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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Principais Civilizações.

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BEM VINDO

"Sic volo, sic jubeo, sit ratione voluntas"
"Assim quero, assim ordeno, a razão do meu querer é a minha vontade"



AS PRINCIPAIS CIVILIZAÇÕES DO MUNDO ANTIGO


A localização dessas sociedades podem ser vistas no mapa ao lado.

EGITO

Localização: nordeste da África

Aspectos Geográficos: região árida, terras improdutivas com aproveitamento exclusivo do Nilo (método de produção asiática).
Foi dividido em dois impérios dinásticos:
Período Pré dinástico e Período Dinástico: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.



Sociedade: de castas e grupamentos fechados: faraó, nobres, sacerdotes, escribas, comerciantes, camponeses e escravos.

Religião: politeísta, antropozomórfica, acreditavam na vida após a morte
A construção da pirâmide de Quéops demorou 20 anos e aproximadamente 120.000 escravos trabalharam em sua construção.

Legados Culturais:
Arquitetura: construção de templos, palácios e pirâmides, todas as construções eram faraônicas.
Ciências: as técnicas de embalsamento e mumificação.
Literatura: o Livro dos Mortos e o Hino ao deus Aton (deus sol)
Astronomia: os calendários solar e lunar.

O HOMEM EGIPCIO

É o mais antigo e o mais importante.
Foi a primeira civilização estamental urbana.
Sua existência data de aproximadamente 3000 a C.
Foi a civilização que mais deixou material pró-oriental e legados a serem estudados:
Exemplo: Vale dos Reis, apresenta aproximadamente 10.000 sarcófagos com inscrições de material de leitura.
As ciências egípcias estudam a sociologia, filosofia, história, ciências humanas e exatas.
O sacerdote era uma espécie de cientista do mundo para a época, pois ele fazia a representação do tempo e da vida simbólica.
A morte era uma representação visceral para o mundo egípcio.
A figura do rei era o juízo político, a propriedade absoluta, uma figura acima do bem e do mal.
O escriba trabalhava a técnica, o campo simbólico e a meta linguagem.
.O soldado era a superestrutura, pois ele estava no eixo do comando, alem de manter a disciplina na sociedade, era uma ferramenta de produção servil.
SOBERANO X SÚDITO: é governado por um rei.
SOBERANO X CIDADÃO: o cidadão paga imposto e contribui para a REPÚBLICA.



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MESOPOTÂMIA - IRAQUE: DO TIGRE AO EUFRATES


Ahlan wa salan! Bem vindo.

Localização: situado entre os rios Tigre e Eufrates, atual Iraque.

Aspectos Geográficos: regiões áridas, terras improdutivas, tiravam o sustento das “dádivas” desses rios.

Povos Formadores:

Sumérios:considerados a civilização mais antiga da humanidade, localizava-se na parte sul da Mesopotâmia, apropriadamente posicionada em terrenos conhecidos por sua fertilidade, entre os rios Tigre e Eufrates.Duas importantes criações são atribuídas aos sumérios:a escrita cuneiforme, datada aproximadamente 3500 a.C. e as cidades-estado, onde a mais conhecida é provavelmente a cidade de Ur.



Acádios:foram o povo de uma das mais famosas cidades mesopotâmias, cuja riqueza, esplendor e gloriosos soberanos seriam recordados por milênios, a cidade foi fundada por Sargão, a fama dos acadios deu-se pelo fato da cidade ser conhecida como o centro do mais bem-sucedido império jamais visto até hoje na história.




Amoritas: formaram o 1° Império Babilônico e seu principal governante foi Hamurabi, responsável pelo Código de Hamurabi: Lei do Talião cujo slogam era: “olho por olho, dente por dente”.





Caldeus: formaram o 2° Império Babilônico e seu principal governante foi Nabucodonosor, responsável pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia e o Cativeiro da Babilônia (a escravidão dos hebreus).




Sociedade: era composta de castas: havia o rei, a nobreza, os sacerdotes (possuiam poucos poderes, os funcionários palacianos,os comerciantes,camponeses e escravos.

Religião: politeísta, antropomórfica, não acreditavam na vida após a morte, mas admitiam sacrifícios humanos.

Política: era monarquia teocrática, absoluta ou despótica.

Econômia: era agrícola.

Legados Culturais:
Arquitetura: construção de zigurates: mesquitas sendo que para os Judeus é o equivalente a sinagoga e para os cristãos o correspondente as igrejas.
Astronomia: criaram o horóscopo (signos do zodíaco).
Matemática: criaram o sistema sexagenal.
Literatura: A Epopéia de Gilgameschi (o dilúvio).


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GRÉCIA, O BERÇO DA CIVILIZAÇÃO.

"Enforcai o útimo rei com as tripas do útimo padre" Diderot

1 Localização:Península Balcânica ou Península da Élade, entre os mares Egeu e Jônio.





Aspectos Geográficos: possui planaltos e planícies, litoral bastante recortado, por causa disso sua comunicação com o mar é grande,pois possui extensas cadeias de montanhas que dificultam a sua unificação.

Divisão Política: Período Pré-Homérico,Período Homérico,Período Arcaico,Período Clássico,Período Helenístico.

Período Pré-Homérico
Principais características:
► a escrita deixou de ser utilizada
► formou-se a civilização creto-miscênica

► foi o período lendário:
Lenda do Minotauro: Na Mitologia grega, o Minotauro era uma criatura meio homem e meio touro. Ele morava no Labirinto, que foi elaborado e construído por Dédalo, a pedido do rei Minos, de Creta, para manter o Minotauro por lá, bem longe do povo de Creta. O Minotauro foi eventualmente morto por Teseu.



Lenda do Rei Minos ou Midas: o rei Midas era muito avarento. Por ter tratado bem a Sileno, seu prisioneiro, recebeu dos deuses a grande recompensa de converter em ouro tudo quanto sua mão tocasse.




Lenda de Ícaro:A lenda de Ícaro se refere, obviamente, ao filho de Dédalo, o construtor do labirinto do rei Minos, de Creta, que, ao revelar o segredo do palácio-prisão a Teseu, permitiu que o terrível Minotauro fosse morto. Condenado ao labirinto com seu filho, Dédalo trama a fuga por via aérea, fabricando asas a partir de plumas de pássaros, untadas com cera. O vôo de Ícaro pode ser descrito como uma parabola: atraído pelo esplendor do sol, ele se eleva em demasia no céu, para cair logo em seguida, devido ao derretimento da cera que prendia as plumas de suas asas.

Período Homérico
Principais características:
► a escrita voltou a ser utilizada
► chegaram os povos indo-europeus formando a Grécia (Aqueus, Dórios (Esparta), Jônios (Atenas) e Eólios).
► formaram o sistema gentílico (núcleos: genos = comunidade familiar)
►as obras Ilíada (Guerra de Tróia) e Odisséia (atribuída ao poeta grego Homero)


Período: Arcaico-Apogeu das cidades-estados.
foi o período da Grécia Antiga onde se deu o desenvolvimento cultural, político e social, aproximadamente entre os séculos 700 a.C. e 500 a.C., posterior à Idade das Trevas e antecedendo o Período clássico. Nesta altura ocorreram os primeiros avanços significativos para a ascensão da democracia e o retorno da linguagem escrita. Em termos artísticos o período caracteriza-se pela edificação dos primeiros templos inspirados nas habitações micénicas, pelas tipologias escultóricas kouros e kore, e pelo início do registo de pintura negra em cerâmica.


Esparta: localizava-se na região do Peloponeso, foi fundada pelos Dórios e caracterizava-se pelo seu militarismo e pela supremacia do Estado sobre os indivíduos.
Sociedade Espartana: a lei era dos espartanos para os espartanos, a camada dominante eram os esparciatas (espaciatas), foi uma das mais notórias cidades-estado da Grécia Antiga, conquistou a vizinha Messénia cerca do ano 700 a.C. e duzentos anos mais tarde coligou-se a seus outros vizinhos formando a Liga do Peloponeso. Na Guerra do Peloponeso no século V a.C. Esparta derrotou Atenas e passou virtualmente a governar toda a Grécia, mas em 371 a.C. os outros estados revoltaram-se e Esparta foi derrubada, apesar de manter-se poderosa ainda durante mais duzentos anos.


Periecos: moravam na periferia de Atenas e aceitavam a dominação dos Dórios.Os periecos ou periocos (os da periferia) eram a segunda camada de cidadãos espartanos, logo após os esparciatas, ao contrário dos esparciatas, os periecos podiam dedicar-se ao comércio e à indústria artesanal. A segunda camada social era composta por populações livres, porém sem direitos políticos, embora lhes coubesse administrar as comunidades, fora da cidade de Esparta; onde viviam.



Hilotas: eram os escravos, foram formados por Licurgo. Os hilotas eram os servos da Grécia, diferentemente dos escravos, os hilotas eram propriedade do Estado, que administrava a produção econômica.




Política

Diarquia: era uma forma de governo em que a chefia era compartilhada por dois chefes de Estado,um administrador militar e o outro era responsável pela religião, na maior parte das diarquias, o diarca mantinha a posição para a vida toda e passa as suas responsabilidades e poderes aos seus filhos ou familiares, quando morrem. A diarquia é uma das mais antigas formas de governo e perdurou por vários séculos, sendo elas conhecidas desde a Antiguidade, tendo estado presente em Esparta, Roma, Cartago.


Gerúsia: era um conselho formado por 28 membros com mais de 60 anos (gerontes).
Era um dos órgãos de governo da antiga Esparta, sua criação é atribuída a Licurgo, nas reformas que introduziu no final do século VIII aC; de caráter oligárquico, a Gerúsia era vitalícia. Suas funções eram legislativas e se encarregava de preparar os projetos que deviam ser submetidos à aprovação da Apela (assembléia popular). Os reis que fossem acusados pelos éforos seriam julgados na Gerúsia, sempre tinha poder de veto sobre a Apela.

Éforado: era formado por 5 juízes e estes aplicavam a justiça, eram considerados oficiais da antiga Esparta,Cinco éforos eram eleitos anualmente, eles atuavam no papel de fiscais da vida pública, inclusive da atuação dos reis. Heródoto dizia que a instituição foi criada por Licurgo, eram eleitos por uma assembléia popular e todos os cidadãos podiam participar dela; não podiam ser reeleitos. Eles forneciam um equilíbrio para a Diarquia de Esparta, pois os dois reis raramente cooperavam entre eles. Os éforos presidiam as reuniões da Gerúsia, o conselho oligárquico dos anciãos. Dois éforos acompanhavam o exército na batalha e eles podiam prender o rei se esse se portasse em desacordo com o cargo. Foram extintos definitivamente pelo imperador Romano Adriano.

Apela: era um órgão de consulta, uma assembléia formada por cidadãos espartanos com mais de trinta anos que elegiam os membros da Gerúsia e aprovavam ou rejeitavam as leis encaminhadas por eles. Correspondia à Eclesia, em Atenas, todo espartano homem com mais de 30 anos podia participar das reuniões, que de acordo com Licurgo, aconteciam a cada lua cheia, nas imediações de Esparta. Originalmente aconteciam na Agora, com a condução dos reis, mais tarde eram conduzidas pelos éforos; a votação acontecia aos gritos, a Apela apenas rejeitava ou aceitava as propostas a ela submetidas. Geralmente, a Apela deliberava sobre a guerra e a paz, além de ser responsável por eleger os membros da Gerúsia; Os candidatos eram selecionados a partir da aristocracia, elegiam também os cinco éforos anuais,sendo que eram eles os presidentes da Gerúsia e a Apela, não podiam ser reeleitos.


Localizava-se na região fértil da Ática (que proporcionava a sedimentação), foi fundada pelos Jônios e tornou-se o berço da cultura grega e da democracia-direta (o povo assumia o governo [hoje a forma é representativa]). Esparta e Atenas eram as duas cidades mais importantes na época, seu lema era tudo para o Estado, nada acima do Estado.
Sociedade:
Eupátridas: era a camada dominante, detinham o poder
Georgóis: era a camada intermediária
Demiurgos: eram os comerciantes e artesãos
Thetas: era formada pelos trabalhadores e assalariados
A representatividade desse Demos(povo)formavam os legisladores.

Política:Areópagos:constituía-se de um conselho de membros da aristocracia ateniense, cujas atribuições, enquanto instância dos diferentes tipos de governo pelos quais Atenas passou, sofreram alterações ao longo do tempo. Entre seus membros, invariavelmente, eram escolhidos alguns que receberiam o título de arconte (uma espécie de "rei" ou "governante"), cada um responsável por um aspecto diferente do governo de Atenas.

Os Legisladores:Dracon: foi um legislador ateniense e fez o primeiro código draconiano (leis escritas) em Atenas,recebeu poderes extraordinários para por fim ao conflito social provocado pelo golpe de estado de Cilón e o exílio de Megacles. Incumbido pelos atenienses de preparar um código de leis escritas (até então eram orais), Drácon elaborou um rígido código de leis baseado nas normas tradicionais arbitradas pelos juízes. As leis draconianas tinham um importante papel na história do Direito, mas não o primeiro código de leis escrita, como havia sido proposto antes. O primeiro código de leis escritas de que a humanidade tem registro é o código de Ur-Nammu e uma de suas características era a previsão de penas pecuniárias, afirmando a supremacia dos poderes públicos além de consagrar o direito de jurisdição do pai sobre o filho, suprimindo a vingança particular. Para os crimes graves, aqueles submetidos ao Areópago, as penas eram a morte ou o exílio. O código escrito por Drácon, contudo, não era uma constituição pois não contemplava os problemas econômicos e sociais, estes somente seriam resolvidos por Sólon de Atenas. Drácon começou os princípios do Direito Penal.


Sólon: realizou a primeira divisão censitária (baseada na renda), foi um poeta e legislador ateniense que em 594 a.C. iniciou as reformas onde as estruturas social,política e econômica da pólis ateniense seriam alteradas, fez reformas abrangentes sem conceder aos grupos revolucionários e sem manter os privilégios dos eupátridas; criou a eclésia (assembléia popular)onde participavam dessa assembléia homens maiores de 30 anos e livres (não escravos), ateniense e de pai e mãe ateniense.


Psístrato: instituiu a tirania, foi o que conteve o conflito entre o demos e os eupátridas, simulou um ataque, entrando na ágora de Atenas com feridas que fez em si próprio, mas que ele afirmou terem sido feitas pelos seus inimigos, que o teriam tentado matar. Graças a esta encenação, Pisístrato conseguiu convencer os Atenienses a conceder-lhe uma guarda pessoal, algo que na época não era permitido, dado que o seu detentor poderia apoderar-se da cidade. Písistrato conquistou a fama por ter tomado um porto controlado por Mégara, pólis com a qual Atenas travara um guerra, criou uma terceira facção onde se incluíam elementos aristocráticos, mas também a população desfavorecida do meio urbano e camponês.


Clístenes: foi responsável pela consolidação da democracia (criou a lei de quem fizesse má administração em seu mandato (1 ano), seria banido de Atenas por 10 anos e teria seu nome escrito em conchas de ostras para que o mar as levasse embora e caíssem no esquecimento (ostracismo). Era um nobre que além de liderar revoltas populares, reformou a constituição da antiga Atenas em 508 a.C., sendo considerado o pai da democracia, por tê-la implantado, mas não "criado", seu criador e verdadeiro pai foi Sólon, Clístenes apenas decretou. Realizou a verdadeira reforma política que proporcionou aos cidadãos, independentemente do critério de renda, o direito de voto e ocupação dos mais diversos cargos. Como pertencia à aristocracia obteve o apoio necessário para a destituição de Hípias, filho do "tirano" Pisístrato, de uma família rival; abriu caminho para a adoção de uma postura democratica para Perícles.


Período Clássico – Período das GuerrasGuerras Médicas: Gregos X Persas - No decorrer de quase todo século 5 a.C. duas grandes civilizações se enfrentaram na região do Mediterrâneo Oriental: a Pérsia e a Grécia. Chamamos esse conflito de Guerras Médicas, Guerras Pérsicas ou Guerras Greco-Persas. A principal causa dessas guerras foi a luta pela independência das cidades jônicas, colônias gregas na Anatólia (região da atual Turquia), que os persas em sua expansão territorial passaram a dominar, comprometendo o comércio grego no Oriente. A vitória da Grécia garantiu-lhe o controle comercial da região, imortalizou seus heróis e impôs ao mundo o modelo ocidental de se fazer a guerra.
A maior parte dos historiadores divide os conflitos em duas fases: a 1 ª Guerra Médica, em 490 a.C, e a 2 ª Guerra Médica, entre 480 e 479 a.C.. Mas, como as rivalidades entre gregos e persas só terminaram em 448 a.C., com a Paz de Cálias, alguns estudiosos falam numa 3 ª Guerra Médica.Conseqüências das Guerras Médicas: inicio da decadência do império persa e houve a hegemonia da cidade de Atenas.

Causas das Guerras Médicas: rivalidades expansionistas entre gregos e persas na região da Ásia Menor: Guerra do Peloponeso - Grécia X Atenas - A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas (centro político e civilizacional por excelência do mundo do século V a.C.) e Esparta (cidade de tradição militarista e costumes austeros), de 431 a 404 a.C.

Causas: rivalidade entre as principais cidades-estados que disputavam a hegemonia do mundo grego

Conseqüências: enfraqueceram o mundo grego e sua posterior conquista por Felipe II rei da Macedônia (pai de Alexandre o grande)


1Período Helênico (legados culturais) Foi o período da história da Grécia compreendido entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedónia em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.. Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi naquele período que as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma.

Durante o Helenismo foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egipto.



Filosofia:

Sócrates: autor da “maêutica” - foi o filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 aC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.



Aristóteles: autor da teoria do conhecimento - foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.Aristóteles figura entre os mais influentes filósofos gregos, ao lado de Sócrates e Platão, que transformaram a filosofia pré-socrática, construindo um dos principais fundamentos da filosofia ocidental. Aristóteles prestou contribuições fundantes em diversas áreas do conhecimento humano.



Platão: autor de A República - foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental.



Poesia


Ésquilo: foi o autor de Os Sete Contra Tebas - foi um dramaturgo da Grécia Antiga. É reconhecido frequentemente como o pai da tragédia, e é o mais antigo dos três trágicos gregos cujas peças ainda existem (os outros são Sófocles e Eurípedes). De acordo com Aristóteles, Ésquilo aumentou o número de personagens usados nas peças para permitir conflitos entre eles; anteriormente, os personagens interagiam apenas com o coro. Apenas sete de um total estimado de setenta a noventa peças feitas pelo autor sobreviveram à modernidade; uma destas, Prometeu Acorrentado, é tida hoje em dia como sendo de autoria de um autor posterior.Pelo menos uma das obras de Ésquilo foi influenciada pela invasão persa da Grécia, ocorrida durante sua vida. Sua peça Os Persas continua sendo uma grande fonte de informação sobre este período da história grega. A guerra teve tamanha importância para os gregos e para o próprio Ésquilo que, na ocasião de sua morte, por volta de 456 a.C., seu epitáfio celebrava sua participação na vitória grega em Maratona, e não seu sucesso como dramaturgo.


Sófocles: autor de Édipo Rei - foi outro dramaturgo grego e um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes, dentre aqueles cujo trabalho sobreviveu. Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Filho de um rico mercador, nasceu em Colono, perto de Atenas, na época do governo de Péricles, o apogeu da cultura helênica.



História

Heródoto de Halicarnasso: realizou estudos dos pobres no Egito e na Itália.Foi o autor da história da invasão persa da Grécia nos princípios do século V a.C., conhecida simplesmente como As histórias de Heródoto. Esta obra foi reconhecida como uma nova forma de literatura pouco depois de ser publicada.



Túcidides: A Guerra do Peloponeso - foi outro historiador da Grécia Antiga, escreveu a História da Guerra do Peloponeso, em que, em oito volumes, conta a guerra entre Esparta e Atenas ocorrida no século V a.C.. Preocupado com a imparcialidade, ele relata os fatos com concisão e procura explicar-lhes as causas. Tucídides escreveu essa obra pois pensava a Guerra do Peloponeso como um acontecimento de grande relevância para a história da Grécia, mais do que qualquer outra guerra anterior. Esta sua obra é vista no mundo inteiro como um clássico, e representa a primeira obra de seu estilo.


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ROMA - DO LÁCIO AO MUNDO.

SENATVS POPVLVSQVE ROMANVS

"Lembra-te, romano, de que esta será a tua missão: governar as nações; manter a paz sob a lei;poupar os vencidos; esmagar os soberbos!"
Virgílio

Localização: situada na Península Itálica, entre os mares Adriático e Tireno

Aspectos Geográficos: possui planaltos e planícies, litoral cortado dificultando a comunicação com o mar, mas não possui cadeias montanhosas, facilitando as comunicações.


Divisão Política
Monarquia:sociedade
Patrícios: camada dominante e grandes detinham o controle dos poderes sociais, político e econômico.
Plebeus: camada dominada sem nenhum poder político inicialmente.


República

Principais Características
► Período de conflito entre patrícios e plebeus por questões sociais, políticas, econômicas e religiosas
► Período das Grandes Magistraturas - Juízes
► Período dos Principais Romanos

A Extensão Romana: Guerras Punicas

Causas:
► rivalidades expansionistas entre romanos e cartagineses na região do Mediterrâneo

Conseqüências:
► destruição da cidade de Cartago e a hegemonia romana sobre o mar Mediterrâneo

Conseqüências da Expansão:
Social: foi formada uma nova camada social chamada de Cavaleiros ou Homens Novos
Política: foi formado o Partido Popular
Econômica: foi aprofundado o modo de produção escravista
Religiosa: Roma passou a sofrer influência da mitologia grega passando a cultuar o adultério e deixando de preservar o antepassado.

Os Triunviratos: Governo Forte de Três. Foi uma aliança política informal estabelecida em 59 a.C., na República Romana, que haveria de se prolongar até 53 a.C..1º Julio César, Pompeu e Crasso.



Caio Júlio César foi um líder militar e político romano, desempenhou papel crítico na transformação da República Romana no Império Romano; suas conquistas na Gália estenderam o domínio romano até o oceano Atlântico: um feito de consequências dramáticas na história da Europa. No fim da vida lutou numa guerra civil com a facção conservadora do senado romano, cujo líder era Pompeu. Depois da derrota dos adversários tornou-se ditador vitalício e iniciou uma série de reformas administrativas e econômicas em Roma. Seu assassinato desencadeou a instabilidade política que viria a culminar no fim da República e início do Império Romano. Os feitos militares de César são conhecidos através do seu próprio punho.


Cneu Pompeu Magno, foi um general e político romano, O ditador confiava nos seus instintos, varreu a ilha Sicilia) com as suas legiões, acabando com a resistência, era um inimigo à altura de qualquer adversário.




Marco Licínio Crasso – general e político romano do fim da Antiga república romana, mais conhecido como Crasso o Triunviro. Comandou a vitória decisiva na Batalha da Porta Collina, esmagando a revolta dos escravos liderada por Espártaco. A importância de Crasso na história provém do apoio financeiro e político de Júlio César, apoio que lhe permitiria o sucesso na carreira política.Chegou a um pacto secreto com Júlio César e Cneu Pompeu Magno, o chamado Primeiro Triunvirato, para ficarem com o poder em Roma. Apesar da sua proverbial riqueza, ansiava a glória militar, e por isso liderou uma campanha contra os Partos, na qual encontrou a morte, junto ao seu filho e várias legiões, na Batalha de Carrhae.


Marco Antônio.: foi um dos mais célebres militares e políticos romanos,nasceu em Roma, oriundo de uma família de plebeus ricos,seu pai Marco Antônio Crético era filho do orador Marco Antonio Orator, ele foi assassinado pelos partidários de Caio Mário, em 87 a.C; sua mãe Julia Cesaris era sobrinho de Júlio César. Tendo enviuvado ainda jovem, sua mãe voltou a casar-se, dessa vez com Públio Cornélio Léntulo Sura, um político que viria a ser acusado de envolvimento na Conjuração de Catilina, e que por isso foi executado por ordem de Cícero (razão da inimizade que se estabeleceu entre Marco Antônio e o célebre orador).

Lépidofoi um político romano do século I a.C,foi cônsul durante a ditadura de César (46-44);depois da morte de César, apoiou militarmente Marco Antônio que o indicou pontifex maximus e governador da Gália e da Espanha. Quando, derrotado durante a guerra com o Senado, se retira para a Gália e assegura a Cícero sua lealdade à República, mas junta-se a Marco Antônio em 29 de maio de 43 e é declarado inimigo público pelo Senado. Planejou o triunvirato com Marco Antônio e Otaviano. Conseguiu manter-se à distância dos conflitos políticos entre seus dois colegas mais famosos, mas em 36 Otávio retirou todos os seus cargos (exceto o de pontifex maximus) e o exilou.

Caio Júlio César Otaviano (Octaviano) Augusto foi o patrício e imperador romano; era herdeiro adotivo de Júlio César e chegou ao poder através do segundo triunvirato, formado com Marco Antônio e Lépido. Após a deterioração da relação entre os três homens, onde Marcos Vipsânio Agripa, seu general e amigo pessoal derrotou seu amigo Antônio, Augusto se tornou o único soberano de Roma.



O Principado de Gaius Julius Caesar Augustus: 1º cidadão romano: divindade
Principais Medidas1ª fez uma nova divisão social com base na renda chamada de Divisão Censitária
2ª criou a Guarda Pretoriana
3ª fez uma série de embelezamento em Roma
4ª a PAX ROMANA pacificou diversas rebeliões que estavam ocorrendo nos principais províncias romanas.


Dinastia: JÚLIO CLAUDIANA: Dinastia dos Cesares
Principais Imperadores que tentaram impedir a queda do Império Romano composta por:
Tibério Cláudio Nero César: Foi o segundo imperador de Roma pertencente à dinastia Júlio-Claudiana, sucedendo ao padrasto César Augusto. Ao longo da sua vida, Tibério viu desaparecer progressivamente todos os seus possíveis rivais na sucessão graças a uma série de mortes "inexplicáveis". Os descendentes de Augusto e Tibério continuariam a governar o Império durante os próximos quarenta anos, até a morte de Nero. Como tribuno reorganizou o exército, reformando a lei militar e criando novas legiões. O tempo de serviço passou para os vinte anos (16 anos para um pretoriano ou guarda imperial).


Caio Júlio César Augusto Germânico também conhecido como Caio César ou Calígula,foi imperador romano de 16 de março de 37 até o seu assassinato, em 24 de janeiro de 41. Era o terceiro imperador de Roma e membro da Dinastia Júlio-Claudiana, instituída por Augusto, Ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por cruél; foi assassinado pela guarda pretoriana em 41, aos 29 anos. A sua alcunha Calígula que significa "botinhas" foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.

Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus foi o quarto imperador romano e um membro da dinastia Júlio-Claudiana,foi o primeiro imperador romano a nascer fora de Itália; ele teria sido atingida com algum tipo de deficiência, e sua família tinha praticamente excluído do exercício do cargo público até o consulado com o seu sobrinho Calígula em 37 dC. Sua própria sobrevivência o levou a ser declarado imperador (aparentemente por insistência da Guarda Pretoriana ) depois do assassinato de Calígula, em que ponto ele era o último homem adulto de sua família.

Lúcio Domício Enobarbo: Nero, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo e da família imperial Júlio-Claudiana através da mãe Agripina, neta de César Augusto, Nero assumiu o trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o seu sucessor; em seu governo focou-se majoritariamente a diplomacia e o comércio, onde tentou aumentar o capital cultural do Império. Ordenou a construção de diversos teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. A fama de seu governo seria notória pela diplomacia e pelo militarismo e isso seria caracterizado pelo sucesso contra o Império Parto, a repressão da revolta dos britânicos e a melhora das relações com os gregos. Seu reinado é associado habitualmente à tirania e a extravagância, ocorreriam execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estava compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos.

1º Caio Aurélio Valério Diocleciano:instituiu a Tetrarquia (governo de quatro imperadores) foi um imperador romano durante um longo reinado onde oImpério Romano sairia da fase desastrosa da história de Roma conhecida como Crise Imperial. Seu governo de 21 anos caracterizou-se pela capacidade administrativa sustentada num carácter e numa personalidade carismáticas. Foi responsável por estabelecer as bases para a segunda fase do Império Romano, que é conhecida como a Tetrarquia, suas reformas permitiram a sobrevivência do Império Romano do Oriente por mais de 1000 anos.

Constantino I, Constantino Magno ou Constantino, o Grande,transferiu a capital do império romano para Constantinopla, foi proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de Julho de 306 e governou uma porção crescente do Império Romano até a sua morte. eve uma boa educação especialmente por ser filho de uma mulher de língua grega e haver vivido no Oriente grego, o que facilitou-lhe o acesso à cultura bilingue própria da elite romana além de servir no tribunal de Diocleciano depois do seu pai ter sido nomeado um dos dois Césares, na altura um imperador júnior, na Tetrarquia em 293. Serviu nas campanhas do César Galério e de Diocleciano contra os Sassânidas e os sármatas, quando da abdicação conjunta de Diocleciano e Maximiano em 305, Constâncio seria proclamado Augusto (imperador senior), Constantino acabou, no entanto, por entrar na história como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, na seqüência da sua vitória sobre Maxêncio na Batalha da Ponte Mílvio, em 28 de outubro de 312, perto de Roma, que ele mais tarde atribuiu ao Deus cristão.

3º Teodósio I o Grande ou Flávio Teodósio, dividiu o império romano em duas partes: Império Romano do Ocidente: Capital de Roma e Império Romano do Oriente: Capital Constantinopla; foi imperador bizantino, foi o último líder de um Império Romano unido após a divisão entre os seus herdeiros, o império nunca mais seria governado por apenas um homem. Foi justamente em virtude do crescimento do poder do catolicismo que ocorreu a sobrevida ao Império Romano do Oriente já que o do Ocidente passaria a ser dirigido a partir do ano de 476 por povos então chamados de bárbaros.

Causas da Decadência do Império
► o gigantismo do império
► a crise do escravismo
► as invasões bárbaras
A queda do Império Romano foi causada por uma série de fatores que o fragilizaram, facilitaram as invasões bárbaras e causaram a derrubada final do Estado. Em geral, a expressão "queda do Império Romano" refere-se ao fim do Império Romano do Ocidente, ocorrido em 476 d.C., com a tomada de Roma, uma vez que a parte oriental do Império denominada Império Bizantino continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla.

OBS: o principal legado cultural dos romanos foi o direito, base para as legislações do Ocidente.



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ÁFRICA

"Quando os deuses querem nos castigar, eles atendem os nossos desejos"

Realidade africana

Doenças

AIDS: a epidemias na verdade se espalha por países da África Subsariana, embora não seja correto falar de uma única epidemia africana, a África é sem dúvida a região mais afetada pelo vírus. Habitada por pouco mais de 12% da população do mundo, é estimado ter mais de 60% da população infectada. Grande parte da letalidade da epidemia na África Subsariana tem a ver com o vírus HIV e tuberculose, embora esta sinergia não é de forma limitada para o continente, na verdade a tuberculose é o que apresenta o maior número de infecções no mundo feminino em idade reprodutiva, mas o que causa a maior mortalidade entre elas é a AIDS.



Fome

Considerado o berço da civilização, o continente africano convive com um clima hostil, visível em secas prolongadas em alguns países e chuvas em excesso em outros, tornando muitas áreas do continente dependentes de ajuda externa. Exemplos da fome na África foram as crises na Etiópia entre 1983 e 1985 quando milhares de pessoas morreram devido a uma seca prolongada e na mesma época no Sudão onde cerca de 250 mil pessoas morreram por falta de alimentos. Mais recentemente a vítima foi Uganda. A fome na África não é coisa do passado, números da ONU indicam que atualmente 200 milhões de africanos sofrem com a fome e estão entre 16 dos 18 países piores alimentados do mundo. Cheias, secas, erosão do solo, falta de meios e de técnicas (três quartos das terras são cultivadas sem fertilizantes e sementes melhoradas), mas também instabilidade política e conflitos (e a conseqüente fuga da população) levam às constantes crises humanitárias, ainda que todos os relatórios internacionais indiquem hoje um aceleramento da economia africana.

Conflitos étnicos

Em 1994 houve um genocídio em Ruanda perpetrado por facções de hutus que atacaram tutsis e hutus moderados, em Abril de 1994 com a morte do presidente Juvenal Habyarimana num atentado em avião e o avanço da Frente Patriótica Ruandesa produziu uma série de massacres no país contra os tutsis causando um deslocamento maciço de pessoas para campos de refugiados situados na fronteira com os países vizinhos, em especial o Zaire (hoje República Democrática do Congo). Em Agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram expulsar esses refugiados para Ruanda, quatorze mil pessoas foram então devolvidas a Ruanda enquanto outras 150.000 refugiaram-se nas montanhas. Mais de 500.000 pessoas foram assassinadas e quase cada uma das mulheres que sobreviveram ao genocídio foram violentadas, muitos dos 5.000 meninos nascidos dessas violações foram assassinados. A atrocidade desconheceu até mesmo casta religiosa, durante a violência étnica muitos clérigos de várias denominações se posicionaram a favor de sua etnia. Padres, freiras, pastores e bispos tomaram o seu partido em ambos os lados, pelo menos 300 clérigos e freiras foram mortos por serem Tutsi ou porque estavam ajudando os Tutsi; outros da etnia Hutu apoiaram ou até mesmo participaram ativamente colaborando com os matadores.


Heranças ditatoriais

Uganda – Idi Amin Dada Oumee: Amin Dada pertencente a etnia kakwa, sua ditadura foi caracterizada por genocídios e requintes de crueldade utilizados nas execuções, daí as alcunhas de "o talhante (açougueiro) de Kampala" e "senhor do horror", atribuídas a ele pelo povo ugandense. Era defensor de Adolf Hitler e favorável à extinção do Estado de Israel. Seu governo terminou em 1979 quando as tropas da Tanzânia que nunca reconheceram o seu governo, o destituíram sob o apoio dos ugandenses. Foi denunciado dentro e fora do continente africano por matar dezenas de milhares de pessoas durante seu governo, algumas estimativas dizem que o número ultrapassa as cem mil pessoas; muitos ugandenses acusavam o ex-campeão de boxe de manter cabeças decepadas no frigorífico, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter desmembrado uma de suas esposas, além de praticar ocanibalismo.


Zaire – Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga: Mobutu Sese Seko, foi um tirano que formou um regime autoritário no Zaire e tentou limpar o país de qualquer influência cultural colonial e ao mesmo tempo manter uma postura anti-comunista, o governo de Mobutu era decididamente apolítico, mesmo anti-político, a palavra "política" tinha conotações negativas e tornou-se quase sinônimo de alguém que era mau ou corrupto;Mobutu foi capaz de transformar a maior parte da oposição em sua apresentação através de patrocínio, aqueles que não podia, ele lidou com força. Ele possuía uma frota de Mercedes-Benz veículos que ele usava para viajar entre seus inúmeros palácios, enquanto nação estradas podres e muitos de seu povo de fome. A infra-estrutura praticamente entrou em colapso levando ao rápido declínio do valor real dos salários fortemente incentivados por uma cultura de corrupção e desonestidade entre servidores públicos de todo o país. Era conhecido por fretar Concordes da Air France para uso pessoal, incluindo viagens a Paris fazer compras com sua família, por causa disso, ele possuía um aeroporto construído em sua cidade natal com uma pista longa o suficiente para acomodar o avião.

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