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sábado, 28 de maio de 2011

A arte dos povos ágrafos

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“A arte é a contemplação: é prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que o outro o compreendam.” Auguste Rodin



A ARTE DOS POVOS ÀGRAFOS


Qual a relação entre arte e história ? Não existe história sem memória, e não existe memória sem arte, do místico originou-se a religião e tudo aquilo que lhe é simbólico, sendo que a magia levou o homem na busca de um sentido para sua existência e ele tentou achar isso nas artes; sua breve história se comparada com o planeta terra é infame, mas no contexto de sua existência, é uma maravilha sem precedentes de algo simplesmente maravilhoso, um ser dotado com qualidades tão brutas, pois isso era necessário para sobreviver contra as intempéries da natureza e em seu cerne dono de uma sensibilidade que já se destacava nas pinturas que faziam parte do seu dia a dia. 

O homem foi aprimorando isso, surgiram então novas formas de desenhos que representavam o cotidiano desta raça desde a aurora dos tempos, a princípio as formas dos desenhos expressavam a natureza e apresentavam pouco desenvolvimento, mais tarde foram se desenvolvendo e apresentando uma melhoria gradativa  com novas técnicas; nesta nova empreitada, a arte da impressão se destacou pela impressão dos desenhos.

Para o tempo linear do homem esses processos levaram milhares de anos mudando de eras ou períodos como foi o caso da passagem de período Paleolítico para o período Neolítico, sendo  que o primeiro  iniciou o período das artes e mostrou como seriam as primeiras pinturas da humanidade, a simplicidade de um primeiro olhar rústico e imediatamente aprimorado chamavam a atenção, porém no período seguinte foi fadada ao desaparecimento pela substituição de novas técnicas, a arte não tinha o papel de exercer um papel mágico e sim uma objetividade prática.

O tipo de desenho e o local onde se encontravam é que revelavam se ele possuía um cunho religioso, para o homem antigo existiam dois elementos: os animais e a Vênus, uma mulher que simbolizava a vida e era pintada ou esculpida com o abdome e nádegas grandes e os seios caídos para dar leite e garantir a perpetuação dos homens, constituindo figuras abstratas, sendo que não era feito a sua cabeça; no Paleolítico a magia da arte estava em captar os movimentos dos animais, pois precisavam se alimentar, eles eram desenhados de forma perfeita e movimentos precisos como o de uma lança sendo certeira no local fatal do animal na manada em fuga e isso só era feito por que eles precisavam sobreviver.  

O homem atingiu tal grau de conhecimento das técnicas artísticas que era capaz de reproduzir as nuances mais íntimas e perfeitas nas suas obras, eram artes feitas em localidades diferentes com traços firmes e fortes, além de formas e coloração sublimes; as figuras representavam seu cotidiano, a natureza e os animais com tamanho realismo que chamam a atenção dos nossos especialistas de hoje destacando a fidelidade das quais essas pinturas eram produzidas. 

Com a evolução do homem, foram surgindo novas necessidades e o aprimoramento do seu modo de viver, transformando-o a partir daí em um novo ser social, convivendo em comunidades e inventando aparatos que facilitassem a vida no cotidiano com utensílios, vestimentas e o mais importante: o manuseio do metal, na qual transformariam suas vidas para sempre e novamente as artes teriam outro destino; neste novo período surgem traços e formas geométricas, o homem passa a adquirir outros modos e hábitos deixando de ser nômade para se tornar sedentário. 

A idolatração a seres superiores acompanhava sua evolução e agora além da natureza, existe uma forte adoração por animais como representantes mágicos,  em torno disto criou-se todo um ritual de adoração religiosa e a produção de artefatos religiosos para rezar aos novos deuses destacando-se a beleza ornamental feitos nos objetos para oferenda, transcendendo o homem para mais um passo evolutivo no sentido espiritual e artístico. 

Notadamente os caçadores eram os melhores pintores de animais por causa de seu contato direto e poder assim ter um olhar mais apurado e detalhista do que ele representaria, outro destaque do homem nas suas maravilhas artísticas antigas foram os estilos arquitetônicos com as construções de totens, monolitos e templos destacando-se o papel do sacerdote, tido como o elo representante do povo com os deuses; sobressaiam-se também as pequenas esculturas dos mais variados tamanhos desde as portáteis até as que pesavam centenas de quilos e neste tipo de arte o homem poderia trabalhar melhor os detalhes da representatividade ao culto. 

Muitas civilizações e povos depois de se utilizariam dessas heranças artísticas e culturais, produziriam para a humanidade as belezas mais raras e admiráveis da capacidade e do intelecto do homem na construção de templos, castelos, fortalezas, palácios e outras tantas obras, mostrando todo o seu esplendor no sentido de terem aprendido a lição de casa em obras indescritíveis de beleza e harmonia dignas realmente de algo superior e mágico. 

Daqui a milhares de anos nós é que passaremos por homens pré-históricos e as culturas que nos estudarem  olharão com os mesmos olhos da qual nós estudamos os povos antigos, com certeza se perguntarão como podia um povo tão arcaico e atrasado sobreviver e fazer o que fizemos? É justamente essa a dádiva do homem, sobreviver em qualquer época e a pesar de tudo, fazer das artes o nosso legado, pois não fazemos simplesmente por fazer, produzimos pelos mais variados significados o que nos torna únicos e exatamente ser esse o motivo da raça humana ser a maior obra de arte de todas.    





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