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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A arte gótica

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"Somos o que somos, sem mudar o que somos, seremos o que somos sem dizer quem somos".



Arte gótica: França em meados do século XII até XIV, sendo que em alguns países do resto da Europa, como a Alemanha, se estendeu até depois do século XV. O salto entre o primitivismo do estilo românico e o naturalismo gótico.



Visigodos
O significado: A palavra gótico faz referência aos godos ou povos bárbaros do norte. Foi escolhida pelos italianos do renascimento para descrever as descomunais construções que escapariam dos critérios de bem-proporcionalidade da arquitetura clássica. Nasceu como uma arte que trouxe de volta o refinamento e a civilização na Europa e o fim do bárbaro obscurantismo medieval.
Características gerais: Nas universidades onde se estabeleceram as bases dessa arte de caráter puramente teológico (a Escolástica - Deus como Unidade Suprema e a Matemática) . Era uma renovação das formas e técnicas de toda a arte com o único objetivo de expressar a harmonia divina. A verticalidade das formas, a pureza das linhas e o recato da ornamentação na arquitetura, pintura e a escultura.


Evolução do estilo gótico:
1º Período – séc. XII: gótico de Transição ou Primitivo-arcos pouco elevados;
2º Período- séc. XIII: Gótico Lanceolado-o arco ogival se torna bastante elevado;
3º Período – séc. XIV: gótico Irradiante-o arco perde a sua agudeza, forma um triângulo eqüilátero;
4º Período – séc. XV: gótico Flamboyant-o arco é menos agudo, tende para o horizontal.




Arquitetura: O estilo gótico é identificado como o período das grandes catedrais. Com suas construções começaram a ser definidos os princípios fundamentais desse estilo. A arquitetura se apoiava nos princípios de um forte simbolismo teológico.



Características:  Verticalismo,   Arco ogival,  Abóbada,   Arcobotante,   Suporte e Contraforte; a intenção era criar no visitante a impressão de um espaço que se alçava infinitamente até o céu - verticalismo.





Catedral de Burgos



Catedral de Canterbury Kent, Inglaterra: as paredes eram a base espiritual da Igreja; os pilares representavam os santos. Os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. Abadia de Westminster, Londres





Capela do King’s College, Cambridge - elevação e desmaterialização das paredes – abóbada de leque.




Princípios estéticos: desenvolvimento exclusivo de linhas verticais; grande altura da nave: ímpeto para o céu, beleza sugestiva pelas cores dos vitrais; Procura original do belo na perfeição dos detalhes; caráter educativo nas esculturas ornamentais; correspondência precisa do edifício com a função (igreja para o povo); Profundo sentimento religioso




Abadia de Royalmont, França: distribuição da luz no espaço - abóboda de arestas





Catedral de Tortosa - inovação arquitetonica: a abóbada de cruzaria ou de arestas, que permitir a cobertura de espaços curvos, quadrados ou irregulares utilizando os: arco dobrado, arco cruzeiro, arco formeiro.


Arco ogival: O arco em ponta ou ogival, responsável pela elevação vertical do edifício
Catedral de Santa Maria
do Mar - Barcelona

Catedral de N. Sra. de Chartres, França: sistema de suportes constituído de pilares cantonados e fasciculados.

Pequenas colunas cilíndricas e nervos, junto com os arcobotantes, tornou a parede mais leve, até seu quase total desaparecimento. Elementos fortes e fracos – sustentação da abóbada



Contraforte: as janelas ogivais e as rosetas (rosáceas) acentuaram ainda mais a transparência da construção

Catedral de Westminster - abóboda em leque: Na leveza das paredes, na transparência da luz, na elevada perspectiva das colunas, que desapareciam em direção ao alto dava-se a consumação da harmonia divina.


Elementos da fachada:
Torre principal
Pináculo
Gablete
Cogulho
Rosácea ou rendilhado (quadrilobada)
Janela geminada (2 luzes)


As pequenas torres são chamadas de espadas.
Todas s torres da igreja de Burgos são enfeitadas com Gabletes (1) e no topo com Cogulho (2).

Portal: Tímpano
Dintel
Mainel
Mandola



Escultura: Está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais
Naturalismo contido e calculado

A visitação de Notre Dame - buscavam parâmetros para uma beleza ideal para expressar a beleza ideal do divino.
Recorreram às técnicas da antiguidade clássica, ainda que sob as mesmas concepções adotadas depois pelos renascentistas.




As esculturas que inauguraram o estilo gótico são as da catedral de Chartres. De uma beleza tranqüila porém expressiva, logo se transformaram em modelo a ser seguido pelos demais escultores.

Fases: Estátuas-colunas.A princípio, as estátuas eram alongadas e não possuíam qualquer movimento, com um acentuado predomínio da verticalidade, o que praticamente as fazia desaparecer.

Depois as figuras vão adquirindo naturalidade e dinamismo, as formas se tornam arredondadas, a expressão do rosto se acentua e aparecem as primeiras cenas de diálogo nos portais


O arcebispo Joan d’Aragó - Catedral de Terragona: mais tarde a separação em relação à arquitetura é então um fato: as esculturas começam a se destacar como obras independentes. 




As roupas ficam mais pesadas e se multiplicam as dobras, que já não são lineares e rígidas, mas sim onduladas, expressivas e mais naturais. 






Com o início do culto à Virgem e ao Cristo, era muito comum encontrar cenas de sua vida nos relevos dos tímpanos. 






Toda a iconografia cristã era representada dessa maneira na pedra, e junto com os vitrais e a arquitetura constituíam a expressão mais pura do misticismo medieval.




Pintura: naturalismo – seguiam a premissa de que a representação do mundo real refletia a verdadeira natureza divina da criação.



Uma arte de linhas claras e cores puras; a cor que expressava o valor simbólico da espiritualidade




Destruição de uma cidade no Juízo Final: carregada de simbolismo para tocar emocionalmente o observador.





Simbolismo - a linguagem das cores era completamente definida. Ex:  o azul era a cor da Virgem Maria, o marrom - São João Batista.




Afresco: A finalidade primordial da pintura gótica era ensinar a criação divina- era uma arte didática. 






Num sentido mais didático, narrar as Escrituras para o maior número de pessoas, quase sempre analfabetas.


Além das histórias da Bíblia, representava-se também a vida dos santos e a iconografia de Cristo, particularmente a crucificação, capítulo central da teologia da Idade Média.



Nos vitrais pintados e decorados se ensinava ao povo as histórias e relatos contidos nas Sagradas Escrituras.




Cristo morto
Giotto di Bondone
(Pintor) (C. 1267-1337)
Sua obra promoveu a transição entre a pintura gótica e o quattrocento e pode ser considerada a mais representativa do proto-renascimento. Foi a partir de Giotto que se incluíram os conceitos de espaço e volume na composição, por meio da representação da paisagem e da arquitetura.

Seu interesse na realização dos personagens com traços físicos e psicológicos individualizados, nos quais se podiam ler sentimentos como sofrimento, dor, cólera ou alegria, colocam o pintor num lugar privilegiado entre seus contemporâneos

Cemitério de Chartres








Casa de Picassiette’s

Raymond Isidore era encarregado do cemitério de Chartres. Depois de revestir sua casa de pedacinhos de cerâmica e de vidro foi também fazendo a mesma coisa com os jardins e capelas.

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