguês com o poder senhorial
- começar trabalhando o estudo da região
sertaneja no São Francisco
- como as terras da casa da Torre
serviram para implantar as ferrovias.
- Livro A casa da Torre.
- como foi a ocupação desses territórios
na colonização?
- como o patrimonialismo senhorial
ocupou essa região?
- essa ocupação começou desde o século
XVI
- onde a ferrovia se instala?
- falar sobre o transporte colonial do
rio São Francisco até Salvador
- como se da a penetração da ferrovia no
Brasil politicamente?
- as ferrovias no inicio da republica
entra em crise por que não havia demanda para esse tipo de transporte.
- o que mudou na republica até 1909?
- quem foram os senhores que estimularam
isso?
- ver qual a ordem senhorial
estabelecida
- falar que ordem social foi construída
na Bahia ? Ela trabalha com a
propriedade com as condições da existência em volta do senhor, e uma
dessas condições é que ele não seja questionado dentro dessa sua supremacia.
- o poder senhorial era afrontado não
por que tiravam pedaços de sua terra, mas entender o que a ferrovia afronta
esses senhores.
- o verdadeiro problema era de que quando essa ferrovia
entrasse em sua terra, ele não controlaria mais os que estavam sob seu comando,
as pessoas que trabalhariam com ele fugiriam com a ferrovia, ele com certeza
seria morto léguas depois, afinal o senhor teria gente ligada a ele dentro
desses trens.
- qual era o tempo que o trem
levava para seguir seu trajeto?
- qual era o reduto ameaçado pelo trem?
- essa ordem senhorial era questionado
em relação a resistência com o surgimento desse tipo de transporte
- qual era o elemento que tornava isso
favorável que trabalhava com dominância nesse tipo de redundância.
- os senhores no sertão também não
gostavam dessas ferrovias dentro de seu reduto, nesse momento ocorre a
dominância da sociedade burguesa sobre a sociedade senhorial.
- qual era a ligação dessa gente com os
ingleses?
- os americanos para dominar, colocavam
um entre posto nos locais para ter representatividade.
- a Inglaterra lucrava não com a
ferrovia, mas com a venda de bitola dos trens para fazer os trilhos.
- o lucro da ferrovia só ganhou quem
construiu, ou seja, os ingleses.
- 10 de janeiro de 1912 foi o
bombardeio, dias depois Seabra toma posse do governo baiano.
- a modernidade vem da própria crise da republica
- a crise do império de 1889 e a
tentativa dos paulistas e a burguesia agro exportadora do café que fazem uma
proposta de modernidade e como a Bahia reagiu a ela, não aceitando e prossegue
numa nova ordem baseada no passado.
- por que em 1912 houve um retorno dessa
modernidade?
- a classe burguesa capitalista
“aceitou” esse novo discurso, com isso fizeram uma espécie de acordo com a
política do café com leite, esse fato aumentou o crescimento da burguesia
paulista, explicando o hermismo e o seu retorno.
- como os militares auxiliaram as
classes burguesas que defendem uma nova ordem mundial.
- Seabra deu um golpe de estado na Bahia, foi o primeiro
testa de ferro da Bahia, como isso mandou a “bomba” moderna encima do Estado
baiano.
- origem do termo: cangaço subordinado
independente (jagunço)
- constituição social sertaneja
- guerras entre as famílias (parentelas)
- conflitos com interesses pessoas
(conservadores e liberais- a diferença entre eles era para dizer como se existissem dois times)
- esses conflitos remontam as passado
dessas famílias, por serem proprietários dessas existências, eles tinham que
ter regras.
- dentro de cada grupo há essas
diferenças, por isso a rivalidade entre as famílias detentoras do poder.
- A
crise da ordem senhorial sertaneja
- o sertão começa a ter muita gente,
com isso o senhor não conseguiria
mais proteger seus protegidos, perderia
assim o poder sobre essas pessoas.
- entender a crise do sertão nesse
período.
- entender o caminho desse
fortalecimento com a crise de1930.
- não é a republica velha que mata
Lampião, foi a modernidade, o Brasil de Vargas
- a crise da sociedade senhorial nordestina
acontece com a vinda da família real ao Brasil, isso ameaçava o poder senhorial
a duvida que eles tinham do poder, com
um metrópole ficaria mais perto, mas a
ordem senhorial não perderia o poder totalmente.
- a principal crise da sociedade senhorial
era a idéia de que o senhor apadrinhava
todo mundo, com isso ela entraria em crise, como isso não acontecia, de uma
forma geral,enquanto o senhor conseguia controlar a ordem senhorial não era
quebrada nem pelos opositores.
- era a
ordem senhorial e o prestigio que ele tinha sobre os terreiros
- com a não satisfação das pessoas, elas
montam bandos de cangaceiros, montando resistências, aumentando muito o numero
de romeiros contra esses senhores, pois eles se tornam independentes
- o excesso de população desestabiliza a
ordem do senhor no interior.
- o escravo era favorecido as vezes pelo
seu senhor de forma diferenciado, assim ele falava bem de seu senhor, assim isso seria bom para esse
senhor.
- o sentido de apadrinhamento era o
elemento da crise do sistema senhorial, era a crise do apadrinhamento.
- o fator chave da crise foi o
crescimento da população
-
como a classe dominante trabalha as verdades?
- incapacidade da ordem social em manter
e sustentar a sua hegemonia sobre a sociedade.
- o grande elemento que parte a
sociedade é a
- estudar o que é uma cidade senhorial
(Roma, Lisboa, Maraquesh)
- essa sociedade agora é burguesa, com
elementos de senhorial através de suas casas se junta, como se da os meios de
transporte.
- na republica a ordem social antiga
tinha o formato do “voto do cabresto”, na republica isso continuou sendo
adotado pelos antigos senhores donos de tudo.
- falar da organização dessa ordem
social com redutos de poder (familiar, estético, religioso).
- traçar os grupos de poder antes das
câmaras municipais
- como esses grupos surgiram?
identificá-los.
- identificar o reduto, a formação
dessas famílias com poder e como classe social
- com a republica recebe esses novos
ataques?
- a forma de poder da burguesia é o
lobby e não o conchavo
- Seabra era o preferido da burguesia,
mas Artur Neiva passa a ser o representante dessa burguesia.
- para um senhor que queria atacar o
outro, a melhor maneira era através de bandos armados sem identificação.
- na republica esse tipo de ato começa a
criar problemas
- os coronéis não eram planos
coronelistas que apoiaram Seabra, eram menos poderosos do que os outros grupos
por que a burguesia paulista os apoiou, apoiando através dos interesses
senhoriais.
- os coronéis aliados a Seabra passaram
a ganhar prestígios, assim a burguesia sobrava
poder sobre esse grupo, era a burguesia comprando um projeto social,
invadindo a Bahia.
- estratégia senhorial: sustenta por
conchavo
- estratégia burguesa: era o projeto de
reduzir quem indica a força do coronel nos redutos, ela faz lobby, ela
pressiona as pessoas.
- Teixeira de Freitas:
- Mata de São João: era a região da casa
da Torre, entender essa organização fundiária, como se deu o reduto dessas
terras. Trabalhar a Casa da Torre, entender como essa região se formou através
desse reduto senhorial.
- Catú:
- na sociedade senhorial o pião paga
tributo para existir como um favor poderoso, pode não ser aceito, mas é o que
esta no ar, ele só existe se o patrão quiser.
-
como
a sociedade senhorial trata esse tipo de pessoas?
- o que era essa sociedade senhorial?
- o contexto da época
- estudar os próprios loucos
- pesquisar o que a loucura proporcionou
a essa nova dinâmica
- pesquisar o louco tradicional e o
louco moderno
-
eram
os alcoólatras
- os “fumadores de maconha”
- é no período senhorial que o que
legitima o negro por que é escravo por que é pior por que é negro
- é uma desafricanizaçao que não é a
extinção, pois a sociedade branca perderia argumento.
- encontrar na sociedade senhorial nos
redutos como era construída a desvalorização do elemento africano?
- a modernização tem 4 etapas da
republica e na Bahia a desafricanizaçao continua forte no sentido de que ser
negro era pior para justificar a “negritude”
- antes da modernidade chegar na Bahia,
os negros eram perseguidos indiscriminadamente
- o que ocorria era a separação do
“povão” e os fidalgos.
- a sociedade senhorial vivia de alguém
que tinha a legitimidade de ser proprietário de tudo o que os outros precisavam
para viver: a classe dominante – dono dos processos sociais: religião,
economia, produção.
- uma sociedade senhorial senhorial
precisava legitimar o senhor, a desafricanizaçao do africano se fazia pela
legitimização do escravo.
- a diferença religiosa também era
usada, embora não fosse muito usual.
- a cor da pele e tudo o que era
africano distinguia tudo o que era africano: quem era branco era senhor e quem
era escravo era negro.
- o africano era caracterizado como
primitivo, os que não “eram “ primitivos”, eram “hereges”, pois eles eram
islâmicos.
- apesar de tudo isso, a cultura
africana jamais seria extinta.
- a ordem burguesa não fazia diferença
cor de pele, religião.
- a ciência é burguesa, a modernidade é
cientificista, onde o negro é submisso, a burguesia procura reproduzir isso, o
conceito de branqueamento é moderno, por
isso a vinda de imigrantes.
- a modernidade da Bahia é branca, isso
explica o conceito de racismo por muito tempo aqui.
- os brancos teimavam em existir com
conchavos, maracutaias, os negros foram acumulando capital nos bairros, eram
eles que ficavam ricos.
- essa modernidade negra enfrenta o
branqueamento dos senhores, isso cria os grupos de negros que enfrentam os
senhores, impondo outros valores, que os brancos mostravam como ruim.
- o processo de acumulo de capital
começa pelo topo dos morros.
- focar o comercio que vai se
modernizar, ela é sobrevivente de um comercio senhorial que eram sociedades que
não eram de mercado.
- trabalhar a modernização da cidade e sim no caso do
comercio ambulante, nas unidades comerciais.
- trabalhar a sociedade senhorial e como
o comercio girava em torno dela, como funcionavam as férias, os comércios.
- depois chegam as propostas de
modernização urbana.
- apontar os pequenos avanços do
comercio da cidade até chegar a Água de Meninos.
- o trabalho marxista se dará em como
ele será trabalhado.
- é uma feira do tipo antigo da
sociedade senhorial, ela obedecia as regras da época e depois começou a
enfrentar dificuldades, pois a sociedade agora demandava um outro tipo de
comercio, o incêndio foi o fator que alertou para um efeito de ação para dizer
que alguma coisa estava incoerente.
- falar das fases da republica na Bahia
- comércio de quitanda, cabotagem, feira
da Água de meninos
- não existia mercado interno, o
comércio era as feiras, pois eram centros onde convergiam todo o centro da
produção.
- numa sociedade senhorial não se
ganhava na produção, pois não era o mercado interno, ele podia ganhar por que
plantava e vendia.
- o comércio de pequena monta era o típico comércio do século
XIX
- como a modernidade ameaçava esse tipo
de feira?
- como a feira de Água de meninos
atrapalhava esse tipo de comércio?
- a feira é diferente do supermercado
por que é uma maquina de vender, a feira vende.
- na sociedade senhorial o comércio era
secundário, na sociedade capitalista o comércio era o centro de tudo.
- não existia mercado interno no século
XVIII segundo os marxistas.
- trabalhar a participação da mulher na
política
- estudar a sociedade senhorial e o
papel da mulher nessa sociedade e como ele exercia essa política.
- apesar da mulher estar submissa ao
homem
- a republica tem uma nova ordem social,
com um novo propósito dessa mulher na política.
- analise materialista histórica da
mulher.
- qual a situação da relação de
propriedade e poder na sociedade senhoria
- entender como o senhor dono do poder e
neste contexto tentar entender o papel da mulher do século XIX.
- as mulheres na ordem senhorial tinha o
seu papel, por exemplo, Maria Quitéria.
- o poder da mulher na sociedade
senhorial era baseado no prestigio.
- como as viúvas construíram essa rede
de poder masculino em relação ao apoio a ela?
- esse tipo de ordem senhorial tem que
mudar no século XX, tem se que fazer o cruzamento de modernidade e gênero,
baseado na mudança do que era a mulher.
- abordar o social feminino.
- trabalhar a sociedade senhorial e
quais as propriedades das condições da existência dos outros e a apartir dessa
sociedade com a relação de privilégios e prestígios com as alianças dos quem
tinham poder.
- dentro da igreja era a festa cristã,
do lado de fora ficavam as negras que lavavam as escadas.
- essa festa mostrava os rituais que
mostrasse esse estilo, ou seja, quem entrava na igreja tinha prestigio, quem
ficasse fora tinha menos.
- era um jogo de prestigio e não
prestigio
- a modernidade chega com uma nova
proposta sócia, como ela mexe com essas relações, problematizando a historia.
- a primeira universidade surgiu em
Bologna, no século XIII
- trabalhar sobre a educação superior,
estudando a sociedade senhorial e sua relação com o ensino superior.
- na sociedade senhorial só existia para
quem tinha prestígio, na universidade senhorial trabalhava quem tinha prestigio
baseado no poder divino.
- qual foi a proposta do ensino superior
e o surgimento das universidades brasileiras?
- a universidade burguês quer autonomia
para não se influenciar pelo poder na busca do conhecimento livre das pressões
das empresas e do governo.
- trabalhar a autonomia das
universidades.
- a universidade brasileira é
positivista, por isso do seu aparecimento tardio
- em parte a autonomia universitária
acontece pois assim ela enfrentaria essa sociedade senhorial detentora do
poder, a universidade brasileira foi atrasada pelas universidades americanas e
européias.
- pesquisar a reforma militar e a
reformulação da universidade
-
trabalhar as resistências
- as instituições que compravam os
escravos e que futuramente se transforma em sindicatos.
- como era a sociedade dos amigos que
protegia os desvalidos
- a sociedade protetora dos desvalidos e
a sociedade protetora de Monte Pio, tinham prestigio, não eram exatamente
sociedade de oposição ao sistema.
- como surgiram os verdadeiros
sindicatos e os movimentos no decorrer da sociedade.
- essas sociedades de proteção tinham
como “cabeças” uma sociedade burguesa.
- a solidariedade de Monte Pio era de
apoio.
- a sociedade protetora dos
desvalidados, por exemplo, tinha seu respaldo social
- era um grupo que não se opunha o
explorador, ele assumia as regras do senhor para conseguir “prestigio” para dar
continuidade ao projeto deles.
- depois desse apoio, eles agiam contra
o opressor por “debaixo dos panos”
- a associação era de apoio ao
sindicato, a diferença era o elemento da oposição.
- os estivadores tinham os cantos e eram
associações de prestigio, posteriormente passaram a fazer o papel de sindicatos.
- perceber os que se dizem sindicatos,
mas que na pratica continuam funcionando como associações de solidariedade.
- qual a predominância da hegemonia
desse movimento é de uma ordem operaria
de oposição ao capital.
- qual a percepção do sindicato de 1990
se ele não atrapalhou a greve de 1990.
- entender a trajetória dos movimentos
da greve dos sindicatos
- como foi a industrialização dessa
sociedade até os movimentos grevistas como a do Pólo
- estudar até a metade do século XX para
compreender como esses movimentos agiam para que chegassem a este movimento
- estudar também as falhas dos
sindicatos e das greves
- falar de Monte Pio
- falar dos elementos senhoriais desses
sindicatos
- o que esses sindicatos tem em comum
com as associações dessa solidariedade
- trabalhar conceito de associação na
Bahia
- sindicato do comércio
- resquício da sociedade senhorial na
Bahia.
- falar a relação da sociedade senhorial
com o meio ambiente
- falar do “mato” que não é espaço de
ninguém
- a modernidade chega e começa trabalhar
com insumos.
- a sociedade senhorial sabe que depende
da natureza, ela não consegue agredir a natureza ao ponto de dobrar a
preservação geral.
- entender a relação de modernidade,
progresso e natureza.
- sustentabilidade, posse e uso do rio
- industrialização em salvador
- trabalhar o que era salvador e suas
companhias senhorias tradicionais,
- coronéis de prestígios
- modernidade da Bahia
- primeiras empresas na Bahia
- atrelar a chegada da empresa ao testa
de ferro aqui e sua existência.
A oligarquia continua tomando o poder na
Bahia depois de 1930, a política dos coronéis da continuidade a política
desenvolvimentista; com Juscelino aparece a política do desenvolvimentismo. Nos
anos 89 surge a política que impera até a atualidade. A historia causal é
defendida. A modernidade na Bahia é uma modernidade alternativa, são ícones de
prestígios, a modernidade chega na Bahia
de forma senhorial, o moderno na Bahia é negro, é um elemento pouco explorado
por causa do preconceito do branco, do negro, do sul. O branco quando se
moderniza, pega carona nos anos 70, 80.
DICAS
DE LEITURA: O terreiro e a cidade
BRODEL
LE
GOFF
Senhor leitor, todas as imagens foram
retiradas do site de pesquisa Google, não se sinta ofendido se por ventura, uma
das imagens postadas for sua, a intenção do blog é ilustrar didaticamente os
textos e não plagiar as imagens. Obrigado pela
compreensão. TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RECONHECIDOS.
Mr. reader, all images were taken from the Google search site, do not feel offended if perchance, one of the images posted are your, the blog´s intentions is to illustrate didactically the text and not plagiarize images. Thank you for understanding. ALL RECOGNIZED COPYRIGHT.
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