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Interculturalidade – Catherine Walsh: nos anos 90 era funcional, uma cultura dialogava com outra
cultura. A autora mostra que a interculturalidade deve ser na perspectiva de um
projeto decolonizador, ou seja, como o eu absorve o outro. Com a migraçao dos
venezuelanos, ele passa a perder os costumes e adquire novos hábitos, esse é um
processo de interculturalidade. A autora discute a compreensão de uma
interculturalidade mas que logo será pensado como forma crítica, de troca, de
convivência de percepção do que o outro é e como isso melhoraria nossa cultura.14
Identidade:
não se pensa mais em noção de origem e sim no conhecimento epistêmico, do
conhecimento que recebemos e o que ele mudou em nossa vida? Desobedecer é a
epistemologia que nos construiu e até que ponto ela dá conta de nossas
necessidades. A desobediência epistêmica rompe com as tradições que só nos
criam situações difíceis.15
A
interculturalidade crítica não é um fato é um processo minimamente possível que
se faz hoje do aprisionamento cultural que existe em nós, a mudança do processo
de alteridade só é possível quando o profissional exerce em aula. A partir dos
anos 90 se pensa as politicas publicas e na AL se pensa essa questão da
interculturalidade como um lugar indígena e sua representação na escola, na sociedade.
No BR foi diferente, foram os afrodescendentes que tomaram a frente dos
estudos. A autora parte por 3 eixos básicos: Interculturalidade funcional,
critica por estar na perspectiva da descolonização, dos rompimentos.16
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Tomas Tadeus da Silva. Discute que a educação tem um lugar eurocêntrico.
Nilma Lino
Gomes. Nossas pesquisas são voltadas para os negros e raramente os índios.18
1.
Compreensão da interculturalidade – mostra que a interculturalidade não é uma
palavra nova, o processo relacional seja por igualdade ou não existiu na
cultura LA entre colonizador e colonizado, isso só foi possível pelo processo
de interculturalidade, pois serviu apenas para mostrar a aproximadamente entre
branco e negros. O inter de interculturalidade é de falsidade. A interculturalidade
conta com a sutileza assimétrica.
Relacional:
a interculturalidade relacional é o domínio do outro. O problema está nesta
perspectiva. É algo que semp0re existiu desde o momento que as culturas
começaram a se relacionar assimétricas ou não ou forjando a simetria, tudo isso
está no plano das relações. A política e os estados começam a perceber essa
funcionalidade onde as diversidades devem ser estudadas. A interculturalidade
sai do campo apenas relacional e agora ganha uma função nas políticas públicas,
nas escolas. Todas as margens do campo relacional com a nossa relação forjada,
agora há o estudo dessas relações, o fato que não fomos trabalhados com essas
perspectivas. A interculturalidade relacional tinha um lugar na relação. 19
Funcional:
a interculturalidade funcional, deve ser inclusa, fazer parte das políticas
públicas, o sistema deve se preparar para essa nova realidade. As inclusões
hoje são forjadas para alimentar o mundo neoliberal. As políticas ditas para o
indígena, afro tem o perfil dessa interculturalidade funcional. O documento
serve a alguém. A relação que depois se transforma sem funcionalidade agora usa
o sujeito pelo fato de no entendimento dele agora é visto. 20
Crítica:
é a interculturalidade crítica na sua forma essencial ainda não existe, é o
processo de descolonização. É o processo de descolonização do sujeito, há uma
inclusão forjada para beneficiar o grande capital. É de interesse do poder que
haja inferioridade para explorar e ter maior visibilidade do controle. A
interculturalidade critica começa quando critica as duas primeiras. A pessoa
nessa interculturalidade o conhecimento que o mundo relacional não ajudou
ninguém a crescer. 21
2.
Interculturalidade, educação intercultural e políticas educativas. 22
2.1
A educação intercultural bilingue:
2.2
As reformas dos anos 90:
2.3
As políticas educativas emergentes no século XXI: Ocorreu dois eixos de
mudança: o primeiro se refere entre educação e desenvolvimento humano integral,
o segundo pelo interculturalismo. Para Max Neef e Amartya Sen este segundo eixo
corresponde as necessidades de um desenvolvimento mais humano em períodos de
crise, onde cada um contribui para o desenvolvimento social, melhorando a
qualidade de vida e bem-estar destacando-se pela igualidade, diversidade,
democracia e proteção de recursos.23
O
bem-estar pode ser entendido sob duas categorias: a ontológica que é o ser,
estar, ter e fazer e a axiológica: lazer, entendimento, criação, proteção e
para se chegar ao bem-estar dependerá exclusivamente das pessoas e não da
sociedade e de mudanças estruturais sociais, varia de acordo como as pessoas
vivem e controlam suas vidas, ou seja, cada pessoa contribui para o desenvolver
da sociedade ao ponto de superar os problemas do desenvolvimento.
De
acordo com essas perspectivas aumenta a inclusão aos grupos que sempre foram
excluídos pela sociedade por meios de mecanismos sociais evidenciando as
mudanças sociais de suas políticas favorecendo a diversidade no sentido de ser
os motivos de ameaça ou insegurança. Entidades como o FMI, CEPAL, BID garantem
essa união social pela interculturalidade. Há o temor da “radicalização de
imaginários étnicos” em estabelecer um novo senso comum compatível com o
mercado, nesse caso a interculturalidade funcional adentra os compôs do bem-estar
social individual colocando-o em projeção na modernização, globalização e
competitividade.
De
acordo com Walsh define as políticas protegem uma educação universal única afim
de alcançar a igualdade incorporada a adversidade, por isso vários países
estabeleceram leis que cria um sistema de “educação intercultural”. O México em
2001 deu início a um novo modelo escolar a partir da educação básica até a
universidade onde os índios também foram beneficiados cuja função era criar
programas de educação e línguas indígenas, ou seja, universidades voltadas para
a cultura indígena mexicana, posteriormente se questionou por que não chama-la
de intercultural em vez de indígena?
Mesmo
a questão da interculturalidade ser para todos, via-se a questão ainda era
centrada ao índio incorporando a diversidade linguística cultural. Ao se pensar
a educação interculturalidade tem-se a ideia de algo ainda distante; os
ensinamentos afrocolombianos também pretendem a obrigatoriedade de estudos
sobre sua cultura nas escolas bolivianas onde se ensina como matéria étnica e
não como base para pensar os conhecimentos tradicionais de uma Colombia
descendente de africanos.
A
Venezuela em 2007 também pensou num currículo bolivariano onde os indígenas e
os afrovenezuelanos compartilhariam uma educação também intercultural, tal
educação serviria para atender os contextos de coexistência a partir da
educação. Sua constituição entende a interculturalidade se estende ao pensar,
refundar e descolonizar o nacional. Bolívia e Equador também pensam a
interculturalidade no sentido de transformação, refundação e descolonização do
sistema.
Descolonizar
os nacionais, é um conceito subjetivo, desconhecido das pessoas e dos que
estudam a colonização por não basta saber, tem que entender o descolonizar é
preciso mudar as suas ações. Discute-se o sensível, a fala do outro, a
oportunidade de empoderamento, independência, que o sujeito faça a evolução
molecular... A discussão perpassa o campo da existência interior.
A
educação opera homogeneamente, opera monoculturalista, a escola é por natureza
conservadora pelo fato de padronizar o sujeito, disciplina o sujeito dizendo
que ele deve ser assim para ser aceito, caso contrário não controlará o
sujeito.
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leitor, todas as imagens foram retiradas do site de pesquisa Google, não se
sinta ofendido se por ventura, uma das imagens postadas for sua, a intenção do
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REFERÊNCIA: Prof.ª Drª. Maria de Fátima Berenice Cruz: Professora da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Linguística, Literatura e Artes - DLLArtes. Professora da disciplina Politicas da Subjetividade.1 - https://letterislivros.com/produtos/desobediencia-epistemica/
2 – https://www.kobo.com/br/pt/ebook/bom-crioulo-8
3 – https://armazemdacultura.com.br/products/hipnos-e-tanatos-em-iracema-de-jose-de-alencar
4 – https://www.traca.com.br/livro/1332312
5 – https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-cientifica-seculo-xvii.htm
6 – https://guiadoestudante.abril.com.br/dica-cultural/repertorio-entenda-conceitos-da-decolonialidade-para-usar-na-redacao
7 – https://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/colonizados.html
8 – https://diogenestraducoes.blogspot.com/
9 – https://www.recantodoescritor.com.br/2020/06/08/os-objetivos-da-educacao-jesuita-a-2026/
10 –
https://www.pensador.com/frase/MzIyMTk3Mw/
11 -
https://doisdez.com.br/linha-de-vida/
12 –
https://tecnoblog.net/responde/a-origem-do-som-da-internet-discada/
13 –
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/alunos-no-brasil-regridem-em-desempenho-do-6o-ao-9o-ano-do-ensino-fundamental/
14.https://www.facebook.com/Lisboa2017/photos/a.1928335944056629/2109210765969145/?type=3
15 –
https://fisica.net/historia/o-que-e-epistemologia.php
16 –
https://unileao.edu.br/blog/cultura-afrodescendente/
17 –
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=DQspsDZFunk
18 –
https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/primeira-reitora-negra-de-instituicao-federal-toma-posse-8042333
19 –
https://editoraappris.com.br/produto/interdisciplinaridade-interculturalidade-e-interseccionalidade-faces-negras-na-escola/
20 –
https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/05/07/interculturalidade-vai-da-solucao-de-problemas-ao-jeitinho-brasileiro.htm
21 –
https://regiao-sul.pt/internacional/semana-da-interculturalidade/470054
22 –
https://pedroejoaoeditores.com.br/produto/educacao-diversidade-e-interculturalidade-reflexoes-para-giros-decoloniais/
23 –
https://outraspalavras.net/descolonizacoes/poronde-reconstruir-a-educacao-brasileira/