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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Axum


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"O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é para as costas dos tolos".
Rei Salomão

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Axum: Atual Etiópia - é um país africano, limitado a norte pela Eritréia, a leste por Djibouti e pela Somália, a sul pelo Quénia e a oeste pelo Sudão, sua capital é Adis-Abeba. O nome histórico de "Etiópia" não corresponde ao país que resultou da expansão da Abssínia (Etiópia atual), é uma palavra grega que significa o país dos "caras queimadas". Abrange todo o Corno de África e uma parte da Península Arábica.





Aksum: capital axumita

300 km de comprimento por 160 km de largura







A História é um tesouro de infinitas descobertas; nela sempre encontramos fatos preciosos quando buscamos algo que nos possibilita entender como se deu a evolução da humanidade. Foi com essa finalidade que o presente trabalho foi produzido para demonstrar o progresso da civilização axumita. Localizada no norte da Etiópia se destacou pela sua expansão e poder de influência, afirmando-se como um Estado próspero em pleno século III da era cristã.

Axum será trabalhada nos seus aspectos: político, econômico e social, utilizando dados pesquisados em textos considerados de extrema relevância retirados das seguintes fontes: A enxada e a lança, de Alberto da Costa Silva; História Geral da África II, A África II e a África antiga, estes três últimos do autor Gamel Mokhtar, bem como mapas de sua localização geográfica da aludida cidade para que também sejam visualizados os limites com cidades que foram de grande importância para o seu desenvolvimento comercial.

Dinastia Salomônica
Para aprofundar a pesquisa em torno de Axum, será ainda citado sua Gênese mítica e real, as quais fazem parte integrante da sua origem no continente africano. No campo político, será demonstrado a sua forma de governo e a maneira de sua superioridade militar; no campo econômico, o uso da moeda, os tipos de produção, suas relações comerciais e desenvolvimento marítimo enfim, no campo social, destacamos a sua cultura, as práticas religiosas, a forma de constituição familiar e outros aspectos como: tradições, língua e escrita.



Assim, na elaboração deste projeto através de um criterioso trabalho, será citado textos com informações de maior relevancia, de maneira que, assim como nós, todos que tiverem conhecimento do teor da pesquisa, possam refletir conceitualmente e compreender os aspectos que levaram uma civilização antiga como Axum obter tão forte influência política e construir um império próspero à sua época.



A XUM 
Ptolomeu - geógrafo
Desde o século I Axum já tinha a sua existencia conhecida pelos gregos e romanos, e através da arqueologia foi possível saber que essa cidade se situava no norte da Etíopia e tornou-se superior a Yeha, Haulti e Melazo, destacando-se como centro político, expandindo seu poder e influência. Na verdade o nome Axum surgiu pela primeira vez no guia naval e comercial Periplus Maris Ereythraea (Periplo do Mar da Eritreia), reunido no fim do século I por um negociante egípcio e também pelo Geográfo Ptolomeu que no século II faz alusão a seu território.   

Alfabeto axumita ge éz
Os testemunhos datáveis sobre a região de Axum são algumas inscrições dos séculos II e III, os quais apresentam dados concisos e pouco numerosos, mas, algumas singularidades notáveis, como por exemplo, as primeiras formas do alfabeto etíope, o detalhe do alfabeto Gé ez era de que ele começava da esquerda para a direita, como mostra a figura abaixo:




Também a existencia de outros vestígios dos primeiros séculos como ruínas de edifícios, restos de cerâmicas e de outros objetos que ainda não foi possível fazer sua identificação.

A civilização de Axum desenvolveu-se no decorrer dos primeiros séculos da era cristã, mas suas raízes datam da Pré-História, não foi possível ainda definir os traços característicos haja vista que, a arqueologia ainda não conseguiu catalogar dados relativos à Antiguidade para uma concreta definição. A principal tarefa é determinar a procedencia das influencias externas e o que é realmente indígena. A civilização axumita é produto de um processo evolutivo, circulado pelas condições geográficas e pelas circunstancias históricas. 

A contribuição indígena foi bastante relevante, pois, não há dúvida que eram o produto de um povo cuja identidade étnica vem se manifestando progressivamente a partir de estudos de suas inscrições, linguagem e tradições.      

GÊNESE MÍTICA


O mito que deu legitimidade a monarquia axumita nos revela que, a rainha de Sabá, vivia numa aldeia próxima a sítio onde se ergueria Axum, tendo conhecimento da sabedoria de Salomão impressionou-se a sua fama e desejou conhecer o rei dos Judeus, assim, partiu para Jerusalém levando expressiva riqueza. Foi recebida com pompas e muita alegria. Permaneceu por um período de sete meses ouvindo as palavras de Salomão e vendo suas obras. 



Quando revelou para ele sua vontade de regressar, o rei foi acometido pelo sentimento de que talvez o Senhor houvesse lhe trazido aquela mulher cheia de beleza e de tão longe, para que dela tivesse um filho. Então a convidou para um banquete servindo comidas bastante condimentadas. O rei conteve a saída dela, pedindo-lhe que dormisse aquela noite no palácio, a rainha cedeu fazendo-o jurar que não usaria a força contra sua virtude, Salomão prestou o juramento e disse-lhe que durante a noite não deveria tocar em nada que a ele pertencia. 

Ardilosamente mandou colocar uma garrafa d’água no quarto da etíope, instalando-se num leito defronte ao dela e fingiu dormir. Quando a rainha de Sabá atônita de sede não agüentou mais de sede, foi em busca da água, Salomão agarrou-a e a acusou de faltar à palavra empenhada, pois a água seria sua maior riqueza, vencida cedeu aos desejos do rei.  

Do amor de Salomão e da rainha de Sabá nasceu um menino, o qual recebeu o nome de Menelique e quando adulto quis conhecer o pai. A rainha o mandou à Jerusalém e com ele o pedido de que Salomão o sagrasse rei da Etíopia a fim de que rompesse a tradição sobre os abexins onde só reinasse donzelas, às quais se vedava o casamento. Salomão que de logo reconheceu o filho, atendeu ao pedido e fez de Menelique rei, ao perder a esperança de retê-lo em Jerusalém começou a preparar o regresso do filho à Etíopia, convocou os grandes da terra e ordenou a cada um que lhes desse o primogênito para integrar o séquito de Menelique. 

Os jovens inconformados em deixar para trás a Arca da Aliança - uma caixa de pau de cetim, envolvida por dentro e por fora de puro ouro, na qual se guardavam as duas pedras em que Moisés recebera os dez mandamentos - decidiram roubá-la em segredo, ocultando esse plano a Menelique. Mas o cumpriram, os jovens fugiram fazendo uma viagem num só dia, sem cansaço, sede ou fome, cumpriram o percurso.

Os exércitos de Salomão que os perseguiam, desanimados, tiveram que voltar. O rei triste ficou convencido que foi feita a vontade de Deus. Ao chegar no Egito, os fugitivos descansaram, estando já da Etiópia, perto das águas do rio Tacazé revelaram a Menelique que tinham com eles a Arca da Aliança. Logo depois, encontravam o “mar dos mares, o mar da Eritréia”, e este os acolheu com alegria de grandes ondas sobre as quais passaram “seus carros levantados do chão no ar como aves”. Terminara a fuga, chegaram felizes às terras da Etíopia onde até hoje, em cada igreja existe uma cópia miniatura da Arca da Aliança, o Tabot, venerado nos altares e carregado com unção pelos padres monofisistas nas procissões dos dias santos. Mil anos depois da época em que se situa essa história, era outra a fonte da legitimidade do rei Axum, ele tinha por descendente direto o filho ou encarnação de Marém, o deus invencível, nos textos gregos assimilado a Ares.

ASPECTOS POLÍTICOS
Inicialmente Axum parece ter sido um principado e com o tempo, tornou-se província de um reino “feudal”, com a tarefa de afirmar sua hegemonia sobre os Estados segmentários da Etiópia setentrional, unindo-os a um só reino, assim era o que a história impôs a seus governantes. O sucesso dependia tanto do poder do soberano de Axum quanto das forças relacionadas aos demais príncipes da antiga Etópia. Numa manobra política por vezes, determinados monarcas realizava campanhas militares, objetivando adquirir a submissão formal dos principados.

Reino de Méroe
No final do século II e início do século IV, Axum participou das lutas diplomáticas e militares contrárias aos Estados da Arábia meridional. Os axumitas subjugaram as regiões situadas entre o planalto do Tigre e o vale do Nilo; no século IV conquistaram o reino de Méroe que estava em decadência, sendo assim edificou um império abrangendo as ricas terras cultivadas no norte da Etíopia, o Sudão e a Arábia meridional, integrando os povos que ocupavam as regiões situadas ao sul dos limites do Império Romano.

Axum se destacava por ser uma nação que mantinha contatos estratégicos com as nações mercantis dominantes da época pela política da boa vizinhança, com isso assegurariam o seu principal interesse em questões políticas e comerciais com os mercadores das outras nações; o poderio militar era assegurado pelas tropas romanas contra quem fosse de encontro a seus interesses, por isso por mais delicada que fosse a situação diplomática, eles optariam pela negociação, afinal eram um povo mercador e sua sobrevivência dependia das relações externas. 

Rei Endybis
Esta próspera nação foi uma das primeiras a cunhar a imagem de seus regentes em suas moedas como símbolo de uma nação que apresentava um nível de tecnologia e civilidade que se destacavam das demais, isso denotava sua importância política, sendo o primeiro rei a dar inicio a esse tipo de cunhagem o rei Endybis, com essa transformação política, Axum passa a ser comparada aos bizantinos por causa de sua aproximação com eles.






Sua superioridade política já havia passado das suas fronteiras chegando as nações vizinhas como a Pérsia, sendo considerada um dos quatro maiores impérios do mundo (Roma, Pérsia e China), na verdade Axum dentre essas nações era a menor, estando sempre a espreita de resultados aos conflitos de Roma e Pérsia, por causa disso, Axum pode ter se tornado uma das primeiras províncias feudais, cabendo a seus governantes manter uma política de transformar a Etiópia em um reino único; agindo dessa maneira, sua política se faria presente como um império próspero e sólido.


Foram agregando as regiões pelos espólios de guerra transformando-as num futuro império promissor, aproximando-se dos lotes pertencentes ao império romano; a expressão feudal deu-se pelo fato de Axum se dividir em reinos vassálicos, cujo rei era o soberano a qual todos deviam respeito e honra ao pagamento de seus tributos. Essa divisão política aparenta ser a prova de que seu apogeu monárquico tenha ocorrido pela modificação do processo de centralização.

As sucessivas vitórias agora se extendiam até o norte da África, garantindo assim mais hegemonia dos axumitas e maior poder a sua aristocracia nas questões comerciais com os romanos e hindus, sendo eles e o povo heleno os que mais influenciaram ao longo dessa trajetória na sua carreira cultural e política além de outros países e civilizações do nordeste africano e sul da península arábica.
                                   


ASPECTOS ECONÔMICOS
Axum foi o primeiro Estado da África tropical a cunhar moeda, num período em que esta não existia em nenhum dos países vassalos, nem mesmo em Himiar ou Alwa.  Com essa conquista, Axum proclamava ao mundo sua independência e prosperidade, haja vista que, a cunhagem de moeda de ouro, gerava uma medida tanto econômica quanto política. Ademais, enaltecia o nome dos seus monarcas e as divisas do reino. 

O soberano precursor desse feito foi Antybis, na segunda metade do século III. Seu sistema monetário podia ser confrontado com o de Bizâncio, apresentando as mesmas características da época, tanto no peso quanto no modelo e na forma. A capacidade produtiva de Axum estava relacionada a sua importância comercial, embora predominasse a produção doméstica natural.

A agricultura e a criação de animais constituíram a base da economia axumita, o que já ocorria nos séculos anteriores. No entanto o seu desenvolvimento assumiu um aspecto característico suposto por fatores como: a intensificação do comercio marítimo no mar Vermelho, atribuído a expansão romana nessa região que beneficiada pela navegação e a multiplicação das relações comerciais ocorrida pelo intenso fluxo de mercadorias trazidas por embarcações, possibilitando o comércio com a Índia e o mundo mediterrânico e, o fato de Adulis ser o ponto de encontro para o tráfico marítimo, assim como para o comércio terrestre.



O marfim era um artigo valioso e sua comercialização era muito intensa, pois ele era indispensável ao luxo romano e estava em primeiro lugar na lista de importação de Adulis, esta era considerada a via de escoamento dos produtos de Axum; o elefante muito valorizado fazia sua caça ser intensa, haja vista suas presas (o marfim) eram transportadas de barco para a Índia, Pérsia e China e, posteriormente esse animal seria utilizado como carro de guerra. 


Outras mercadorias também eram objetos de comercialização como:  chifres de rinocerontes, carpaças de tartarugas, peles de hipopótamo, escravos e temperos.

A economia axumita era vista  prazerosamente e protegida pelos romanos devido aos  interesses em comum ao combate da pirataria, pois o Império romano precisava de aliados comerciais naqueles arredores do mundo, por causa disso, eles se fortaleceram intensamente  para uma nova etapa nas cercanias arábicas do mar Vermelho. 

O idioma cunhado nas moedas era grego e o gueze, os avanços na economia agrícola e no de manufatura de objetos com base em pedras, vidros e cerâmicas atestavam ainda mais sua superioridade; a aristocracia de Axum enriqueceu muito depressa, face a unificação signitificativa  parte do nordeste da África pelos axumitas, isso facilitou aos  mercadores romanos, árabes e hindus, a conquistar uma clientela segura para seus artigos luxuosos.

O vinho e o óleo de oliva importados eram consumidos por estrangeiros, comerciantes e outros grupos, também eram importados objetos confeccionados de artes e outros objetos de metal, bem como roupas de tecidos entrangeiros que abasteciam o consumo interno. Vale salientar que a criação do reino Axum trouxe prosperidade em abundancia para a aristocracia e também para grupos étnico-sociais privilegiados, formados por cidadãos axumitas da capital.
Os monarcas axumitas e os vassalos que administravam os domínios do reino de Axum eram os principais fornecedores dos estrangeiros, em especial Adulis e a Arábia Saudita, apenas eles detinham esse  monopólio. Os primeiros possuiam expressiva quantidade de rebanhos, os quais eram tido como fortuna, mas de difícil comercialização devido ao problemas de transporte por via marítima.

                       
SISTEMA SOCIAL
Cultura iemenita
A cultura axumita passa a tomar corpo a partir do séc. III a. C. de modo gradual e lento parecendo ter inicialmente como origem a cultura do iemenita, deixando para trás o passado sul arábico no seu idioma, grafia e os meios de artesanato, sua cultura era voltada aos novos tipos de formas, cores e desenhos com novas espessuras onde os grupos carregavam traços da cultura sul arábica foram identificados como os mesmos que levavam consigo a cultura agrária, especialmente o arado.

A herança judaica era desprezada pelos cristãos que alimentavam um forte preconceito religioso que os impedia de qualquer relação, os descendentes judeus se consideravam descendentes diretos das tribos de Israel e como não haviam seguido Moisés foram para direções opostas, as tradições das comunidades arábicas se firmaram como refugiadas dos hebreus e ali permaneceram desde a destruição do primeiro templo.

Moeda axumita com grafia grega
A cultura de Axum era fortemente influenciada pela cultura grega por causa de suas relações e isso começava a fazer-se presente no seu meio cultural e social como por exemplo a cunhagem de moedas com a imagem dos soberanos de um lado e do outro com imagens da conversão ao cristianismo e grafadas em alfabeto grego e gueze. Desde Ptolomeu o grego instalou-se no mar Vermelho, como a língua do comércio. Isso explica o porquê de estarem em grego todas as inscrições dos primeiro reis de Axum.

Antigo alfabeto sul-arábico
O alfabeto antigo pertencia ao tipo sul-arábico, porém  a escrita axumita diferia dele, apesar de ser sua derivada,  passou de arcáica para sofisticada e agora era escrita da direita para a esquerda, as palavras passaram a ser escritas separadamente e posteriormente por dois pontos verticais dando uma verdadeira noção vocálica da representação do fonema; também foram influenciados pelos abexim que contribuiram para o sistema númerico e com os principais algarismos.

A população axumita habitava a região do chifre da África e sua herança social e cultural se faz presente nas pinturas rupestres situadas no norte da Eritréia, por ser um povo que sobrevivia do comércio, era natural que sabiam lidar com todo tipo de artesanato e manufaturas de outras localidades, principalmente pelo manuseio das cerâmicas, onde trabalhavam suas superficies com varias tonalidades, estilos, formas, tamanhos e com a técnica de mistura de cores onde predominavam as cores branco e vermelho. A cultura de Axum tinha como base a fundação o porto de Adulis.

A herança social e cultural se faz presente nas obras gigantescas deixadas pelos seus habitantes com traços de um misto de culturas provenientes do helenismo, islamismo, dos egípcios e dos meroítas essas obras eram erguidas em forma de monólitos ou estelas colossais todos trabalhados com  relatos de sua cultura e  crenças religiosas, dando uma idéia de como era a organização social, além das influencias sul arábicas e religiosas, esses monumentos pareciam seguir um padrão de construção tendo como referencial os pontos cardeais além de apresentarem traços comuns nos elementos utilizados, o calcário de granito azul ou xisto local.

Essas obras arquitetônicas são praticamente o legado cultural desse povo e se constituiu como uma das principais fontes documentais históricas desse povo. A relação com os povos enriqueceram ainda mais as técnicas de manipulação dos metais ornamentais dos templos, além de objetos como anéis, tesouras, espadas e punhais. Aprenderam a  trabalhar a madeira, fazer machados, buris, foices, a técnica da rebitagem, lanças e pratos de balança. 

Os artefatos de metais sempre fizeram parte de qualquer cultura demonstrando o grau de sua evolução social e nesse caso os artefatos de embelezamento como brincos, ouro, anéis e fios enrolados. A área de Axum era de aproximadamente 300 km de comprimento por 160 km de largura, era uma cidade descrita como o terceiro mundo no sentido de possuir grandes monumentos e por apresentar um passado glorioso.  O significado dessa herança cultural e social permanece até hoje um mistério, porém denotam um sentido religioso e em suas formas as inscrições revelam uma cultura evoluida.



Referência

SILVIA, Alberto da Costa. Deuxada e a Lança. Rio de Janeiro. Ed. Nova Ventura, 1992. Pág. 155-181.
MOKHTAR, Gamiel. História Geral da África II. A África II. A África Antiga. São Paulo. Ed. Ática / Paris UNESCO, 1983. Pág. 343-363.
­­_________________ História Geral da África II. A África II. A África Antiga. São Paulo. Ed. Ática / Paris UNESCO, 1983. Pág. 355-383.
_________________ História Geral da África II. A África II. A África Antiga. São Paulo. Ed. Ática / Paris UNESCO, 1983. Pág. 385-405.
_________________ História Geral da África II. A África II. A África Antiga. São Paulo. Ed. Ática / Paris UNESCO, 1983. Pág. 407-428.
A imagem do epígrafe da página 1 foi retirada o site de busca Google/ Homem Africano.