“Eu sempre
desconfiei muito daqueles que nunca me pediram nada. Geralmente os que sentam à
mesa sem apetite são os que mais comem.” Getúlio Vargas
Revolução de
1930 marca a chegada de Vargas ao poder determinando o Estado Novo com o
autoritarismo.
Tese do
vazio do poder: com a chegada de Vargas,
preenche esse vazio. Não havia um projeto coeso, com esse vazio, o Estado assume
esse poder para batalhar o direito dessas classes; pela sua incapacidade de
apresentar projetos políticos em nome de uma burguesia agro exportadora, o
Estado não via saída em assumir o preenchimento dessa classe fragilizada. A
representação desse poder estatal foi consolidada por Vargas fazendo uma alusão
a Napoleão Bonaparte, assim o Estado forte, cria um compromisso com as classes
representando-o, sem esperar confrontos, conflitos, guerras civis, além de
consolidar as leis trabalhistas, previdenciárias.
Nelson Werneck |
Tese da
modernização do Estado: para alguns houve a ruptura do Estado a ponto dele se
modernizar, os estados passaram a ser mais industrializados, com uma
centralização do poder central por parte do Estado através da leitura política,
mas até que ponto houve essa modernização? Pode-se dizer que a sociedade
brasileira teve inicio na década de 30, pois se iniciou a modernização do país.
É necessário ter cuidado quando se faz afirmações convictas, pois tudo corre
linearmente; a grande contribuição para o Estado moderno foi à legislação
trabalhista e a providenciaria, pois essas eram metas comprometidas com a
modernização do Brasil. A burguesia tenta se consolidar com seu moderno
democrático liberal, colocando no poder um representante nosso, ao invés de dar
espaço aos comunistas, socialistas; por esse viés, eles tomariam o poder frente
as classes operariadas; essa burguesia era a mesma de 1920. Há uma modificação
de bloco de poder, democracia não era só ter eleição, as classes estavam
realmente a margem da sociedade, havia modernização sim, mas com limites.
Tese da
construção do fato: entendiam outras forma de
atuação, resistências das classes subalternas, há agora idéias de ruptura, do
antes e depois, dizendo que não houve essa ruptura citada em 1930. A burguesia
industrial atuou contra o BOC (Bloco Operariado de Classe) representada pela
CIESP, assim a burguesia tinha um projeto nacional; a burguesia percebendo essa
organização dos trabalhadores derruba esse movimento trazendo um representante
para eles colocando um Estado forte como aliado. A burguesia precisava de um
Estado autoritário, por isso precisava da policia conter essa nova ordem de
movimentação de projeto de representação dos operários; na verdade há um
equivoco de chamar a revolução de 30 de revolução e sim um movimento, a
burguesia começava a se antecipar mostrando seus projetos com a finalidade de
acabar com esses movimentos “perigosos”, afinal o proletariado não poderia ser
visto como produtor de “mão de obra” entre a relação do operário e o Estado.
Percebiam-se
pequenas resistências entre dominados e dominantes, havia projetos de blocos
operários, porém, não eram partidos; a historia vista de baixo (Thompson/De
Decca) fazia agora parte da historiografia com seu momento historiografico,
trazendo novas construções e complementações sobre esses fatos, trazendo assim,
a memória dos vencidos, fazendo das classes sociais fortes e não débeis, eles
eram sujeitos privilegiados de projeto como construção histórica. A burguesia
organizada conseguiu desestruturar o movimento operariado através da
neutralização de suas bandeiras; o
proletariado por sua vez não queria
“representações”, eles se representavam por si só. A “revolução de 30” apagou a
memória dos vencidos e construiu um novo mundo sob a visão dos vencedores,
elaborando um novo projeto autoritário no Brasil.
Nossa história
passou por diversos períodos conturbados, dentre eles pode-se citar o período
de 1935 através dos agitos da ANL (Aliança Nacional Libertadora), o PCB
(Partido Comunista Brasileiro) e os levantes do mesmo ano, foram momentos onde
a participação do PCB e os tenentes mais se fizeram presentes nos agitos de
nossa história brasileira. As rebeliões tenentistas já datavam o período de
1920 e finalmente sua eclosão em 1930, onde a sociedade brasileira se viu
seguir por novas trilhas, legitimada agora pelas forças armadas com o intuito
de transformações e o inicio da revolução intensificada pela efervescência
política pelo qual o país atravessava.
AIB |
Luiz Carlos Prestes |
Partido Republicano Paulista |
Vargas era
visto como a possível “solução para esses problemas”, onde, através da
reestruturação do poder, tentava uma aproximação com os grupos derrotados pela
revolução. A sociedade brasileira ainda “cheirava” a escravidão, isso era
sentido através do autoritarismo, da tradição, eram elementos que pesavam no
ideário de termos sido uma sociedade que partilhou da escravatura por mais de
quatrocentos anos, não seria diferente agora as classes dominantes alegarem a
tutela do povo para representá-los como forma de enganá-los alegando serem
pobres e ignorantes, por isso a suas presença para ajudá-los a evoluir. A
classe dominante do período de 1930 apesar de ser um movimento elitista, não
apresentava bases de transformações significantes em seu ideário, as mudanças
ocorridas, pouco ou nada fizeram para resolver os problemas existentes, não
importando se eles eram econômicos ou democráticos. Getulio apresentaria uma
nova proposta de mudança frente a esses engodos.
CF/1934 |
A AIB (Ação
Integralista Brasileira) em outubro de 1932 foi fundada pela simpatia do
fascismo internacional, a representatividade do autoritarismo se espalhava pelo
mundo contemporâneo com fortes ligações no Brasil, graças aos séculos de
escravidão pelo qual havíamos passado. O ideário nazifascista se propagou
rapidamente, agregando muitos simpatizantes, até mesmo nas camadas médias
urbanas dentro da classe operaria, bem como a elite dominante e dos altos
escalões militares. A tão sonhada democracia citada por eles era o respaldo que
a elite almejava para governar em nome do povo e para o povo, sendo que eles
não teriam direito a participar dessa governança. Por isso, a luta da hegemonia
política como episódios relevantes para os fatos que ocorreram em novembro de
1935, por causa da presença dos dois principais partidos o PCB e a ANL.
Como dito
anteriormente, o PCB era composto por uma minoria de militantes oriundos do
anarco-sindicalismo, sendo seu lema a Revolução Socialista Russa, assim, os comunistas
brasileiros logo se tornaram membros da Internacional Comunista (IC). A 3ª IC
(Kominter: Komunististcheskaia internacional) de 1919 foi fundada pelo próprio
Lênin. A representatividade da IC se fazia através dos comunistas, socialistas,
trabalhistas e simpatizantes dos partidos de esquerda que deveriam obedecer as
diretrizes do partido (21 ao todo) para a seu ingresso que agora se
transformara num partido comunista internacional.
Arthur Bernardes |
O VI
Congresso da Internacional Comunista.
Esse congresso
significou muito para os brasileiros simpatizantes do comunismo para a época,
fato esse notado até aproximadamente 1935, tendo como as principais idéias
vindas do partido vindas desse congresso e posteriormente ao congresso de
Buenos Aires em 1929; dentre as resoluções tomadas pela IC, o mundo seria
dividido em três tipos de nações. Inicialmente os países que apresentassem o
capitalismo evoluído em seu território, deveriam lutar pela ditadura do
proletariado e o socialismo, depois viriam em segundo lugar os países com o
desenvolvimento no estagio médio, onde deveriam conquistar a democracia
burguesa para ingressar no socialismo e por fim a terceira divisão, as
colônias, semicolonias e países dependentes, inclui-se o Brasil nessa
designação, deveria haver um espaço temporal entre a revolução democrática
burguesa e democrática.
batalha da Praça da Sé |
Luis Carlos
Prestes e a Conferencia de Moscou.
Após romper
com os tenentes revolucionários, que na maioria apoiava Vargas, Prestes aderiu
ao comunismo em 1930, enfrentou algumas crises pessoais e por causa disso em
1931 se mudou para a capital soviética onde exerceu funções como engenheiro,
depois se tornaria assessor da IC, solidificou sua relação com o comunismo,
tendo em vista sempre a sua admissão no PCB sem êxito, essa realidade mudou em
1934 quando a IC praticamente obrigou o partido a aceitá-lo como membro. Na
ocasião, Miranda (Antonio Maciel Bonfim) passou dados não condizentes com a
realidade brasileira ao Kominter sobre uma revolução prestes a eclodir no
Brasil, sendo que o PCB teria condições de comandar essa revolução, dizia ainda
que as revoltas eram de âmbito nacional, especialmente nas forças armadas.
Dimitri Manuilski |
Manuilski foi
alvo de especulações sobre as supostas ordem em 1934 aos levantes que o país
atravessava, foi visto algo como insignificante e banal, fora isso, as
declarações era vagas e simplórias. O russo estudou em todos os sentidos o que
estava acontecendo no Brasil, baseado nas mentiras incontestáveis de Miranda, a
respeito da revolução e isso seria usado como exemplo aos demais países latinos
tendo o Brasil como um país forte e centralizador. Posteriormente percebeu que
não havia muito que fazer no Brasil, apesar das dificuldades vigentes, concluiu
que o partido era jovem e bom, mas não era suficiente para iniciar uma
revolução democrática burguesa e para uma revolução socialista era demasiado
insuficiente, a verdadeira prova de fogo ocorreria quando o partido se
transformasse num partido bolchevique com capacidade de manobra.
Olga Benário |
A ANL –
Aliança Nacional Libertadora.
Carlos Lacerda |
Os tenentistas |
Os tenentes viam sua luta com prioridade na defesa da nação, nem que para isso o país mergulhasse numa ditadura tanto de direita como de esquerda. A aliança começou assustar o governo, por causa disso, o Estado aprovou a Lei de Segurança Nacional, paralelo a esse fato, o mesmo governo procurava semelhanças da ANL com o PCB, como forma de separá-la e lutar contra ela, assim teriam maior eficácia. Para Prestes e os tenentes, a revolução se aproximava cada vez mais, na sua maioria, os tenentes e comunistas viam-na como inevitável frente a luta armada para obter o desejado.
Com a
realidade política, social e econômica conturbada, Vargas começou a se
contestado até mesmo pelos ditos aliados, nas Forças Armadas isso ficou
evidente através do descontentamento, enquanto as greves assolavam o país por
reivindicações salariais através dos sindicatos. As conspirações militares
surgiam paulatinamente desde o inicio de 1935, pois alguns oficiais simpatizavam
com a ANL e o PCB. As greves começaram a ameaçar a segurança da nação,
desestabilizando o governo, tudo conspirava contra, dando a impressão de que o
Estado vigente seria destituído através da ditadura militar, ou outro regime
parecido. O fato era que o país estava mergulhado numa rede de conspirações, o
principal pedido era o reajuste de salário dos militares, ou o país, sentiria
na pele a derrubada do governo. Havia ainda provocações das forças
democráticas, enquanto a esquerda aumentava, esse fato foi evidenciado no
episodio onde Prestes foi injuriado pelo jornal A Ofensiva, chamando-o de
“Cavaleiro da Triste Figura”, em oposição ao “Cavaleiro da Esperança”, esse
fato revoltou os militares aliancistas que logo em seguida organizaram um
comício em defesa de Prestes, na sua maioria, os militares estavam fardados e
faziam saudações a Prestes. O ministro da guerra por sua vez não gostou nada da
atitude e como retaliação, expulsou quem havia participado da marcha e prendeu
vários oficiais.
Sob um olhar
analítico, percebeu-se que o país ainda “engatinhava” em questões de
amadurecimento revolucionário, os movimentos e suas conseqüências, as lutas que
ocorriam tinham como ideário as tradições republica, positivismo nas figuras
dos jacobinos florianistas, bem como a Coluna Prestes e a ANL, com especial
confiança de que o exercito aderisse ao golpe dos militares. Por cauda desses
fatos, o governo decide extinguir a ANL. O jornal O Globo também teve sua
participação nessa historia de “inverdades”, publicando na sua primeira
manchete de capa um “plano subversivo” vindo de Moscou para a ocupação
comunista soviética no Brasil, horas depois publicava que eles já estavam aqui,
isso fazia parte de um plano para desencadear a revolução vermelha em pais das
cercanias dos países que faziam fronteira com o sul brasileiro, onde as ações
deveriam ser “rápidas e violentas”. Assassinatos seriam evidentes nesse tipo de
tomada, suas principais diretrizes eram: fuzilamento de oficiais não comunistas
em suas casas ou domicílios, assim, iniciou-se uma onda de prisões contra
comunistas, lideres sindicais, militantes democratas, cujo principal lema era
morte aos assassinos e seus planos.
Em 1935
Prestes era um tenente e pregava bravuras aos bravos companheiros na luta
contra a resistência fascista do governo, por causa disso, o governo usou-o
como pretexto para fechar a ANL, sua presença agora era clandestina e
inexpressiva, afinal, todo movimento de massa era considerado ilegal e passível
de prisões; com a aliança vazia, Prestes e o PCB aproveitaram para dominar o
espaço deixado. As disputas estavam acirradas em todas as esferas da sociedade,
o governo se sentia ameaçado, os integralistas transformavam as ruas em campo
de batalha contra os anticomunistas, boatos de golpes chegavam a todo o momento
a Vargas ameaçando-o de golpe, bem como as inúmeras greves que assolavam o
país.
Os
levantes.
A Intentona
Comunista acontecera no Rio de Janeiro em 27 de novembro, era o levante do 3º
Regimento de Infantaria (RI) e da Escola de Aviação Militar (EAM),
posteriormente ocorreram levantes no 21º Batalhão de Caçadores (BC) em Natal e
no 29º BC de Recife.
O movimento
no Rio Grande do Norte.
O movimento
foi provocado por causa das eleições de outubro quando o governo eleito
dissolveu a Guarda Civil, criada pelo governo anterior, derrotado nas eleições
vigentes, com isso, a situação ficou pior do que já estava; o PC de Natal não
descartava a idéia de levantes. Dias depois, soldados do 21º BC assaltaram um
bonde de passageiros, a reação foi imediata, foram presos e expulsos do
exercito, os militares subalternos do quartel ficaram indignados e procuraram a
direção do Partido Comunista (PC) para dizer que o 21º BC se rebelaria ao
anoitecer, a direção inicialmente foi contraria, mas depois por insistência dos
militares apoiou a decisão de tomada do quartel. No mesmo momento da tomada do
quartel, o governo esta numa festa de formatura, quando foram informados dos
fatos, o chefe da policia foi averiguar e percebeu que havia caído em uma
armadilha, acabando sendo aquartelado no local onde se encontrava. Os oficiais
não reagiram ao motim, pelo contrario, a maioria escondeu-se ou estavam com
medo.
Viva Prestes |
O movimento
em Recife.
Na capital
pernambucana, estava a sede do secretariado comunista regional, seu corpo era
constituído na sua maioria por membros militares ou ligados a segurança do
governo; a facilidade de tomar o quartel foi igualmente a de Natal, ocorrendo
táticas parecidas de distribuição de armas as pessoas que passavam na
prerrogativa de que elas aderissem ao movimento, mas foi um fato que não
ocorreu. Os integrantes do movimento organizaram-se em dois pelotões, um
tomaria o centro da cidade e o outro tomaria o Largo da Paz, considerado um
ponto estratégico da cidade, seguindo a tomada do local, seriam colocadas duas
metralhadores nas torres da igreja como forma de defesa. Posteriormente eles
foram encurralados pelas tropas legalistas e o plano de “minguou” pelo fato de
não terem recebido ajuda de ninguém, com os rebeldes cercados sob a iminência
de um ataque aéreo, os rebeldes retiraram-se do largo e do quartel e o
movimento fadou o fracasso. Mesmo tendo mais conhecimento, os recifenses também
estavam não entendiam o porquê do levante e dos acontecimentos.
O movimento
no Rio de Janeiro.
Pela maneira
de como os levantes estavam ocorrendo, seria insano dizer que eles estavam
acontecendo por ordens vindas da capital soviética, em Natal o movimento
ocorreria de forma abrupta através da política local e descontentamentos
militares, em Recife foi por causa pelo secretariado do NE demonstrando despreparo
total para o ocorrido. No Rio de Janeiro o PCB e a IC nem imaginavam o que
estava ocorrendo no nordeste brasileiro, isso provaria que o movimento estava
muito aquém do desejado, nem sequer o partido havia aprovado ou fora consultado
sobre qualquer ato de insurreição; Vargas descontente com o rumo que as coisas
haviam tomado enviou tropas federais para o nordeste em regime de prontidão,
prendendo lideres da oposição com o apoio dos integralistas para combater os
rebeldes. Prestes por sua vez apoiaria os militares insurretos no Rio de
Janeiro, assim com seu prestigio convenceu os colegas para apoiá-lo,
argumentando que não poderiam deixar de ajudar e repetir o que havia acontecido
como os colegas nordestinos. Ele imaginava que a IC lhe apoiaria, mas essa fato
não aconteceu, o resultado foi um embate onde o partido estava sem defesa nem
armas alguma para lutarem, pretendiam iniciar uma revolução sem qualquer tipo
de armamento.
No 3º RI.
3º RI. |
A repressão
aos movimentos.
Filinto S. Muller |
Depois da
derrota.
O pensamento
utópico dos revolucionários apesar de todas as investidas do governo em
desmantelá-los continuava imperativo, crente que sua vitoria estaria por
chegar, Prestes por sua vez, estava ciente da truculência de Filinto e do
possível golpe tramado pelos generais das Forças Armadas contra Getulio e seus
“facínoras”. O Serviço Secreto Inglês e a Gestapo se mostraram eficientes no
quesito tortura contra a direção do partido presa em 1935, dentre os presos,
estava Olga Benário, Artur E. Ewert e Berger que foi miseravelmente torturado
dando informações a seu respeito, em 1936 foi a vez de Miranda ser preso. No mesmo
tempo, Rodolfo Ghioldi também foi preso e delatou o paradeiro de Prestes
escondido no Méier e de Olga Benário, posteriormente foi preso Victor Barron
que levou a policia até Prestes, e entregou ainda Rodolfo Ghioldi, este sob os
“aparatos” da verdade, falou quem era e que pertencia a IC, foi torturado e
assassinado logo em seguida Prestes foi preso.
Em 5 de março
Prestes e Olga foram levados ao DOPS, separaram-nos sendo a ultima vez que se
viram, posteriormente em 1936 o governo brasileiro entrega Olga para a Alemanha
nazista onde morreu nos campos de concentração, ela estava esperando um filho
de Prestes. Os movimentos de 1935 são considerados os últimos manifestos
tenentistas, isso se fez presente nos objetivos e na forma como os fatos
ocorreram, tendo como desfecho final sua derrota pelos militares; Prestes agora
socialista faria a ponte entre os tenentes revoltas com o PCB. Essa tradição de
luta remonta os idos de 1922 onde a população desejava novos rumos para a nação
sob a bandeira de novos ideários que não remontassem mais as idéias
ultrapassadas da Velha República.
21º BC - RN |
O ideário
tenentista era baseado na regeneração dos ideais republicanos, cidadania e uma
nova republica até mesmo os tenentes elitistas da ANL e os simpatizantes do
PCB, era geral o pensamento de cidadania restrito as camadas dominantes, isso
impedia o próprio ideal socialista, não podendo assim, existir a uma nação onde
negava liberdade a sua população, no caso do Brasil, era uma questão de
conquistar a cidadania e não resgatá-la.
Referência.
VIANNA, Marly.
“O PCB, a ANL e as insurreições de novembro de 1935”, IN: DELGADO, Lucilia E
FERREIRA, Jorge. O Brasil Republicano, vol. 2: O tempo do nacional estatismo.
Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 2006.
Senhor
leitor, todas as imagens foram retiradas do site de pesquisa Google, não se
sinta ofendido se por ventura, uma das imagens postadas for sua, a intenção do
blog é ilustrar didaticamente os textos e não plagiar as imagens. Obrigado pela
compreensão. TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RECONHECIDOS.
Mr. reader, all images were taken from the
Google search site, do not feel offended if perchance, one of the images posted
are your, the blog´s intentions is to illustrate didactically the text and not
plagiarize images. Thank you for
understanding. ALL RECOGNIZED COPYRIGHT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário