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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Filosofia: "Quem somos nós?"


"É miserável saber-se miserável, mas é ser grande reconhecer que se é miserável."
.........................................................................................Blaise Pascal


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O homem ao nascer é cerceado da liberdade, não é um ser pronto, mas isso não justifica seu instinto e atos selvagens, o meio influência-o, mas também possibilita muitas oportunidades, a filosofia de vida é diferente das outras filosofias, pois esta nasceu na Grécia e traz consigo o modo de como lidar com as demais filosofias. Existe a possibilidade de se fazer uma nova leitura se comparada com as demais literaturas filosofais, na história sempre houve um objeto ser estudado. Filosofia não é ciência, mas se preocupa com o lugar e os objetos que ela ocupa. O empirismo (experiência) reflete os fatos sociais, a ciência manipula intencionalmente o objeto adquirindo mais conhecimento; a psicologia nasceu da filosofia, é uma troca de informações que enriquece o conhecimento cientifico; o Circulo de Viena queria destruir a metafísica, pois os pensadores imaginaram que a linguagem do objeto fosse a pura realidade e buscaria na filosofia essa linguagem, com isso derrubariam a metafísica e criariam a linguagem perfeita da oração.

A linguagem não poderia ser alceada e o pensamento idealizaria e depois se transformaria em concreto, o Circulo de Viena “passou a não dar mais conta do recado” e desfez-se. A filosofia sempre questionou sobre os conhecimentos anteriores e posteriores, essa divisão foi feita por Sócrates, na história os pensadores apresentavam um senso em comum e no séc. IV a. C começaram as apresentações pós socráticas. Os físicos de Mileto foram o embrião da filosofia e os primeiros pensadores a buscar essa substancia primeiro: o fator inaugural do mundo.




Para Tales de Mileto a substancia era a água.





Heráclito foi o verdadeiro autor da célebre frase: “tudo se transforma” o homem tem o poder de transformar uma coisa em outra, ele dizia também que um homem não toma banho em um mesmo rio duas vezes.




Platão foi o responsável pelo mundo das idéias- 42 obras, a maioria delas metafísicas com diálogos de Sócrates, pois este estava sempre no presente. Vários países da época estudaram seus pensamentos, desde que não fossem estudados ao mesmo tempo. Foi o maior discípulo de Sócrates, ensinava pela rua, sua mãe era parteira e ele dizia que ela: “dava luz” e ele adotou isso e “dava luz de conhecimento”, isto é, este conhecimento já vinha com as pessoas, elas só aprimoravam, ele ajudava as pessoas nesse processo de fato, perguntando a elas, nunca dando as respostas, mas fazia com que elas pensassem, induzindo-as a pensar sistematicamente, fazendo o próprio ser chegar as conclusões. Ele sistematizava o mundo das idéias, a maneira de ensinar era andando, pois assim viam o mundo em movimento, ao fundar o Liceu, praticava ensinamentos “peripatéticos”(ambulante, peranbulante)



Sócrates: O Julgamento de Sócrates
Foi o mais requisitado dentre os três. (não gostava de banho e não trocava a roupa)
Tanto Sócrates como Platão formava suas teorias sobre a existência de Deus nos pelas teorias aristotélicas, S. Agostinho partiu da mesma idéia e se debruçou sobre Platão que tinha como base Sócrates para alcançar o mundo das idéias e estando em todas as religiões, prometiam a promessa de um mundo novo, dentro de um contexto do bem, significando a verdade como base para todas elas. Foi o primeiro grande poeta ético. Sócrates propunha conhecer a natureza e a si mesmo, pois o conhecimento passaria a ser absorvido pelo homem, a natureza não passaria mais a responder pelo homem.










Aristóteles se propunha a conhecer a realidade por dedução, através da potência do que poderia vir a ser, a matéria tinha o poder para isso, de fazer a mudança que quisesse. Criou os primórdios da dialética.






Pitágoras é considerado o pai da filosofia, dizia que o conhecimento era dado pelos deuses, se o homem quisesse o conhecimento teria que se tornar um filosofo e isso ainda não seria o suficiente, pois o Maximo que eles conseguiriam seria chegar perto.



Quando se personificava um ser humano, ele passava a ser universal na condição de matéria, chegando a ser uma particularidade do conhecimento existente e sistematizado, não havia avanço nem tampouco atraso. O tempo - espaço para os filósofos era a tentativa de buscar nesses objetos uma resposta para o universo, por isso trabalhariam o indeterminismo da alma. A primeira lógica sistemática trabalhada por Aristóteles foi a criação da lógica e questões cibernéticas, ele teve seguidores até a idade média e os estudiosos não abriam mão do determinismo aristotélico.


O QUE É METAFÍSICA?

É a distancia entre dois pontos, um processo mental que abra espaço para o pensamento, é a constrição de algo que não existia e com isso surge também a dialética. O conhecimento do conhecimento é a construção da filosofia ao pré conceber a matéria, como uma existência pré “concebista” em si mesmo, era uma possibilidade de uma existência anterior, isso era o conhecimento da metafísica.

Uma das formas da matéria é o ato de potência, este conhecimento transcende até mesmo a própria metafísica, pois ela trabalha em condições onde a filosofia não esta ligada a outras áreas, a realidade é mais forte do que a relação humana, enquanto a metafísica é uma ramificação da filosofia, o mundo das idéias de Platão estava ligado justamente a elas. Essas duvidas num dado momento foram perdendo seu poder persuasivo, atingindo outras discussões não condizentes àquelas propostas inicialmente.


O curso da filosofia na história é uma cadeia entrelaçada e seu questionamento estava justamente se a história não houvesse questionamento:
X: quem era nobre e superior e quem era pobre e inferior.


Kant dizia que todo pensamento era fornecido, nos dias atuais não se aceita mais essa hipótese, a natureza não da mais respostas como se imaginava, para entender a história era necessário ir com calma, pois era uma questão cronológica e deveria se ter cuidado para entender qual seria o momento ideal para estudá-la. Saiu da Alemanha e conseguiu ser o farol da Revolução Francesa, sua pretensão era conhecer a razão das coisas em sim mesmo: metafísica. Negou a razão humana além de conseguir ser idealista racionalista e crítico em vários vieses. A maioridade para Kant se baseava em livrar-se das amarras estrutura.





Copérnico seria um dos que mudaria as opiniões e o eixo da sociedade.








Hegel desenvolveu o espírito idealista absoluto, foi um seguidor ferrenho de esquerda e da direita.








Marx vai finalizar a dialética.







Auguste Comte era um pensador que trabalhou a filosofia e a ciência positivista.





Jung dizia que o foi um coletivismo da respostas do povo que fez as pinturas nas cavernas nos vários locais do mundo explicando as suas semelhanças, porém ele indagava como conseguiram se locomover ao mesmo tempo em distancias tão longas?





Descartes é considerado o pai da filosofia moderna e das técnicas e ciências criadas e por causa disso, começou a trabalhar o cartesianismo. A ciência em certo momento impôs as suas regras sobre a sociedade que não conseguia acompanhar o desenvolvimento, a ciência sim. Quando a ciência entra em crise, a filosofia intercede e volta a atuar para manter o equilíbrio e desempenhar o seu papel novamente.






Habermas falava da distinção do público e do privado.



O Brasil ganhou com o positivismo (não se preocupa com as questões humanas e sim com o progresso) uma nova perspectiva de ver o mundo com a família real se instalando em nossas terras, o país teve um progresso em todas as áreas.


ONTOLOGIA



Buscava o conhecimento pelo conhecimento através de dois pólos: idealismo e materialismo, a filosofia era a junção do subjetivismo com o objetivismo. A razão humana tinha a capacidade de conhecer e reconhecer, contrariando Pitágoras, por causa disso, surgiu uma nova forma de pensar, questionando as filosofias anteriores, originando um novo questionamento chamado pan, nascia a filosofia criada sob as condições da razão, com isso a filosofia começa desmistificar Pitágoras.


LEGADO FILOSÓFICO GREGO

Nasce à filosofia, a primeira tendência foi a racionalidade, pois agora havia a passagem do mito para uma nova forma de ver o mundo e ainda com duvidas de como se pensava antes.

Capacidade de generalização:
X: água.

Capacidade de diferenciação:
X: os caras pintadas eram o grito contra a politicagem, depois usaram essa imagem para explanar novas idéias para vender produtos, banalizando os fatos.

A filosofia passou a exercer influencia no mundo ocidental tal qual eurocêntrica e influenciaria a linguagem guiadas pelo conhecimento. O “canto da sereia” era um mito onde antecedia a criação do povo grego e explicaria a comunidade grega uma odisséia onde eles não resistiriam ao canto das sereias, isto mostraria também o fator burguês chamado de processo de capacidade a um novo chamado, através da desmistificação da capacidade de novos meios de resolver os problemas. Era tido como algo superior a essas condições, a racionalização de igualdade entre os seres, com compreensão a tudo. Com esse conhecimento tudo seria de uma resolução pratica em desmistificar e entender o que era tão complicado ao homem. Existia uma causa acidental para se entender as questões pertinentes a natureza comum a todos, e esse dilema era explicado por Aristóteles em relação as questões ocidentais. Quando se diz que a natureza não serve para nada, é necessário ter em mente que ela esta onde esta por questões naturais:
X: vida e morte, reclamamos mas não podemos fazer nada, as estruturas não podem ser mudadas:
X: funcionamento orgânico ou as leis da gravidade.

As condições meteorológicas ou um acidente são casualidades, é preciso desmistificar esses fenômenos para entendê-los, o objeto principal dessa passagem esta em questões naturais, deixando de sem maior ou menor, dependendo da razão. Se a premissa da lógica for argumentar a realidade com bases falsas, a resposta será sempre negativa, o conhecimento é necessário, mas não é o mais importante, a real importância se faz presente quando usamos a razão e chegamos ponto fraco.

O mito da conta da realidade através do senso comum, trabalhando o conhecimento não científico, pois ele é a quebrado quando a filosofia se instala por causa da dúvida. A filosofia não é a duvida, mas é a “duvida cientifica pela busca de algo que interroga outro algo”. A duvida metodológica era a responsável pela busca da verdade sobre o conhecimento, questionando a filosofia por tendências pré estabelecidas com capacidade de avaliar questões generalizadoras:
X: os caras pintadas – cada grupo espera o que se espera do outro grupo, nesse ponto somos enganados por informações mediáticas.


Fatalismo: é como se o homem tentasse escapar da morte e nisso tentasse marcar um encontro com ela, mas ele não compareceria a esse encontro e ela o alcançaria sem nada poder fazer, isso é uma negação da possibilidade do ponto de vista racional onde algo poderia ser feito ao contrário da inércia da instituição. O fatalismo acontece o tempo todo na natureza, inerente a ela, o acaso é passível do que pode acontecer ou não:
X¹: um vaso de flor cai em nossa cabeça, é algo contingente, mas é um acidente a pessoa estar na hora em que o vaso caiu na cabeça.

X²: o caminhão guincho que leva o carro acidentado para o pátio de acidentados também é abalroado na estrada, foi acaso e não fatalismo. O fatalismo era uma perspectiva versus a natureza (entendimento da visão do mundo dos homens).



A filosofia trabalha a arte, a poesia, afinal cada pensador tem seu ponto de vista, os primeiros filósofos faziam cada vez mais perguntas a respeito de tudo, até chegar aos dias atuais com a filosofia socrática do inicio. Platão, Sócrates e Aristóteles discutiam o mundo grego por que isso antecedia qualquer religião, afinal eles eram metafísicos. As religiões tinham como premissa básica os ensinamentos de Sócrates, pois discutia a possibilidade de outro mundo. A democracia se originou na Grécia, onde as pessoas iam para a praça pública fazerem seus discurso, os aristocratas queriam aprender a retórica, um discurso persuasivo, pois se não tivessem o domínio da fala não teriam como persuadir o povo com suas belas palavras falsas. Os sofistas foram muito importante para o povo grego, pois eram a oposição, a esquerda, eram pessoas conduzidas pelo conhecimento de maneira diferente, porém ao mesmo tempo (antagonismo) também tinham a sua importância. Os estudos eram feitos encima de algo que se supostamente se conhecia e se tinha algum conhecimento sobre o que seria estudado, para explicar certos fatos da contemporaneidade, é necessário retornar ao mundo grego.




Odisseu era considerado o fundamento do mundo grego no sentido de como enfrentar situações difíceis, sendo que ao mesmo tempo ele lidava com homens e deuses.





Foi com o deus Poseidon (deus dos mares) que ele teve seu primeiro embate. por causa do envolvimento dele com as suas filhas (ninfas). Para uma iniciação do conhecimento com o mundo do outro lado, transformou-se em um semi-deus. existindo nas duas dimensões, a divina e a terrena.
A filosofia desmistificou os processos e facilitou seus questionamentos, reconhecendo uma semelhança entre as religiões, fundamentando a mitologia para todos os processos de conhecimento.



Eram os deuses astronautas? O determinismo das pinturas no mundo são muito parecido, existindo uma relação entre elas estando tão distantes uma das outras, encima dessa correlação é que se esperava achar uma resposta para o problema.




A Republica de Platão é um conjunto de 7 livros onde ele fala do MITO DA CAVERNA e a relação de estar acorrentado e não conseguir ver a verdade: Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

No mito da caverna havia um “simulacro da realidade”, uma projeção da realidade onde jamais poderia ser verdade, era uma espécie de doxa, uma "não realidade", o conhecimentos era colocado como uma impossibilidade terrena (só aos deuses era dado a absoluta verdade), os membros da caverna não se iludiam quando achavam que estavam vendo algo, pois as imagens formavam um doxa, a verdade construiria o mito, mas ele não era invariável, era tido como instrumento de passar o conhecimento através dele. Hoje estamos acorrentados e recebemos informações o tempo todo correspondentes a nossa realidade. A mídia é uma grande produtora do mito da caverna e cabe a nós saber filtrar inteligentemente o que é verdade ou mentira, pois o mercado não se importa conosco e sim com as mercadorias que podem nos e vender. Toda a informação que nos passarem pode não ser bem compreendida e criar uma tendência a argumentação, Sócrates chamava isso de argumentação da maêutica pela indução da verdade.

Foram vÁrias as condições históricas que contribuíram para o surgimento da filosofia: viagens marítimas, invenção do calendário, invenção da moeda, surgimento da sociedade, alfabetização e escrito e principalmente a invenção do Estado pela política.



Viagens marítimas: as civilizações voltadas para o mar possuíam avanços, ainda impulsionadas pelo mito, eles enfrentavam os mares com medo dos titãs (Ilíada de Homero: “um pé na sala outro na cozinha”) não existia uma ruptura completa, ainda carregava-se coisas que os rompia, em vez de monstros, encontravam homens; as rupturas nunca aconteciam subitamente, e sim com parcelas do passado.





Invenção do calendário: trazia uma nova perspectiva de ver o mundo.






Invenção da moeda: existia uma sistematização, uma estruturação com a moeda, passou a substituir o escambo.





Alfabetização e escrita: o primeiro político foi Platão (viveu o período dos 40 tiranos), o livro A República falava das leis, em como separar uma criança de uma família para preparar-lhes os ensinamentos sobre a verdade filosófica (chamada filósofo rei), eles passariam a gostar de filosofar enquanto vivessem. Platão observou que as pessoas davam importância demasiada as leis fundamentais que as conduziriam ao poder. O filósofo estaria despido de ser qualquer representante (rei, príncipe, monarca), ter atribuições com o Estado seria o mesmo que ter atribuições com ele, isso era uma idealização e precisava-se urgente criar um filosofo rei.




A invenção do Estado pela política (Cidade-estado espartano):
foi fundamental para o Estado o ato em si e não o bastante as críticas, era necessário pensar em se fazer algo pelo social. Surgia assim o espaço publico, diferente do mito, a defesa do Estado estava em forjar leis (surgem os sofistas) com a ajuda da filosofia pelo conhecimento teórico dos filósofos para a sociedade, os sofistas ajudaram a dar as respostas de que precisavam.










Grécia Clássica: Atenas X Esparta




Época Helênica: Aristóteles foi o mentor de Alexandre Magno que era filho de Filipe II, rei da Macedônia, Aristóteles falava que o homem grego não deveria se misturar, Alexandre ignorou o conselho (era tido como um ditador), e saiu para conquistar a Ásia misturando todo tipo de conhecimento (e saques também). Aristóteles foi o primeiro biólogo que colecionava plantas de outros lugares trazidas por Alexandre e pelos soldados das terras longínquas .



A filosofia era racional e recusava explicações preestabelecidas, era uma prática que tendia a argumentação e a capacidade de generalização das idéias com um único legado: o conhecimento da verdade, a história grega se divide em períodos:

Grécia Homérica
Grécia Arcaica
Grécia Clássica
Grécia Helênica





Grécia Homérica: Ilíada de Homero:
Ilíada: Guerra de Tróia (se a guerra tivesse sido ganha com a “ajuda” dos deuses, até hoje seríamos influenciados por esse tipo de mito)
Odisséia: A volta de Odisseu para os braços da amada depois de 10 anos afastado dela.





Grécia Arcaica: Atenas X Esparta (período em que os filósofos mais trabalharam).





Grécia Clássica: a democracia surge com o apogeu do comércio e do militarismo:
Guerra do Peloponeso, foi a obra mais trabalhada por Sócrates, Platão e Aristóteles.






Grécia Helênica: foi o período de Alexandre o grande, logo depois dele houve uma tentativa de se exterminar com a cultura grega.



Nos períodos seguintes a filosofia, o mito passaram a ser acronológico, não seguiam mais padrões; o conhecimento filosófico era o conhecimento de todos os conhecimentos. Os pensadores pré socráticos pertenciam ao período antropológico de Sócrates, pois faziam as primeiras indagações, especialmente para os jovens aprendizes. a antropologia humana buscava compreender qual o lugar do homem no mundo, antes e depois de Sócrates, instalando a democracia e a igualdade entre os homens.

O período sistemático procurou fundamentar todas as coisas ou realidade: metafísica Aristóteles, organizava os livros além da física, os outros pensadores eram pré físicos e depois dele, tornaram-se pós físicos. A filosofia não é dona de um conceito, mas a opinião de vários pensadores, quando a Escola dos Annales dizia que existia uma nova forma de ver o mundo, era necessário a união dos pensadores; a partir de Marx o mundo começou a ver as coisas de outra forma, mudando o pensamento, agora estariam acompanhado outras pessoas que pensariam como ele. A Escola dos Annales dizia que o objeto do conhecimento tinha que ser visto por vários pensadores, pois os olhares seriam diferentes.

O olhar filosófico controlava uma parte do pensamento, a outra parte era administrada pelos historiadores, não existindo muitas verdades e sim um todo. os pensadores poderiam chegar as melhores idéias do pensamento, mas não deveriam ser idolatrados com muita intensidade para não atrapalhar os processos dos estudos.


A filosofia enquanto palavra significava o amor ao conhecimento e a sabedoria.

Os sofistas detinham a estrutura do pensamento filosófico:
X: o deputado era o representante legal do povo, capaz de defender uma estrutura de leis a qual haviam lhe delegado (idealismo). Platão na sua republica idealizou a filosofia a cima do bem e do mal, criando um ser no mundo das idéias, que iria pensar só nas pessoas. A ideologia não tirou a capacidade dos sofistas, pois eles também tinha qualidades, mas não se importavam muito com isso quando ensinavam a aristocracia a enganar através de seus ensinamentos e a ludibriar as pessoas que estavam por natureza atrás deles e eram considerados impuros, por isso não conseguiam alcançar o conhecimento.


Existia uma idealização sobre as culturas, essa perfeição se construiria através da ciência e não na sociedade, essa maneira de pensar era pensadores que buscavam construir a perfeição em prol de um bem maior e quanto mais perfeito fosse, o homem jamais iria cair, esse tipo de pensamento era exclusivo do pensamento grego, era tido como a busca do perfeito, um olhar de como se pensava as coisas e suas conseqüentes críticas sobre as coisas. Forjar as pessoas era algo complicado, pois a intenção era enxergar as coisas como elas realmente eram, o problema era quando se apoderavam da verdade e cresciam encima dos outros como aconteceu com os ditadores. O conhecimento só se dava pela prática, a práxis do dia a dia através da manipulação de teorias e opiniões, para os sofistas pouco importaria quem ganharia os debates, para Platão não, e era isso que ele abominava neles, pois dizia que eles não tinham amor a filosofia, pois ela era pura e elas se apresentavam como não tendo princípios e bases sólidas, eram considerados sem ética e queriam ganhar a polis na palavra que não tinham moral.

Período Socrático ou Antropológico:

Foi o período conhecido por ser o de Péricles onde afirmava a igualdade de todos os homens perante a lei, era considerado o pai da democracia atribuído ao desenvolvimento desse período, como Sócrates foi para a filosofia. O cidadão passou a argumentar e esses argumentos eram dados pelos sofistas onde eles questionavam por que a pessoa era digna de merecê-los.







Criaram o padrão de educação, do belo e do bom.





Não havia uma definição para a verdade, a razão argumentava como seria essa verdade com os deuses, Sócrates viria para derrubar essa quantidade de deuses, ele falava que o “demo” ou o seu subconsciente conversavam com esses seres que pertenciam a outra esfera. As diferenças eram sensíveis e estáveis, o mundo das idéias se encontrava na verdade das idéias e não fora delas, ou seja, acima e abaixo do deuses, mas como se chegaria a essas idéias? A verdade só seria alcançada pela essência pura, sem mentiras ou enganos.


Maiêutica: era a forma de fazer o parto, o conhecimento já nasceria com a pessoa, a maêutica ajudaria a “parir” o conhecimento, “só pare quem tem um bebê dentro de si” fazendo perguntas e questionamentos, sempre colocando o seu oponente em condições de perceber que ele sabe, mas não tem consciência disso. O retrato que Platão deixou para Sócrates foi o dos questionamentos, do que é o que é tudo isso partindo da premissa de que já se nasce com o conhecimento. Quando Sócrates proclama a célebre frase: “só sei que nada sei”, ele se refere ao conhecimento como um exercício constante por que não há o verdadeiro conhecimento, nada se sabe sobre ele, sua estrutura; hoje é impossível dizer que o conhecimento pode ser administrado por causa da variedade e velocidade com que se dão as informações.

Opinião X Conceito





É a busca maior do conhecimento, o ponto de partida da filosofia através da confiança do pensamento por parte do homem, a filosofia é capaz de fazer a definição da opinião e outros tantos conceitos e idéias, e até conhecer a verdade chamada verdade absoluta:
X: sofistas x filósofos → antagonismo filosófico. Para muitos filósofos a verdade não existia, ela era apenas um simulacro, não estando em lugar algum.
Aristóteles trabalhava o conhecimento pela sistematização disponibilizada ao homem. Quando fez um livro de ética para seu filho Nicômaco, o ser perfeito seria forjado em uma academia para se tornar um filósofo.


Período Helênico:


O homem viraria cidadão do mundo, a verdade seria encontrada num determinado lugar e em outro momento seria trabalhada a antropologia. Percebeu-se que havia acontecido uma ruptura quando Sócrates interrogou os deuses pelo processo de “parir” fazendo vir a tona o que já existia surgir como uma semente que já se carregava.
Tudo era inventado e procurava-se entender o porquê disto; o homem passou a ser a medida de todas as coisas, falando de uma realidade terrena (antropológica) do que ele era ou não era.






Arquimedes daria uma alavancada a partir disso tudo e “levantaria” o mundo acadêmico. A filosofia, psicologia, antropologia e história entrariam futuramente nos estudos acadêmicos.




Período Patristico:

Foi o período em que os apóstolos Paulo e João exerceram sua influência nos trabalhos, pois a igreja pedia para seus fiéis que escrevessem e mostrassem a verdade através de suas escritas; com esse advento as idéias foram formando-se junto com a idéia do mal. A questão estava na bíblia onde a verdade seria irrefutável e inquestionável:
Verdade sobrenatural X Verdade moral
..................Razão X



Escolástica:

Era o termo usado por vir das escolas (monastérios), consistia em uma continuidade da patrística, os textos eram riquíssimos e refutavam pensamentos anteriores, quando Sócrates em seu banquete resolveu falar do amor aos ouvintes, falava do amor de cada um deles sobre o conhecimento e falava de Diotina, a sacerdotiza.





Protágoras era sofista e dizia que o homem era a medida das coisas, além de ser o único sofista amigo de Sócrates.




No séc. XIX: o positivismo de Comte e o espírito do homem por Hegel falavam das ciências e das técnicas que trabalhavam a perspectiva do progresso técnico fundamental: a criação de pontos problemáticos:
X: Hiroshima e Nagasaky formavam essas experiências mesmo sendo questionados pela filosofia a respeito dessas atrocidades e a perda de seus valores, pois as questões governamentais e ditatoriais estavam voltadas para o desenvolvimento e não para as questões humanas:

X: os EUA pregam e convencem de algo, enquanto por trás trabalham e pregam outra coisa.

A filosofia se alterava e enxergava o mundo de outra forma, diferente do iluminismo, ela sai da fé e partia para a razão, que por si só não contava com a humanidade e como ela trabalhava essas idéias. Toda a história do pensamento era estruturada encima da ideologia filosófica:
X: Hitler se baseou e deturpou o pensamento de Nietzsche com a criação do super-homem, a filosofia questionava esse tipo de estrutura. O diálogo como se dava o inicio do texto demarcava se ele era finito ou infinito, a filosofia dava vazão ao infinito enquanto a filosofia moderna dava vazão ao finito a partir de 1950 com o existencialismo passaríamos a sermos temporais.

Existencialismo


Surgiria com o pós moderno da sociedade industrial, era um conflito filosófico: a filosofia era uma busca compartilhada da verdade, a razão é que se distinguiria da filosofia, religião e das artes, sendo que as três exploravam o mundo ao mesmo tempo.

...........................Antístenes Diógenes
...........................Plotino

XenofanteParmênidesSócratesPlatãoAristótelesAlexandre MagnoPirroceticismo
...................................................................Arquimedes
Tales .......
..... Anaximandro........... Anaxímenes


Mileto é hoje a atual Turquia.
A verdadeira catástrofe pessoal consiste na corrupção da alma:
- Anátema: reprovação, condenação
- Epicurismo: modo de viver que prima pelo prazer
- Estoicismo: é algo rígido, firme que se mostra indignado perante o sofrimento e a injustiça
- Empírico: baseia-se na experiência e na observação do método (ou não).




PENSADORES MODERNOS:


WALTER BENJAMIN: A OBRA DE ARTE NA ERA DE SUA REPRODUTIVIDADE TÉCNICA.
O que é aura para Walter Benjamin?
À aura para o pensador é um produto da percepção exclusiva do homem, ela esta relacionada aos aspectos do meio, sendo seu momento único e paradoxalmente é algo que se define como distante e ao mesmo tempo esta ao lado, tendo o passado interagindo com o futuro; é uma cumplicidade fiel com o singular, o autêntico, imaginando-se ser o numero um e quanto mais de afasta, menos intenso e brilhante ela se tornara.
Benjamin destacava-se por ser uma pessoa sensível em relação ao seu modo de ser e pensar, em relação à aura, por exemplo, ele falava de como uma brisa no rosto, a paz da sombra em uma arvore e o ar das montanhas são infames e poéticos ao mesmo tempo, pois eles só existem nesse momento; ele imaginava à aura como um organismo de estrutura composta pelo tempo e espaço, dessa forma, procurava elucidar os fatos sociais no sentido de direcionar os motivos contemporâneos da queda da aura.
Toda mudança ocorrida diminuía o foco original da aura, pois ela destaca-se pela captação dos detalhes na qual faz a diferença num todo; toda arte reproduzida diminuía sensivelmente o encanto da aura pela distancia criada entre ela e a cópia.


JÜRGEN HABERMAS: DISCURSO FILOSÓFICO DA MODERNIDADE.
O que Walter Benjamin entende por modernidade?
Habermas era um modernista, ligado à comunicação, dizia que cada experiência era única e seus estudos eram acordados com a opinião de outros famosos pensadores da época, ele trabalhava com a objetividade. Ele falava do futuro sem esquecer do passado, era um romântico irredutível e desprezava a noção de progresso.




AUGUSTE COMTE: A CRITÍCA DA RAZÃO.
Qual era o pensamento dele no curso de filosofia positiva?
Tinha como metade estudos o desenvolvimento do homem e que existiam estados: o teológico, o metafísico e o positivo, no estado teológico ele explicava que tudo se baseava na fé, pois essa é inquestionável, não se explica e o estado metafísico se fundamentava no contrário, na descrença desse deus, levando-os a acreditar nos mistérios dos fenômenos e finalmente o estado positivo onde dizia que era uma mistura dos dois estados, da ciência e fé, onde buscaria respostas para a alma através do empirismo; ele se preocupava com as leis num todo e não em partes, no particular; procurando objetivar os estudos das ciências discordando da forma como Foucault havia estruturado a metafísica, falando dos fenômenos naturais sob a ótica dos positivistas destacando que a evolução seguia seu rumo por si só.
Comte dizia que o positivismo nas ciências ajudaria na dedução dos estudos, ou seja, passaria por experiências diminuindo o significado da metafísica tinha sobre o fato e isso poderia interferir na compreensão dos fenômenos na natureza e nas relações sociais; ele também foi influenciado pelos grandes pensadores da época, daí tentar explicar a evolução do espírito humano. Destacava-se pelo esforço em compreender as mensagens deixadas no passado e seus enigmas.


MICHEL FOUCAULT: A GENEALOGIA E A HISTÓRIA.
O que Foucalt entende por genealogia da moral?
Falava sobre a posição dos fatos e que o historiador deveria estar sempre ligado na história e na sua autenticidade procurando buscar a verdade nas origens; falava das vontades do homem e as marcas deixadas por ela; repudiava os fatos que não tinham compromisso com a verdade; citava o estudo de criação das coisas, falando da metafísica nos acontecimentos, explicando que a história poderia enriquecer ou empobrecer o homem questionando o que era verdade ou mentira na sua vida.



RENÉ DESCARTES: DISCURSO DO MÉTODO.
Trabalhou os quatro pontos do texto:
Não aceitar nada que não seja evidente;
Dividir o problema em várias partes possíveis;
Conduzir o pensamento por ordem crescente do mais simples;
Fazer numerações.
Considerado o pai do Cartesianismo, Descartes contribuiu muito para a metafísica, pois era racionalista e tudo em sua vida era baseado na lógica, nas áreas da matemática e física, preocupava-se em trabalhar para dar continuidade aos trabalhos em torno de uma verdade lógica; por pertencer a uma família de posses, pode viajar para muitos lugares, onde foi enriquecendo seus conhecimentos em busca de dar um sentido as questões que envolviam a verdade; seus estudos eram baseados na escolástica, onde ele enriqueceria admiravelmente seus estudos e conhecimentos.

Seu método de trabalhar era a duvida, sempre se questionava para depois em cima da interrogação desenvolver seu trabalho, aliás, ele não trabalhava para a dúvida, mas pela dúvida e ela não era aleatória, não estava ai simplesmente por estar, a duvida tinha um motivo bastante razoável e importante para estar presente. Não foi um pensador dos mais notórios, porém o pouco que fez foi mais do que muitas obras produzidas por pensadores de maior renome, ele sempre dizia que a verdade nunca é absoluta e que os sentidos enganam.




PLATÃO: O MITO DA CAVERNA.
Platão trabalhava o mito da caverna em nossas mentes tentando reproduzir ou explicar como era o homem em seus pensamentos, ele trabalhava o mundo das idéias, e no caso do mito, como se chagaria a verdade; ele imaginou o homem preso em uma caverna de pensamentos onde suas duvidas eram suas correntes e estas prendiam no a este mundo obscuro, onde sombras eram projetadas do mundo exterior, na verdade era um simulacro da verdade, onde jamais poderiam ser verdade, porém o homem não percebe isso por causa do “doxa” que era uma projeção do real, porém sem ser verdade, colocando o conhecimento como uma impossibilidade terrena, enganando-os fazendo pensar que estavam vendo e ouvindo a verdade das sombras na parede projetadas por uma fogueira atrás deles; a verdade construía o mito, porém o homem não mudava, pensava ser o instrumento responsável por passar o conhecimento.
Platão convida o homem para sair “de sua caverna”:
X 1: sair dos dogmas impostos pela igreja;
X 2: deixar de sermos menos egoístas e mesquinhos.



ARISTÓTELES: A REPÚBLICA.
Para esse pensador, existe para tudo o que fazemos uma finalidade, nada é “feito ao vento”, ele trabalhava dois fatores importantes: o fator constante e o fator variável;
O fator constante trabalha a alma, a psi quê humana enquanto que...
O fator variável trabalha à crítica da razão.
Os dois fatores se deparam o tempo todo com as circunstâncias humanas em desejar e adquir, por exemplo:
X 1: a razão da medicina existir é para curar os doentes;
X 2: quando fazemos algo de bom, ficamos felizes por agir assim ou seja, no ato de auxiliar quem precisa, a satisfação esta presente;
X 3: o estudante de faculdade esta estudando por que tem um objetivo, utilizar o aprendizado na busca do conhecimento e se graduar.
O pensador dizia que a busca da felicidade era a fala das virtudes e isso engrandeceria a alma e que os atos das pessoas significavam seu interior; onde a ética era a ciência da moral.


IMANNUEL KANT: CRÍTICA DA RAZÃO PURA.
Foi o primeiro pensador que deu aula numa universidade, lecionava filosofia, conhecia os racionalistas e os empíricos da época, onde dizia que os significados vinham dos sentidos e baseado nesse conceito construiu sua crítica propondo que essas duas linhas de pensamento eram radicais de mais; afirmava que as opiniões variavam de acordo com o sujeito, pois cada um atribuía o valor conforme interpretava sob seu ponto de vista. O tempo e o espaço segundo ele são inerentes a mente humana:
X 1: podemos sentir a sensação quando a porta esta aberta;
X 2: quando estamos na eminência de sermos atacados nosso corpo se arrepia, sinalizando que os sentidos estão alerta.
Nossa consciência tem a capacidade de processar os fatos e distinguir entre o certo e o errado através de dois conhecimentos: a priori e a posteriori; a priori é uma etapa para se chegar ao conhecimento através da dedução e a posteriori são os conhecimentos adquiridos pelas etapas depois de experimentadas com certeza ideológica sobre o significado pesquisado. Kant atenta ao fato de quando nos desvencilharmos da razão e das ciências haverá uma percepção melhor de tudo, deixando a mente fluir livremente; a crítica é o reconhecimento da razão e ao mesmo tempo seu erro, já a consciência humana não tem êxito em explicar como a razão procede.

Kant foi o responsável por vários feitos, dentre eles, simplesmente reescreveu a história da França na revolução Francesa através das idéias iluministas, criando o conceito de igualdade, humanidade e fraternidade, conceitos que levaram anos para se desenvolverem onde o espírito humano foi a fonte para tudo isso.














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