A história Presente

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Eric Hobsbawm - história da organização das classes populares.




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"É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida".

Abraham Lincoln



Eric Hobsbawm: busca entender a história da organização das classes populares em termos de suas lutas e ideologias, através da chamada "História Social". Com clareza e erudição, Hobsbawm, reflete o papel do historiador, analisando problemas pertinentes para atualidade como a indefinição das identidades nacionais na Europa e o uso ideológico do discurso histórico naquela realidade.

Hobsbawm é descendente da terceira geração de intelectuais do século XIX e XX, na primeira geração é representada por Hegel, Engels, Lênin, Rosa de Luxemburgo, Bakunin, Olekanov e Tróstki, enquanto que na terceira geração é representada por Paul Mantoux, March Bloch, Lucie Febvre, Lefebvre e Fernand Braudel, a sua erudição é inegável, já que, "sabe tudo, diz tudo, explica tudo" é discípulo de Fernand Braudel, ou seja, da "Escola dos Annales" que oscilou exatamente entre a 2º geração e 3º geração de intelectuais durante o século XIX e XX.



O Breve século XX: A Era dos Extremos, 1914 – 1991. Em suma, é fundamental analisar e compreender a história durante este século apanhado de enfoques centrais, fundalmental para entender o nosso cotidiano. A verdadeira força da hegemonia americana na América Latina era mais econômica do que política, por exemplo, a intervenção militar, na América Latina esteve confinada aos países pequenos da América do Sul.



É possível que a Colômbia venha a ser uma nova exceção, provando haver limites para o poder americano, os americanos devem aprender que acontece a mesma coisa em escala global. O seu poder é relativo, exceto em termos militares, um enorme perigo para qualquer governo de esquerda, em qualquer país, pois ele corre o risco de ser inaceitável para os mercados capitalistas internacionais, podendo ser desestabilizado muito rapidamente. O Brasil teve a vantagem de que, no momento, a economia internacional estava tão instável que até mesmo os mercados hesitariam em produzir uma catástrofe no país.

Era uma situação muito difícil, futuramente isso determinaria o sucesso do governo Lula, mas ele tinha algumas vantagens, a liderança do partido parecia estar em mão de tecnocratas inteligentes da geração pós-revolucionária, que queriam continuar o que foi tido como estratégia brilhantemente bem-sucedida de reforma econômica, trazendo liberalização cultural até mesmo para a política.

Por outro lado, apesar das oportunidades que o país dava a iniciativa privada, a China não estava a caminho do capitalismo ou de um Estado constitucional liberal, eavaa a sua própria combinação entre público e privado, com poder mais privado do que jamais antevisto pelo socialismo tradicional, por isso seria um grande erro dizer simplesmente que a China está a caminho do capitalismo como outros países capitalistas, as diferenças históricas e culturais não devem esperar que essas diferenças desapareçam.

Existem mitologias em vários lugares no mundo sobre o sistema ideal, capitalista ou não-capitalista, que cedo ou tarde serão adotados, não há credibilidade concreta sobre isso, nem que acontecessa ou que precise acontecer. Há várias versões regionais, culturais e não uma única combinação de público e privado ou um único sistema institucional permanentemente satisfatório. Muitos funcionam por algum período e depois pararam de funcionar bem, é um mundo novo e diferente.

Os governos estão em certos aspectos se tornando mais fracos, pelo menos no controle dos seus territórios e na sua capacidade de mobilizar suas populações, é impensável que no século XXI Estados grandes e modernos sejam capazes de convencer seus cidadãos a irem à guerra de forma voluntária e morrer e serem mortos, como aconteceu na Primeira e Segunda guerras. Na verdade, hoje ficamos chocados quando descobrimos que pequenos grupos de pessoas estão preparados para morrer ou matar. E isso é um novo fenômeno. Alguém pode dizer que está otimista hoje? O melhor que se pode dizer é que se está preocupado. Mas é claro que há esperança de que as coisas saiam da maneira certa.



René Rémond: foi um historiador francês e um especialista em economia política, publicou diversas obras de história, em especial da Idade Contemporânea, atuou ainda como "secretário geral da Juventude Escolar Católica" em 1943 e desde 1981 foi "presidente da Fundação Nacional das Ciências Políticas". Rémond expressa a necessidade de reafirmar a importância da conjuntura, de reencontrar o papel do acontecimento e a influência das individualidades, reabilitando, em suma, o fortuito e o singular.

A história política, praticamente descartada pelo movimento historiográfico renovador dos anos 30 e 40, do tão conhecido grupo dos Annales, sendo que a  historiografia pregava a econômica, demografia e a eminencia agrária, voltada para as análises estruturais e regionais, também não parecia reencontrar um lugar que lhe fosse próprio, com o destaque que merecia, na nova história. Tratava-se e trata-se de uma história que passara a favorecer pequenos pedaços do passado, aspectos de um cotidiano nem sempre relevante, embora curioso, por vezes original e até mesmo ponderável.

História e da lei: por René Rémond


A relação entre história e política, já há  algum tempo foi tempestuoso incomodado, este não é um novo desenvolvimento: na política que escolhemos o longo prazo quando referenciando os acontecimentos passados, quer seja para desassociar-lhes a partir de nós mesmos ou a procura de argumentos e reforços das mesmas. A nossa vontade de ser moldado pela história é inevitavelmente um pouco ambivalente, como a história é tanto a argamassa cimentar a unidade do povo e as sementes da discórdia e de dissensão engendrando suas divergências.

Esta é a razão pela qual as autoridades não podem distanciar-se a partir da gravação da história ou da sua transmissão, e por que eles se consideram pouco responsável por ela, portanto, não surpreende que a políticas às vezes são tentadas a intervir na fabricação e da instrumentalização dos história.

As políticas públicas são a mola propulsora de uma instituição (cidade, estado, país) e se fazem presentes contextualizando com um roteiro das atividades ao longo do tempo; a política pública visa definir os fins por objetivos traçados e os meios por intermédio do poder, de acordo com os recursos disponíveis para a realização da ação. A vida pública tem a competência de força para exercer o direito de coerção do Estado, incluindo os organismos voltados a sua constituição.

É o seu dia a dia como representante de uma instituição com poderes representantes de um todo, não pode ser confundindo como algo poderoso e sim com poderes de outrem, a política pública é a representatividade dos deveres e obrigações perante a sociedade, são atos que dizem um comportamento social associado a todos que permeiam e circulam a práxis do cidadão. Já a vida privada é algo muito sério e importante, principalmente se ele pertencer à esfera da vida pública; o que acontece é que todos temos nossa vida particular e por não saber fazer uso disso, muitas vezes expomos perdendo completamente a intimidade.

A vida privada diz respeito somente ao sujeito detentor da própria, é exatamente nesse ponto que o cidadão alheio a sua noção de moral e ética, desconhece os direitos da vida privada assegurada pelas leis do país como invioláveis, pois nossa honra é nossa imagem, isso só é quebrado quando o político precisa se submeter à aparição, a partir daí, ele não sabe diferenciar o personagem que representa na vida pública com o personagem que é na vida privada.




O significado de Parlamento é a assembléia dos representantes eleitos pelos cidadãos nos regimes democráticos e são exercidos normalmente pelo poder legislativo, em alguns países, o parlamento é formado por duas assembleias separadas, chamadas de Câmaras do Parlamento, que podem resultar de eleições ou nomeações separadas além de ter poderes diferenciados com várias designações de acordo com a Constituição de cada país: no Reino Unido, é oficialmente chamada de Câmara ou Casa dos Lordes, e nos outros países é chamado de senado ou Câmara Federal, Congresso, "Assembleia Nacional ou do Povo" como na China Comunista.

A democracia de parlamento é algo que esta muito distante de dar certo, por causa do gênio humano como já descreveria Maquiavel séculos antes, a causa disso? A natureza corruptível do homem, nem a ferramenta mais poderosa contra isso que é o voto, pode fazer algo que vá de encontro a esse sentimento tão desprezível, contrariando justamente o seu dever de representar o povo que fez uma opção “democrática” a essa forma de dirigir quem os pôs lá.


Uma das possíveis formas de se ter êxito na democracia parlamentarista seria o representante permanecer por um curto prazo de tempo e deixar seu cargo para nunca mais voltar. Os cidadãos devem fazer as leis e estas devem ser recicladas por outros de tempos em tempos, sem soluções mágicas, mas projetos eficientes que dêem resultado; não se pode permitir que depois de tempos retornem a esses cargos. A democracia possível só assim será quando acreditarmos nas mudanças conscientes e que nós podemos melhorar e mudar as coisas e o pensamento vigente juntamente com um Estado que garanta e reconheça os direitos fundamentais através da participação política individual a seus representantes eleitos.


A democracia popular foi à maneira que ficaram conhecidos os regimes comunistas a partir de 1948 nas repúblicas do leste europeu e que foram libertadas pela antiga URSS na Segunda Guerra Mundial; foi também experimentada em alguns países menos desenvolvidos. Em 1945 o regime comunista impôs através da presença do exército vermelho e sua presença irreversível a sua política ou democracia popular que tinha como principais características: um partido único, a coletivização da terra, a planificação econômica centralizada, prioridade às indústrias de base, além perseguição e eliminação há qualquer dissidência.

O estatuto da Cidadania é aquele que “supostamente” nos garante o direito à vida, a liberdade e igualdade perante a lei e o cidadão por sua vez contribuí com o sistema através do voto; os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem a plenitude e participação do mesmo na sociedade através de uma conscientização responsável zelando para que os direitos não sejam violados. O estatuto da cidadania se faz presente nos processos de lutas que passam a estruturar os direitos do homem.

A importância do conhecimento histórico é uma ferramenta importantíssima para poder se atuar em qualquer área, pois ele se faz necessário, caso contrário um sujeito sem esse conhecimento fica relegado ao pouco ou quase nada a insignificância, ou seja, só falará se souber, senão ficará calado por não deter o poder da palavra; é fundamental que esse tipo de cultura se faça presente o tempo todo, assim a pessoa demonstrará capacidade intelectual e poderá argumentar a respeito do contexto atual sobre algo que esta acontecendo devido a fatos passados e possivelmente ter uma noção do futuro, pois a história e cíclica e compreendendo esses fatos se compreende a função do conhecimento histórico.


A Grécia Antiga como matriz do conhecimento produziu elementos o suficiente para ditar o funcionamento do mundo séculos depois, pois detinham a sabedoria e utilizavam-na para tentar melhorar o papel e o sentido do homem no mundo físico. As escolas criavam a base do material produtivo e organização para o homem, ao mundo do conhecimento para cada interpretação vinda através da filosofia. A política ocidental é o resultado concreto de uma forma de pensamento onde alguém parou e começou a pensar sobre como funcionavam as coisas; nossa intelectualidade contemporânea só existe por causa da genialidade de povos que adentraram o fabuloso e misterioso da mente humana milhares de anos antes de nossa vã existência, mas como?

Se não dispunham de todo aparato de hoje em dia? Simples, foi algo pensado, elaborado e não copiado, nossa política é o que existe do projeto mais bem produzido pelo homem através da comunicação. Direito e leis são a referencia para existir um Estado não possivelmente “ideal”, mas o “menos pior”. Somos a herança e o legado de que podemos tentar viver melhor se assim o desejarmos e com uma arma tão poderosa que nos foi dado através da democracia, do voto e da palavra podemos fazer da política ocidental não a melhor, mas a mais apta para dizer que podemos dar certo e que mesmo milhares de anos atrás, eles estavam milhares de anos a nossa frente.

A afirmação de que o homem é uma constante na história nunca esteve tão certa e na “moda” como agora, mesmo que os pensadores tenham elaborado seus feitos há séculos atrás, o contexto é bem atual; com a capacidade de seres pensantes que somos, construímos civilizações e as destruímos com a mesma rapidez de um simples gesto, as experiências nos remetem ao nosso estado natural e avançado ao mesmo tempo, mas como explicar esse comportamento?


Foram esses pensadores que em sua breve estadia em nosso tempo linear tentaram explicar ou pelo menos planejaram alguns esboços para tal, são unânimes as opiniões de que o homem não consegue estabelecer um convívio pacífico e para tal existe a necessidade de criar instrumentos para garantir essa relação social. Maquiavel rompe com a tradição imposta de que o pensamento ou a atividade política não eram considerados atividades políticas do homem, mas de Deus, o Estado era diferente das atividades políticas, eram autônomas ao homem, mas derivavam da vontade divina, ele contestava essas idéias e colocava os homens como adaptáveis ao sistema e por isso deveriam ser pretensiosos, ele só seria respeitado se possuísse poder e fortuna, tirando o dogma da igreja e trazendo o Estado e as relações políticas para o mundo terreno, onde a principal força seria dirigida por sistemas que humanizariam as atividades políticas.


Observando como a sede por poder modificava o meio, o  homem construiu um sentimento político sobre a realidade primitiva e instável devido sua natureza; o trabalho se baseou onde os reinados falhavam por serem mundanos e imutáveis, passando a adotar uma postura de ficar com quem estava ganhando, não defendendo nem a monarquia nem a república. A partir desse trabalho desenvolveu uma obra astuciosa denominada O Príncipe, onde pretendia formular ensinamentos para os regentes, ou seja, ações práticas de política e comportamento ao seu reino e os seus correligionários, sob o seu comando executaria com a rigidez necessária para manter a ordem e que o respeitassem como soberano.

Hobbes por sua vez trabalhava a natureza do homem, ela não mudava e com o tempo ele tornava-se perigoso a ponto de guerrear com seus semelhantes, levando-os a se destruírem mutuamente, isso se daria por ele almejar riquezas e esse fato produziria em sua alienação uma situação de perseguição; esse seria o motivo causador de tanta discórdia e por causa disso ele afirmava que a sociedade só existiria a partir de uma fórmula, de um contrato social, como se ele fosse a própria sociedade, um acordo organizado entre o homem e a sociedade civil, com caráter contratualista onde o contrato lhe retirava seu poder, abrindo mão de si e a liberdade passaria a ser uma propriedade do Estado, tudo eram um processo de luta entre os homens causados pelos interesses individuais; os soberanos, porém não estariam sujeitos às esses contratos sociais, por que eles eram justamente os representantes da lei e cabia aos súditos obedecerem tais regimentos, ou seja, obedecer a eles e quando a lei não era o suficiente para manter esse equilíbrio, se necessário o Estado poderia usar armas para manter a ordem.

Luís XIV
Thomas Hobbes lembrava que o soberano governava para o povo que o elegeu, sem isso, não existiria condições de convívio social, em Leviatã, ele dizia que o regente não governaria se não sob a mão de ferro, pelo contrato o representante do poder e do povo estaria isento de qualquer problema justamente por representar a lei acima de tudo e de todos, com esse tipo de pensamento Hobbes foi considerado o precursor do pensamento liberal, e a liberdade dos que o elegeram seria a sua ausência de contestação, agora seria um ato do Estado, não o do espaço público democrático e sim do aspecto do Estado absoluto, ele faria o papel de repressor, justo, administrativo, só não haveria divisão de poder, ele não aceitaria oposição por que isso poderia ser substituído pela democracia. Hobbes foi comparado com Maquiavel por duas razões, ambos concordavam que a religião subordinava a política e ao Estado e consideravam a propriedade como direito natural e não divino, por isso são considerados malditos. A assembléia existia, mas quem mandava era o rei e ele só poderia governar mediante consentimento dela, fazendo da lei a garantia e o resultado do contrato das duas partes.



Para Rousseau somente o pacto social, poderia se redimir na democracia política, ele defendia um representante político e eles não poderiam ser oficialmente separados, pois seus poderes advinham de assembléias populares e esse poder poderia ser detido se os interesses do povo fossem traídos, assim a assembléia poderia revogar seu cargo, pois a democracia seria total e radical, ultrapassando os modelos administrativos do séc. XVIII, esse modelo de democracia era o mais avançado do que qualquer outro já inventado para a época. Rousseau dizia que o importante não era o Estado e sim a vontade popular, pois ela esta acima do próprio, da democracia, do estado civil e social, do soberano e do governo.



O Contrato Social é a forma de se fazer um pacto político entre o cidadão e o Estado através da democracia, o Contrato Social para Hobbes dizia que a única maneira do individuo sobreviver era negar sua natureza bestial e transferir para o Estado esse comando, Rousseau não via o Estado como uma parte externa do homem, ele era um ser encarnado da própria vontade social dos homens, eram eles que comandavam o Estado e não o contrário; o povo teria participação ativa na elaboração das leis e se faziam presente sempre através das assembléias populares com seus representantes para que aprovassem as leis de base e concordassem com o pacto social. A liberdade exerceria sobre o contrato seu poder, só um pacto com o Estado salva gardaria os interesses do individuo.


John Locke vinculava a imagem do individuo com a propriedade particular inalienável e indivisível, formando de fato o estado civil, isso só seria possível através de um contrato social por causa do seu condicionamento mais uma vez ditado pela sua natureza e sua posição, seu status é que diria se ele era “livre” ou não, pelos bens que possuísse, ele não atribuía poderes ao Estado e sim aos indivíduos através de um processo parlamentar, seria como dois caminhos diferentes garantindo a liberdade total, um pelo regimento absoluto (Hobbes) e o outro pelo individuo através dos poderes dado ao homem; a propriedade era anterior ao Estado assim a sociedade atribui à propriedade como uma condição humana natural, por isso a constituição natural não pode ser contestada, negada ou atingida, ela é garantida pela jurisprudência. Para Locke a propriedade privada esta diretamente ligada ao trabalho e a liberdade individual, onde todos seriam livres para te-la, bastava trabalhar e produzir para poder comercializar seu produto através de mercadorias com a troca, compra e venda no mercado.

A propriedade surgiria dentro de uma forma social e isso se tornaria uma nova ideologia, a ponto do mundo capitalista ter um artigo similar para cada nação onde a propriedade é um bem inalíenavel e indivísivel; a propriedade passou a ser o fruto do trabalho liberto, onde o homem subjetivava uma nova classe dominante, afinal seu princípio era o mercado e o trabalho livre, onde todos poderiam trabalhar e produzir suas riquezas pelo processo da troca livre, era o sujeito que agora ditava como o mercado funciona.


Foram esses pensadores que mudaram uma época e influenciaram todas as seguintes pelas suas idéias, seus preceitos independente do grau de acerto e erros, eles provaram seus legados a humanidade influenciando governos, sistemas, formas de dirigir uma nação, sem a culpa de quem o faz, alguns fizeram sob seus devaneios e muitas vidas humanas foram ceifadas pela má interpretação ou interpretado até demais desses sujeitos sobrando sempre no lado mais fraco, a população. Suas influencias perduram até hoje na economias, na democracia, no jugo de cada nação agindo de acordo com suas culturas e tradições, porém hoje estamos mais do que nunca ligados ao mundo e nesse espaço de tempo tão curto para o homem, ainda percebe-se o poder da religião falar mais alto do que a vontade do povo, trocamos as chamas das fogueiras e do mal puritano que condenava o mundo para uma economia “quase” aberta e tão impiedosa quanto, a disposição de qualquer um, mudaram-se as formas de governo feudal para o mercantil, capitalista e agora existe uma boa chance de voltármos ao quer foi antes dos feudos se a ganãncia do homem não diminuir.


Tudo isso foi antevisto a muito tempo por esses célebres pensadores, as “pre”visões já abrangiam áreas políticas desde os sistemas totálitarios até os países que nasceram do desmembramento dessas nações que não suportaram o peso do próprio mando, foram criadas explicações para tudo, até para o inexplicável através de doutrinas e ensinamentos e com o mesmo vigor que os sistemas políticos foram criados, eles desapareceram por força maior ainda de sistemas políticos antes rejeitados e que agora compõem a estrutura social e política dessas nações.  O homem segundo esses pensadores passou de selvagem e vilão ao posto de soberano e dono da razão, aprendeu todas as proezas que só o poder propicia e tirou proveito para si abrindo caminhos para os outros tão ou piores que ele. A natureza humana em nome dos desejos matou, exterminou tudo por uma causa “justa” por serem os “porta voz de Deus”, ou então não rara as vezes se proclamando o próprio. Hoje somos o que somos graças a eles, loucos para muitos e gêneos para o restante, mas o importante disso tudo, eram pessoas como nós em épocas adversas que mesmo assim conseguiram transformar o mundo “um pouco” menos pior do que era e por convêniencia ajudou-nos a avançar em nossas próprias descobertas como ser humano e principalmente como animais pensantes.




REFERÊNCIAS


WEFFORT, Francisco c. Os Clássicos da Política. ED. ÁTICA. São Paulo Vol. 1; 2006 pp. 11 – 199.

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