"Pela ignorância enganamo-nos, e pelos enganos aprendemos"
Para ouvir a música, aperte o play. To listen to music, press play. Para escuchar a jugar prensa musical. Um Musik zu hören, drücken Sie spielen. Pour écouter jouer de la musique de presse. Per ascoltare la musica, premere play.
Estrutura Social: A formação da sociedade romana e como ela se deu junto com a dinâmica de sua forma estrutural, atingia dois grupos de romanos, isso acirrava as disputas e os conflitos setoriais entre patrícios e plebeus, e um terceiro grupo, pois o sistema vigente já apresentava sinais de esgotamento. A forma de realeza era feita da seguinte maneira:patrícios e plebe, a dominação não influenciava de forma notável sobre a organização interna da cidade.
Patrícios: eram aqueles que faziam uso do direito romano e seu significado derivaria da palavra pátria, eram os que descendiam diretamente dos pais italianos legítimos, eram regidos por costumes gregos paternos (patriarcal). Os laços de parentescos vinham todos do pai, que mandava em tudo, inclusive o direito de viver ou morrer, o pai dava a entender de que o mundo lhes pertencia e quem estivesse fora deste círculo, não teria direito de gozar desses privilégios, isso se agravou com o início da república, as famílias dos patrícios geralmente tinham três nomes: pré-nome, nome e sobrenome:
EX: CAIO JÚLIO CÉSAR, e mantinham a endogamia, pois o casamento era feito com membros da própria família, isso era muito comum no sistema gentílico. As famílias tinham o direito de possessão das terras, mas não o de posse da privacidade, a sociedade dos patrícios foi se formando encima desses conceitos.
Plebeus: era a massa formada pelo povo, além de serem exógenos, isto é, só podiam casar com membros de fora do seu meio, sem serem membros de sua família, não tinham direito de posse por que eram pobres; cada cúria era representada por um membro mais antigo deles, o ancião mais velho da localidade. Foi nesse período que ocorreu o grande conflito na base jurídica da partilha das terras, começaram a revolução política que dava sustentabilidade a plebe; través de leis cópias dos patrícios, eles adquiriram o direito de se elegerem pelo direito romano, porém eles não tinham a regência do direito da norma romana. Quando a plebe passa a ter representatividade, eles começam a enterrar seus mortos, como os Cornélios que enterravam seus mortos.
Clientes: surgiram do desmonte dois setores, eram conhecidos pelo seu clientelismo, no século XX, no Brasil, isso seria equivalente ao coronel cercado pelos seus cabos eleitorais, pela polícia e pelo Estado, onde usavam o poder de forma vergonhosa.
Clientelismo dentro das estruturas latino ocidental:
O cliente se tornava parte do patrão porque detinha o poder da produção e da mão de obra, eram compostos por estrangeiros, pobres, filhos emancipados, ou seja, eram os pobres que viviam na miséria e passavam a ser clientes, eles existiam por que faziam a defesa dos patrões e estes por sua vez garantiam a presença deles com todo o vigor. Quando os dórios conquistaram os ilotas, a maneira se deu pela força armada, era o poder de fogo sobre um povo pacífico, o grupo armado submetia o grupo desarmado.
Populus Romanus: eram os estandarts carregados a qualquer lugar pelos romanos.
Ager Públicus: eram todas as terras conquistadas pelo imperialismo militar romano e depois eram divididos pelo populus romanus e os patrícios, a plebe não, a única vantagem que eles tinham era de trabalhar nas terras e o direito de sobrevivência materna.
Roma se destacava por ser naquele momento o centro cultural e administrativo do mundo antigo, afinal suas cidades apresentavam o legado do mundo grego, seus representantes eram os “testas de ferro” da época. Era um lugar que atraia populações de todo lugar e de tribos regionais, sua geopolítica ajudava muito por causa de sua localização.
Patrícios: eram aqueles que faziam uso do direito romano e seu significado derivaria da palavra pátria, eram os que descendiam diretamente dos pais italianos legítimos, eram regidos por costumes gregos paternos (patriarcal). Os laços de parentescos vinham todos do pai, que mandava em tudo, inclusive o direito de viver ou morrer, o pai dava a entender de que o mundo lhes pertencia e quem estivesse fora deste círculo, não teria direito de gozar desses privilégios, isso se agravou com o início da república, as famílias dos patrícios geralmente tinham três nomes: pré-nome, nome e sobrenome:
EX: CAIO JÚLIO CÉSAR, e mantinham a endogamia, pois o casamento era feito com membros da própria família, isso era muito comum no sistema gentílico. As famílias tinham o direito de possessão das terras, mas não o de posse da privacidade, a sociedade dos patrícios foi se formando encima desses conceitos.
Plebeus: era a massa formada pelo povo, além de serem exógenos, isto é, só podiam casar com membros de fora do seu meio, sem serem membros de sua família, não tinham direito de posse por que eram pobres; cada cúria era representada por um membro mais antigo deles, o ancião mais velho da localidade. Foi nesse período que ocorreu o grande conflito na base jurídica da partilha das terras, começaram a revolução política que dava sustentabilidade a plebe; través de leis cópias dos patrícios, eles adquiriram o direito de se elegerem pelo direito romano, porém eles não tinham a regência do direito da norma romana. Quando a plebe passa a ter representatividade, eles começam a enterrar seus mortos, como os Cornélios que enterravam seus mortos.
Clientes: surgiram do desmonte dois setores, eram conhecidos pelo seu clientelismo, no século XX, no Brasil, isso seria equivalente ao coronel cercado pelos seus cabos eleitorais, pela polícia e pelo Estado, onde usavam o poder de forma vergonhosa.
Clientelismo dentro das estruturas latino ocidental:
O cliente se tornava parte do patrão porque detinha o poder da produção e da mão de obra, eram compostos por estrangeiros, pobres, filhos emancipados, ou seja, eram os pobres que viviam na miséria e passavam a ser clientes, eles existiam por que faziam a defesa dos patrões e estes por sua vez garantiam a presença deles com todo o vigor. Quando os dórios conquistaram os ilotas, a maneira se deu pela força armada, era o poder de fogo sobre um povo pacífico, o grupo armado submetia o grupo desarmado.
Populus Romanus: eram os estandarts carregados a qualquer lugar pelos romanos.
Ager Públicus: eram todas as terras conquistadas pelo imperialismo militar romano e depois eram divididos pelo populus romanus e os patrícios, a plebe não, a única vantagem que eles tinham era de trabalhar nas terras e o direito de sobrevivência materna.
Roma se destacava por ser naquele momento o centro cultural e administrativo do mundo antigo, afinal suas cidades apresentavam o legado do mundo grego, seus representantes eram os “testas de ferro” da época. Era um lugar que atraia populações de todo lugar e de tribos regionais, sua geopolítica ajudava muito por causa de sua localização.
No século III já não havia mais patriciado, formam-se então uma sociedade de multiracionalidade, desaparecendo com toda a tradição latina e patriciada, passa-se a ter um governo de todos os lados.
Os Estados Unidos tem certa semelhança com o antigo império romano, sua crise é verticalizada por um sistema financeiro e pelas corporações, a democracia americana é imperfeita, a democracia é perfeita, ela é o sentido absoluto. Já a história do Brasil começa na Península Ibérica, pois, Roma era formada na região do Lácio, onde a linguagem mais tarde foi projetada para o mundo.
A formação da república romana era formada por dois corpos: um rei controlava o exército e o outro nomeava o ditador.
SPQR: Senado Populos Povo Romano
A magistratura romana era formada: pretores, censores, questores e pelos edis (vereadores), sendo que sua base era composta pelo concílio curial, tribal e centurial.
A figura do ditador aparece na forma constitucional, era nomeado além de ter que ser um membro do senado; a ditadura foi uma magistratura que durante todo o período da república ficou acima do bem e do mal, suspendendo todos os direitos, sendo assim uma atrofia, uma aberração, pois suspendia toda a representação do povo.
TRIBUNATO DA PLEBE
SPQR: Senado Populos Povo Romano
A magistratura romana era formada: pretores, censores, questores e pelos edis (vereadores), sendo que sua base era composta pelo concílio curial, tribal e centurial.
A figura do ditador aparece na forma constitucional, era nomeado além de ter que ser um membro do senado; a ditadura foi uma magistratura que durante todo o período da república ficou acima do bem e do mal, suspendendo todos os direitos, sendo assim uma atrofia, uma aberração, pois suspendia toda a representação do povo.
TRIBUNATO DA PLEBE
A história começa com os plebeus no auge de sua exploração pelos patrícios, com o passar dos tempos eles foram se rebelando e depois de muita revolta, consultaram uma delegação e decidiram que já estava na hora deles terem uma delegação representação junto a assembléia no senado romano, como não foram atendidos, se retiraram para o monte Aventino, os patrícios disseram, que se eles voltassem, iriam pensar no caso deles, ao retornarem pata Roma para fazer o serviço braçal (para os patrícios), perceberam que haviam sido enganados e que eles não seriam atendidos, se retiraram novamente e novamente os patrícios foram atrás deles e desta vez eles deram a palavra deles que reconheceriam um representante do povo no senado; esse impasse é conhecido como o primeiro caso de greve propriamente dito.
Verrinas: foi um processo público de acusação de desvios de verbas do Estado romano contra Verres. Os romanos se formaram dentro dos paradigmas da sociedade grego romana, como por exemplo a música que representava os prazeres da vida, a matemática, a retórica que era a fala e a dialética que era a concepção de vida ao mundo. Roma começa sua história com duas representações: os plebeus e os patricios e mais tarde apareceria os clientes. A teoria cíclica era a plebe e os patrícios, a plebe ficou muito tempo sem representação popular sob o domínio dos patrícios e depois de muitas revoluções eles conseguiram o direito de representatividade na assembléia. A lei era o resultado de uma visão de mundo, era uma invenção que expressaria os direitos humanos e seu poder viria do poder social.
Roma foi um laboratório de como administrar as coisas a sua maneira política e no direito, Catilina tentou dar um golpe contra o Estado com campanhas populistas, mas foi denunciado por Cícero; a moral romana estava baseada no princípio do estoicismo, sendo o maior represente da época, foi ele também o responsável pelo processo contra Verres, outro que tentou se apossar do dinheiro do Estado e também foi conduzido aos ditames da lei. A evolução do direito em Roma antecedeu a Lei das XII Tábuas, pois o período da realeza da república romana apresentava problemas que não conseguiam resolver por que não havia leis para tal que conseguissem resolver as situações apresentadas, por isso criaram uma comissão que iria para Grécia estudar o direito grego, os chamados decênviros (decenviratas), eles faziam experiências jurídicas por que os gregos já conheciam esses processos por terem passado situações semelhantes contra os tiranos; essa experiência de “beber” a cultura grega inspirou Clístenes a lutar bravamente contra a tirania e a trabalhar para o direcionamento da ética na sociedade.
Sólon se utilizou também dessas leis para a organização da sociedade baseada na riqueza, a tirania grega ensinou muito ao povo romano, por que os aristocratas e as oligarquias nada haviam feito de fato; através dessa mesma política eles criaram técnicas de empregos, teatro, programas para a sociedade a ponto de a filosofia ter de pagar impostos aos tiranos. Sócrates não acreditava na democracia plena a ponto de ter influenciado Platão na opinião publica, porém só ao morrer que ele escreveu as Leis, famoso manuscrito onde ele dizia que era melhor ser regido pela pior das leis do que ser regido por nenhuma. Roma foi um desafio na educação da Península Ibérica, por que a sua geopolítica não foi como a dos gregos; a capital romana lutava contra todos os povos que a cercavam para se transformar no império que foi, e no auge de seu poderio, começaria sua queda com o desmantelamento da realeza.
2ª Guerra Púnica: Roma anexa a Península Ibérica através da campanha de Aníbal Barca.
Esse individualismo fez com que Roma sofresse uma grande guerra civil, a figura do tributo foi uma representação social da Reforma Agrária; o séc. II a. C é conhecido pela hegemonia do Mediterrâneo: África, Oriente e Europa,... foram influenciados pelo cristianismo, judaísmo e islamismo. A península foi o maior berço populacional, pois agregava: gregos, romanos, gauleses, nórdicos, asiáticos, vindos de lugares como a Grécia, Ásia Menor (Guerra Tróia – Turquia), Macedônia, Mar Adriático, as anexações duraram até a morte de Augusto César, depois começou seu declínio.
A narração da história na construção do pensamento e os limites da metafísica
O pensamento universal não ultrapassou a figura da sociedade grega, ocasionou sim a a integração de todos os povos e desmistificou alguns elementos como a lógica e a ciência, coube somente a quem presenciasse o evento a critica; o sentido metafísico dava ao mundo a fluência do imaginário da sua inventividade como nos casos do mito e a religião.
COSMO: universo
LOGOS: pensamento, conhecimento
Parmênides: “o ser que muda já não é”, não admitia a mutabilidade, era inconcebível, seu pensamento era sempre o do presente.
Heráclito: “não pisamos no mesmo rio duas vezes”, admitia a mutabilidade do ser, o homem podia ser e não ser, a natureza passava por ciclos, mas sua razão era inerente a ela.
Teleologia: dá a idéia de algo que venha a ser o advento, ela não sabe aquilo que por ventura pode vir a acontecer. Exemplos de teleologia: para o comunista a construção da sociedade deveria ser de maneira igual para todos, para o cristão depois do juízo final viria o reino da boa venturança. Isso revelaria a instabilidade do ser, por que ele não muda, a mudança somos nós, a sociedade, a vida, tudo o que construímos, o homem é instável, eterno e permanente, essas foram idéias defendidas por Heráclito.
O homem não via a contingência da transformação da história por que ela era marcada pelo mito emanado do pensamento homérico; o ser humano não tinha a essência da secularização, da dessacramentação do pensamento, a angústia se dava pelo seu passado. A grande tragédia do pensamento grego foi a pré destinação, essa tida como um fenômeno do reconhecimento da escrita e dos erros, divinizando a justiça. A humanidade era tida como uma divisão cósmica, não mais da geopolítica, mas do pensamento.
Políbio pensava a história como uma concepção, pois o império romano era conquistador e não faziam idéia de humanidade como os gregos, os romanos tinham como projeto a conquista do mundo, compreender a relação com os outros povos, pois seu pensamento esse diferente do grego, este limitado a sua filosofia. O romano não tinha essa idéia de pensamento por que a sua idéia estava voltada para o mundo da universalização.
Para o grego, quem não falasse latim era considerado bárbaro, para ao romano essa concepção de bárbaro era diferente; a universalização da idéia dada pelo cristianismo era a defendida por JC de que todo mundo era igual, para o judaísmo a crença é de serem o povo eleito, a história judaica não fala da humanidade universal por que têm fixação de serem os escolhidos por Deus, eles, porém em seu imaginário nada fizeram e vivem essa idéia, mas mesmo assim acreditam no juízo final.
Existem duas linhas de pensamento:
- uma não acredita na evolução cíclica e outra
- admite essa transformação, pois é um discurso teológico voltado para o futuro.
Santo Tomás de Aquino dizia que a história é o resultado da divina providência e por isso deveríamos cumprir a moral cristã para entrar no reino de Deus.
Positivismo
A história factual sublima e dimensiona o fato, mas o fato não representa a absolutividade da história por ser diferente quando apresentada pelo historiador, a história obriga a leitura dos documentos, pois é cheia de controvérsias, ela passa a ser um documento que aproxima o fato da verdade, não querendo dizer com isso que se deva acreditar em tudo como uma verdade absoluta.
Heterologia: é o inicio de todas as coisas, pois tudo girava em torno dessa utopia heterológica perpetuada pelo cristianismo e o judaísmo; o conflito de classes com a sociedade privada é uma utopia, na verdade não se chega a ela, mas tentamos nos aproximar dela, através dos limites do pensamento.
Utopia: é um não lugar, é um território imaginário onde todos são reconhecidos e os maus são punidos, é a comunidade perfeita.
A morte para Platão tomava todo acumulo de riqueza, isso era um legado dos princípios básicos defendidos pelo filósofo, em sua República ele defendia as seguintes idéias: justiça e educação; para ele a riqueza era um mal, Marx também se baseava nesse principio. O conflito do existencialismo se deu com o movimento da reforma e contra reforma causado pela igreja numa perspectiva da igreja ao encontro com o divino, essa igreja tinha um “exército” que trabalhava para ela se manter e poder controlar todo mundo através da fé.
O exército e o sistema começaram a apresentar sinais de fraqueza, pois o exército incorporava estrangeiros e com isso passou a perder as características latinas e começaram a surgir os conflitos, mesmo assim suas fronteiras não paravam de aumentar. Havia uma pressão dos povos, por que Roma provocava prejuízos e dano aos povos conquistados; a partir do momento em que a sociedade começa decair, eles começam a refletir a imagem do dirigente e consequentemente enfraquece as instituições militares, o imperador começa a ser contestado e as instituições romanas começam a perder a credibilidade de seu mandato.
Quando Calígula nomeou seu cavalo Incitatus como senador, seu intuito era desmoralizar moralmente o senado, assim com essas mistura, os imperadores começaram a apresentar traços negróides e dessa miscigenação, os traços patrícios iam desaparecendo aos poucos até sumirem.
Os imperadores iliríos: germânicos (ioguslavos, macedônios, bósnios,...) eram recrutados para fazer parte de seus exércitos romanos pelas suas extensões territoriais. O centurião era uma espécie de general que vinha de famílias nobres e o comício centuriata era exclusivamente formado pela aristocracia militar. Houve uma ruptura na linha genealógica surgindo assim imperadores de outras localidades. A tradição patrícia do séc. III a. C. já não apresentava mais confluência nem elementos do patriciado romano.
2 Césares: o pricipal foi Otavio que tinha a capacidade de mando.
2 Augustos: era um título, um reconhecimento a sublimidade de Otávio.
↓
Eram militares e considerados os dois melhores.
A ciência da administração era feita pela sociedade em prol do pensamento burguês do mundo antigo, quando a sociedade carecia de bens materiais, produzia as guerras para repor o material que faltava através dos espólios de guerra e o senado era calado pelo mando dos militares imperadores.
A crescente capacidade financeira do Estado fizeram surgir a ciência que evoluiu para a matemática e o comércio, a Revolução Burguesa (origem judaica) era racionalista e tinha uma reflexão sobre a reprodução da riqueza, isso era um pensamento matemático, surgia então a figura do pecularista, onde ele gestava até o que não tinha, isso levou o colapso do Estado. A espinha dorsal de uma sociedade é a sua economia, ela não pode gastar mais do que dispõe, a privatização do lucro e a socialização da riqueza tinham a necessidade de mudar o sistema financeiro; os grandes inimigos da democracia são a corrupção, a inflação e o desemprego, o sistema monetário perde em relação ao peso da moeda, ocorrendo a depreciação de seu valor.
CREMA: moeda.
A História tem que ser trabalhada nas suas várias faces multifacetadas.
DICAS DE LEITURA:
Roma – A Acrópolis Massimo Valério Ed. Rocco. Maiores monentos da História da democracia, a pedra contra a tirania.
O JULGAMENTO DE SÓCRATES: entende como uma discussão de idéias políticas o embate de Sócrates com os sofistas e a idéia de tirania e filosofia, Platão não era democrático, afinal defendia o pensamento aristocrático. No Julgamento, Sócrates era contra o ponto entre ele e os 11 que não tinham terra, havia uma semelhança entre os sofistas e os judeus, por causa de serem os donos de riquezas e queriam acumular bens. Na Idade Média a economia pertencia somente aos ricos e a sabedoria era o maior capital, pois portava uma lógica e em Atenas isso era confrontado com Sócrates. Platão e Sócrates tinham uma afinidade no pensamento grego e na sua configuração de ideologia.
1ª Guerra Púnica: Cartago X Roma se deu com Aníbal que desafiou a hegemonia romana, no séc. III a Itália já estava totalmente unificada e sua missão agora era conquistar o mundo.
2ª Guerra Púnica: Roma anexa a Península Ibérica através da campanha de Aníbal Barca.
Esse individualismo fez com que Roma sofresse uma grande guerra civil, a figura do tributo foi uma representação social da Reforma Agrária; o séc. II a. C é conhecido pela hegemonia do Mediterrâneo: África, Oriente e Europa,... foram influenciados pelo cristianismo, judaísmo e islamismo. A península foi o maior berço populacional, pois agregava: gregos, romanos, gauleses, nórdicos, asiáticos, vindos de lugares como a Grécia, Ásia Menor (Guerra Tróia – Turquia), Macedônia, Mar Adriático, as anexações duraram até a morte de Augusto César, depois começou seu declínio.
A queda romana se deu por questões crônicas e que não havia cura para isso, era uma situação permanente e sua queda não se deu por uma só contingência interna, mas por guerras internas, sociais ou civis, esse foi o resultado dos acontecimentos da história da república romana.
A república se alterava na medida em que seus senadores de origem plebéia assumiam o senado (coluna de sustentação referencial) da vida romana na república, com a evolução política, houve os senadores da plebe que estavam o tempo todo em conflitos e isso abalava a estabilidade política e econômica da república culminando no assassinato de César. Nesse ínterim surge então à figura do principado dos imperadores, e Roma começa a viver o limite de sua decadência, o desfecho dessa história foram os eventos que levaram ao colosso do fracasso, isso foi uma doença patológica que atingiu a profundidade da vida dentro do império, pois ela havia se tornado crônica, estava ligada a raiz romana de seu povo.
A narração da história na construção do pensamento e os limites da metafísica
O pensamento universal não ultrapassou a figura da sociedade grega, ocasionou sim a a integração de todos os povos e desmistificou alguns elementos como a lógica e a ciência, coube somente a quem presenciasse o evento a critica; o sentido metafísico dava ao mundo a fluência do imaginário da sua inventividade como nos casos do mito e a religião.
COSMO: universo
LOGOS: pensamento, conhecimento
Parmênides: “o ser que muda já não é”, não admitia a mutabilidade, era inconcebível, seu pensamento era sempre o do presente.
Heráclito: “não pisamos no mesmo rio duas vezes”, admitia a mutabilidade do ser, o homem podia ser e não ser, a natureza passava por ciclos, mas sua razão era inerente a ela.
Teleologia: dá a idéia de algo que venha a ser o advento, ela não sabe aquilo que por ventura pode vir a acontecer. Exemplos de teleologia: para o comunista a construção da sociedade deveria ser de maneira igual para todos, para o cristão depois do juízo final viria o reino da boa venturança. Isso revelaria a instabilidade do ser, por que ele não muda, a mudança somos nós, a sociedade, a vida, tudo o que construímos, o homem é instável, eterno e permanente, essas foram idéias defendidas por Heráclito.
O homem não via a contingência da transformação da história por que ela era marcada pelo mito emanado do pensamento homérico; o ser humano não tinha a essência da secularização, da dessacramentação do pensamento, a angústia se dava pelo seu passado. A grande tragédia do pensamento grego foi a pré destinação, essa tida como um fenômeno do reconhecimento da escrita e dos erros, divinizando a justiça. A humanidade era tida como uma divisão cósmica, não mais da geopolítica, mas do pensamento.
Políbio pensava a história como uma concepção, pois o império romano era conquistador e não faziam idéia de humanidade como os gregos, os romanos tinham como projeto a conquista do mundo, compreender a relação com os outros povos, pois seu pensamento esse diferente do grego, este limitado a sua filosofia. O romano não tinha essa idéia de pensamento por que a sua idéia estava voltada para o mundo da universalização.
Para o grego, quem não falasse latim era considerado bárbaro, para ao romano essa concepção de bárbaro era diferente; a universalização da idéia dada pelo cristianismo era a defendida por JC de que todo mundo era igual, para o judaísmo a crença é de serem o povo eleito, a história judaica não fala da humanidade universal por que têm fixação de serem os escolhidos por Deus, eles, porém em seu imaginário nada fizeram e vivem essa idéia, mas mesmo assim acreditam no juízo final.
Existem duas linhas de pensamento:
- uma não acredita na evolução cíclica e outra
- admite essa transformação, pois é um discurso teológico voltado para o futuro.
Santo Tomás de Aquino dizia que a história é o resultado da divina providência e por isso deveríamos cumprir a moral cristã para entrar no reino de Deus.
Positivismo
A história factual sublima e dimensiona o fato, mas o fato não representa a absolutividade da história por ser diferente quando apresentada pelo historiador, a história obriga a leitura dos documentos, pois é cheia de controvérsias, ela passa a ser um documento que aproxima o fato da verdade, não querendo dizer com isso que se deva acreditar em tudo como uma verdade absoluta.
Heterologia: é o inicio de todas as coisas, pois tudo girava em torno dessa utopia heterológica perpetuada pelo cristianismo e o judaísmo; o conflito de classes com a sociedade privada é uma utopia, na verdade não se chega a ela, mas tentamos nos aproximar dela, através dos limites do pensamento.
Utopia: é um não lugar, é um território imaginário onde todos são reconhecidos e os maus são punidos, é a comunidade perfeita.
A morte para Platão tomava todo acumulo de riqueza, isso era um legado dos princípios básicos defendidos pelo filósofo, em sua República ele defendia as seguintes idéias: justiça e educação; para ele a riqueza era um mal, Marx também se baseava nesse principio. O conflito do existencialismo se deu com o movimento da reforma e contra reforma causado pela igreja numa perspectiva da igreja ao encontro com o divino, essa igreja tinha um “exército” que trabalhava para ela se manter e poder controlar todo mundo através da fé.
A CRISE DO SÉC. III a. C.
A República Imperialista
Augusto Cesar
Foi o primeiro imperador e responsável pela reconciliação da sociedade com o militarismo e pela expansão dos povos, além do império romano, a sociedade romana era representada pelo Senado que dividiu as terras em principais e essas terras produziriam para os imperadores através de seu poder absoluto. A idéia que se produzia era a de que ninguém teria poder se não tivesse riqueza; Augusto Cezar governou conciliando os interesses da oligarquia militar com a oligarquia civil, criando as províncias senatoriais, com isso as terras provedoras garantiriam o excedente e conseqüentemente o poder através das riquezas.
Com a morte de Augusto Cezar houve uma espécie de perda das relações políticas na conciliação dos poderes.
A Intervenção
Os imperadores não gostavam de serem criticados nem pressionados pelos senadores, então instituiriam o mecanismo de subsistência das terras, quebrando com o equilíbrio das conquistas conseguidas por Augusto Cezar, a maioria dos senadores era alienada, psicopatas e dementes. A história de Roma foi a do despotismo e depois se extendeu por toda a Europa, antes todos iam para Roma bem como todos saiam por ela, por causa de seu progresso e posição geográfica, Roma não era mais uma península e sim o centro de tudo, era o local onde a capacidade de convergir se fazia presente.
O exército e o sistema começaram a apresentar sinais de fraqueza, pois o exército incorporava estrangeiros e com isso passou a perder as características latinas e começaram a surgir os conflitos, mesmo assim suas fronteiras não paravam de aumentar. Havia uma pressão dos povos, por que Roma provocava prejuízos e dano aos povos conquistados; a partir do momento em que a sociedade começa decair, eles começam a refletir a imagem do dirigente e consequentemente enfraquece as instituições militares, o imperador começa a ser contestado e as instituições romanas começam a perder a credibilidade de seu mandato.
Gaius Caesar Germanicus - Calígula
Quando Calígula nomeou seu cavalo Incitatus como senador, seu intuito era desmoralizar moralmente o senado, assim com essas mistura, os imperadores começaram a apresentar traços negróides e dessa miscigenação, os traços patrícios iam desaparecendo aos poucos até sumirem.
Os imperadores iliríos: germânicos (ioguslavos, macedônios, bósnios,...) eram recrutados para fazer parte de seus exércitos romanos pelas suas extensões territoriais. O centurião era uma espécie de general que vinha de famílias nobres e o comício centuriata era exclusivamente formado pela aristocracia militar. Houve uma ruptura na linha genealógica surgindo assim imperadores de outras localidades. A tradição patrícia do séc. III a. C. já não apresentava mais confluência nem elementos do patriciado romano.
2 Augustos: era um título, um reconhecimento a sublimidade de Otávio.
↓
Eram militares e considerados os dois melhores.
A ciência da administração era feita pela sociedade em prol do pensamento burguês do mundo antigo, quando a sociedade carecia de bens materiais, produzia as guerras para repor o material que faltava através dos espólios de guerra e o senado era calado pelo mando dos militares imperadores.
A crescente capacidade financeira do Estado fizeram surgir a ciência que evoluiu para a matemática e o comércio, a Revolução Burguesa (origem judaica) era racionalista e tinha uma reflexão sobre a reprodução da riqueza, isso era um pensamento matemático, surgia então a figura do pecularista, onde ele gestava até o que não tinha, isso levou o colapso do Estado. A espinha dorsal de uma sociedade é a sua economia, ela não pode gastar mais do que dispõe, a privatização do lucro e a socialização da riqueza tinham a necessidade de mudar o sistema financeiro; os grandes inimigos da democracia são a corrupção, a inflação e o desemprego, o sistema monetário perde em relação ao peso da moeda, ocorrendo a depreciação de seu valor.
CREMA: moeda.
A História tem que ser trabalhada nas suas várias faces multifacetadas.
DICAS DE LEITURA:
Roma – A Acrópolis Massimo Valério Ed. Rocco. Maiores monentos da História da democracia, a pedra contra a tirania.
O JULGAMENTO DE SÓCRATES: entende como uma discussão de idéias políticas o embate de Sócrates com os sofistas e a idéia de tirania e filosofia, Platão não era democrático, afinal defendia o pensamento aristocrático. No Julgamento, Sócrates era contra o ponto entre ele e os 11 que não tinham terra, havia uma semelhança entre os sofistas e os judeus, por causa de serem os donos de riquezas e queriam acumular bens. Na Idade Média a economia pertencia somente aos ricos e a sabedoria era o maior capital, pois portava uma lógica e em Atenas isso era confrontado com Sócrates. Platão e Sócrates tinham uma afinidade no pensamento grego e na sua configuração de ideologia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário