História presente: A arte renascentista.

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"A arte diz o indizível, exprime o inexprimível e traduz o intraduzível". Leonardo da Vinci

A arte renascentista, a aurora do renascimento.

A arte renascentista do séc. XII ao XVI ocorreu nos países baixos e a partir do século XIV em toda a Europa, sua sociedade era religiosa, ela absorveu a arte e que foi boa para o povo e a sociedade cristã, por isso teve uma longa vida, pois fora criada para o povo baseada na fé em Deus. No séc. X aparecem às universidades, as pessoas detêm o saber e começam a discernir e procurar respostas pelo saber. O ignorante não tem o saber naquilo que desconhece; conforme os conhecimentos começam fazer perguntas para se chegar às respostas, principalmente no séc. XIV onde fatos importantes do homem em relação à busca de respostas. O comércio se desenvolve, as cidades e a população também, com isso existem um racha entre a guerra dos 100 anos e a Peste Negra.

Com os novos mercadores a nobreza cai junto com a igreja, a monarquia inicia o capitalismo que são os novos burgueses, financiadores desta, pois detinham o poder e o dinheiro. Os novos burgueses como eram conhecidos, eram os mecenas, uma nova classe que surgia como os novos ricos patrocinadores das artes, contratando novos artistas como nunca havia se visto antes. Eram contratados pelos burgueses para fazer suas casas, pinturas, eram usados para endeusaram seus patrões, trabalhavam em suas casas e dentro de seus palácios para que se sentissem livres e a vontade para trabalharem tranqüilos. A igreja, os papas, também precisava dessas esculturas, pinturas e da arquitetura; o maior mecenas foi Júlio II, nos fins do séc. XV, o período chamado o Período Pleno ou o Máximo, este século foi o período das pinturas primitivas.

O renascer das técnicas e das artes clássicas foi o ápice da perspectiva e da ilusão de quinas, os renascentistas começaram fazer isso com Giotto nas suas pinturas e arquitetura, Fellipo Brunescci foi o maior arquiteto renascentista; ele estudou a perspectiva, trabalhando as técnicas matemáticas a partir da sua aplicação nos trabalhos. Da Vinci na Santa Ceia trabalhou a fisionomia de cada apóstolo e suas perspectivas, para cada apóstolo ele utilizou uma diferente. Foi o artista que mais trabalhou e o que menos deixou obras. O séc. XIII foi o período das grandes catedrais, o XIV foi o das renovações, os humanistas começam aparecer junto com os livros, antes presos as abadias e aos padres; começam os estudos humanos e o homem começa a pensar no seu semelhante, todos passam a ter o direito de saber as coisas. Os principais humanistas foram: Dante, Petrarca, Boccaccio, Cimabue, Duccio e Giotto.

Os traços da arte medieval ainda eram fortes, porém começa a aparecer a razão e o trabalho passa a usar a técnica do volume e a natureza como ela é a religião não era mais o centro das atenções, a ponto de começarem a trabalhar o movimento da cabeça nas obras. Duccio di Buoninsegna trabalhou a Madonna, A Rainha do Céu, ele ainda não conseguia multiplicar o espaço, mas começava o movimento da cabeça, fundou a Escola de Siena, era a mais tradicional das escolas e se estendeu até o séc. XIV, seguia a linhagem bizantina de dois planos e havia um fundo como perspectiva.

Simone Martin fez a Anunciação, toda anunciação é dourada e apresenta técnicas naturais, o anjo é sempre branco; o galho de oliveira representa a paz, a suscena representa a virgindade, eram símbolos icônicos que não trabalhavam a palavra e sim a imagem, ele foi um especialista em laminura, somente os grandes mestres sabiam as técnicas de fazer a anunciação.

Paul e Jean de Limbourg: O Livro das Horas

Gentile de Fabiano: Adoração aos Magos

Giotto (é da escola de Cimabue e desenvolve o gótico tríptico)→ Cimabue → Duccio. O séc. XV é o da inovação, e não se fala só em artes, mas em matemática, medicina, imprensa, a arquitetura divide espaço com a engenharia, pois como não existiam arquitetos, os mestres de obra eram arquitetos e engenheiros. A diferença entre o engenheiro é que ele estudava a técnica e o arquiteto estuda a técnica mais a estética.

Grécia e Roma utilizavam muito essas ordens, mas Roma utilizava mais por que conviviam nesse meio, com suas estatuas gregas, eles viviam o clássico em suas escolas.

Masccio foi um inovador, ele estudou com Fellipo Brunescci. A Santíssima Trindade foi a primeira obra que utilizou técnicas matemáticas e as pessoas pagavam por essas obras e queriam que seus rostos aparecessem nelas. Mosolino da Panicali, Fra Angélico: fazia muita pintura do diabo, Rafael Sanzio foi o mais importante do séc. XV e era o mais jovem deles.

Rafael ainda era considerado o príncipe dos poetas.

Ticiano: também desenhava temas naturalistas e o cotidiano, ele e Rafael são os pintores das madonnas.

Giovani Bellini : A Festa dos Deuses, sua técnica já utiliza as técnicas usadas até hoje, com luzes e perspectivas.

Jacopo Tintoretto: era o pintor das cores, pintou o Paraíso.

Sandro Botticelli é um pintor de anjos e madonnas, fez a Alegria a Primavera e o Nascimento da Vênus.

Domenixo Ghirlandaio é um naturalista, fazia as pinturas como elas realmente eram, usava cores naturais e elementos espaciais.

Quem é quem na Escola de Atenas

Michelangelo era temperamental e se irritou até com o papa Julio II, responsável por mandar construir a Capela Sistina, a abside demorou mais quatro anos para ser finalizada com a obra do Juízo Final e mais seis com A Criação. Demorou quatro anos para ser construída, como não existiam muitas escolas na época, os locais das pinturas funcionavam como verdadeiros ateliês, porém os aprendizes nas mãos desses mestres não passavam de “peões”, os grandes artistas eram a maioria prepotentes, pois a maioria sabia que eram bons no que faziam. Com a fome, o povo começa invadir as cidades, é o período feudal e aí começam os arrendamentos de terra.

Leonardo da Vinci utilizava a técnica da profundidade na Santa Ceia, a MonaLisa trabalha a perspectiva ilusionista.

A Virgem dos Rochedos

A Batalha de Anghiari

São Gerônimo: Sala Redonda

Giorgione trabalhava a paisagem, era uma pintura suave e também usava perspectiva.

ARQUITETURA

O gótico é do século XIV e XV é intencional por que esta em todos os lugares, também chamado Flamboiam, por que os elementos parecem estar pegando fogo, tem-se a impressão que esta o tempo todo em chamas.

Catedral de Exceter

Palácio de Doges (mistura gótico e mouro) são as ultimas construções que adentram a cultura do renascimento. Sua ordem arquitetônica é: toscana, dórica, jônico, corinto e compósito.

A arte gótica é diferente da arte renascentista, a gótica utiliza a abóbada, janela e a coluna, pois o gótico era emoção e o renascimento era razão. Fellipo Brunescci descartou as técnicas góticas e adaptou-as para a realidade de Florença.

Catedral de Pazzi: utilizou a meia coluna, criou a técnica do arco sem coluna., a arquitetura era independente da gótica, eram mais pesados, os “pilotidios” sustentavam o arco.

Fazer a Catedral de Florença foi um projeto que envolveu estudos do panteão romano e desses estudos surgiu a cúpula octagonal, a gótica era sextavada.

A escadaria da Biblioteca de Laurenciano foi usada uma técnica chamada: maneirista, onde misturava o estilo gótico e barroco.

Palácio Rio Branco.

Lorenzo Ghiberti fez a Porta do Paraíso, são imagens em alto relevo, enfeitada por flores e pássaros.

Toda fachada e abóbada têm suas torres como se fossem setas apontadas para cima, caracterizando o verticalismo, sua intenção era estar mais perto de Deus, tem uma grande rosácea com pétalas, o portal tem o tímpano(abaixo do portal) com os elementos do portão. A abóbada é sustentada pelos pilares com arcos, as paredes são formadas por paredes: inteiras ou meio parede, meio vitral, sem/com pilares dobrados, arcos, cruzeiro, arco ponteiro que forma a nave lateral, o jogo é um trame, quanto mais trames tiver, mais comprida será.

A abóbada de aresta possui tímpano e contra fortes que sustentam a igreja

Portal do tímpano, o portal tem duas torres principais e duas torres secundárias.

Grécia: a principal característica é o racionalismo acima de tudo, pois trabalhavam com a razão, o intelecto e primavam pela proporcionalidade, era uma arte simples de linhas. A outra característica é que eles eram clássicos, por trabalharem formas e linhas e foram por isso copiado por todas as outras civilizações posteriores com uma perfeição nunca vista antes por se ruma arte modelo para ao ocidente mais do que para o oriente.As características tinham a cor com uma beleza chamativa, era simples em sua decoração nos prédios suntuosos, pois o edifício fazia parte da construção por dentro, era lá que os desuses moravam, porém sua fachada era lindíssima e toda decorativa e toda trabalhada pelo fato das cerimônias se realizarem pelo lado de fora, o templo era aberto e suas paredes eram pilastras por todos os lados. O grego era filósofo, matemático e racional.

A Grécia conquistava por ter uma arte incólume e única, a sua arte em Roma era diferente, pois em Roma não havia o nu, as esculturas eram todas cobertas. O grego não era empreendedor como o romano pois isso não fazia parte do sei jeito de ser, eles apenas pensavam, o grego pensava além de sua época, pois se baseara na cultura dos egípcios dois séculos antes. O elemento primordial da cultura grega é o teatro, pois ele fazia parte do seu dia a dia e possuíam todos os estilos de apresentação: drama, comédia, tragédia, o lirismo, eles criaram o sentimento do civismo e da epopéia, em suas peças, criticavam o governo através dos monólogos e as apresentações eram feitas no anfiteatro a ponto da cidade parar e sua importância era tanta que até os presos eram libertos para assistirem e depois retornariam para a prisão novamente, tudo isso por se respeitarem e mais ainda por se darem o respeito, apesar de serem “briguentos”, eram íntegros.

Roma: O templo romano era o contrário, sua beleza era mais concentrada no seu interior, para mostrar sua supremacia de poder, o que era simples para o grego, para o romano era tudo suntuoso; os romanos copiaram a arte grega em tudo, porém com suas personalidades diferentes, sua medicina era empírica e o único desejo do romano era guerrear, além de comercializarem, na Grécia só estudavam filosofia. O romano era realista, economista, guerreiro, soldado e estadista.

Roma conquistava pelas armas; sua arquitetura era única igualmente e gótica (séc.XII) e foi copiada pelos bizantinos, porém com a cúpula diferente, não era mais igual a do panteão romano que era redonda, a cúpula agora era facetada (faziam ela redonda, cortavam ela em lados iguais desejados, x: seis lados, depois colocavam em cima do quadrado a redonda), a grega não precisava nada disto, pois eram sustentadas por colunas, as paredes romanas precisavam ser espessas para suportar todo o peso, por isso era de concreto armado.

A arte romana vem da arte grega, em Roma eles cavavam túneis embaixo das rochas (era quebrada) para atravessá-la através de montanhas, rios e só faziam isso por necessidade; Carlos Magno cria a 1ª escola no séc.IX, porém a maioria dos professores eram gregos, o saber advinha de outros povos também como os chineses e a cultura aprendida dos egípcios, suas primeiras ordens eram cópias, porém com o tempo foram desenvolvente sua própria arte, eles copiavam e recriavam de açodo com suas necessidades, a arte grega era simples, a romana era complexa para mostrar e dar uma idéia de poderio.

Renascimento: o pensamento renascentista era o do desenvolvimento das idéias, o conhecimento representado pelas escolas secundárias e superiores. No séc.XIV a sociedade era do saber, os jovens detinham o conhecimento pois estavam vivendo um período de grandes descobertas, x: as anotações começaram na idade Média pois tudo era “matemático”, passaram a ter uma perspectiva do conhecimento e isso era agora começado a se integrar na sociedade, os elementos do saber: matemática e geometria, mais os conhecimentos de filosofia, as respostas pareciam estar cada vez menos distantes, o homem passou a deter o conhecimento, buscando nas respostas e necessidades a mudança das idéias.

Os grandes imperadores, déspotas, lideres só se reuniam com quem detivesse o conhecimento para poder engrandecer mais ainda por causa de seu espírito empreendedor através do conhecimento, os líderes que estão no poder, são os que detém o poder e fazem as coisas acontecerem. O renascimento pertencia aos homens do saber e do conhecimento

O século XIV era o século do nascimento

O século XV era o século do desenvolvimento

O século XVI foi o século máximo, o auge.

BARROCO E NEOCLÁSSICO

Arte Barroca

Os Doze Apóstolos de Aleijadinho na igreja de Matosinho – CGH – MG, fica no alto da colina e para se chegar até lá, os caminhos se dividem desde a primeira até a última parte da via-sacra, e a última ceia foram feitos em tamanho natural.

Barroco pernambucano

Na Bahia a igreja das Valinhas há também algo parecido (Antonio Peixoto) refez a via-sacra na versão barroca baiana; Aleijadinho foi um dos maiores arquitetos do barroco no Brasil, sua arte barroca é mais barroca pernambucana (rococó) do que barroca baiana e esta de difere por ser única; a maioria dos estados brasileiros copiou o estilo baiano, a exceção foi Pernambuco.

O estilo baiano é mais dinâmico, agreste, com guirlandas e é mais chamativo.

O estilo pernambucano é mais delicado, elegante.

A arte barroca na Itália

O séc. XV foi comandado pela igreja, a Holanda era um país com uma economia forte (marítima), pois desde a época do Brasil colonial a cana de açúcar era comercializada por eles e depois vendido para toda a Europa; eles não se conformavam com as imposições da igreja por obrigar a adoração a imagens e com isso fizeram a reforma protestante, um grupo de pessoas se afastou da igreja e criaram as reformas protestantes que iam de encontro a igreja, pois eram esses poderosos que a sustentava com isso ela foi obrigada a inventar novas maneiras de atrair novos fiéis e a partir do Concílio de Trento (durou 18 anos).

Nesse período foi criado a CIA de Jesus por S. Inácio de Loiola a arte foi introduzida nas igrejas, por que ela era uma arte de impacto, era forte e foi construída para ser um chamariz. A “vinhola” que era uma arquitetura maneirista (o artista saia do estilo que estava em evidência, no caso o renascimento e dava entrada ao novo estilo que estava se evidenciando, no caso o barroco).

O primeiro artista que utilizou esse estilo foi Michelangelo na Capela Sistina, depois com Moisés e outras imagens esculpidas, seu trabalho saia do renascimento (racional) e iniciava o barroco (emoção), havia um desequilíbrio, o homem deixava se levar pela emoção criando movimentos diferentes, a arte passa a ser humana; esse movimento aconteceu primeiro nas igrejas de Jesus (a primeira igreja jesuíta na Bahia não havia mais janelas e sim capelas de um santo em ambos os lados, o esquerdo representava o coração, o feminino, o direito a razão, o homem.

As igrejas eram todas decoradas e suas esculturas eram pintadas com pó de ouro, a escultura era feita em madeira, depois se passava gesso (estuque) ao redor dela, em seguida era polida e passada uma cola natural (adstringente) e se finalizava com uma película de ouro (o pó era soprado e fixava naturalmente na estatua, usavam também pó de prata)

Renascimento, era a Razão (era universal por ser uma cópia das artes clássicas e das formas simples pela maneira de como eram vistas. Representavam a simplicidade, o realismo intelectual, sendo que suas cores eram pesadas, com destaque para o claro e o escuro. O objetivo era o equilíbrio, onde imperava a arte do catecismo, tendo como inspiração o tema Greco-romano, com a suavidade das linhas retas, sendo sua composição o vertical central, isso representava o equilíbrio do artista.

Barroco: e a emoção, a livre movimentação, a beleza era o sagrado, baseado no realismo popular, com cores violetas, predominava a beleza subjetiva; o conflito ocorria entre a dualidade do céu e a terra, do sagrado e o profano. O tema era o religioso, dramático com suas curvas e contra curvas, destacava-se a composição diagonal em relação as imagens. (era totalmente diferente)

O maior barroco brasileiro foi Gregório de Mattos: “ao braço do menino Jesus de Nossa Senhora das Maravilhas a quem infiéis desapareceram”. Ele viveu em Portugal, estudou direito, trabalhou com os jesuítas, depois de um tempo brigou com eles e voltou para o Brasil, quando começou trabalhar por aqui, também se desentendeu e foi deportado para Angola, tempos depois retornou para o Brasil novamente e foi viver em Pernambuco e permaneceu lá até a sua morte. O texto fala da invasão dos holandeses na Bahia, quando jogaram todas as estatuas dos santos no mar, um padre pegou a N. S. das Maravilhas com o menino Jesus no colo e fugiu para Abrantes, e no deslocamento, o braço da estátua foi quebrado, por esse soneto ele contou a história dessa saga, ele se referia que Jesus com braço ou sem continuava ser sempre o mesmo Jesus. No barroco havia o Contismo: 10 palavras e o Septismo: jogo de idéias

Trajetória

Não é uma arte renascentista, mas denuncia o barroco, Michelangelo na Itália no séc. XVII dominava o barroco, era o novo estilo deturpado, fora de regra, algo que não se entendia, era uma “pérola imperfeita”. No Sigilismo todo homem era mortal, podre, tudo isso estava ligado ao Concílio de Trento, tudo não passava da aristocracia da igreja pelas esculturas da bíblia. O barroco é uma arte realista, a adoração dos reis e magos apresentava uma diferença entre o estilo renascentista e barroco (a fisionomia passa a ser expressiva),

Davi matando Golias

No séc. XVII: fase do autocentrismo

No séc. XVIII: fase do ceticismo.

No Brasil o barroco foi introduzido por Tomé de Souza com seus artífices e o renascimento só viria a se expandir no séc. XVIII. A arte, o teatro foi ensinada pelos missionários aos índios para catequizá-los; as características eram uma ilusão ao movimento, a religião era exagerada em relação as luzes e sombras.

A Literatura barroca era tensa e desequilibrada:

Metáfora: era a representação indireta

Antítese: era a oposição das idéias

Hipérbole: era o exagero das palavras

Alegoria: eram as imagens representando as idéias.

Culturismo: era o jogo de palavras ocultas

Conceptismo: era o jogo de idéias

Terreno, homem, pecado, material X Celestial, Deus, perdão, espiritual.

Pintura

I. S. Francisco: Cornijo Simula o real (Trompe L ´oeil)– parte superior da coluna. É ilusionista,

Exuberância física. O contraste de luz e sombras se dá pela essência do dinamismo, essa é a primeira característica do barroco, pois de fundamento pelo movimento.

A Mulher Exuberante

Mundalismo – Van Dyck: era especialista em fazer retratos da nobreza e reis.

Rembrandt: pesquisava a psicologia, foi contratado para fazer os 7 pecados capitais e em seu escritório pesquisava a fisionomia das pessoas e depois de estudadas, ele as desenhava.

Lição de Anatomia

Ronda Noturna.

Frans Hals: era especialista em fazer retrato de pessoas em grupos, porem em suas essências, como por exemplo um grupo de crianças, uma reunião de senhoras.

Velásquez: ele era especialista em variar uma cor em várias tonalidades, se contraponha ao cromado.

Pieter Brenghel:

Caravaggio: Luz e Sombra, o branco era a luz e o resto era sombra, os temas preferidos era a maioria bíblica.

Juan Ribalta: Preparação para a Crucificação, neste quadro as cores são um jogo da cor cinza.

Exuberância Física

Rubem: O Banquete de Cleópatra

O Encontro da Terra e da Água

Pietro Bellotti: Testa da Velha

Natureza Morta – X: uma flor tirada do pé é uma natureza morta, uma caveira é uma natureza define o tempo e os livros definem os pensamentos transformados em palavras.

Pintura Sacra Barroca

Manuel Costa Atayde: maior pintor mineiro

Capela de S. F. Assis em Vila Rica

Arquitetura Barroca

Martírio da Viagem: cena da paixão de Cristo

Variou o estilo rococó (muito mais usado em REC, RJ, MG) e barroco – BA.

Gosto Cenográfico – I. Santa Andréa-Roma: o barroco é caracterizado pelo circulo e mistura o clássico.

A Fantasia, o Absurdo: Oratório dos Filippini-Roma: a simetria, proporcionalidade, decoração e arquitetura são os traços desta arte clássica, pois mistura os absurdos da fantasia.

Contra Forte com Colunas: I. Sta. Maria da Saúde – Veneza

As igrejas barrocas perderam as luzes porque as janelas foram retiradas e em seus lugares foram colocados campanários encima do transepto, na fachada era feito só uma torre pois diziam que o padre embolsava o dinheiro da outra torre e não tinha como termina-la, então ficava somente com uma torre.

Igreja do Convento de Melk- Áustria

Estilo Platoresco: Sacrário Lourenço Rodrigues - México

O Maravilhoso Atlantes, interior do Palácio de Belvedere – Viena

Platoresco na Bahia: Ordem 3ª S. Francisco, as folhas dão o tom dinâmico.

Praça S. Pedro: as esculturas são em tamanho natural.

Basílica de S. Pedro

A Criação do Homem e o Juízo Final

Ilusionismo

Baldaquino da Basílica de S. Pedro e as Colunas Salomônicas

Escultura Barroca no Brasil

Oratório de Arte Sacra / Oratório de Parede

Maquineta: era um oratório pequeno com uma fachada de vidro e as imagens eram de marfim pequeno onde poderiam ser trocadas a qualquer momento.

Características da Escultura Barroca

Egid Quirin Assan: Apolo Servido pelas Ninfas

Bernini: O Êxtase de S. Tereza

Barroco Mineiro

Aleijadinho

Imaginário

Bento Sabino dos Reis

Manoel Inácio da Costa

Francisco Xavier: O Cabra

Arquitetura Religiosa

Mariana – MG

Câmara Municipal – MG

S. Tiago de Compostela: era uma igreja românica do séc. XI, não tinha nada a ver com o barroco, no séc. XVIII mudaram sua fachada para o barroco platoresco.

Igrejas de Olinda REC.

Claustro da I.S. Francisco BA: A coluna toscana tem o capitel dórico com o fuste liso e o pedestal com arco romano.

I. N. Sra do. N. Sra Pilar, I. N. Sra Boqueirão, I. N. Sra Bomfim, Residências baianas.

A arte do século XIX: Neoclassicismo, romantismo, realismo, impressionismo.

Período: 1780 – 1820 , depois dessa data, iniciou-se o romantismo. O séc. XIX foi um século de muitas transformações no mundo inteiro por liberdade, independência e democracia; no Brasil foi o século da independência e da abolição da escravatura. A Revolução Francesa foi um século antes, eram essas lutas que afloraram nos intelectuais da época, foi um novo movimento de idéias e pensamentos: o neoclassicismo iniciado na França por Luis XVI, comandando o estilo rococó, era um estilo palaciano, burguês, onde predominavam os elementos dos ricos da época, foi o estilo rococó que deu os primeiros passos do iluminismo. Percebeu-se que o movimento precisava mudar para idéias mais sérias, clássicas, e isso só poderia ser conseguido através do mundo antigo pela filosofia grega; os iluministas do final do séc. XVIII e XIX mudaram o jeito de pensar e escrever.

Napoleão assume a França em uma época decadente não de riquezas, mas de idéias, princípios, ele manda cessar as atividades do estilo rococó e cria novas escolas de arte e obriga os artistas a fazer a arte clássica (a neoclássica vem depois). Napoleão quis retornar a Roma antiga com sua beleza arquitetural obrigando os artistas do barroco e rococó a entrar nessas escolas.

X: Goya era um artista do rococó e fazia retratos e pinturas.

Em 1817 os alquimistas e químicos tentaram chegar à descoberta do ouro pela fusão de elementos, mas o que conseguiram foi inventar a porcelana, quando saiu à produção em série desse novo material, iniciou-se a confecção de medalhões, broches e pequenas estatuetas e elas foram pintadas todas em estilo barroco; Goya era pintor desse tipo de medalhas, e só pintava rococó e barroco, por ter desafiado Napoleão, ele foi exilado e mesmo longe de sua amada França, ele continuou a pintar seus medalhões em estilo rococó até chegar ao romantismo pulando toda a fase do neoclassicismo.

Quando esses artistas estavam nas escolas de artes, Napoleão para incentivá-los fez uma lei na qual o artista que mais se destacasse neste novo estilo, seria beneficiado com bolsas de estudo para estudar em Roma e Atenas, quem tinha dinheiro também estudaria igualmente com eles. Na Grécia os artesãos estudavam minuciosamente cada detalhe das obras de arte, parte por parte, por isso que existiam poucos artistas neoclássicos, eles eram obrigados a copiar e não criar, era tudo uma cópia real da arte grega. A pintura não era grego-romana, era desenvolvida encima da pintura renascentista com o óleo na tela, eles seguiam na pintura renascentista. Os estilos eram predominantes da razão (renscimento) e da emoção (barroco/rococó)

No estilo neoclássico há o equilíbrio entre a razão e a emoção, porque ambos são do renascimento.

Características:

Racionalismo: é a mesma dos gregos, universal e simples, era uma cópia grego-romano, pois estudavam a simetria com as mesmas linhas.

O clássico era uma arte grego-romano do mundo antigo

O renascimento era uma arte clássica do séc. XV – XVI

O neoclássico era uma arte do séc. XIX

Nesse período surge o Bucolismo, era uma exaltação a natureza, buscava-se a inspiração na pureza lírica, no amor, na simplicidade; também era chamado de:

Academicismo: era a arte feita em academias, eram obrigados a freqüentar as academias, antes delas, haviam as oficinas dos grandes mestres.

Arcadismo: era uma arte de linhas puras, sem misturas, onde predominava a simplicidade dos campos e pastagens

X: campos de grama que perdiam a vista no horizonte, nesses elementos também se encontrava o romantismo.

A linha NC chega ao Brasil em 1806 com D. João VI, ele mandou fazer muitas obras na BA e no RJ, como escolas, faculdades, e a missão artística.

Sarau: era um espaço que podia ser casas, a rua, teatro, era onde as pessoas ouviam música clássica, além de ser um local de encontro de intelectuais, eles liam suas poesias e faziam poemas, essa era a forma que eles tinham de se divertir.

O estilo das linhas era o clássico greco-romano;

1820 – 1850: predominou o romantismo, no BR, só chegou em 1885, com artistas brasileiros que moravam na Europa e trouxeram a arte para cá. O romantismo do séc. XVIII foi forte na Inglaterra e na França, porém o que mais ficou em evidência foi o alemão,

X: na Alemanha foi com Guilherme Tell, ele foi considerado um herói na história da Suíça por ter feito esforços para libertá-la da Áustria, porém não teve o merecido destaque.

X: na Inglaterra foi com Lorde Byron, foi para a Grécia e morreu lá.

O romantismo na FR vingou em 1820 até o séc. XX, desse estilo derivaram todos os outros estilos: rococó, clássico, etc. os artistas franceses eram o intelecto da época, nas artes, poesia, cultura, arquitetura, escultura e desse bojo saíram os primeiros elementos do pensamento romântico. A mudança do NC para o romantismo ocorreu por que esse período estavam ocorrendo lutas por direitos sociais no mundo todo, como a libertação da escravatura, a luta por independência de suas ex-colônias, levando o homem a lutar através das palavras, e o teatro foi a grande arma utilizada por eles.

O teatro era usado como ferramenta para fazer seus protestos, ele na época tinha um papel social, hoje ele tem um papel individual e pessoal, na ditadura militar o teatro foi proibido de usar a linguagem como forma de calar os rebeles da causa contra o poder militar, o teatro era usado como um símbolo social; nesse momento há uma mudança de características, a maior característica do romantismo é o exacerbamento, não é uma emoção normal,era um período nacionalista por excelência, o nacionalismo se fazia presente na luta do homem pelo seu sentimento, era forte esse amor cívico por causa do saudosismo, que era tido como uma evasão do tempo e do espaço.

X: evasão de espaço: a saudades do Brasil.

X: evasão de temo e espaço: a construção do Cristo Redentor

O quadro de DeLacroix sobre a liberdade foi usado pelos franceses para comemorar os 200 anos da queda da Bastilha, a luta havia começado. A mulher que representa a liberdade esta segurando a bandeira da FR significando que haveria liberdade com luta, pois ela empunha uma arma e de seu lado há uma criança empunhando dois revólveres significando ser o arauto de um futuro melhor que se aproxima.

Simetria greco-romana

A linguagem usada pelos artistas românticos é o social, e destacan-se também o emocionalismo e o individualismo, cada artista apresentava seu método, o modo de cada um produzir era diferente dos demais, por isso era individual por que as características eram:

Universalismo: imita a linha clássica da arte grega

Simplicidade:imitava a simetria exata das obras greco-romanas

Racionalismo: trabalhava o intelecto.

Esse estilo tinha liberdade de criação nas suas obras, como no estilo barroco era a predominância da religião, no romantismo era a predominância do homem na natureza, nesse período os artistas vão para os monastérios, abadias e conventos, por que a natureza era exuberante e linda.

Exemplo: para um grupo o parmesão representaria a floresta e para os nazarenos significaria os mosteiros.

A Balsa de Medusa: é um tema histórico que fala de um momento crucial dos escravos lutando com todas as suas forças para sobreviver, embora o tema seja forte, ele não deixa de ser poético, assim como as obras de Castro Alves onde são divididas em três atos: o mar, a vida e a música, não no sentido de alegria, mas como uma forma de protesto, de crítica por causa da dor, dos lamentos e lamurio, do sofrimento dos escravos arrancados de sua terra natal e entregues a um novo mundo totalmente inóspito.

O romantismo continua mesmo depois de 1850 por que é um sentimento que esta dentro do ser humano e por que essa linguagem era abstrata. O abstracionismo começou antes da primeira guerra mundial, mas foi durante a guerra que ele floresceu, não existe arte que não contenha os elementos do abstracionismo.

IMPRESSIONISMO

É uma das artes mais importantes do séc.XX, pois tudo aconteceu com essa arte nesse período; os principais artistas foram: Claude Monet, Degas, Pissaro, Cézanne, Marisot. Ela surgiu no final do séc.XIX e início do séc. XX. Em 1874 os pintores realistas perceberam que as cores da natureza não eram permanentes, elas tinham tonalidades de acordo com os raios solares, eles se dedicaram à vida toda para essa pintura; a tonalidade do quadro era diferente da cor da natureza e essa percepção era mudada quando passada para a tela, a partir desse ponto essa mudança era ocasionada pelo brilho da intensidade dos raios solares.

Os artistas pintavam o que estavam vendo, não com o lápis e sim com o pincel, a arte deixou de ser clássica, pois não era mais desenhada e sim pintada diretamente na tela com seus tons e formas reais. Segundo eles, a natureza não exigia linhas, pois ela era volume e através das cores a arte impressionista era uma arte deformadora, era o artista quem definia ela pelas pinceladas na tela com tons fortes, pastosos e dinâmicos. A pincelada geralmente variava de artista, mesmo pintado todos o mesmo estilo, eles tinham suas peculiaridades:

A pincelada do neoclássico era leve, representava a razão.

A pincelada do barroco era forte, representação do sentimento.

A pincelada impressionista não era uma arte de sentimento, era uma arte de percepção, e mesmo sendo uma cópia, ela também apresentava um sentimento disfarçado.

No impressionismo o objeto de pintura sempre foi o sol, e em 1876 as obras começaram a ser cobradas e expostas, em 1945 foram aceitas como obras de exposição clássica nos museus.

Princípios da Pintura Impressionista

A cor não era uma qualidade permanente na natureza.

A linha não existia na natureza

As cores não eram nem pretas nem escuras

As cores tinham contrastes e reflexos

Havia dissociação ou mistura na ótica das cores, eles trabalhavam os contrastes. X: da mistura do amarelo com a misturado do azul surgia o verde.

Características:

Tinha inspiração realista, caráter visual, natureza científica, e concepção dinâmica universal.

O divisionismo ou pontilhismo eram traços neoimpressionistas, tudo era pintado com a ponta do pincel somente pontilhando a tela. A indústria das cores surgiu dessas inovações criadas por eles, foi o primeiro passo para as mudanças do séc. XX, pois foi um século abstrato ocasionado pelos distúrbios mundiais por causa da Primeira Guerra Mundial e disso surgiu o dadaísmo.