Sérgio Góes
inicia seu trabalho falando da popularidade de Peter Burke e o seu já “reinado”
sobre as reflexões no campo da historiografia atual, destacando sua presença no
espaço acadêmico brasileiro e o quanto isso foi importante para o publico
brasileiro envolvido nas questões de produção intelectual.
Burke trabalha
em seu texto a introdução da discussão sobre a historiografia brasileira
destacando a historiografia cultural, suas características e praticas por isso
de seu livro apresentar conceitos complexos sobre a influencia da cultura e seu
campo de abrangência, bem como, a presença de praticas historiográficas em
nossa cultura. Esse trabalho revela o quanto complexo foi à preocupação entre
os historiadores para garantir uma ligação entre as atividades cientificas e
históricas na atualidade.
Os
questionamentos apontados por Burke discutem a historia cultural sem ignorar os
escritos contemporâneos com praticas reflexivas “teórico-metodologicas”
parecidas com as que discutidas nos assuntos abordados no livro. A intenção era
mostrar a continua preocupação da origem do fato e suas praticas intelectuais,
como uma espécie de continuidade temática.
Ainda segundo o tradutor, os livros de Peter Burke que antecederam o seu “O que é História
Cultura? l” são eles: A escrita da história: novas perspectivas e Variedades de
história cultural que aborda em questão a gênese do trabalho; o autor pesquisa
ainda como o estudo da historia cultural influenciou o contexto para as transformações
do saber histórico ocidental vindo desde a época da Escola dos Annales.
Sérgio Góes, no
entanto, preferiu se ater ao livro O que é História Cultura?, onde apresenta a
dualidade de temática enfrentadas pelo autor, sob esse aspecto, a historia cultural
não seria notoriamente uma subárea da historia, e nessa perspectiva, o titulo
do livro maquiaria a grandiosidade do campo histórico, o caminho adotado por
Burke foi então, a justificativa da ausência de respostas, por que a História
cultural deve ser entendida como um fenômeno transitório na pratica
historiográfica contemporânea.
Dentro da
estrutura do livro, Burke dividiu o livro em capítulos para melhor compreensão,
na verdade fora, seis capítulos: A grande tradição, Problemas da História
cultural, A vez da Antropologia histórica, Um novo paradigma, o quinto se chama
Da representação a construção e o ultimo Além da virada cultural; os livros
indicam a trajetória da historia cultural em questão.
Ainda no O que é História cultural?, segundo
Sérgio Góes aponta para as incertezas que o leitor poderá encontrar no que diz
respeito a respostas as soluções para os problemas, sendo que ele não
enfrentara diretamente com os paradigmas simplificados das expectativas que o
cercam e o provocam; a definição de cultural trabalha os campos pertinentes aos
estudos interdisciplinares nos campos em que atua, dando uma dimensão as
transformações sofridas aos historiadores com potencial político explicativo.
A comparação
porem dessas ciências nem sempre deve ser vista como a solução para os
problemas, afinal, esse nem sempre é o caminho a serem trilhado para dar às
respostas as características de pesquisas sob a perspectiva histórica cultural;
para finalizar, Góes provoca se as referencias de trabalho “inexistentes” cujo
trabalho e temática dizem respeito ao Brasil, podem ser entendidas como
História Cultural?
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REFERÊNCIA:
BURKE, Peter. O que é história
cultural? (trad.), Rio Jorge Zahar, 2004. (Eudes Fernando.Leite.–.Resenha)
www.historiaemreflexao.ufgd.edu.br/volume1/historia.pdf
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