Origem do Sistema: Brasil Colonia |
A subjetividade
repensa os conceitos, p. ex: violência. São conceitos frutos de uma
colonização, somos um país jovem, pelo fato de até os anos 90 o currículo da
academia era tradicional, fechado. Nossa educação é de base colonial jesuítica
e ainda estamos arraigados a ela, nossa educação não o emancipa e sim o sujeito
adquire emancipação através de mim. Hoje continuamos a ser civilizados. Os
conceitos serão repensados na academia e na disciplina. Pensar o projeto como
algo que responda minhas inquietações, deve haver motivação. O ensino da
literatura é possível de modificar o olhar do sujeito para a vida, mudando a
subjetividade, mudando sua condição silenciosa, entendendo porque a pessoa é
quieta, quem silenciou, porque foi silenciado.
Só se muda o lugar se houver mudança na pessoa, se questionado sobre essa mudança para mudar o ambiente para mudar, p. ex: porque o preconceito das pessoas? Porque o autoritarismo das pessoas? A construção desse sujeito brasileiro se da pelo processo de exclusão, do diálogo com o que aqui se encontrava. O outro aniquila o seu adverso através pela exclusão. O poder do sujeito não é para impor esse poder e sim dividir o poder através do conhecimento. A construção da fala deve ocorrer em transformação de fatos.
Fonte: Geografia – O sujeito e seu lugar no mundo: Formação do território brasileiro. – Conexão Escola SME (goiania.go.gov.br)
Corpos dóceis - Foucault.
Durval Muniz de Albuquerque Jr: máquina de fazer machos. Segundo o autor ser macho é doloroso por ser uma construção cultural, p. ex: o menino que não joga bola, mas tem que jogar, ou seja, a criança é docilizada para obedecer ao pai. Ser macho não é ser ele, é ser o que o pai quer, o que o avô quis,...
Fonte: COPEHE - História como política, com Durval Muniz A Jr. - YouTube
Discute-se a docilizaçao na
cultura da família. Quando o corpo começa a ser pensado, ou seja, não era
pensado na perspectiva do controle, nesse estudo separam-se os homens,
mulheres, crianças.
Fonte: https://maestrovirtuale.com/o-que-e-diversidade-cultural-na-familia/?expand_article=1
O controle das atividades.
É a ação do tempo sobre o corpo.
Tempo másculo
– é o tempo do homem.
Tempo frágil – é o tempo da mulher, é um tempo que gera custos. É o processo de descolonização do tempo másculo e do tempo frágil na descolonização brasileira.
A escola precisa dialogar com a família, não em reunião, ela aos poucos deve preparar e criar atividades que envolvam a família fora do período de segunda a sexta. As pessoas pensam que falar da escola é falar da pratica pedagógica do professor pelo fato de não termos politicas publicas de letramento e de educação. Não há cultura, isso dificulta o processo de transformação e conscientização da escola. Ela tem dois blocos distintos: escola burguesa x escola publica. A emancipação dessas crianças são atingidas dependendo da escola. Ela vai à escola para cumprir a sua tarefa que por sua vez não faz nada para o melhoramento. Ao não se investir na educação da escola, ela desestimula o aprendizado da criança. As pessoas precisam ter essa representação, fazendo sujeitos docilizados. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=uJ6FHvYqgoU
A origem do hospital – Foucault
Fonte: https://medicineisart.blogspot.com/2010/11/o-filosofo-frances-michel-foucault-1926.html
Fonte: estantevirtual.com.brestantevirtual.com.br
Saberes docentes – Maurice Sardy
Fonte: quersabermeublog.blogspot.com
Os recursos para o bom adestramento: quando Foucault estuda esses recursos, ele estuda isso no dia a dia. Teoria tem que ser digerida, ela entra como um saber que estuda-se onde aplicar. Quando o corpo fala em docilizaçao, devemos pensar no que eu sou docilizado, porque estou sendo docilizado? Muitas vezes deixamos ser docilizados, ao repensar essa inquietação, digere-se a teoria e leva-se para a pratica. A criança quando pergunta o significado de algo, ela faz mais perguntas sobre o assunto.
A
docilizaçao dos corpos vem com o adestramento tornando o sujeito mais dócil e
menos inoportuno para a sociedade. A naturalização de todo o comportamento
homofobico, do sujeito agressivo com a mulher, ao se tornar natural, a
naturalização passa a ser patologia. Nossas relações são de um formato
adestrado de poder, há o superior e o inferior, a afetividade e confiança gera
um melhor aprendizado, é mais fácil controlar pela dominação, exige menos
esforço.
Desobediência
epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em politica – Valter Mignolo:
Desobediência epistêmica – Valter
Mignolo: é uma revolta do “celeiro da américa latina”, tudo o
que dizia respeito da cultura silvícola é apagado para a nova civilização
entrar, aconteceu em toda américa latina e por toda esta vida nos trabalhamos
reproduzimos a cultura do dominador, é a colonialidade, o pensamento epistêmico
do colonizador. Esses estudos desconstruíam a partir das teorias de Foucault,
Gattari; a desconstrução é pensada com novas diretrizes, com a migração dos
estudos da pesquisa com a pratica. A pesquisa descobre e briga com o
comportamento cultural, assim para assumir a leitura como espaço de prazer há a
luta do professor como lugar de reprodução. A desconstrução da cultura sobre a
mulher, sobre o negro, são teorias que mexem com as inquietações, não há
mudanças repentinas por lutar contra comportamento cultural difícil de mudar. A
mudança ocorre paulatinamente.
Os
novos intelectuais começam amadurecer essas ideias, a ideia de descontruçao
agora é vista como desobediência a uma epistemiologia onde a cultura diz que o
homem é assim, que mulher é assim,... muda-se isso com novas propostas, isso é
a nova desobediência, é começar o seu lugar dentro do seu espaço, essa
epistemologia que chamamos de colonizadora branca, hetero, patriarcal, há uma
hegemonia patriarcal que deve ser quebrada, nessa cultura todos produzem. Hoje
discute-se a profissionalização docente, as musicas, hoje os espaços precisam
desobedecer a uma epistemologia como locus absoluto. Nossa cultura deixa de ser
linear e passa a ser rizomatico, a cultura adentra todos campos do ser humano,
essa mudança ocorre pelo pensamento descolonial, não há mais conexão do
pensamento como único.
O bom crioulo – Adolfo Caminha: há dois personagens que se encontram e um mata o outro, o livro
diz que o negro forte mata o branco, nisso ele sofre e no século XX observa-se
que o autor lidava com o discurso colonial. Esse romance foi uma ordem de uma
teoria que se estabelecia naquele século, ou seja, a literatura acompanha o
momento, ou seja, o negro já trazia a índole má. O branco (Aleixo) foi seduzido
pelo negro (Amaro) e nessa carência dentro de um navio houve a relação.
Iracema – José de Alencar: Iracema se apaixona pelo português, ela é virgem e dormem, ao
acordar ela não é mais virgem. A índia morre de amores por ele, mas deixa o
filho Moacir, o português volta para o Brasil e leva o filho para a Europa. A
leitura da época é a da índia que seduz o europeu. A leitura hoje é a América
ou o Brasil, eles passam e avistam as terras, ou seja, a terra os seduziu.
Nossa educação, religião, cultura é toda portuguesa.
O guarani – José de Alencar: Peri é apaixonado por Cecilia, no séc. XVIII já não havia mais o
índio fraco, perseguido e sim forte mas um índio subserviente apaixonado pela
branca, tudo o que ela pede ele traz.
A
desobediência epistêmica nasce das revoluções de conhecimento para perpetuar a
partir de uma ideia de nação, por isso esses autores para dar um novo
significado a descolonização. A identidade que se pensa hoje é quem sou no
lugar que vivemos e o que a colonialidade fez com nossa cultura e quem esta a
margem dessa cultura e não consegue se inserir. Pensar uma cultura é pensar os
integrantes dessa cultura: brancos, negros, índios, mulher, homossexual. O
preconceito é não chegar ao outro e sim estabelecer algo sobre o outro. São
demandas que se pensa esse lugar decolonial. Nunca se pensou na cultura em
nunca se descontruir, ela estava imposta, para a academia é um assunto novo,
beirando a utopia, porém, o comportamento esta no pensamento coletivo. Uma
cultura do séc. XV começa a mudar agora, há um novo olhar. A desobediência
epistêmica é o espaço da descolonização. Há novos padrões e simples de dizer e
complexos de realizar. A desobediência epistêmica deve começar conosco,
desbloqueando ou desobedecendo uma epistemologia colocada não por mim mas pela
cultura. O saber se da pela cultura não pela cultura.
Desobediência epistêmica.
Primeira noção de desobediência: é a decolonidade,
desobediência e a política da identidade.
Desobedecer no sentido comum no dia a dia, neste caso, a desobediência
epistêmica se atrela a epistemiologia, não se nega o conhecimento, mas
rediscute o conhecimento, sendo necessário a discussão da cultura, biologia,
religião, são lugares que devem ser repensados, pelo fato de não terem sido
construídos a toa, e sim a construção política, ela começa da apropriação do
lugar, mas essa terra há pessoas, bens e do conhecimento desse povo, se
apropria para dominar, precisa apagar, zerar e implantar a minha cultura, mas
não zera.
O subterrâneo do sujeito tem sua subjetividade, a criação do projeto de
colonização, e conhecer o que havia no outro lado, o projeto era de ampliar o
horizonte, e todos os que ali estavam precisavam ser submetidos a esse
conhecimento. A colonização, ou seja, sendo colônia, recebemos a epistemiologia
do outro: religião (católica) que trouxe os pudores possíveis porque quanto
mais disciplinados é o sujeito, melhor para que ele atenda e aceite a
epistemiologia. A igreja quando entrou aqui era dominadora, disciplinadora,
punitiva, colocava na mente das pessoas o pecado, os recatos da mulher na
sociedade.
A vida era pensada para a morte, quanto mais pessoas disciplinadas para
a igreja, era melhor para controlar. A nossa base foi a mais forte, a cruz de
Cristo vem para redimir e punir, redimir aos bons, penitentes, disciplinados e
punir os que não eram assim. A ideia de culpa vem disso. Hoje temos culpa de
dizer que não pode ajudá-lo. A cruz de Cristo trouxe todos os dogmas da
religião.
A escola jesuítica: reforça a fé cristã, a
escola foi uma extensão de todos os dogmas das igrejas, os colégios eram feitos
em forma de conventos para disciplina-los através do jejum e sua formação era
primeiro de homem, de mulheres (diferenciadas - formavam professoras e donas de
casa e ou senhoras que não casariam). A política do Estado sempre foi a base
para amparar o que a igreja trazia e o que a escola dizia, Pombal foi um
exemplo onde ditava a escola e sua maneira de ser.
Atualmente vivemos, nossos antepassados viveram isso, nós nascemos em
obediência. A desobediência está ligada ao desapego sobre a vida, essa
desobediência tem que ser gerada no comportamento frente a vida; esse é um
comportamento de uma culpa que não é nossa, temos que nos conceber como
sujeitos livres. Para Mignolo a liberdade de ser e agir nos impulsiona para
algum lugar. Atualmente a desobediência dialogada com o papel descolonial, é
uma negação, há um rompimento que amarra, sufoca, sem estado de ser, viver,
criar, produzir, mas não quer dizer que romperá com tudo.
A vida deve ser fixada do jeito que gostaríamos, nós criamos essas
resistências a ponto de nossos contatos uma hora estagnam, assim a pessoa fica
obrigada a desfazer o que o trava, para isso é preciso criar essa liberdade e a
partir daí produzir para melhorar minha vida. Somos dependentes como diz
Silviano, temos uma dependência e isso gera um paradoxo de Colonialidade, somos
dependentes da cultura e ao mesmo tempo somos universais, temos vários olhares
e não sabemos lidar com isso por mexer com as ações do dia a dia.
A educação na sala de aula é técnica, não reflexiva, há um reforço de
uma colonização, na igreja havia o reforço de que ela era culpada. A partir dos
anos 1998 e 2000 em diante quando a internet e o celular abriram o horizonte
das pessoas, no Brasil houve uma aceleração rápida para a tecnologia, houve um
empoderamento dos brasileiros. Em 2006 Peru, Chile, Colômbia começaram a se
articular novas propostas de se pensar nas condições de ser negro, branco,
homossexual, tidas como fantasiosas.
A escola só mudará enquanto os professores tiverem conhecimento de
teorias e a desobediência não é romper com o passado e sim assimilar as novas
tecnologias. Não se faz revolução sem a presença dos alunos.
Interculturalidade (Katarina Wash): nos anos 90 era funcional, uma
cultura dialogava com outra cultura. A autora mostra que a interculturalidade
deve ser na perspectiva de um projeto decolonizador, ou seja, como o eu absorve
o outro. Com a migraçao dos venezuelanos, ele passa a perder os costumes e
adquire novos hábitos, esse é um processo de interculturalidade. A autora
discute a compreensão de uma interculturalidade mas que logo será pensado como
forma crítica, de troca, de convivência de percepção do que o outro é e como
isso melhoraria nossa cultura.
Identidade: não se pensa mais em
noção de origem e sim no conhecimento epistêmico, do conhecimento que recebemos
e o que ele mudou em nossa vida? Desobedecer é a epistemologia que nos
construiu e até que ponto ela dá conta de nossas necessidades. A desobediência
epistêmica rompe com as tradições que só nos criam situações difíceis.
Interculturalidade – Catherine Walsh.
A
interculturalidade crítica não é um fato é um processo minimamente possível que
se faz hoje do aprisionamento cultural que existe em nós, a mudança do processo
de alteridade só é possível quando o profissional exerce em aula. A partir dos
anos 90 se pensa as politicas publicas e na AL se pensa essa questão da
interculturalidade como um lugar indígena e sua representação na escola, na
sociedade. No BR foi diferente, foram os afrodescendentes que tomaram a frente
dos estudos. A autora parte por 3 eixos básicos: Interculturalidade funcional,
critica por estar na perspectiva da descolonização, dos rompimentos.
Tomas Tadeus da Silva.
Discute que a educação tem um lugar eurocêntrico, Nilma Lino Gomes.
Nossas pesquisas são voltadas para os negros e raramente os índios.
1. Compreensão
da interculturalidade – mostra que a
interculturalidade não é uma palavra nova, o processo relacional seja por
igualdade ou não existiu na cultura LA entre colonizador e colonizado, isso só
foi possível pelo processo de interculturalidade, pois serviu apenas para
mostrar a aproximadamente entre branco e negros. O inter de interculturalidade
é de falsidade. A interculturalidade conta com a sutileza assimétrica.
Relacional:
a interculturalidade relacional é o domínio do outro. O problema está nesta
perspectiva. É algo que semp0re existiu desde o momento que as culturas
começaram a se relacionar assimétricas ou não ou forjando a simetria, tudo isso
está no plano das relações. A política e os estados começam a perceber essa
funcionalidade onde as diversidades devem ser estudadas. A interculturalidade
sai do campo apenas relacional e agora ganha uma função nas políticas públicas,
nas escolas. Todas as margens do campo relacional com a nossa relação forjada,
agora há o estudo dessas relações, o fato que não fomos trabalhados com essas
perspectivas. A interculturalidade relacional tinha um lugar na relação.
Funcional:
a interculturalidade funcional, deve ser inclusa, fazer parte das políticas públicas,
o sistema deve se preparar para essa nova realidade. As inclusões hoje são
forjadas para alimentar o mundo neoliberal. As políticas ditas para o indígena,
afro tem o perfil dessa interculturalidade funcional. O documento serve a
alguém. A relação que depois se transforma sem funcionalidade agora usa o
sujeito pelo fato de no entendimento dele agora é visto.
Crítica:
é a interculturalidade crítica na sua forma essencial ainda não existe, é o
processo de descolonização. É o processo de descolonização do sujeito, há uma
inclusão forjada para beneficiar o grande capital. É de interesse do poder que
haja inferioridade para explorar e ter maior visibilidade do controle. A
interculturalidade critica começa quando critica as duas primeiras. A pessoa
nessa interculturalidade o conhecimento que o mundo relacional não ajudou
ninguém a crescer.
2. Interculturalidade, educação intercultural e políticas educativas.
2.1 A educação intercultural bilingue:
2.2 As reformas dos anos 90:
2.3 As políticas educativas emergentes no
século XXI: Ocorreu dois eixos de mudança: o primeiro se refere entre
educação e desenvolvimento humano integral, o segundo pelo interculturalismo.
Para Max Neef e Amartya Sen este segundo eixo corresponde as necessidades de um
desenvolvimento mais humano em períodos de crise, onde cada um contribui para o
desenvolvimento social, melhorando a qualidade de vida e bem-estar
destacando-se pela igualidade, diversidade, democracia e proteção de recursos.
O
bem-estar pode ser entendido sob duas categorias: a ontológica que é o ser,
estar, ter e fazer e a axiológica: lazer, entendimento, criação, proteção e
para se chegar ao bem-estar dependerá exclusivamente das pessoas e não da
sociedade e de mudanças estruturais sociais, varia de acordo como as pessoas
vivem e controlam suas vidas, ou seja, cada pessoa contribui para o desenvolver
da sociedade ao ponto de superar os problemas do desenvolvimento.
De
acordo com essas perspectivas aumenta a inclusão aos grupos que sempre foram
excluídos pela sociedade por meios de mecanismos sociais evidenciando as
mudanças sociais de suas políticas favorecendo a diversidade no sentido de ser
os motivos de ameaça ou insegurança. Entidades como o FMI, CEPAL, BID garantem
essa união social pela interculturalidade. Há o temor da “radicalização de
imaginários étnicos” em estabelecer um novo senso comum compatível com o
mercado, nesse caso a interculturalidade funcional adentra os compôs do
bem-estar social individual colocando-o em projeção na modernização,
globalização e competitividade.
De
acordo com Walsh define as políticas protegem uma educação universal única afim
de alcançar a igualdade incorporada a adversidade, por isso vários países
estabeleceram leis que cria um sistema de “educação intercultural”. O México em
2001 deu início a um novo modelo escolar a partir da educação básica até a
universidade onde os índios também foram beneficiados cuja função era criar
programas de educação e línguas indígenas, ou seja, universidades voltadas para
a cultura indígena mexicana, posteriormente se questionou por que não chama-la
de intercultural em vez de indígena?
Mesmo
a questão da interculturalidade ser para todos, via-se a questão ainda era
centrada ao índio incorporando a diversidade linguística cultural. Ao se pensar
a educação interculturalidade tem-se a ideia de algo ainda distante; os
ensinamentos afrocolombianos também pretendem a obrigatoriedade de estudos
sobre sua cultura nas escolas bolivianas onde se ensina como matéria étnica e
não como base para pensar os conhecimentos tradicionais de uma Colombia
descendente de africanos.
A
Venezuela em 2007 também pensou num currículo bolivariano onde os indígenas e
os afrovenezuelanos compartilhariam uma educação também intercultural, tal
educação serviria para atender os contextos de coexistência a partir da
educação. Sua constituição entende a interculturalidade se estende ao pensar,
refundar e descolonizar o nacional. Bolívia e Equador também pensam a
interculturalidade no sentido de transformação, refundação e descolonização do
sistema.
Descolonizar
os nacionais, é um conceito subjetivo, desconhecido das pessoas e dos que
estudam a colonização por não basta saber, tem que entender o descolonizar é
preciso mudar as suas ações. Discute-se o sensível, a fala do outro, a
oportunidade de empoderamento, independência, que o sujeito faça a evolução
molecular... A discussão perpassa o campo da existência interior.
A
educação opera homogeneamente, opera monoculturalista, a escola é por natureza
conservadora pelo fato de padronizar o sujeito, disciplina o sujeito dizendo
que ele deve ser assim para ser aceito, caso contrário não controlará o
sujeito.
Senhor leitor, todas as imagens foram retiradas do site de pesquisa Google, não se sinta ofendido se por ventura, uma das imagens postadas for sua, a intenção do blog é ilustrar didaticamente os textos e não plagiar as imagens. Obrigado pela compreensão. TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RECONHECIDOS.
Mr. reader, all images were taken from the Google search site, do not feel offended if perchance, one of the images posted are your, the blog´s intentions is to illustrate didactically the text and not plagiarize images. Thank you for understanding. ALL RECOGNIZED COPYRIGHT.
REFERÊNCIA: Prof.ª Drª. Maria de Fátima Berenice Cruz: Professora da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Linguística, Literatura e Artes - DLLArtes. Professora da disciplina Politicas da Subjetividade.
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