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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Paleografia: os cantos e encantos da escrita.

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"Um dos riscos de escrever máximas é que nos colocamos na condição de sermos citados. " Jean Rostand

Gótico português

O gótico português apresentado na escrita era usado na arquitetura, nas canções, a mentalidade de quem estava escrevendo revelava o seu momento e o que estava acontecendo ao seu redor; o gótico era traçado, desenhado, traduzia a personalidade de seu íntimo.



União Ibérica
A escrita desse texto esta cheia de elementos da língua latina, pois na época, Portugal ainda não havia se unificado a Espanha na União Ibérica, isso influiu de forma presente e marcante na escrita portuguesa; existem vários documentos portugueses todos escritos em espanhol por causa da dominação que durou 70 anos da Espanha sobre Portugal. A principal característica do gótico é a sua estética ser uma escrita trabalhada e bonita, além de que o copista ganhava por escrita.

O copista buscava na letra anterior uma alternativa para se trabalhar a letra seguinte, a escrita cursiva era a escrita juntada, por exemplo:
a letra “b” é mais do que a letra “e” .



Carta de Pero Vaz de Caminha
sobre o "descobrimento" do Brasil
 Os manuscritos do período do descobrimento eram humanísticos, e a partir de 1500, eles eram vistos do ponto de vista político, pois ele era nacional e descendia da escrita portuguesa. Nesse período ainda não existia a paleografia nacional brasileira, a nossa paleografia tem como referências a escrita portuguesa e a latina (chancelaria). Nossa escrita estava atrelada aos portugueses, não fazendo menção, nem discriminando a escrita indígena, neste caso é focada a paleografia portuguesa, isto é, do ponto de vista político.

Erudição focava a produção do ensino, a paleografia é eminentemente erudita, por que a igreja que era a mantenedora do poder na época, sempre foi voltada para o acúmulo de riquezas e informações que reproduziam o conhecimento. A paleontologia nasceu do ramo da “guerra diplomática”: a Europa medieval (igreja) conservava todo o poder, os feudos eram fragmentações do que um dia viria a ser os países que se conhece hoje, isolados eles não tinham uma unidade nacional ainda na escrita política e com isso não tinham capacidade de união, percebendo isso, foram obrigados e começar se organizar.

Para garantir os seus patrimônios, fazendo um registro de seus bens, as únicas informações era o cartulário, pois quando iam para as cruzadas, não havia garantia de que seus bens não fossem saqueados e até mesmo roubados; os religiosos guardavam as informações por que a cópia era caríssima e esse era um meio deles sobreviverem a essa troca de trabalho, por exemplo, quem eram os melhores copistas? Quais os documentos produzidos? Onde eram produzidos?

Carta: deriva de charta nome dado as folhas de pergaminho, uma carta pode ser: ato bulado emitido pelo Papa; documento dispositivo, revestido de todas as formalidades requeridas para garantir a autenticidade e mediante a qual se completava o ato jurídico, também denominava os documentos menos solenes e particulares (a partir do renascimeto). Podia ainda ser todo e qualquer documento, a ecdótica interessa-se, sobretudo, pelo documento literário, busca e genuinidade deste, com apuração do texto para fins de publicação; a ecdótica nasce logo depois da filologia, da filologia como comentário de textos.



 
Cartulário: calhamaço de documentos





A documentação Portuguesa.
Quanto ao material, o suporte mais primitivo era o pergaminho, usado até os fins do século XII, não há registro do uso do papiro; no reinado de D. Diniz se dá inicio ao uso do papel em alguns documentos públicos. Em documentos de maior importância se usava o pergaminho. O latim bárbaro (vulgar) era a língua dos primeiros documentos de Portugal, somente no século XII a documentação passa a ser escrita em português. Entretanto a documentação oficial continuou escrita em latim, bem como a documentação dos mosteiros. O pergaminho era feito de couro de animal, foram usado inúmeras técnicas e experiências  para poder começar a escrever sobre esse tipo de material; foram encontrado nas proximidades do Mar Morto na década de 1940 várias ânforas  onde continham rolos de pergaminhos muito antigos, datados anteriormente a época de Cristo, enrolados em birros, com alforjes em dobraduras, o que causaria sérios danos posteriormente a esse material; sofreram com as intempéries do tempo, mas apesar disso, seu estado de conservação era muito bom.




Papiro: era feito de um vegetal do Nilo: a lótus.





Diploma: papel dobrado em dois, forma que assumia antigamente o documento assinado por alto magistrado. 
                                                                                                                                                                                                                                                              Com a proliferação de documentos falsos, deu-se inicio a guerra diplomática, só assim teriam certeza de que o documento não era cópia falsificada, então recorriam aos órgãos oficiais, somente eles tinham os documentos oficiais com seus elementos corretos de informação, isso se tornou uma tentativa de fazer críticas internas e externas. Foi estabelecido então normas para identificar os documentos com critérios para autenticá-lo; a partir do momento que se começou a dominar a língua, começou-se a noção do que a época seria para os textos.


Tinta Ferrogale: apresentava sua base mais pesada que as outras tintas.
Lacre:era usado para fechar os documentos, geralmente era de cera vermelha.
Marca D´agua: identifica e valida o documento, com isso cria um mecanismo de autenticidade.


Hoje em dia não se trabalha mais em textos, pois eles já estão prontos, o copista não apresentava uma regularidade no que ele produzia, a letra do inicio geralmente jamais seria igual a do final; os gregos eram excelentes copistas, porém, não havia modelo de gramática, norma, somente o jeito de cada instituição.

Existia também as “notas tironianas” , eram elementos da escrita com origem de Tiro (Roma) e essa forma de escrita originou a taquigrafia, livrando a palavra de escrevê-la repetidas vezes, ela escrevia os discursos através de sinais, eram sinais abreviados e não abreviaturas; era um forma elementar da palavra, eliminando seu inicio e fim, preservando apenas o miolo, abreviavam os parágrafos com recortes da palavra, com a letra sobre posta, e suspendida (começava a palavra e não terminava).


Os paleógrafos/diplomatas faziam uma regulamentação sobre esse tipo de conteúdo por que não havia gramática, havia sim uma prática, um costume, tudo era feito a partir da leitura do documento. Na maioria das abreviaturas dos pronomes de tratamento eram usado siglas, por exemplo:
Exemplo 1: VSª Vª Sª
Exemplo 2: E R M se for o rei, é um favor: Em Real Mercê
Exemplo 3: E R M se for um plebeu: E Recebi Mercê

O trabalho do paleografista é composto de regras:
a escrita tem que caber dentro do papel devidamente “margeado”, só pode conter a transcrição, o que tem lá e o que há no manuscrito
deve-se fazer uma marcação de 5 em 5 no manuscrito, 90% das palavras estão contraídas, abreviadas.
o texto iniciado na linha 1 obrigatoriamente tem que terminar na linha 1
na página da frente só consta os dados do manuscrito, por ventura pode vir o nome de quem esta trabalhando no documento.
atrás do documento devem constar a lista de abreviaturas usados no texto.


Roteiro para descrição do manuscrito
1 Número de colunas: uma ou duas comunas.
2 Número de linhas da mancha escrita: onde começa e onde termina a escrita da linha.
3 Existência de ornamentos: é a letra inicial (letrina) toda trabalhada, ornamentada.
4 Maiúscula mais interessante: são as letras que se destacam na linha: 2 (O) 6(E) 10 (E).
5 Existência de sinais especiais: pode não ter sentido para nós, por que não correspondem a nossa gramática atual, mas para época tinha sentido: ה igual ao nosso “e” em latim
                        
               Nota tironiana
6 Número de abreviaturas: só se abrevia depois que tiver toda a transcrição feita para depois fazer a contagem: este manuscrito contém cerca de N abreviaturas.
7 Tipo de escrita: todo o manuscrito brasileiro é humanístico.
8 Data do Manuscrito: existem duas maneiras de se datar um documento:


Data Utópica: é o lugar de onde se escreveu a correspondência.
Data Cronológica: consta o dia, mês, ano.
Exemplo ¹: “ o reinado de D. João VI...”
Exemplo²: “ Lisboa no reinado de D.João VI...”
Exemplo³: o posto da autoridade automaticamente indica a data do documento: D. João VI (século XIX) ou Ramsés: 1539-1075 a.C.

Dados do Manuscrito: data, escrita, n° de linhas.
Dados sobre o Manuscrito: indica se é pontuado, se possui letras que se destacam, se tem ornamentos, é a observação de quem transcreve o documento a saber.

2 Critérios adotados na transcrição

1 Reproduzir fielmente o texto: grafia (letras e algarismos): procura ser o mais fiel possível ao documento.



2 Indicar o n° do fólio, à margem, fazendo a chamada com asterisco: 

3 Numerar o texto, linha por linha, indicando posteriormente de 5 em 5, desde a primeira linha do fólio: no início enumera-se as linha uma a uma e depois enumera-se de cinco em cinco


4 Separar as palavras unidas e unir as separadas: O suporte sempre foi caro, era necessário economizar o espaço juntando ou abreviando as palavras:
Exemplo¹: Eu El Rei faço saber aquantoseste instrumento
Separo:  a quantos este
Exemplo²:  mil e sete centos e cinco enta eseis
Junto: cincoenta


Jamais se corrige o que o escrivão da época escreveu, pois naquela época não havia uma gramática padrão, por exemplo, :
Exemplo¹: congrana: pagamento feito aos padres.
Exemplo²: soldo: pagamento feito aos soldados.
Exemplo³: prebenda: igual ao pagamento feito aos padres.
A intervenção da paleografia é facilitar para quem não entende os textos por não ser paleógrafo.


5 Desdobrar as abreviaturas com auxílio de parêntese (   ), por exemplo:
Exemplo¹: Ú tudes: U (ir): abreviatura por letra ramista
Exemplo²: u no lugar do v
Exemplo³: j= i   por, exemplo: janejro
Exemplo4:  u= o


6 Utilizar colchetes para interpolação: │  │
Exemplo¹: são palavras colocadas entre os colchetes, pois a palavra não estava no original da linha do texto:

Exemplo²: na linha 3, resumiu a linha 1 e 2 

7 Utilizar chaves para palavras expurgadas (substitui a palavra repetida):{   }

8 Indicar rasuras ilegíveis do texto com auxílio de colchetes e de reticências: │....│, a tinta pode ter sido corrompida, a prata desapareceu, por exemplo:
9 Expontuar as letras de leitura duvidosa: lemos a frase, sabemos que iria com certeza aquela palavra mas ela esta suspeita, então traça-se ela debaixo de sua base, por exemplo, cama → cama.


 FORMA DE PREENCHER UMA TRANSCRIÇÃO PADRÃO

A Regra de S. Bento em Portuguez: uma coluna, a regra de S. Bento em portuguez é uma cartilha do português, além de conter anotações  posterior da biblioteca de Alcobaça; a parte esquerda do documento se chama: Mancha Escrita, ela identifica o n° de linhas e a escrita, nesse caso é o gótico. Esse gótico de 1540 é a cópia de algum texto. A abadia de S. Bento localizava-se na região da Murcia (Espanha), essa escrita era tida como um desenho do copista, pois até o séc. XVIII, não existia para o mundo ocidental uma “ditadura” de mosteiros que tivesse como principal objetivo a experiência religiosa, afinal a cultura era sedimentada e guardada.                                                                                                                                                                                    
A regra de S. Bento em Portuguez
Lisboa. Biblioteca Pública Alcobaça 328 (44) fac-símile. F. 11800 (verso 1430)
O manuscrito é pontuado e apresenta letras maiúsculas que destacam o O na linha 2, o T nas linhas 2 a 6, além da letra J. 
Aparece no meio da palavra  J  aJudes na linha 10, e também na linha 10  o E:E
O texto apresenta um ornamento nas palavras G (ra)cias na linha 13 – 14
O manuscrito possui cerca de N abreviaturas.
O manuscrito possui cerca de N notas tironianas.

Critérios adotados na transcrição:
"Procurei ser o mais fiel possível à grafia do texto, desdobrei as palavras unidas e uni as palavras separadas, desdobrei-as com uso de parêntese".


Divisão Diplomática dos documentos.


Introdução.
Diplomática Geral: modos de transmissão de documentos, caracteres gerais dos atos, elaboração dos atos da cristandade medieval.

Diplomática especial.
Atos emanados do papa: Diplomática Pontificial.
Atos emanados do rei: Diplomática Real.
Atos emanados de pessoa física: Diplomática Privada.

A diplomática tem como objetivo o documento público e o privado, na contemporaneidade a Diplomática restringem-se ao estudo dos documentos das chancelarias, documentos históricos, jurídicos, régios, pontifícias e consulares; estes constituem propriamente os documentos diplomáticos porque estão ou foram vasados em formulários convenientes. Na origem da palavra “diploma” podemos entender a sua diferença para “carta” ou “charte”.

Partição analítica dos documentos.

Protocolo Inicial.
Invocação divina, por exemplo, “em nome de Deus”... In Dei nomine... em nome da santíssima trindade... e pode vir abreviada.


Intitulação: nome e título do autor, por exemplo, Dom Pedro, pela graça de Deus, rej de Portugal do Algarve....


Direção ou Endereço: endereço dos destinatários, por exemplo, a vos, reitores e conservadores do meu Studo da cidade de Cojmbra....


Saudação: nem sempre presente, por exemplo, vos envio muita saúde ou apenas saúde... normalmente na parte final do protocolo ou ainda como exemplo: Arthur de Sá Menezes, Amigo, Eu, El-rei vos envio muito saudar [direção, titulação, notificação].

Texto 1
Preâmbulo ou exordium era mais um ornamento preliminar do documento, ás vezes puramente literário, ás vezes inexistente, consiste em preparar os ouvintes para o que sevai dizer. Salientando a importância, a utilidade, a conveniência do ato a ser exposto, isto é, justificativa de ordem moral, jurídica ou material do ato. 


Notificação por ela dá-se conhecimento do ato a ser promulgado, por exemplo, saibam quantos esta carta virem... ou, tenho a honra de comunicar a vós...


Narrativa ou exposição geralmente, após o preâmbulo segue-se a secção central do texto, é muito freqüente a sua falta, refere-se a história do ato; onde se explicam as causas do ato.


Dispositivo constitui a essência do documento, é a expressa do próprio ato, por exemplo, hei por bem determinar... hei por bem e me praz... Ordeno, mando, estabeleço, sou servido... etc.

Cláusulas finais:
 a) cominatórias: contra aqueles violaram ou vierem a violar o ato. São elas: penais, (pecuniárias) e espirituais como a excomunhão.
 b) de garantia: ficam empenhadas as pessoas e os bens do autor.
 c) de renúncia: quem violar ato pode ser condenado á perda total de tudo.  
d) de corroboração: servem para anunciar a ordem emitida ou a rogação de escrever a publicar o documento, por exemplo, Publique-se e cumpra-se... ou, como clausula final.
Exemplo²: E em testemunho d’esto dei a Universidade dos scollares d’esse Studo esta mjnha carta....

Escatocolo ou protocolo final: É o fechamento, a finalização.
                   a) elemento topográfico (local), por exemplo, dada em Lixboa
                   b) elemento cronológico (dia, mês e ano)
Validação: a) subscrição, assinaturas.
                  b) selos
                  c) sinais
Exemplo: Documento. Carta Régia de D. João V, dirigida ao governador e capitão general da Capitania do Rio de Janeiro, as partes de sua análise diplomáticas são:

Texto 2
“Havendo visto o que escreveste sobre a culpa do Padre Roberto e a conta que o provedor da Fazenda Real dessa Capitania me deu com a devassa que tirou das pessoas que faziam cunhos falsos com que marcavam e cunhavam o ouro furtado aos quintos na vila de São Paulo em que se achavam culpados o Padre José Rodrigues Preto e o Padre Roberto e o mais que sobre este particular avisou e os representantes a cerca [sic] da culpa destes dois sujeitos. [exposição]


Me pareceu dizer-vos que o perdão concedido aos seculares se estende aos eclesiásticos. E assim vos ordeno que toca ao tempo passado. Se não fale mais neste delito. Nem se proceda pelas devassas tiradas até o tempo do indulto. E vos encomendo que, quando haja algum reincida neste crime, procedais com a severidade necessária. [dispositivo]”

Protocolo final.                                                                   
Escrita em Lisboa [data tópica]
A 20 de dezembro de 1700 [data cronológica]
Rei {[subscrição]}.
Como Alerta professora Heloísa Belloto, nem todas as partes diplomáticas surgem em todas as espécies documentais. Isso depende da natureza jurídica do instrumento, que é determinada pelo objetivo visado.

Dados do Manuscrito:
Dados sobre o Manuscrito:
(o manuscrito possui cerca de...abreviaturas)
Critérios adotados na Transcrição: Procurei ser o mais fiel possível à grafia do texto, desdobrei as palavras unidas e uni as palavras separadas, desdobrei-as com uso de parêntese.
Divisão Diplomática ou Partição Política do Documento

Toda intitulação inicia com: salve a rainha, por Deus misericordioso,...

Coluna 1 A: RESPOSTE DE DOM  FERNANDO - Ass: por D. Fernando 
Coluna 2 B: PERGUNTA DE D. MARIA - subentende-se sua assinatura no inicio do texto.                                                                                                           
A resposta é dada no mesmo documento, por isso a coluna b é a pergunta e a resposta situa-se na coluna a.


Nos quadros abaixo, alguns exemplos de abreviaturas por suspensão, abreviaturas com letras superpostas, sobrepostas e abreviações por contração, para melhor visualização gráfica, clique sobre a imagema:






A seguir o alfabeto com suas respectivas letras nos mais variados estilos, formas e desenhos:







Para finalizar caro leitor, alguns exemplos de documentos para serem trascritos, vale como exercício para praticar a transcrição do documento, se por ventura surgir dificuldades, deixe um recado que eu mandarei a transcrição para seu email.

DOCUMENTO N° 1.


DOCUMENTO N° 2.

DOCUMENTO N° 3.


DOCUMENTO N° 4.

DOCUMENTO N° 5.


DOCUMENTO Nº 6.

DOCUMENTO Nº 7.


DOCUMENTO Nº 8.


DOCUMENTO Nº 9.


DOCUMENTO Nº 10.


DOCUMENTO Nº 11.


DOCUMENTO Nº 11.


DOCUMENTO Nº 13.

DOCUMENTO Nº 15.


DOCUMENTO Nº 16. O manuscrito apresenta o texto da Rainha e a resposta de Dom Fernando.


DOCUMENTO 17.




DOCUMENTO 18.


DOCUMENTO 19.


DOCUMENTO 20.


Obrigado a professora Venétia pelo conhecimento transmitido em aula.

















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