"O trabalho qualificado implica de certo modo um elemento de capital pois a educação e a formação exigem recursos." Jan Tinbergen
Militância
Feminina – fala do encontro que se realizou em Nova Iorque e foi o 1º
encontro dos direitos das mulheres na cidade de Sêneca Falls, foi o marco
inicial do feminismo no ocidente. Foi um desfecho do encontro
ocorrido em Londres em 1840, contra a escravidão na qual elas haviam sido
impedidas de participar, e seus lugares foram às galerias, os poços homens
simpatizantes com o movimento se juntaram a elas, somente observavam.
A presença
das americanas foi forte contra a escravatura e foi o 1º esforço para libertar
as mulheres da sua dependência, resultando uma declaração de sentimentos e
resoluções, baseada na independência americana. Foi
considerado o 1º movimento a ser levado a sério. Correspondeu ao processo
crescente de seu trabalho paulatino no espaço público.
Em 1792
Mary Wollstonecraft publicou Reinvidicações
dos Direitos da Mulher, a brasileira Nísia Floresta traduziu para o
português, foi uma forte defensora dos direitos no Brasil na época da
monarquia, morou na Europa e militou por lá nas causas feministas. O trabalho
feminino é tão importante no contexto como o masculino e sua inclusão nos
direitos civis.
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O movimento
foi em todo continente europeu e partes do russo, na cidade de São Petersburgo
em Moscou e o foco foi à discussão da prostituição feminina. Dostoyevsky
comentou a falta de oportunidade das mulheres em ler seus poemas em publico.
Suas conquistas não se restringiam as polêmicas literárias, mas na
possibilidade de estudar em universidades e isso aconteceu, se alastrando para
alguns países da Europa Central com russas com russas fugidas por causa de
perseguições étnicas.
Michelle Perot dizia que uma mulher pode escrever qualquer artigo em seu quarto e este se transformará em um artigo de jornal.
Virgínia Wolf escreveu pela militância em 1929 e falava da aprovação do voto na Inglaterra e expressava sua indignação dizendo que era desequilibrada e irreal. Para Joan Scott isso eram fórmulas que as mulheres atingiriam futuramente.
Em 1920 Arnold Bennett publicou algumas coleções e meses depois isso seria capa da revista New Statesman, onde Desmond MacCarthy assumiria o apelido de falcão afável e dizia que as mulheres eram inferiores aos homens, Virgínia retrucou dizendo que seu olhar era parcial e que o século XVII em diante, as mulheres eram as mais notáveis de todos os tempos, chamando-o de ave de rapina, este por sua vez responde que os homens têm capacidade superior e isto fica claro na história e no campo intelectual, algumas delas são inteligentes, mas não todas.
A Luta
Pelo Sufrágio Universal - Foi a principal causa do século XVIII e ficou
marcado como a luta do povo por conquistas contra os privilégios da nobreza. O
movimento abraçou outros causas além dos seus ideais e no parlamento francês
dizia-se que o voto das mulheres ajudaria os partidos conservadores, por isso
que as mulheres não participariam lado a lado com eles. A posição da igreja era
somente pelo seu espírito.
O campo
educacional era mais propenso à abertura para as mulheres estudarem e as
faculdades de medicina e direito foram às pioneiras nisso. Nos estados Unidos
começaram votar em 1896 e terminaram com todas votando em 1910, no Brasil isso
aconteceu em 1934, um ano depois as índias também passariam a votar.
As transformações Invisíveis – O século passado ficou conhecido pelo medo das mulheres aos homens, por ser difundida a idéia de a mulher ser o 2º sexo, porém o século seguinte XIX ficaria conhecido como o século do feminismo, com movimentos coletivos, abrangendo todas as esferas sem se deixar afetar pela história; as mulheres começaram mudar o quadro social ocupando cargos mais relevantes com o passar do tempo, saíram de seus lares para ir em direção as organizações administrativas, porém todas as profissões deveria ser r consentidas pelo marido.
Primeiramente predominavam as mulheres de famílias aristocráticas empobrecidas
e depois as descendentes dos artesãos por causa do movimento do êxodo rural; em
1860 pela necessidade de professores ao engrandecimento da economia as mulheres
se tornaram disponíveis, suas
posições declinaram no final do século por causa da sociedade capitalista, no
campo as coisas eram diferentes, a ponto de alguns homens assumirem os afazeres
domésticos, na cidade o trabalho fabril restringiu as mulheres a donas de casa,
mas no contexto elas adquiriram mais direitos do que anteriormente.
Dragões da
Virtude e rainhas do Lar – As mulheres passariam a ser uma força nunca vista
antes,tudo regidos por um código de condutas da época, principalmente na
Europa, onde era comandada na Inglaterra pela mão de rainha Vitória e ficou
conhecido como período vitoriano, por causa de seu conservadorismo burguês,
ético e puritano. A
industrialização ajudou as mulheres fora de suas casas, ela não era estigmatizada
por demonstrar interesse pela economia nacional, e não só pela doméstica. A mão
de obra masculina era grande devido ao êxodo do campo, isso ajudou a manter no
estilo vitoriano nos lares.
A época
vitoriana valorizava a família, o entrosamento masculino e feminino não
atrapalhavam as relações familiares. Haverá confrontos no sentido da mulher de
carne e osso com os modelos que se construíram em torno do novo
feminismo.
Este
modelo advinha das hierarquias masculinas, onde a mulher era o modelo idealizado
pelo homem. Por isso a mulher não passava de objeto. Em torno
de 1850 a mulher passa ser configurada como uma figura essencial ao lar; mas
isso não deixa de acompanhar seus movimentos por mais direitos. A mulher passa
a disputar mais direitos com o marido, a ponto de no dia do pagamento as ruas
se transformavam em campos de batalha.
As mulheres passam a ter o controle sobre todas as classes européias e até no Brasil, caracterizando um novo tipo de comportamento. Com todas essas transformações a mulher passa a ter um novo papel no séc. XXI, saindo das trincheiras do lar e sai para os novos rumos conseguidos por suas batalhas.
As mulheres passam a ter o controle sobre todas as classes européias e até no Brasil, caracterizando um novo tipo de comportamento. Com todas essas transformações a mulher passa a ter um novo papel no séc. XXI, saindo das trincheiras do lar e sai para os novos rumos conseguidos por suas batalhas.
Anatomia e Destino.
Esse tipo de opinião expressa o quanto preconceituoso Freud era com as mulheres ao se referir a mulher como analista, a psicanálise não ajuda efetivamente a mulher por seus direitos, ao afirmar que ela é destinada naturalmente para ser mãe. Isso era notado por causa das diferenças que as mulhes sofriam em todas as décadas dos séculos XIX e XX pelo ocidente.
Esse tipo de opinião expressa o quanto preconceituoso Freud era com as mulheres ao se referir a mulher como analista, a psicanálise não ajuda efetivamente a mulher por seus direitos, ao afirmar que ela é destinada naturalmente para ser mãe. Isso era notado por causa das diferenças que as mulhes sofriam em todas as décadas dos séculos XIX e XX pelo ocidente.
Michelet
dizia que só as massas teriam o poder de mobilizar a história, fato comprovado
pela RF. Somente a união dos sexos garantiu essa vitória; ele afirmava que
justamente essa diferença era aquela que dava forças para se conseguir
poder de transformação, ao comparar a mulher com a natureza, o homem oscila
entre o natural e o selvagem, e isso a mulher não era.
Até os
pensadores antigos destacavam as diferenças do homem e a mulher como um fato da
natureza que deveria obedecer a um fim qualquer. Spinoza não mencionava a
mulher nos movimentos da RF por que dizia que seria uma desrazão em se o
fizesse, ele legitimaria a sua não incorporação no espaço publico da política.
apesar de todo esse vigor burguês, o séc.XIX apresentava ares de mudanças.
O homem
nesse contexto é associado à civilização e a mulher a natureza, por causa da
bipolaridade, mesmo assim a mulher começa a se destacar por ocupar novos cargos
públicos, mesmo sendo estereotipada pelo homem preconceituoso. As mulheres
não eram bem vistas na RF por causa da imagem passada por Maria Antonieta como
uma devassa, mas inerente a sua figura, a feminilidade sempre esteve em alta e
talvez ela fosse criticada. Isso era visto como um uma afronta e sinal de pecaminosidade.
As Correntes Historiográficas e as Mulheres na História. A afirmação de Simone Beauvoir de que ninguém nasce mulher estabelece um antagonismo aos legados fatalistas, pelas diferenças entre homens e mulheres continuarem a ser usadas como respostas construídas historicamente por uma mente machista.
O
positivismo demonstra sinais de ser a favor do movimento feminino na relação
da história com as mulheres e sua contribuição para neutralizar as
desigualdades. No séc.XIX
a Antropologia colocou em primeiro plano a sexualidade. Apesar de
não ter dado grandes destaques a mulher na historiografia, Block e Febrve falaz
que a história é um entrelaçamento de fatos que contribuem para a
construção cotidiana.
Tudo segue
um pensamento linear de tempo e espaço, tempo e dinheiro constituindo
estruturas persistentes e tão repetitivas, mas se relacionado à mulher, o tempo
e espaço se anulam, retardando sua independência. a participação da mulher se
da num alargamento de mentalidade comuns aos dois sexos, e isso favorece a
mulher em propiciar sua entrada na incorporação como sujeito histórico.
No
séc.XIX, na década de 70 as mulheres socialistas iniciam as movimentações
feministas em grupos mais organizados. O
manifesto comunista de Marx já mencionava essas diferenças entre homens e
mulheres resultado por um antagonismo de classes. Os burgueses acusavam as
mulheres de prostitutas.
Não tem
como falar em utopia sem falar em classe social, e nesse ínterim, o espaço da
mulher era diminuído, outro fator importante foi de que as mulheres socialistas
eram contra o capitalismo e só isso traria a libertação para elas, esse
tipo de pensamento atrapalhou elas no estudo sobre movimento operário e
sua herança tradicionalista. Eram abordados também temas como o trabalho
infantil para o processo de acumulação de capital; outro fato pesquisado foi o
de que o trabalho não ajudava nos laços afetivos dos gêneros, acentuando ainda
mais as diferenças e piorando o relacionamento por causa da escassez do
trabalho.
A
indústria têxtil da época era quem demarcava os padrões trabalhistas e era
nesse circulo trabalhista que as coisas aconteciam, a desculpa era usada pelo
fato de as mulheres serem mais aptas por causa de seus afazeres domésticos
terem mais habilidades para trabalhar, porém não recebiam o salário
adequadamente.
Joan Scott |
Simone Beauvoir no livro O
Segundo Sexo dizia que as mulheres não tinham história, portem sabe-se que no
decorrer da história elas com seus movimentos feministas revolucionaram o
saber histórico. As grandes conquistas
femininas estão ligadas aos grandes congêneres masculinos e isso lhe dava excepcional
idade, as críticas dizem que a história errou em alguns casos comparando os
gêneros as estruturas e apontava insustentabilidade na multiplicidade nos
sujeitos.
As historiadoras eram
acusadas de se basearem em circunstancias parciais, colocando o conhecimento a
um rótulo, isso por que era o homem branco que fazia essa realidade, excluindo
parte da humanidade. As mulheres questionavam esse comportamento. Isso era
fundamental para o trabalho delas e só aumentava sua participação na sociedade,
criando uma identidade coletiva para elas.
Betty Friedman |
Nos anos 90 essas diferenças foram acirradas com o fim do homem ser considerado universal e os direitos agora passavam a ser disputados por igual, variando a capacidade de cada um, revelando outro ângulo histórico e essas diferenças não se davam somente no campo do gênero, mas sim na raça, cor e classe. Nas eleições as mulheres começavam colocar isso em questão questionando os grandes feitos masculinos nas sociedades pré-industriais. Igualmente questionavam o papel da mulher na história social, impedindo-as de fazerem parte de um grupo homogêneo.
A fase dos relativismos as
lutas feministas são vistas com "menos” unilateralidade sobre os
dominados; assumindo a criatividade dispersa a opressão que neles incide. A
desconstrução desse discurso considera a pratica não reativos ao comportamento
das mulheres. A resistência aliada ao
discurso marxista é lenta e restrita a certos espaços; a história social mais
uma vez é mencionada como responsável por re-introduzir a estrutura uma
hierarquia de poderes.
Ann Oakley |
As diferenças entre os
sexos seriam uma remodelação da sociedade e extensão de seu corpo. Essa
categoria de gênero separa o homem da mulher, a atenção estava agora voltada
para os detalhes, os conteúdos que revelavam aspectos básicos a subjetividade
dos questionamentos, esclarecendo a história feminina e contra pondo-se a
masculinidade. Em países capitalistas,
essas diferenças políticas estão no administrativo, pois se ela é capaz
de administrar sua casa, pode igualmente fazer isso na sociedade. A religião é
uma das responsáveis pelo atraso das mulheres no ingresso ao trabalho social.
Duby |
As mulheres brancas sugerem uma univocidade distante da realidade; os estudos dessas identidades levaram a mulher a estudar as diferentes identidades em relação ao masculino pela sua desigualdade. A colonização enfatizou as diferenças culturais e étnicas da escravidão no Brasil. Na década de 80 o espaço feminino aumentou sua participação no mercado de trabalho e espaços urbanos, tudo isso contra pondo-se a imagem criada pela igreja e seu pecado por causa da sexualidade.
A consolidação desses
documentos sobre as mulheres consolidou uma revolução de documentos para
pesquisas. A inserção da mulher na história cultural, social e da Nova História
apresentam resultados promissores, ultrapassando as barreiras dos espaços e do
público contra pondo a imagem criada de dona do lar; a educação destaca-se por
ser de maioria feminina, pelo menos no Brasil, pelo fato de serem ótimas
"professoras da casa" elas se destacaram pelo ensino e pela forma
como o faziam aos alunos, e isso aumentou significativamente sua participação
no mercado trabalhista, resgatando suas vozes caladas e saindo do anonimato.
A mulher na procura por
estudos de si mesma, se supera na condição feminina para a situação de mulher,
que sempre aparecia no singular, essa ênfase recairia na historiografia da
mulher brasileira, como no resto do mundo, tudo o que se relacionava com sexo
era visto pelo público masculino como um estorvo, e isso só acirrou a vontade
empírica pelo conhecimento de novas práticas.
Berta Lotas |
As mulheres na América
latina na década de 70 se destacaram pelos movimentos contra os movimentos ditatoriais
militares. Eram mães, militantes e particularmente no Brasil, estavam engajadas
na luta de reconstruir os heróis brasileiros. Esses movimentos eram
criados para mostrar a indignação pelo tratamento dado a elas nesse tempo desde
a colonização de maneira injusta e estariam dispostas a transgredir as normas
impostas pelos homens de seu tempo.
Chica da Silva |
Cônego José Inácio Roquete |
O Código do Bom Tom do Cônego José Inácio Roquete era destinado às moças e senhoras, era uma espécie de manual. Com o processo de correspondências desenvolvido por elas, atingiram notoriedade na imprensa e do público. A troca de informações era fortalecia pela nova infra- estrutura dos transportes e conseqüentemente surgiu a necessidade novas agências de correios, com o aumento de novos estabelecimentos, elas desenvolveram o ofício de secretariado até chegar as grandes empresas.
D. Maria Bárbara |
Outra grande fonte usada
foi o diário na Europa, por serem mais íntimos do que as cartas e por terem
anotações filosóficas. Na América do Norte predominava o protestantismo e na
Europa o catolicismo, a confissão estava ligada diretamente com sacerdote
enquanto que na outra se recorria à pessoa interposta, era obrigada a correr ao
papel.
Todas elas agora utilizavam
o diário para se expressarem e fazerem suas reclamações. As americanas se
destacavam pelo conteúdo erótico de seus diários; as russas também faziam uso
diário para exporem suas políticas. No Brasil esse movimento foi retardado por
causa da religião e dos laços familiares e se limitavam a registros de
contabilidade, nascimento e morte dos filhos.
O diário era considerado um registro de si mesma, como foi constatado com a filha de Benjamin Constant onde ela falava em uma continuação do cotidiano relatando os fatos ocorridos no cotidiano doméstico com o registro de parentes, doenças, a vida cultural de seus parentes próximos.
O diário era considerado um registro de si mesma, como foi constatado com a filha de Benjamin Constant onde ela falava em uma continuação do cotidiano relatando os fatos ocorridos no cotidiano doméstico com o registro de parentes, doenças, a vida cultural de seus parentes próximos.
Helena Morley fala da
relação de proximidade das pessoas e o peso que o diário tem sobre as pessoas
por causa de sua vivacidade do Brasil da época. No Censo Geral do Império de
1872, dois terços das mulheres eram analfabetas; Maria Isabel de Lacerda
Werneck descreva os fatos cariocas em 1887 como o batizado de escravos, entrada
e saída de mercadorias, assim como suas preocupações do cotidiano. A relevância
não estava nos registros e sim na reconstituição do mundo oitocentista da
época, suas anotações eram importantes também, porém serviam para várias
coisas.
Código de Conduta ou
manuais de etiqueta, o modelo adotado na época era baseado na era vitoriana
praticamente no mundo ocidental adotado como difusão do antigo regime, a
intenção era enquadrar e reprimir o corpo e o comportamento entre as pessoas em
todas as áreas de abrangência das pessoas da época, ou seja, enquadrar os
transgressores.
O Código de Bom Tom corria o risco de ser exagerado e desproporcional por abordar uma realidade embora beirasse a ficção; nas páginas são abortados exemplos de comportamento e condutas de ética há ambos os sexos aos que não estavam se comportando adequadamente. Nesta lista destacavam se as levianas, moderadas, sisudas, recatadas e outras. O autor do livro dizia que preferia ver as pessoas em casa aos passatempos mundanos.
Michelle Perrot dizia que sexo das pessoas influenciava na da disponibilidade de sentar a mesa; o prato dos homens era forte na base de carne vermelha, enquanto que o das mulheres era leve a base de frutos e carnes brancas, tudo para indicar a posição social de cada um. Tudo isso norteava a sociedade e seu comportamento no circulo social O Carapuceiro foi um jornal que destacava isso sobre costumes conservadores ridículos ao sexo feminino, como a moda.
Richard Freiherr |
Clélia Duel Mosher |
Esse tipo de questionamento começa chamar a atenção das mulheres no
mundo todo a ponto da campanha começar a abolir as amas secas, no Brasil quem
se encarrega dessa campanha foi Maria Clementina Pereira da Cunha, começando
sua campanha pelas classes dominantes e depois as massas populares, e seu
discurso falava do basta que as mulheres devam
dar a essa inferiorizarão. As características do nosso passado se explicavam pelo passado escravista de nosso país e pela
separação sofridas das mulheres ; esse contra-senso porém
foi único e isso possibilitou um estudo singular.
Erário Mineral produziu estudos até a metade do séc. XIX onde o
sujeito eram as doenças femininas, levando em consideração sua natureza feminina.
Luís Gomes Ferreira era médico na época dos grandes descobrimentos e pela
experiência acumulada em suas viagens conheceu muitos hábitos e costumes das
mulheres pelo mundo afora e por fim se estabeleceu em Minas Gerais; lançou um
trabalho sobre a mulher altamente preconceituoso pela ignorância contextual da época.
Maria Odila Leite Dias falava da obstinência da mulher em relação a sua vida airada baseada na predominância branca das mulheres e o grande número de homens, ele tinha certa preocupação com a quantia de abortos que se realizava na região, Luís Gomes falava do perigo da ignorância delas, a ponto de pensar que a gravidez era uma doença. A igreja fazia vista grossa para o aborto, pois só considerava como vida somente depois de oitenta dias.
FONTES OFICIAIS
Maria Odila Leite Dias falava da obstinência da mulher em relação a sua vida airada baseada na predominância branca das mulheres e o grande número de homens, ele tinha certa preocupação com a quantia de abortos que se realizava na região, Luís Gomes falava do perigo da ignorância delas, a ponto de pensar que a gravidez era uma doença. A igreja fazia vista grossa para o aborto, pois só considerava como vida somente depois de oitenta dias.
FONTES OFICIAIS
Eram aquelas que advinham do governo, ou seja , da igreja e dizia
que as mulheres se restringiam ao campo privado, não respeitando-a e dando o
devido respeito a sua pessoa; muitos estudos foram feitos a esse respeito
criticando o tratamento dado a elas, pois mesmo em casa elas desempenhavam um
papel social e político a ponto de se organizarem e trabalharem nos primeiros
projetos do poder público pela sua competência contribuindo imensamente para
suas carreiras profissionais futuras.
FONTES CIVÍS E ECLESIÁSTICAS
Grande parte dos registros de casamento, certidão de nascimento, óbitos eram de posse da igreja, a América Portuguesa foi comandada pela força da cruz e da espada através do Padroado Régio, por esse documento a igreja tinha o controle da população, através das confissões, do medo e da tortura, a igreja se auto proclamava responsável pelo espírito das pessoas a apurava todo tipo de irregularidade em relação ao comportamento e da fé, conseqüentemente as mulheres muitas vezes apareciam como as grandes vilãs da vida corriqueira e precisavam ter o máximo de cuidado para não caírem à luz dos interrogatórios.
Grande parte dos registros de casamento, certidão de nascimento, óbitos eram de posse da igreja, a América Portuguesa foi comandada pela força da cruz e da espada através do Padroado Régio, por esse documento a igreja tinha o controle da população, através das confissões, do medo e da tortura, a igreja se auto proclamava responsável pelo espírito das pessoas a apurava todo tipo de irregularidade em relação ao comportamento e da fé, conseqüentemente as mulheres muitas vezes apareciam como as grandes vilãs da vida corriqueira e precisavam ter o máximo de cuidado para não caírem à luz dos interrogatórios.
TESTAMENTOS
No Brasil acontece um fato incomum, pois elas em razão da descendência ibérica tinha direito a parte da herança, fato que nos outros países só se conseguiu isso muito tempo depois; isso teria ajudado elas junto com outro elemento um incomum, a herança adquirida pelas viúvas através do dote; o pecúlio foi outro fator que ajudou-as a concretizarem suas fortunas
No Brasil acontece um fato incomum, pois elas em razão da descendência ibérica tinha direito a parte da herança, fato que nos outros países só se conseguiu isso muito tempo depois; isso teria ajudado elas junto com outro elemento um incomum, a herança adquirida pelas viúvas através do dote; o pecúlio foi outro fator que ajudou-as a concretizarem suas fortunas
Sheila de Castro Faria falava das negras forras em Campos, auxiliada
por Eduardo França Paiva e sei trabalho pontuava como elas se reduziam
etnicamente pelas condições apresentadas no cativeiro pelo trabalho por causa do
gênero; com o testamento elas foram reconhecidas como fonte oficial, uma vez
que a fonte oficial exigia que a abertura do inventário não fosse obrigatória
quando morressem pessoas sem direito.
Referencia:
GONÇALVES, Andréa Lisli Gonçalves. Gênero e Educação. Ed. Autêntica, Belo
Horizonte. 2006, PP 11 -141.
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