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"Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes." Khalil Gibran
Capítulo I
Militância Feminina – fala do encontro que se realizou em Nova Iorque e foi o 1º encontro dos direitos das mulheres na cidade de Sêneca Falls, foi o marco inicial do feminismo no ocidente. Foi um desfecho do encontro ocorrido em Londres em 1840, contra a escravidão na qual elas haviam sido impedidas de participar, e seus lugares foram às galerias, os poços homens simpatizantes com o movimento se juntaram a elas, somente observavam.
Mary Wollstonecraft |
Dostoyevsky |
Michelle Perrot |
Em 1920 Arnold Bennett publicou algumas coleções e meses depois isso seria capa da revista New Statesman, onde Desmond MacCarthy assumiria o apelido de falcão afável e dizia que as mulheres eram inferiores aos homens, Virgínia retrucou dizendo que seu olhar era parcial e que o século XVII em diante, as mulheres eram as mais notáveis de todos os tempos, chamando-o de ave de rapina, este por sua vez responde que os homens têm capacidade superior e isto fica claro na história e no campo intelectual, algumas delas são inteligentes, mas não todas.
A Luta Pelo Sufrágio Universal- Foi a principal causa do século XVIII e ficou marcado como a luta do povo por conquistas contra os privilégios da nobreza. O movimento abraçou outros causas além dos seus ideais e no parlamento francês dizia-se que o voto das mulheres ajudaria os partidos conservadores, por isso que as mulheres não participariam lado a lado com eles. A posição da igreja era somente pelo seu espírito.
O campo educacional era mais propenso à abertura para as mulheres estudarem e as faculdades de medicina e direito foram às pioneiras nisso. Nos estados Unidos começaram votar em 1896 e terminaram com todas votando em 1910, no Brasil isso aconteceu em 1934, um ano depois as índias também passariam a votar. As transformações Invisíveis – O século passado ficou conhecido pelo medo das mulheres aos homens, por ser difundida a idéia de a mulher ser o 2º sexo, porém o século seguinte XIX ficaria conhecido como o século do feminismo, com movimentos coletivos, abrangendo todas as esferas sem se deixar afetar pela história; as mulheres começaram mudar o quadro social ocupando cargos mais relevantes com o passar do tempo, saíram de seus lares para ir em direção as organizações administrativas, porém todas as profissões deveria ser r consentidas pelo marido.
Primeiramente predominavam as mulheres de famílias aristocráticas empobrecidas e depois as descendentes dos artesãos por causa do movimento do êxodo rural; em 1860 pela necessidade de professores ao engrandecimento da economia as mulheres se tornaram disponíveis, suas posições declinaram no final do século por causa da sociedade capitalista, no campo as coisas eram diferentes, a ponto de alguns homens assumirem os afazeres domésticos, na cidade o trabalho fabril restringiu as mulheres a donas de casa, mas no contexto elas adquiriram mais direitos do que anteriormente.
Dragões da Virtude e rainhas do Lar – As mulheres passariam a ser uma força nunca vista antes,tudo regidos por um código de condutas da época, principalmente na Europa, onde era comandada na Inglaterra pela mão de rainha Vitória e ficou conhecido como período vitoriano, por causa de seu conservadorismo burguês, ético e puritano. A industrialização ajudou as mulheres fora de suas casas, ela não era estigmatizada por demonstrar interesse pela economia nacional, e não só pela doméstica. A mão de obra masculina era grande devido ao êxodo do campo, isso ajudou a manter no estilo vitoriano nos lares.
A época vitoriana valorizava a família, o entrosamento masculino e feminino não atrapalhavam as relações familiares. Haverá confrontos no sentido da mulher de carne e osso com os modelos que se construíram em torno do novo feminismo. Este modelo advinha das hierarquias masculinas, onde a mulher era o modelo idealizado pelo homem. Por isso a mulher não passava de objeto. Em torno de 1850 a mulher passa ser configurada como uma figura essencial ao lar; mas isso não deixa de acompanhar seus movimentos por mais direitos.
A mulher passa a disputar mais direitos com o marido, a ponto de no dia do pagamento as ruas se transformavam em campos de batalha. As mulheres passam a ter o controle sobre todas as classes européias e até no Brasil, caracterizando um novo tipo de comportamento. Com todas essas transformações a mulher passa a ter um novo papel no sé. XXI, saindo das trincheiras do lar e sai para os novos rumos conseguidos por suas batalhas.
Capítulo II
Anatomia e Destino.
Freud |
Spinoza |
As mulheres não eram bem vistas na RF por causa da imagem passada por Maria Antonieta como uma devassa, mas inerente a sua figura, a feminilidade sempre esteve em alta e talvez ela fosse criticada. Isso era visto como um uma afronta e sinal de pecaminosidade.
As Correntes Historiográficas e as Mulheres na História.
Simone Beauvoir |
A afirmação de Simone Beauvoir de que ninguém nasce mulher estabelece um antagonismo aos legados fatalistas, pelas diferenças entre homens e mulheres continuarem a ser usadas como respostas construídas historicamente por uma mente machista. O positivismo demonstra sinais de ser a favor do movimento feminino na relação da história com as mulheres e sua contribuição para neutralizar as desigualdades.
No séc.XIX a Antropologia colocou em primeiro plano a sexualidade.
Marc Block |
Marx |
Foucault |
Joan Scott |
As grandes conquistas femininas estão ligadas aos grandes congêneres masculinos e isso lhe dava excepcional idade, as críticas dizem que a história errou em alguns casos comparando os gêneros as estruturas e apontava insustentabilidade na multiplicidade nos sujeitos. As historiadoras eram acusadas de se basearem em circunstancias parciais, colocando o conhecimento a um rótulo, isso por que era o homem branco que fazia essa realidade, excluindo parte da humanidade. As mulheres questionavam esse comportamento. Isso era fundamental para o trabalho delas e só aumentava sua participação na sociedade, criando uma identidade coletiva para elas.
Betty Friedman |
Nos anos 90 essas diferenças foram acirradas com o fim do homem ser considerado universal e os direitos agora passavam a ser disputados por igual, variando a capacidade de cada um, revelando outro ângulo histórico e essas diferenças não se davam somente no campo do gênero, mas sim na raça, cor e classe. Nas eleições as mulheres começavam colocar isso em questão questionando os grandes feitos masculinos nas sociedades pré-industriais. Igualmente questionavam o papel da mulher na história social, impedindo-as de fazerem parte de um grupo homogêneo.
A fase dos relativismos as lutas feministas são vistas com "menos” unilateralidade sobre os dominados; assumindo a criatividade dispersa a opressão que neles incide. A desconstrução desse discurso considera a pratica não reativos ao comportamento das mulheres, a resistência aliada ao discurso marxista é lenta e restrita a certos espaços; a história social mais uma vez é mencionada como responsável por re-introduzir a estrutura uma hierarquia de poderes.
A categoria gênero
Ann Oakley |
Georges Duby |
As mulheres brancas sugerem uma univocidade distante da realidade; os estudos dessas identidades levaram a mulher a estudar as diferentes identidades em relação ao masculino pela sua desigualdade. A colonização enfatizou as diferenças culturais e étnicas da escravidão no Brasil. Na década de 80 o espaço feminino aumentou sua participação no mercado de trabalho e espaços urbanos, tudo isso contra pondo-se a imagem criada pela igreja e seu pecado por causa da sexualidade.
Capítulo III
História das mulheres: fontes, Temas e Abordagens.
A consolidação desses documentos sobre as mulheres consolidou uma revolução de documentos pêra pesquisas. A inserção da mulher na história cultural, social e da Nova História apresentam resultados promissores, ultrapassando as barreiras dos espaços e do público contra pondo a imagem criada de dona do lar; a educação destaca-se por ser de maioria feminina, pelo menos no Brasil, pelo fato de serem ótimas "professoras da casa" elas se destacaram pelo ensino e pela forma como o faziam aos alunos, e isso aumentou significativamente sua participação no mercado trabalhista, resgatando suas vozes caladas e saindo do anonimato.
A mulher na procura por estudos de si mesma, se supera na condição feminina para a situação de mulher, que sempre aparecia no singular, essa ênfase recairia na historiografia da mulher brasileira, como no resto do mundo, tudo o que se relacionava com sexo era visto pelo público masculino como9 um estorvo, e isso só acirrou a vontade empírica pelo conhecimento de novas práticas. Biografias ou depoimentos biográficos como fonte e como produção historiográfica.
Bertha Lutz |
Chica da Silva |
As mulheres começaram a trocar correspondências e isso passou a ser um instrumento de informação para elas no terreno dos jogos políticos. Os homens faziam à mesma coisa, mas era diferente, isso ajudou nas pesquisas delas. O Código do Bom Tom do Cônego José Inácio Roquete era destinado às moças e senhoras, era uma espécie de manual. Com o processo de correspondências desenvolvido por elas, atingiram notoriedade na imprensa e do público. A troca de informações era fortalecia pela nova infra- estrutura dos transportes e conseqüentemente surgiu a necessidade novas agências de correios, com o aumento de novos estabelecimentos, elas desenvolveram o ofício de secretariado até chegar as grandes empresas.
Luís Paulino dÓliveira |
Benjamin Constant |
Helena Morley |
Código de Conduta ou manuais de etiqueta, o modelo adotado na época era baseado na era vitoriana praticamente no mundo ocidental adotado como difusão do antigo regime, a intenção era enquadrar e reprimir o corpo e o comportamento entre as pessoas em todas as áreas de abrangência das pessoas da época, ou seja, enquadrar os transgressores.
Michelle Perrot |
Richard Freiherr |
A Dra. Clélia Duel Mosher baseou-se nos estudos a partir da higiene pessoal, questionando-as sobre suas emoções e sua vida sexual em 1892; ela concluiu que o resultado não condizia com a realidade, pois boa parte delas tinha conhecimento universitário; ela considerava o sexo como algo espiritualmente como algo superior.
Esse tipo de questionamento começa chamar a atenção das mulheres no mundo todo a ponto da campanha começar a abolir as amas secas, no Brasil quem se encarrega dessa campanha foi Maria Clementina Pereira da Cunha, começando sua campanha pelas classes dominantes e depois as massas populares, e seu discurso falava do basta que as mulheres devam dar a essa inferiorizarão. As características do nosso passado se explicavam pelo passado escravista de nosso país e pela separação sofridas das mulheres ; esse contra-senso porém foi único e isso possibilitou um estudo singular.
Clélia Duel Mosher |
Esse tipo de questionamento começa chamar a atenção das mulheres no mundo todo a ponto da campanha começar a abolir as amas secas, no Brasil quem se encarrega dessa campanha foi Maria Clementina Pereira da Cunha, começando sua campanha pelas classes dominantes e depois as massas populares, e seu discurso falava do basta que as mulheres devam dar a essa inferiorizarão. As características do nosso passado se explicavam pelo passado escravista de nosso país e pela separação sofridas das mulheres ; esse contra-senso porém foi único e isso possibilitou um estudo singular.
Erário Mineral produziu estudos até a metade do séc. XIX onde o sujeito eram as doenças femininas, levando em consideração sua natureza feminina. Luís Gomes Ferreira era médico na época dos grandes descobrimentos e pela experiência acumulada em suas viagens conheceu muitos hábitos e costumes das mulheres pelo mundo afora e por fim se estabeleceu em Minas Gerais; lançou um trabalho sobre a mulher altamente preconceituoso pela ignorância contextual da época.
Maria Odila Leite Dias falava da obstinência da mulher em relação a sua vida airada baseada na predominância branca das mulheres e o grande número de homens, ele tinha certa preocupação com a quantia de abortos que se realizava na região, Luís Gomes falava do perigo da ignorância delas, a ponto de pensar que a gravidez era uma doença. A igreja fazia vista grossa para o aborto, pois só considerava como vida somente depois de oitenta dias.
FONTES OFICIAIS
Eram aquelas que advinham do governo, ou seja , da igreja e dizia que as mulheres se restringiam ao campo privado, não respeitando-a e dando o devido respeito a sua pessoa; muitos estudos foram feitos a esse respeito criticando o tratamento dado a elas, pois mesmo em casa elas desempenhavam um papel social e político a ponto de se organizarem e trabalharem nos primeiros projetos do poder público pela sua competência contribuindo imensamente para suas carreiras profissionais futuras.
FONTES CIVÍS E ECLESIÁSTICAS
Grande parte dos registros de casamento, certidão de nascimento, óbitos eram de posse da igreja, a América Portuguesa foi comandada pela força da cruz e da espada através do Padroado Régio, por esse documento a igreja tinha o controle da população, através das confissões, do medo e da tortura, a igreja se auto proclamava responsável pelo espírito das pessoas a apurava todo tipo de irregularidade em relação ao comportamento e da fé, conseqüentemente as mulheres muitas vezes apareciam como as grandes vilãs da vida corriqueira e precisavam ter o máximo de cuidado para não caírem à luz dos interrogatórios.
TESTAMENTOS
Sheila de Castro Faria |
No Brasil acontece um fato incomum, pois elas em razão da descendência ibérica tinham direito a parte da herança, fato que nos outros países só se conseguiu muito tempo depois; isso teria ajudado elas junto com outro elemento incomum, a herança adquirida pelas viúvas através do dote; o pecúlio foi outro fator que ajudou-as a concretizarem suas fortunas. Sheila de Castro Faria falava das negras forras em Campos, auxiliada por Eduardo França Paiva, o seu trabalho pontuava como elas se reduziam etnicamente pelas condições apresentadas no cativeiro pelo trabalho por causa do gênero; com o testamento elas foram reconhecidas como fonte oficial, uma vez que a fonte oficial exigia que a abertura do inventário não fosse obrigatória quando morressem pessoas sem direito.
DEDICO ESTA POSTAGEM A TODAS AS MULHERES BRASILEIRAS E GUERREIRAS, ILUSTRES E DESCONHECIDAS QUE TANTO TEM A NOS ENSINAR E NÓS HOMENS TEMOS TANTO A APRENDER. NÃO SERÃO PALAVRAS QUE DIRÃO O VALOR DE VOCÊS, MAS SIM COM GESTOS IGUAIS A ESSE QUE ENCURTARÃO DISTANCIAS E A TOLERÂNCIA FARÁ PARTE DE NOSSO DIA A DIA, PROCURANDO DIMINUIR A IGNORÂNCIA E PRECONCEITO QUE NOS CERCA. VIVA AS MULHERS QUE TANTO ME ENSINAM.
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