“Não
sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com paus e
pedras” Albert Einstein.
Causas da Primeira Guerra Mundial
* Partilha da África e Ásia
(insatisfação da Itália e Alemanha que ficaram com territórios pequenos e
desvalorizados).
* Concorrência econômica entre as potências europeias e corrida armamentista
* Nacionalismos (pan-germanismo e pan-eslavismo) e rivalidades.
- Estopim (começo): assassinato do príncipe do Império Austro-Hungaro Francisco Ferdinando
- A guerra espalha-se pela Europa
e por outras nações do mundo
- Formação de Alianças: Entente (Inglaterra, França e Rússia) x Aliança (Itália, Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- Formação de Alianças: Entente (Inglaterra, França e Rússia) x Aliança (Itália, Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- Brasil participa ao lado da
Tríplice Entente, enviando enfermeiros e medicamentos
- Guerra de Trincheiras
- Guerra de Trincheiras
- A participação das Mulheres como operárias na indústria de armamentos
- Uso de aviões, submarinos e tanques de guerra. O Fim da Guerra
- Uso de aviões, submarinos e tanques de guerra. O Fim da Guerra
- 1917: entrada dos EUA e derrota
da Tríplice Aliança (Alemanha e Império Austro-Húngaro)
- O Tratado de Versalhes:
imposições aos derrotados
- Resultado da Guerra: 10 milhões
de mortos / cidades destruídas / Campos arrasados
A
MULHER E A GUERRA
Hoje em dia, quando
estudamos história das grandes guerras, é inquestionável a
importância do papel da mulher em tempos de guerras e revoluções. Apesar
de a marinha e o exército contarem com o trabalho feminino desde 1900, atuando
principalmente como enfermeiras, foi apenas durante a primeira guerra que as
mulheres começaram a ser consideradas de fato como força de trabalho.
Considerando a falta de contingente, a marinha passou por cima de toda a
burocracia que proibia o alistamento de mulheres e nessa ocasião, cerca de 13
mil mulheres foram incorporadas. Cerca de 30 mil mulheres participaram da
guerra mesmo antes de terem direito a voto. Na segunda guerra a participação da
mulher foi expandida e ainda mais marcante e se deu em muitos setores.
Mas o papel mais marcante da mulher durante as grandes guerras foi de fato o
trabalho como operárias nas indústrias bélicas e também na organização social.
O que ocorreu foi que
em tempos de guerra a escassez é um fato. Com a ida de quase todos os homens
para a guerra, a força de trabalho dos países se extingue e com as fábricas
vazias e a economia indo ao colapso absoluto, gente passando fome, não é hora
de ficar inventando história de diferenças sexuais. A única maneira de resolver
a situação era convencer as mulheres a largarem seus afazeres domésticos e a
educação das crianças e irem para o trabalho.
· O direito ao voto (para as mulheres).
· Crescimento das oportunidades de trabalho para
mulheres e salários mais próximos aos dos homens, muito longe ainda de
oportunidades e promoções equiparadas.
· Direito ao divórcio.
· Controle
sobre o próprio corpo em questões de saúde,
inclusive quanto ao uso de preservativos e ao aborto.
Milhares de pessoas pereceram nesse primeiro grande conflito mundial de nossa era, outros tantos na mesma proporção foram realocados a nova sociedade civil, para as mulheres acusadas de aduladoras aos partidários gritavam por direitos emancipatorios cuja promessa foi um futuro promissor, ou no mínimo o discurso de que nessa nova etapa elas teriam voz na reconstrução, afinal eram tempos de mudanças.
Essas
mesmas mulheres que lutavam por serem ouvidas eram tidas como oportunistas e
incapazes de realizar suas tarefas de casa, o fim desse conflito, serviu
somente para reforçar ainda mais a posição patriarcal e familiar, concentrada
no núcleo familiar. Por causa disso, a desmobilização feminina foi fatal para o
movimento feminista, pois ele começou a enfraquecer principalmente para as
mulheres que haviam trabalhado na guerra, sendo as primeiras a serem demitidas.
A
França foi a mais cruel, mesmo as mulheres gritando por serem ouvidas, nunca
foram devidamente ouvidas, na Alemanha e Grã Bretanha, foram criados a curto
prazo um mercado de trabalho diferenciado com o intuito de restaurar as
famílias tradicionais sustentadas pelo pai e a mãe trabalhando em casa em seus
afazeres domésticos, as mulheres nada receberiam por isso. Na Inglaterra, os
homens percebem a jogada do governo e agem em proveito de si próprios,
recebendo subsídios e vivendo à custa do Estado.
Até
mesmo as funções antes tidas como femininas agora são ocupadas por ex
combatentes mutilados e pelo exercito de reserva que lutou na guerra; o
trabalho agora era apostar numa retomada entre os homens voltados da guerra e a
reunificação das famílias, confirmando o papel e identidade masculino abalados
por quatro anos de guerra e por outro lado tendo que apagar justamente esse
episodio, sendo seu objetivo agora restaurar ou tentar pelo menos o antigo
mundo, seu desejo agora era voltar a seus lares da mesma forma que haviam deixado
antes da guerra.
Mesmo
sem intenção, a idéia que se tinha era de uma conspiração dos homens contra as
mulheres, na busca desesperada de uma nova virilidade de dominação em relação às
mulheres e as crianças. A nova mulher dona de casa é representada bem mais na
Inglaterra pela figura da rainha do que nos Estados Unidos, na figura da
domestica consumidora e erotizada; por sua vez os americanos e canadenses criam
o dia das mães, posteriormente a França também adota a data como dia das mães.
A
verdade era de que a guerra pouco ou nada fez para diminuir as divisões
sexuais, pelo contrario, o trabalho feminino era sempre criticado pelos homens.
A partir do século XIX, o trabalho feminino diminui por parecer servil demais,
na Grã Bretanha o desemprego aumenta no período das duas guerras, mas as
condições das domesticas melhoram, os trabalhos antes feitos exclusivamente por
mulheres vai diminuindo dando lugar a operaria de metalurgia e indústria
elétrica apesar de toda a oposição sindical masculina, agora sim há uma divisão
de trabalho criado “graças” a guerra, mesmo sendo trabalhos repetitivos e não
qualificados.
Outro
detalhe apontado pelo autor foi à criação de trabalho da “terceira idade” como
a presença da mulher em bancos, comércio, serviços públicos e serviços liberais,
antes de exclusividade masculina. Na França antigas reividicações foram
ouvidas, as mulheres tiveram acesso a ações mais igualitárias, com o ingresso
de estudantes em escolas comerciais e de engenharia junto às universidades e a
partir de 1924 o ensino secundário foi equiparado aos homens e mulheres.
Ocorre
mudanças também nos lares, as filhas desses casais tem seus pensamentos
voltados para a modernidade, não se parecendo mais com suas mães, o novo modelo
de mulher agora é independente, isso só foi possível por causa da guerra. Mesmo
em países conservadores da época como o caso da França, com sua política
rigorosa de controle de natalidade, por exemplo, somente em 1938 é que as
mulheres casadas puderam votar, sendo que na Alemanha e na Grã Bretanha, isso
já era praticado como principio de igualdade entre os sexos pelo código civil e
penal.
Com
o direito das viúvas receberem pensões de seus maridos, novamente a guerra
promoveu novos direitos sociais protetores das famílias, concedendo as mulheres
o direito de cidadania e chefes de suas famílias, reforçando o sistema de
proteção social. Esses movimentos tiraram a mulher da reclusão e deu lhes
liberdade juntamente com novas responsabilidades, com isso o “espartilho, as
roupas compridas e apertadas bem como os chapéus incômodos” foram abolidos
frente à nova realidade que agora admitia roupas mais suaves e agradáveis.
Isso
fez elas pensarem em seus corpos com outra perspectiva, assim poderiam praticar
esportes, dançar os ritmos vindos da América, sair sozinhas e até mesmo
explorar sua sexualidade e decidir o rumo de suas vidas. Essa libertação trouxe
a tona à homossexualidade feminina, antes condenada e agora poderia ser vivida
sem culpa como um desafio a hegemonia masculina.
A
guerra separou em definitivo os sexos, ocasionando até mesmo o ódio e a
incompreensão, isso serviu para instaurar uma nova consciência cultural,
iniciou-se uma síntese instaurada durante muito tempo em uma linha divisória
entre o masculino e feminino, ressuscitando antigos mitos viris: os homens eram
feitos para conquistar e combater, as mulheres para dar a luz e cuidar dos
filhos, assim a dicotomia cultural triunfaria sobre o pensamento social e
político.
Essa
cultura era associada a épocas antes de 1914 onde as mulheres deveriam ser do
lar e os homens aos trabalhos qualificados. Haviam as mulheres burguesas que
trabalhariam o pensamento de fortalecimento individual com o desejo de
integração, pois assim, elas teriam a consciência de sua força, deixando de
lado a idéia principal de que ela era exclusiva da família, com isso diminuiria
sua culpa e a tornaria mais livre.
Em suma, o contra senso de se opor a década de 20 à década de 30 é afirmar que o gênero na guerra, teve um caráter conservador entre os sexos, visto que o século XX nasceu sob guerras, antes tarde do que nunca reconhecer a verdadeira modificação das relações entre o masculino e feminino.
Minhas homenagens a essas guerreiras, sendo assim, eis alguns exemplos históricos:
A rainha
Elizabeth - obtenha aqui mais informações sobre o governo de
Henrique VIII e o reinado da rainha Elizabeth durante os conflitos religiosos
na Europa.
As mulheres e
as purgas legais na França - ao fim da libertação francesa dos nazistas, milhares
de mulheres sofreram com as purgas legais em decorrência do envolvimento delas
com soldados alemães.
Catarina, a
Grande - representante
dos déspotas esclarecidos, Catarina, a Grande, reformou o Império Russo de
acordo com os ideais iluministas.
Hatshepsut
- a primeira
faraó da história, o reinado e Hatshepsut , as mudanças feitas por Hatshepsut
no Egito, a morte da primeira faraó, o legado de Hatshepsut.
Isabel de Castela
- o casamento de Isabel de Castela e Fernando
Aragão, as conquistas do reinado de Isabel de Castela, a morte de Isabel de
Castela, a unificação da Espanha.
Joana D'Arc
- uma camponesa que ajudou a França a vencer a
Inglaterra na Guerra dos Cem Anos (1337-1453).
Margareth
Thatcher - assumiu o poder na Grã-Bretanha, em 1979, e
como foram seus 11 anos de governo, com sua renúncia em 1990, após o fim da
Guerra Fria.
Rainha de
Sabá - os relatos a respeito da lendária Rainha de
Sabá, o caso amoroso entre a Rainha de Sabá e o Rei Salomão, o filho da Rainha
de Sabá com o Rei Salomão.
Rainha
Vitória - a responsável pela aceleração industrial
inglesa, pelo fim da escravidão no Império britânico e por leis que ajudaram os
trabalhadores.
Senhor leitor, todas as imagens foram retiradas do site de pesquisa Google, não se sinta ofendido se por ventura, uma das imagens postadas for sua, a intenção do blog é ilustrar didaticamente os textos e não plagiar as imagens. Obrigado pela compreensão.
Mr. reader , all images were taken from the Google search site , do not feel offended if perchance , one of the images posted are your , the blog 's intention is to illustrate didactically the text and not plagiarize images . Thank you for understanding .
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