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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Processo de formação da Sociedade de Corte na França e seu significado para a formação dos Estados Modernos.

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" O futuro tem muitos nomes; para os fracos é inalcançável, para os temerosos, desconhecido, para os valentes é oportunidade" Victor Hugo.

A corte francesa teve suas bases a partir da configuração social estabelecida na França: a realeza, a alta e baixa nobreza. O poder amplo dos reis em relação à nobreza determinava a importância e relevância da sociedade cortesã. Apesar do distanciamento entre o rei e os nobres em virtude do título que aquele ostentava tal distância não se dava no âmbito de outras relações, haja vista que a interdependência era necessária a manutenção da tradição e costumes. O afastamento da nobreza de certo convívio social e seu distanciamento das instituições de alcance da corte, garantia assegurar-se suas pretensões e manter o controle, em todos os aspectos, dos mecanismos de poder.

Luiz XIV
É importante ressaltar que, o contínuo e extraordinário poder do rei face à nobreza foi fruto das mudanças sociais que ocorreram sem que houvesse qualquer domínio tanto por parte do rei como por outros grupos. Essas mudanças proporcionaram aos soberanos possibilidades de elevarem sua influência, atingindo, contudo, as bases econômicas da nobreza. Esta se distanciou bastante da corte no reinado de Luiz XIV, apesar de que se mantinham numa mesma camada social, vez que ele fazia parte daquela sociedade.  Entretanto, parece um paradoxo, mas, quando se erigia sua posição de poder sobre todos os outros nobres, se mantinha distante daquela sociedade. A distância que entre o poder régio e a nobreza se dava também por intermédio das etiquetas e outros costumes inerentes a realeza.



Para se estabelecer era necessária a sociedade de corte criar critérios para manter seus privilégios e domínio sobre todas as outras sociedades que o cercava. O rei na verdade era um nobre; nobre que detinha o poder e deliberava ações visando o fortalecimento do seu prestígio, poder e de suas finanças. Seus rendimentos advinham de uma fonte inesgotável: terras. Estas proporcionavam também à nobreza condições de sobrevivência, já que era proibida de comercializar, para não desonrar o título recebido. Desse modo a nobreza apenas vivia dos recursos advindos das terras.

A partir do século XIV quando o rei passou a obter maiores recursos por meio impostos e outros tributos, também com a sua posição dimensionada pela sociedade estatal e, o crescimento urbano e comercial desta. Assim em torno de si, o rei criou uma proteção financeira. Vivia com os recursos oriundos não do trabalho de profissionais, ou seja, de funcionários remunerados, os quais eram por ele controlados. O rei não precisava trabalhar; coordenava as todas as atividades e deliberava as atividades dos níveis mais altos de organização da sociedade.

Enquanto o rei ascendia, a nobreza entrava em decadência, já que a inflação corroia seus parcos recursos. Também a mudança na prática do modo de guerrear ocorreu no mesmo período, o que implicou em ter os nobres que assumir sozinhos todas as despesas para os preparativos militares. Desse modo a nobreza enfraquecida deu lugar ao fortalecimento da classe burguesa que ampliou seus negócios através do crescimento do comércio e o crescimento da vida urbana. Essa classe ávida por ampliar suas aspirações desejava ver o poder absolutista ruir. O comércio se expandiu, dando força a burguesia que ascendeu a superou as classes estabelecida.


Proximidades e disparidades entre as proposições de Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes quanto ao Estado e seu funcionamento.

Hobbes        e           Maquiavel
O Estado para Maquiavel é o elemento precípuo para estabelecer a ordem entre os homens e, conseqüentemente evitar a guerra, neste aspecto, Hobbes tem igual ponto de vista já que o Estado como representante de todas as pessoas, capaz promover a paz entre os homens. Para ambos, os homens não conseguem viver em comum acordo, então, o Estado é capaz para promover um convívio social harmônico. Hobbes traça diferenças sobre formas de governo: monarquia, democracia ou governo popular e aristocracia. Destacando a tirania como uma maneira de demonstração daqueles que se desagradam com a monarquia, oligarquia para aqueles insatisfeitos com a aristocracia e, por fim, anarquia para aqueles que sentem-se prejudicados com a democracia. Maquiavel, relativa os principados e republicas e, que o primeiro pertence ao reino, sendo o segundo tanto a aristocracia como a democracia, acrescentando que o Estado pode ser governado por uma ou mais pessoas.

No que tange a liberdade Hobbes diz que o Estado não consegue estabelecer regras para frear todas as ações e palavras do homem, pois estes são livres para agir no que lhes for mais favorável ao seu interesse. Cabe ao Estado prever as ações através de leis, cabendo aos súditos não infringir as leis naturais. Nisso Maquiavel tem uma interpretação diversa, haja vista que o domínio que o seu “Príncipe” tem sobre as ações humanas não há como propor a liberdade humana. Ele fala que o Príncipe para se manter no poder dever conter a liberdade dos seus súditos. Enfim, ambos veem a religião com fonte de equilíbrio do homem para reger suas ações. Contudo, Maquiavel vê que as ações do Príncipes não devem sofrer influência alguma da igreja. Hobbes vê o Estado Cristão, logo vê que este depende das revelações sobrenaturais de Deus.

Processo de expansão colonial e mercantilismo.

A expansão colonial e mercantil surgiu como uma nova oportunidade de angariar capital a seus reinos frente às crises oriundas séculos antes, visto que as metrópoles necessitavam urgentemente de dinheiro para que seus impérios não entrassem em colapso, esse processo de recuperação ocorreu nos séculos XV e XVI com o advento das viagens marítimas d´além mar, principalmente por Portugal e Espanha, pois França e Inglaterra estavam envolvidas com suas guerras e não podiam despender dinheiro e tempo com novas descobertas. A comercialização ocorreu inicialmente pelos processos da necessidade de acumulação de capital, fato este trabalhado por pensadores do século XX, e dentre eles, Adhemar Marques, o sucesso do novo tipo de negócio foi resultado pelas explorações minerais e vegetais das recém adquiridas colônias, resultando com isso o fortalecimento de um mercantilismo para esses produtos graças à exploração da mão de obra das novas possessões ultramarinas.

Nesse ínterim, a relação metrópole-colônia passaria a ser a “mola propulsora” para um novo tipo de resguarde de capital e a prudência desse comportamento em relação ao acúmulo desses bens faria surgir uma nova elite dominante na sociedade que se destacaria pelo volume de riquezas acumuladas, esses novos emergentes agora denominado burgueses, seriam beneficiados pelo novo poder presente graças à exclusividade do monopólio e das comercializações marítimas. Era imprescindível para a nova jornada ter sucesso garantido no processo “mercantil-maritimo-colonial”, pois os pioneiros tiveram que enfrentar inicialmente algumas provas de resistências em relação às intempéries ora por mar, ora por terra, como por exemplo, passar a conviver e dividir o mercado com os já detentores dos negócios existentes e estes fariam de tudo para barrar a entrada desses novos concorrentes, pois seus negócios seriam atingidos com a entrada desses novos mercadores.

Nos grandes centros comerciais europeus a economia acompanhava as mudanças do mercado graças às novas formas de negócios trazidas por outros comerciantes de todas as localidades imaginadas a época, onde traziam das colônias os produtos “in natura” e por sua vez exportavam produtos manufaturados as novas possessões; muitos povos disputavam esses mercados comerciais, e dentre eles, destacava-se a região de Flandres, a Península Ibérica, Itálica e os países do leste asiático. Por mais penoso que fosse essas (des) “aventuranças”, o lucro era certamente garantido, cabendo a cada mercador garantir o máximo que pudesse em volumes de mercadorias para seus negócios.

Outro fator que garantiu a excelência da expansão mercantil foram os conquistadores que fariam de tudo para ter sucesso nessa nova empreitada colônia-metrópole, e o Novo Mundo seria agora o protagonista desse cenário comercial, mesmo apresentando inicialmente incertezas e muitas vezes prejuízos, as relações iniciais dos portugueses e espanhóis desempenhariam agora o papel de celeiro garantindo a Europa um novo suprimento de tudo, desde mão de obra, alimentos e principalmente riquezas minerais como a acumulação de ouro e prata vindo as colônias espanholas e o excelente negocio açucareiro para a coroa lusa.

A realidade nesses locais era absurdamente adversa a realidade européia civilizada, sendo que inicialmente tudo parecia conspirar contra, paulatinamente essa sensação e situação foram mudando, os nativos seriam “dominados e amansados” em nome de uma coroa e uma cruz banhadas no ouro e sangue de quem agora os comandariam. A primeira vista, essa situação encantou o homem branco, não pelas mortes dos nativos, mas pelo encanto do poder que exerceriam sobre eles, bem como as riquezas que poderiam se apossar através da exploração sempre respaldados pela cruz e pela coroa; as novas colônias eram vistas como a descoberta mais promissora desde a tomada de seus territórios do muçulmanos, pois os relatos eram de que elas seriam o novo Eldorado, considerado por muitos como a salvação da Europa decadente, ao novo modelo econômico mercantil marítimo.

A religião católica desempenharia um papel importantíssimo nessa jornada inicial, pois traria para si “novos rebanhos” assegurando-se inicialmente as riquezas espirituais, sendo que não tardaria para despertar a cobiça a riqueza material, visto que seus discursos a velha Europa não estavam mais “fazendo sucesso” por terem se tornado enfadonhos e ultrapassados com representantes levianos e muitas vezes ignorantes. O cristianismo agora funcionaria como uma empresa, preocupando-se de um lado com a religião e do outro lado com a garantia do poder frente às novas nações; criaram-se novas formas de abordagens, aculturando e desestruturando a realidade indígena bem com a introdução de sua cultura, o resultado desse embate seria inevitável ao genocídio indígena, para o poder régio e papal, isso era necessário, afinal seria o medo a forma de garantir o poder por parte desses conquistadores a nova realidade econômica européia.

Ruggiero Romano
Coube a toda essa lógica macabra segundo Ruggiero Romano: “... violência, injustiça e hipocrisia caracterizavam essa conquista...”, essa economia seria garantida pelo medo citado anteriormente com a introdução de elementos como a espada, cruz e fome, o misto dessas ideologias seriam perpetuados simultaneamente pela sistemática bélica, pelo poder do simbolismo através de artefatos sacros e pela pior de todas as coações, a dor causada pela falta de comida, pois sem estes, todos morreriam de fome, e milhares morreram; essa desestruturação cultural foi essencial para a conquista de novas áreas aliadas a dominação e produção para o sustento da metrópole. O novo mercantilismo associaria a sua expansão de forma inerente aos poderes dos reinos e mesmo de Roma, pois essa sede de riqueza atropelaria até mesmo o nacionalismo de cada nação, o comportamento citado justificaria o modelo expansivo, onde os produtos comercializados não garantiriam a satisfação de seus cidadãos, embora essa lógica parecesse incoerente, havia sim uma preocupação no sentido de garantir esse tipo de negociação e a nação seria beneficiada, com privilégios garantidos justamente pelo novo mercantilismo.

A máquina estatal estava frente até mesmo da nação que representava, pois essa nova forma de negociação havia sido adotada pelo poder econômico que despertava lentamente frente ao poder monárquico. Heckscher afirmava que: “... se tentássemos submeter a uma análise o mercantilismo, encontraríamos de forma inegável, tanto par escritores ingleses como para franceses exaltando a cada passo, nos termos mais exagerados e grandiloqüentes, os méritos de seus princípios”, esse tipo de pensamento revelava exatamente a magnitude da situação em relação a corrida mercantil e o acumulo de riquezas para as nações dominantes, pois o lucro seria a resposta para qualquer questão proposta. De fato, o que imperava nesse momento sobre tudo e todos, era o momento do capitalismo mercantil proporcionado a toda essa logística econômica.

Havia, porém, a necessidade de se preparar “o terreno” para essa nova realidade, e graças a expansão mercantil oriunda do sucesso da relação colônia-metrópole, o mercado agora era outro, toda a estrutura de negociar mudara por cauda dos mecanismos enriquecedores criados, onde se destacava, por exemplo, a inclusão aos novos mercados internos e externos, onde o objetivo primaz era a negociação dessas mercadorias, bem como das indústrias britânicas que se utilizavam de produtos de outras nações para fazer o ciclo industrial funcionar e consequentemente vender seus produtos. Toda essa logística foi desenvolvida para o perfeito funcionamento econômico explorando, massacrando, pilhando em nome do progresso, o fato é que por mais desumano que parecesse, as futuras gerações é que seriam beneficiadas e hoje somo responsáveis justamente por recordar o que se iniciou a 500, 600 anos atrás, como forma de reconhecimento em nome do progresso tão sonhado e alcançado, em nome das vitimas e principalmente em nome do capitalismo, criado pelas primordiais expansões coloniais e mercantis.


Síntese analítica das teses de Martinho Lutero e análise dos aspectos que envolveram a Reforma Protestante.

Martinho Lutero
Síntese analítica das teses de Martinho Lutero: O que Lutero quis dizer com as suas teses foi um basta ao arbitrarismo da igreja em enganar o povo que por sua vez “se deixava” ser enganado acreditando que comprando tais indulgencias seus pecados seriam perdoados, Lutero achava isso um absurdo, pois a verdade era de que a capital romana necessitava de capital para a construção da maior das suas representações espirituais, a Basílica de Roma, e para isso usaria da estratégia de vender o perdão a quem desejasse e estes teriam seus pecados perdoados. A grande luta do monge era no sentido de dizer que as pessoas não precisariam de “atravessadores” para falar com seus Deus supremo e o que a igreja estava fazendo era heresia, visto que nos países católicos vizinhos, a morte sempre cercava quem ousasse falar qualquer coisa contra a igreja através dos tribunais da inquisição. Como a maioria das pessoas eram analfabetas, Lutero se prontificou a ser porta voz, anunciando as teses e escreveu-as no idioma alemão para facilitar o entendimento ao povo ignorante; para Lutero isso era um negócio lucrativo, ele não questionava o poder papal em relação a essas indulgencias, mas também não concordava com elas.

Sendo assim, fixou na catedral de Wittenberg o que seriam normas de como as pessoas deveriam agir perante esse disparate da igreja, as teses começaram a tomar corpo a ponto de estarem presentes em toda a Europa em questao de meses, isso se deu graças a utilização da imprensa. Roma logo não demoraria para barrar essas idéias e criaria uma forma de contra ataca-lo através da Contra Reforma, que seria infinitamente mais rigida em combater os adeptos dessas teses. Lutero, defendeu ferrenhamente suas teses, onde cita os abusos de usarem a  palavra de Jesus a favor da igreja católica, além de defender o verdadeiro arrependimento que partiria do interior das  pessoas, pois assim as elas gozariam o verdadeiro explendor do perdão e da redenção, e não seria um papa esse responsável para tal.

Enfim, a mensagem que Lutero quis transmitir as pessoas, era a idéia de que a igreja que perdoaria os pecados através de negócios como esses, seria a mesma que mataria em nome desses mesmos negócios se não o fizessem, e tiraria vantagem sobre elas por serem na sua maioria analfabetos e ignorantes, sendo necessário que alguém servisse de porta voz a eles para protestar contra tanta violência sem pudores por parte da Santa Igreja de Roma.



Análise sobre todos os aspectos que envolveram a Reforma Protestante: Quando Martinho Lutero iniciou a Reforma Protestante, a insatisfação de alguns membros da igreja havia chegado ao seu nível extremo, era chegada à hora de mudanças para modernizar essa instituição, sob seu ponto de vista de Lutero, isto deveria ser freado, pois ele considerava abusos por parte dessa no meio de tantas hipocrisias, a cobrança de indulgencias a ponto de ele ser o porta voz das reformas que viriam a seguir em forma de um movimento que mudaria drasticamente essa realidade: as teses.

Para entender esse contexto, faz-se necessário enxergar o contexto sob um ponto de vista muito maior da realidade que se vivia, deve-se retroceder no tempo para ter uma noção da complexidade desencadeada pelo monge até esse momento. As reivindicações de mudanças já se faziam presente dentro da própria igreja católica, mas isso nunca foi devidamente tomado como um problema sendo que a situação piorava paulatinamente a ponto de chegar a essa cisma da instituição papal. Não tardaria para a difusão dessas idéias tomarem corpo nas regiões proximais, principalmente a franca e alemã, pois eram parecidas sob muitos aspectos parecidos, mas não iguais, a igreja por sua vez ficou em uma situação desconfortável, pois perderia fiéis e com isso deixaria de receber dízimos, principalmente as indulgencias defendidas fervorosamente pelo poder papal.

Concilio de Trento
Essa reforma da igreja se comportar era vista como um pretexto de fé para encobrir justamente o seu pior momento existencial, pois a sensação que se tinha era de um desconforto generalizado, onde a igreja faria frente a essas reformas criando a Contra Reforma através do Concilio Tridentino, com o intuito de frear o movimento protestante. Para tal criaria a mais temível forma de repressão até então existente, os castigos através da Santa Inquisição, onde a pena de morte seria instaurada para a expiação dos pecados, esse tipo de comportamento mexeria com toda a sociedade feudal, pois imporia o medo em nome da fé. Lutero era contra toda essa artimanha política religiosa, esses fatos incentivaram-no mais ainda para a cisão da igreja católica criando a igreja luterana.

A reforma não abrangeria somente o campo da religião, era vista também como contra partida as novas idéias econômicas, pois a população passava fome e estava insatisfeita, segundo Hauser: “... a reforma como produto de uma conjunção de fatores econômicos, sociais e religiosos eram inseparavelmente unidos...” Partindo dessa premissa, Lutero se uniria aos pequenos monarcas alemães para se fortalecer nessa reforma. A igreja se defenderia em nome do poder divino, ao passo que os infiéis viam-na agora como uma instituição monótona, com representantes geralmente inexperientes e incapazes de uma produção intelectual e até mesmo religiosa fraca. Febvre dizia que na Alemanha tudo girava em torno de questões políticas, econômicas e sociais, e Lutero teria forças o suficiente para achar cada vez mais seguidores contra o poder romano, ao passo que no território germânico, a situação era paradoxal, ao mesmo tempo em que a riqueza se fazia presente, não havia uma união nacional como existia em outros países, Lutero seria perspicaz o suficiente a ponto de tornar isso uma força a seu favor, transformando essa força posteriormente em motivos de grandeza e fraqueza, pois por mais riquezas que possuíssem, eram uma nação dividida e conseqüentemente imperaria uma anarquia em certo sentido, por causa dos mandos e desmandos, onde quem sofreria seria o povo.

Os príncipes alemães perante Roma eram meros fantoches que viviam das “migalhas” do poder papal, era inegável que o repúdio pelos representantes da igreja católica aumentasse. Sob o ponto de vista alemão, esse tipo de comportamento serviria somente para ofuscar o brilho das províncias alemãs, o fato era que a insatisfação com a igreja milenar era grande e seus abusos acompanhavam suas grandezas, com a chegada de fatores como as idéias renascentistas na busca da verdade sobre a razão, o racha do monarca britânico e as guerras religiosas francas, tornavam essa nova mentalidade forte o suficiente para ser posta em prática e servir como uma alternativa ao que estava acontecendo no momento.

As causas desse reforma foram além das fronteiras religiosas e territoriais, haja visto que dessa cisma, originaram-se várias instituições religiosas, onde não mais a católica seria a detentora do poder espiritual, mas outras representativas da fé como os calvinistas e os anglicanos, as novas possibilidades por causa dessa reforma foram importantíssimas por causa dos mercados econômicos mercantis até então inexistentes. É verdade que outras tantas lutas religiosas tomaram corpo neste ínterim estendendo-se até os dias atuais, porém, são inegáveis as mudanças espirituais e outras ocorridas com esse fato, à verdade é que somos gratos até hoje e devemos a Lutero essas mudanças para novas alternativas de louvor a quem identificamos como Superior.

Senhor leitor, todas as imagens foram retiradas do site de pesquisa Google, não se sinta ofendido se por ventura, uma das imagens postadas for sua, a intenção do blog é ilustrar didaticamente os textos e não plagiar as imagens. Obrigado pela compreensão.


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