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domingo, 29 de maio de 2011

Thomas Hobbes - Leviatã




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"O consenso é a negação da liderança." Margaret Thatcher



Leviatã


Leviatã é o livro mais famoso de Thomas Hobbes, cujo título mostra a extenção de poder em formar um Estado eclesiástico e civil, tratando sua estrutura como sociedade organizada; a chave para entender Hobbes era o estado da natureza do homem, ele afirmava que não era um selvagem e sua natureza não mudava com o tempo; os homens não eram absolutamente iguais ou bastante parecidos a ponto de uns triunfarem sobre os outros, se isso acontecesse caracterizaria uma guerra, motivo pela qual a atitude racional era guerrear entre eles, a forma como era feito revelava uma logística natural do que o homem realmente é.

A capacidade de atingir tal resultado pertencia a todos, por isso um invasor nada teria a temer senão um único homem, e não subjugando-o como um animal ignorante, porém essa imperiosidade de um sobre o outro, lhes daria características únicas e isso causaria incômodo aos demais, levando-os a se destruírem mutuamente, esse modo de pensamento destacam-se três causas principais: a competição, a desconfiança e a glória, primeiro os homens atacam seus semelhantes com violência para conquistar o posto desejado e obter lucro, segundo ele se defenderia a sua maneira, seja qual fosse ela e terceiro através da falsidade de se venderia por pouca coisa buscando a fama e a glória.

O governo e o Estado não são um indivíduo ou uma classe, um produto, nessa doutrina não se admite demonstrações, sendo assim o homem no seu estado de natureza tem direito a tudo, pode usar seu poder para proteger-se e garantir sua segurança na vida. O indivíduo para Hobbes almeja honra, e pela violência ele busca a glória, não foi feito para produzir riquezas, mas se tiver honra, neste contesto a riqueza seria aceita. Ele viveria num mundo de imaginação e isto poderia se tornar perigoso, pois na sua alienação ele sempre estaria sendo perseguido e em uma guerra que não existe, numa total paranóia.

Na parte que se refere ao pensamento, ele coloca uma questão de natureza política: na condição social para ele a sociedade só pensa em existir a cria uma formula resultando numa espécie de contrato social, como se ele fosse a própria sociedade, um acordo organizado entre o homem e a sociedade civil, com caráter contratualista em que o contrato retiraria seu poder, abrindo mão de si.

Era um documento que garantiria a liberdade, pois ele passaria agora a ser uma propriedade do Estado, tudo era um processo de luta entre os homens causados pelos interesses individuais, partindo de um pressuposto de que seu conceito de natureza (mutável) se igualaria pela sua força física, por seus princípios ambiciosos, essa natureza produziria um estado bélico, inviabilizando qualquer contato social pelo qual retira o homem da esfera de poder; os soberanos, porém não estariam sujeitos a esses contratos sociais, justamente por ser soberano caberia aos súditos obedecerem tais leis. Hobbes tinha uma visão exacerbada do pensamento burguês e expressava essa necessidade na forma de um poder de manutenção de ordem para garantir estabilidade à economia, o Estado garantiria a essa individualidade um pensamento precursor e liberal a eles. O homem hobbesiano não tem interesse pelo acumulo de riquezas, mas em obter honra. A saída para esse impasse seria o direito, uma lei que regeria a razão, o homem seria proibido de fazer qualquer ato que pudesse prejudicar a si, ou por qualquer outro do meio. O direito se destingira da lei, por ser imparcial a ele e por dizer ou não a totalmente da verdade, a lei obriga que se faça um ou outro, nesse ínterim a diferença se pontua mostrando-se incompatível com o mesmo assunto.

O homem é um ser feito para a guerra e partindo dessa premissa, faria qualquer coisa para garantir seu êxito, inclusive apoderar-se do que não lhe pertencesse por direito; enquanto esse impasse perdurar a utopia de paz se torna cada vez mais distante, mas nada impederia de buscá-la ou pelo menos tentar; essa é a primeira lei, a segunda se refere a sua auto defesa, seria um “non sense” o homem não buscar essa paz enquanto outros tirariam proveito da situação, seria o mesmo que renunciar a própria liberdade e autorizar que o outro se beneficie dela. Para Hobbes quem faz isso se afasta do caminho deixando a porta aberta para o invasor e se tornaria vulnerável.

Só a lei não era o suficiente para manter esse equilíbrio, se fazendo necessária a presença do Estado e na maioria das vezes armado. O homem em sua maioria não é bom e sim vingativo e mesquinho, não se chega a nenhum acordo com ele; o papel do Estado nesse caso é a imparcialidade perante todo seu poder, mas como soberano teria poder para tomar qualquer ação ou medida que lhe fosse conveniente para resolver tal entrave, assim manteria o controle sobre o cidadão, o poder e a sociedade passariam a ser uma coisa só, por que o soberano governa para o povo que o elegeu, sem isso, não existiria condições de convívio social, porém isso não isentaria o governo de errar. Seria difícil julgar alguém que estivesse acima do bem e do mal, nessa questão não haveria alternativa, ou ele teria poder total sem ser confrontado ou então viraria uma confusão maior ainda, o poder abrangeria todas as esferas de qualquer regime ou instituição e por razões bem clara, no momento da contradição, a figura do soberano seria nula, ficando isento do impasse criado.

A união da sociedade instituiu o Estado por acordo e concordaram sem exceção, mesmo aqueles que eram contra a obedecer tais estatutos. O papel do Estado foi de organizar o indivíduo que conferindo ao soberano a garantia do convívio pacifico, para tal, o governo se isentaria de qualquer punição, se a constituição não fosse respeitada e assim quebrada, o homem teria o direito de recorrer contra o eles, por não comprirem o acordo, porém o contrato não diz que homem pode se rebelar civilmente pela lei em caso de quebra pelo soberano. Hobbes foi precursor do pensamento liberal, a liberdade é a ausência de contestação, é um ato do Estado, mas não do espaço público democrático, o aspecto indivisível do Estado é absoluto, ele cumpre o papel de repressor, justo, administrativo, só não há divisão de poder. Ele não aceita oposição por que os homens afirmaram seu compromisso e sua liberdade para ele ser como é, pela possibilidade de convivência, ele é o substituto da democracia.

O homem segundo Hobbes nunca adquiriu tantos direitos a vida como com esse contrato, porém nunca teve tanto medo com agora, Leviatã foi inspirado em um monstro mitológico da bíblia, é representado por um príncipe empunhando sua espada sob um olhar punidor ou acusador, ele dizia que o regente não governa senão sob a mão de ferro, a relação do Estado com a propriedade privada não existia, era uma concessão feita como se o bem fosse um título, um domínio, embora livre, o senhor tinha obrigações, já que a propriedade seria dele.

Hobbes coloca a religião subordinada a política e ao Estado e considerava a propriedade como direito natural e não divino, dizia que o homem tem que ter o tempo todo compaixão e viver em paz, mesmo que para isso sua liberdade seja recenseada. A guerra civil generalizada que a Inglaterra passava naquela época serviu de inspiração para ele, assim como a crise italiana para Maquiavel; ao surgir à centralização do poder, a fragmentação política do poder se regeneraria esse tipo de comportamento.


REFERÊNCIAS

HOBBES, Thomas. Leviatã ou matéria, Forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo, 1984. 419 páginas. Editora Abril Cultural. Coleção Os Pensadores.


O príncipe segundo Maquiavél

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"O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta". Niccolo Maquiavel


O autor nada mais era do que um homem que fazia anotações sobre o comportamento do próprio homem e mostrou o quanto vil ou não uma pessoa com poder absoluto nas mãos poderá vir a ser, ele simplesmente parou e começou observar como a sede por poder modificaria o comportamento humano, pois este além de falho, sucumbe a qualquer indício de ganância para ser maior ou ter mais que seu próximo, demonstrando através da força ou de artimanhas desenvolvidas para se ganhar vantagens sobre os outros.

Maquiavel viveu numa época em que a cabeça dos governantes mudava periodicamente e quem quisesse durar mais tempo teria que se precaver, porém nem todos eram confiáveis e leais a sua pessoa, sendo necessário à criação de algo eficiente que surgisse efeito moral a curtíssimo prazo e de efeito fulminante a tal ponto que só assim seria possível manter a ordem e controle sobre pessoas, é nesse ponto que ele dá sua contribuição criando leis para como um regente deve se portar diante de tais situações, porém a forma como foram formuladas essas leis num primeiro impacto, davam a impressão de que se estava criando um “ditador” sem misericórdia e mais impiedoso que o inimigo, suas atitudes foram distorcidas pela igreja e ainda mais mal interpretadas por outros governantes inescrupulosos, ao qual nenhum deles negou o êxito de seus escritos da cartilha criada, ele deu os primeiros passos em relação ao capitalismo, pois a maneira sugerida em o Príncipe deixa algo muito parecido como sendo o embrião da nova estrutura financeira.

As sociedades se moldaram em cima desses ensinamentos e passaram a seguir fielmente os escritos mudando a maneira de agir e ser, quando necessário passando por cima de tudo, não deixando rastro para se chegar ao objetivo. Maquiavel colocou de forma resumida o que os grandes generais fizeram para destruir o inimigo conquistado, primeiro destruía seu idioma e depois sua cultura, e depois doutrinou como fazer para chegar a um cargo superior, ou destruindo o oponente ou chega-se a ele por meios excusos, nada mudou até hoje, pois tudo se repete e se faz tão presente quanto à época vivida; o pensador italiano nos ensina que não devemos exaltar as qualidades, mas sim seus defeitos, isso até pode não ser ético, mas dessa maneira chegaremos ao objetivo desejado, trabalhando dignamente corre-se o risco de não ser reconhecido e perder a vaga, afinal “que os fins justificam os meios”.

Ele foi astuto sim, mas no sentido de ser um coadjuvante observador no cenário do comportamento e da alma dos homens nos campos da política, infelizmente ele não estudou a fundo sua própria cartilha, pois acabou padecendo do próprio veneno a qual eliminava seus pupilos. Quando falava que a política do homem era bem terrena e nada de divino, sabia exatamente do que estava falando, pois estava se referindo ao pensamento político, pois até então eram ideologias impostas: os pensamentos não eram do homem, mas de Deus, dizia que as atividades políticas, eram coisas autônomas do homem, e não da vontade divina, afinal se trabalhava com o medo e a ignorância do povo.

O Estado e a igreja eram divinos e absolutos, esse convívio, porém não era pacífico e sim conflituoso, o homem deveria ser livre das amarras que o prendiam a terra, deveria ser um sujeito de postura de caridade e de benevolência, a virtude estava nisso, somente à igreja seria digna de merecer o poder da fortuna e não aprovava que o homem se perdesse do rebanho de Deus pela busca da fortuna e do prazer; esse tipo de pensamento começou a minar as idéias de Maquiavel em relação do que era para ser e o que deveria ser o homem só seria respeitado se ele possuísse bens, era uma associação entre poder e riqueza, virtú com fortuna, a virtude sozinha não funcionava, ela teria que estar associada com a busca do poder material.

O homem virtuoso é aquele que sabe lutar pelo poder, a busca da virtude não é espiritual, mas sim prática. A política numa perspectiva pragmática é qualquer ação e tem que estar ligada ao resultado prático, o Estado tira da força política e dogmática supostamente verdades por não aceitar qualquer tipo de questionamento sem margem de crítica, era crer para crer, a atividade política era exclusiva da ação humana e vivia num dilema do qual resultou uma visão dialética, com os quais seria criado em cima dessa idéia uma construção política e depois uma construção real para solucionar esse impasse.

A atividade política é elemento do ambiente dos homens, ele trazia uma visão antropológica, se afastando da visão divinizada por Roma, essa contribuição é extremamente significativa, na Itália as monarquias lutavam entre si em todo território, eram uma fragmentação de poderes políticos distintos; ele começou observar e estudar onde os reinados falhavam e como os vencedores e perdedores se comportavam, fazendo uma associação e entendendo o estado efêmero do homem e sua relação com o poder num curto período de tempo; tentando conter o espírito humano movido por interesses dentro de sua esfera, ele demonstra que o homem pode levar a cabo seus anseios pelo poder.

A natureza humana é ingrata, volúvel e covarde, sempre tendo em vista o jogo de interesses, referindo-se as suas ações por ser mundano, o homem sempre foi e sempre será o mesmo. O autor tinha em todo o seu pensamento uma questão que lhe perseguia: como responder de forma humanitária e como reduzir o tempo de instabilidade na crise para um tempo de estabilidade? Ele acreditava que ninguém pudesse viver numa eterna insegurança, daí começou a pensar em como mudar isso, convertendo o poder em algo seguro, ele não defendia nem monarquia nem república, não tomava partido algum, tinha uma outra postura, para ele essa dependência era secundária e formar uma estabilidade era o ideal em qualquer forma de governo, na república ou no senado, sua visão era de quem estava ganhando.

Na sua obra literária O Príncipe, teve a pretensão de formular ensinamentos para os príncipes, ou seja, leis práticas de ação política comportamental aos reinos e correligionários, Maquiavel agia na política exercida pela práxis imediata da época, trabalhava a psicologia do homem com sua natureza e ela era marcada por elementos comuns contidos em todos, quem esta no poder sempre temendo que os súditos usurpem-no, ou seja, ele “não poderia dormir no ponto”, deveria estar sempre alerta para os amigos e mais ainda para os inimigos, seu poder enfraquecido fortaleceria o inimigo.

O príncipe deveria ser malandro, mas sua virtude deveria falar primeiro a quem pudesse interessar sendo astuto e malicioso, pois a política é feita para espertos e não para débeis; ele deve ser um pouco raposa e um pouco leão, por que o rugido amedronta, mostra força e poder, pratica ações para que ninguém esqueça do poder de suas garras e ser raposa também, sendo astuto, sagaz fazendo que os outros creiam que ele fosse bondoso e misericordioso, maleável dando atenção para as pessoas certas, sendo que o verdadeiro intuito é neutralizá-las, ter elas em suas mãos, o famoso: “comer na minha mão”.

Maquiavel sugere agir dessa maneira com sagacidade e astúcia em tempos de instabilidades, a intenção era estudar a visão que ele tinha sobre o Estado, a nobreza e política, defendendo a idéia de governabilidade não abrindo mão de suas riquezas, defendia a premissa de derrotar ou anular seu adversário. O autor nada mais era do que uns resultados feitos pelo meio das atitudes dos que ganhavam e perdiam o poder e mostrou como transformar um homem terreno em divindade, mas no reino da terra e não do céu; com poder absoluto nas mãos poderá vir a ser o que quiser.

WEFFORT, Francisco c. Os Clássicos da Política. ED. ÁTICA São Paulo Vol. 1; 2006 pp. 11 – 50.

sábado, 28 de maio de 2011

A arte dos povos ágrafos

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“A arte é a contemplação: é prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que o outro o compreendam.” Auguste Rodin



A ARTE DOS POVOS ÀGRAFOS


Qual a relação entre arte e história ? Não existe história sem memória, e não existe memória sem arte, do místico originou-se a religião e tudo aquilo que lhe é simbólico, sendo que a magia levou o homem na busca de um sentido para sua existência e ele tentou achar isso nas artes; sua breve história se comparada com o planeta terra é infame, mas no contexto de sua existência, é uma maravilha sem precedentes de algo simplesmente maravilhoso, um ser dotado com qualidades tão brutas, pois isso era necessário para sobreviver contra as intempéries da natureza e em seu cerne dono de uma sensibilidade que já se destacava nas pinturas que faziam parte do seu dia a dia. 

O homem foi aprimorando isso, surgiram então novas formas de desenhos que representavam o cotidiano desta raça desde a aurora dos tempos, a princípio as formas dos desenhos expressavam a natureza e apresentavam pouco desenvolvimento, mais tarde foram se desenvolvendo e apresentando uma melhoria gradativa  com novas técnicas; nesta nova empreitada, a arte da impressão se destacou pela impressão dos desenhos.

Para o tempo linear do homem esses processos levaram milhares de anos mudando de eras ou períodos como foi o caso da passagem de período Paleolítico para o período Neolítico, sendo  que o primeiro  iniciou o período das artes e mostrou como seriam as primeiras pinturas da humanidade, a simplicidade de um primeiro olhar rústico e imediatamente aprimorado chamavam a atenção, porém no período seguinte foi fadada ao desaparecimento pela substituição de novas técnicas, a arte não tinha o papel de exercer um papel mágico e sim uma objetividade prática.

O tipo de desenho e o local onde se encontravam é que revelavam se ele possuía um cunho religioso, para o homem antigo existiam dois elementos: os animais e a Vênus, uma mulher que simbolizava a vida e era pintada ou esculpida com o abdome e nádegas grandes e os seios caídos para dar leite e garantir a perpetuação dos homens, constituindo figuras abstratas, sendo que não era feito a sua cabeça; no Paleolítico a magia da arte estava em captar os movimentos dos animais, pois precisavam se alimentar, eles eram desenhados de forma perfeita e movimentos precisos como o de uma lança sendo certeira no local fatal do animal na manada em fuga e isso só era feito por que eles precisavam sobreviver.  

O homem atingiu tal grau de conhecimento das técnicas artísticas que era capaz de reproduzir as nuances mais íntimas e perfeitas nas suas obras, eram artes feitas em localidades diferentes com traços firmes e fortes, além de formas e coloração sublimes; as figuras representavam seu cotidiano, a natureza e os animais com tamanho realismo que chamam a atenção dos nossos especialistas de hoje destacando a fidelidade das quais essas pinturas eram produzidas. 

Com a evolução do homem, foram surgindo novas necessidades e o aprimoramento do seu modo de viver, transformando-o a partir daí em um novo ser social, convivendo em comunidades e inventando aparatos que facilitassem a vida no cotidiano com utensílios, vestimentas e o mais importante: o manuseio do metal, na qual transformariam suas vidas para sempre e novamente as artes teriam outro destino; neste novo período surgem traços e formas geométricas, o homem passa a adquirir outros modos e hábitos deixando de ser nômade para se tornar sedentário. 

A idolatração a seres superiores acompanhava sua evolução e agora além da natureza, existe uma forte adoração por animais como representantes mágicos,  em torno disto criou-se todo um ritual de adoração religiosa e a produção de artefatos religiosos para rezar aos novos deuses destacando-se a beleza ornamental feitos nos objetos para oferenda, transcendendo o homem para mais um passo evolutivo no sentido espiritual e artístico. 

Notadamente os caçadores eram os melhores pintores de animais por causa de seu contato direto e poder assim ter um olhar mais apurado e detalhista do que ele representaria, outro destaque do homem nas suas maravilhas artísticas antigas foram os estilos arquitetônicos com as construções de totens, monolitos e templos destacando-se o papel do sacerdote, tido como o elo representante do povo com os deuses; sobressaiam-se também as pequenas esculturas dos mais variados tamanhos desde as portáteis até as que pesavam centenas de quilos e neste tipo de arte o homem poderia trabalhar melhor os detalhes da representatividade ao culto. 

Muitas civilizações e povos depois de se utilizariam dessas heranças artísticas e culturais, produziriam para a humanidade as belezas mais raras e admiráveis da capacidade e do intelecto do homem na construção de templos, castelos, fortalezas, palácios e outras tantas obras, mostrando todo o seu esplendor no sentido de terem aprendido a lição de casa em obras indescritíveis de beleza e harmonia dignas realmente de algo superior e mágico. 

Daqui a milhares de anos nós é que passaremos por homens pré-históricos e as culturas que nos estudarem  olharão com os mesmos olhos da qual nós estudamos os povos antigos, com certeza se perguntarão como podia um povo tão arcaico e atrasado sobreviver e fazer o que fizemos? É justamente essa a dádiva do homem, sobreviver em qualquer época e a pesar de tudo, fazer das artes o nosso legado, pois não fazemos simplesmente por fazer, produzimos pelos mais variados significados o que nos torna únicos e exatamente ser esse o motivo da raça humana ser a maior obra de arte de todas.    





terça-feira, 24 de maio de 2011

Estoicismo no período helênico



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“Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la.” Cícero


A importância do estoicismo tem como proposta uma nova forma de pensamento que abalou os alicerces da filosofia do mundo antigo e grego, afinal os novos rumos do comportamento humano passariam a ser definidos dos ideários desses pensadores que se preocupavam com a conduta e como o cidadão “de bem” se comportaria perante a essa nova forma social de conduta perante a sociedade e pertinente a isso, nos alicerces do Estado.

O cidadão passa a conhecer o novo significado de moral e não abre mão de seus princípios, o estoicismo foi uma forma de pensamento que passou a formar a opinião moral, pois era uma filosofia que trabalhava a honestidade, dessa forma, contribuiu para a construção do pensamento humano.

O processo do pensamento grego marcou o pensamento ocidental e esse encontro foi uma espécie de simbiose, uma universalização do pensamento clássico da nação do direito; nesse contexto foram estudados as várias formas de pensamento e a razão de suas dificuldades diante da natureza humana, motivo esse da dificuldade de se entender a mentalidade humana. Esse rigor com a conduta moral e social, correspondeu a fase do esgotamento da democracia grega.

A intenção estóica era interferir na conduta dos governantes ao passo que o império romano se auto proclamava “senhor do mundo” , afinal eles não passavam de “copilador dessas idéias”, por que não havia ninguém a altura dessas idéias capaz de produzir um pensamento clássico para a república romana, baseado nessas peculiaridades ocorreu o processo da universalização da concepção helenística junto as religiões introduzindo dessa maneira a matriz ateniense com seu pensamento grego na história das reflexões como a moralidade e o rigor da conduta.

O paradigma da república romana foi o estoicismo, onde muito tempo fez uma proposta de leitura que conservava os componentes sociais e passaram a defender com lisura e honestidade a nova república e o que ela representaria para o mundo baseado nesse novo tipo de pensamento.


Estoicismo no Período Helênico

É conhecido como o período pela qual a filosofia e a cultura grega foi enfraquecendo e perderam seu poder de igualdade política e social, fatos oriundos da morte de Alexandre, o grande, estendendo-se até o império romano em 323 a C.

A organização política grega desfez-se lentamente por causa dessas intrigas. Logo após a sua queda, a filosofia era o principal reflexo a situação presente, pois não oferecia mais seus conhecimentos para melhor compreender a razão humana, a filosofia existente nas escolas estava voltada para confusões voltadas em acusações ao homem e para se desculpar de sua desorganização, tentando achar nisso paz para si mesmo.

Platão e Aristóteles eram contra essa linha de pensamento que estudava o homem na sociedade e na natureza, isso se dava, pois aos problemas éticos e faziam divergir e explorar a filosofia de seu interior, afinal o interesse era voltado para seu cotidiano.


Todo esse contexto foi importante para o aparecimento do cosmopolitanismo, onde as pessoas se reuniam nesse espaço que congregava diferentes nacionalidades distantes, todas reunidas por esse espaço; o patriotismo antes fundamental para a formação do Estado grego agora já não era mais tão importante assim, e por causa da maneira classista de pensar, suas fronteiras já não eram o suficiente para conter as idéias, atravessando suas cercanias e, por conseguinte, fazendo os outros povos usufruírem de suas idéias e filosofia, dessa mistura, foram aumentando consideravelmente o número de pensadores e filósofos oriundos de todas as partes que não fosse à Grécia.

O estoicismo era mais que uma filosofia, era uma reputação, pois representava os anseios sociais e os fundamentos de igualdade e tranqüilidade, advindos dessa organização cosmopolitana, pois seu objetivo era alcançar a universalização, todos esses fatos foram lentamente ao longo dos tempos substituindo o poder antes representado pela Cidade-Estado.

Isso significava a imposição do novo espírito romano na política por causa de seu comércio marítimo e a universalização das cidades junto às práticas do conhecimento e por fazerem das necessidades uma ferramenta possível aprimorando o conhecimento. O Circulo de Cipião era formado por grandes generais renomados e representantes do partido aristocrático, onde Publio Cornélio¹, Publio Emiliano² e outros com menos importância de destacavam também, porém não menos importantes do que eles para a estruturação do estoicismo.

Este conselho foi tão importante, a ponto de ser considerado o inicio da jurisprudência do direito romano; o estoicismo era visto com muito rigor em relação à funcionalidade das coisas e este deveria ser o tratamento dado a tudo, principalmente quando se tratasse da esfera pública e quais seriam as suas verdadeiras intenções para o atendimento do povo, ou seja, uma lei que atendesse o anseio de todos.


Foram essas questões que deram novos rumos as interpretações da lei romana para o comportamento ideal em relação à adequação na postura perante o Estado, reformulando o significado de fraternidade entre seus cidadãos, pois apresentavam semelhanças com a justiça, propondo então, não haver mais diferenças entre raça, posição social e riquezas, fazendo alusão até mesmo ao Estado para que reestrurasse sua posição em relação à moral do povo, sem cobrar ou exigir e nada de ninguém, todo esse contexto seria incorporado ao novo ideal político do povo europeu.

O estoicismo na época de Cícero³ falava por todos os homens educados, baseado na idéia majoritária de que o homem seria uma grande família, tendo como laço principal a relação comum, inspirada nas premissas da lei de Deus, se não fosse assim, o homem agiria de acordo com sua natureza selvagem e estaria em permanente estado de guerra com seu irmão.

Cícero foi um grande pensador e seus feitos se faziam presentes no mundo das idéias, dessa forma ele colaborava com a idealização da política, relegando suas obras publicadas e lidas na integra por quase todos os representantes do poder até os últimos momentos do regime republicano.

O pensamento ciceriano se preocupava com a pontuação de um “apodrecimento” a uma moral ultrapassada, onde a “tradicional virtude romana de servir” o público voltaria a restaurar a constituição republicana, sob o comando de Tibério Graco4.

Políbio defendia a constituição onde apresentava variantes boas e ruins, da monarquia a tirania, da mudança da aristocracia a oligarquia e depois se transformando finalmente na democracia. Cícero afirmava ainda que a lei natural formulasse o conhecimento da lei universal sob o jugo de Deus para garantir a razão do homem como principal fundamento para sua legitimização ao estado natural; Sêneca era dividido pela comunidade civil, ora era um pensador do povo ora como membro do Estado representante da razão por causa da ética, isso significava dizer que essa dualidade era importante para o avanço e separação de interesses que prendiam o homem ao mundo espiritual e mundano.

O Estado segundo ele, não representava a moral plena e por causa disso, citava o homem como feliz e inocente na existência de uma “cidade de ouro”, a pratica da virtude se daria pela ignorância sua em relação ao mal e o que ele representaria. Platão foi reconhecido por causa de suas idéias em relação à queda do socialismo sob o regime despótico e imperial de Nero.

O comunismo cristão foi reforçado pelos princípios de Sêneca, onde ele afirmava que o homem estava atrelado a sua natureza primitiva era esse pensamento quase generalizado que seria difundida entre os Cristãos: a idéia de que a pobreza moral era superior à riqueza da vida que os aristocratas viviam.

Isso não significava dizer que a riqueza e a propriedade da lei eram criticadas, significava dizer que era visto como uma segunda alternativa de comportamento da sociedade, assim não haveria o compromisso da natureza pecaminosa precisasse se basear nelas, pois o homem como ser falho não teria como se comportar de maneira igual, podendo questionar o direito constituído a todo homem virtuoso.


Baseado nesse princípio a igreja cristã começou a legitimizar suas idéias onde a obediência levaria ao reino dos céus e Deus não seria questionado sob hipótese alguma, quem não fosse cristão obviamente desconheceria esses ditames, assim como o cristianismo ignorava as outras religiões existentes incompatíveis com a sua e mesmo “tementes a Deus”, não teriam piedade em destruir quem não fosse adepto a sua. Esses confrontos eram o oposto da doutrina de seu representante que tanto pregava o amor e a fraternidade; o cristianismo chamava-os de fariseus traidores, mas eles se comportavam pior do que eles.

O próprio S. Paulo falava dos que utilizavam as sagradas escrituras para legitimar sob suas palavras religiosas o mando nas pessoas, onde dizia que toda alma estaria sujeita ao superior, não haveria ninguém maior do que Deus e a ordem partiria diretamente dele, quem ousasse desobedecê-la, estaria sob pena do castigo e da condenação eterna.

Aristóteles e Platão formulavam suas teorias baseados nas ligações com a prática e o teórico, essas teorias estavam fadadas ao fracasso, à razão, porém era perfeita em iniciar os estudos para o progresso, porém não alegavam que o trabalho deles se aplicaria as cidades-estados.

Platão dizia que as relações humanas estavam voltadas a objetivações oriundas das ciências sociais; Aristóteles dizia que os princípios éticos e teóricos no seu geral eram responsáveis pelas relações dos cidadãos livres e moralmente iguais, agindo de acordo com a lei vigente, valorizando o bem geral e jamais usando a força, perpetuando de certa maneira a filosofia no velho mundo.

Era visível que nenhuma polis grega julgava seus ideais como sendo o único alicerce da civilização, mesmo “não sendo o ideal, mas longe de ser o pior”, baseados nesses sentimentos, a conclusão era de que uma minoria, a massa “operacional” segundo Péricles, idealizava a democracia.

As cidades-estados apresentavam um grande problema de auto-suficiência em todas as suas esferas governamentais e ao mesmo tempo não podiam estagnar-se, pois o sistema entraria em colapso.

A idéia de independência estava associada ao mito da soberania através das alianças entre as polis, no futuro essa união resultaria o Estado grego; nem sempre acertaram nas crenças de solidificar a formação desse Estado, porém depois da Liga Pan-Helênica, com seu suposto sucesso, as cidades influenciadas poderiam a exercer novas políticas, como a macedônica.

Mesmo com um sentimento de amor velado pela cidade, não houve êxito, surgindo assim uma grande dúvida sobre a razão desse fracasso pelo das cidades serem abandonadas à própria sorte, não se importando em construir um governo forte, havia um outro grande contra-senso, pois se sabia que nenhuma cidade seria largada ao seu destino incerto.

Esses fatos relembravam os tempos de Platão onde os detentores do poder haviam se reunidos para combater os inimigos bárbaros oriundos de todos os lados.  Górgia de Leôncio6 trabalhava encima desse tema e produziu uma obra que seria proclamada nos jogos olímpicos até que Isócrates proclamasse Filipe da Macedônia o escolhido. Em 387 a C a suserania persa estabeleceu sobre o mundo grego os ditames de guerra e paz, duzentos anos depois Roma assumiria esse papel.

O império macedônico contou com dois grandes fatores que ajudaram na sua prosperidade, primeiro a cidade-estado era pequena demais e sua natureza militar em excesso atrapalhava até mesmo as formas de governar e o segundo motivo foi o controle grego sobre os invasores bárbaros na costa mediterrânea que não era pleno, por causa do comércio entre Grécia e a Ásia.

Quando ocorreu essa mistura de povos orientais e ocidentais, acorreram confrontos políticos, fatos ignorados por Alexandre o grande7 a ponto de tudo o que havia aprendido com os mestres caísse por terra, sem dar a devida importância que os fatos mereceriam. Instalou-se então a grande duvida se a cidade poderia mesmo garantir o triunfo sobre a civilização baseada em questões fundamentais da natureza humana e em teorias de vida.

A escola epicurista desenvolvia a filosofia política entre suas diferenças dos céticos e a escola que formava o pensamento oposto da escola cínica; os alunos eram preparados pelos epicuristas para serem auto-suficientes no seu individualismo, que apresentaria sua relevância baseado nos prazeres, evitando aborrecimentos que poderiam causar empecilhos a vida publica, eram totalmente baseados no materialismo, relegando ao homem o descaso aos deuses em toda a sua magnitude.

A escola era contra a natureza supersticiosa e baseava-se somente no real, no que compunha o mundo de fato. O papel do Estado era de garantir o convívio entre os homens para que eles não se destruíssem, oficializando a plenitude do Contrato para assegurar essa relativa paz pelas ferramentas de que dispunha; o epicurismo trabalhava a premissa da filosofia como uma fuga.

A mesma filosofia também seria pregada pelos cínicos e a diferença se daria pela oposição a Cidade-estado, eles eram desorganizados, compostos na sua maioria de mestres incapacitados e populares, a ponto de nem apresentarem uma proposta de coesão entre eles, seu aspecto físico se assemelhava a mendigos pedintes e abandonados ao relento.

A doutrina ensinada por eles era a da maldicênça a tudo o que o direito estabelecia e o homem sábio deveria falar somente para si, não desperdiçando seu talento com os demais; tudo o que existia entre eles não passava de um retrocesso, pois a verdade não passaria de analogias feitas a igualdade das coisas, além de proclamar a universalização das cidades aos “olhos do mundo”.

Esse tipo de conceito minou o estoicismo, mas só aconteceu graças àqueles que realmente levaram adiante a filosofia estóica a sério. Para os cínicos, tudo era ruim e o negativismo imperava em sua maneira de operar, onde a exceção seria o sábio individual. As convenções sociais retornavam a natureza e davam voz aos niilistas para fazerem seus protestos.

O único mérito desta classe foi fazer emergir o estoicismo, desaparecendo sem apresentar algo mais para seu contexto, se reduzindo ao ostracismo absoluto; séculos depois estudos mostraram que nessa mesma época dos grandes pensadores havia homens que ainda apresentavam dúvidas em relação à importância ideológica do Estado.

A proposta foi mostrar como as idéias e o poder de querer mudar um sistema ideológico poder dar certo se houver uma mobilização de pessoas que realmente anseiam por mudanças seja ele em qualquer contexto histórico e temporal, fatos esses que acontecidos centenas de séculos atrás e no entanto suas propostas continuam tão convictas e presentes nos dias atuais.

O estoicismo foi uma genialidade desenvolvida por um povo ou grupo de pessoas que tinham anseios de algo mais digno que lhes honrasse seus atos, afinal o momento em que essa ideologia foi proclamada, as pessoas estavam cansadas dos absurdos cometidos pelos seus governantes e necessitavam de algo maior, com o vigor de poder viver e se orgulhar do papel que eles representavam ao mundo.

Este jeito de ser agregou as concepções mágicas de todos os povos, tudo graças a filosofia clássica a qual somos eternamentes gratos e agraciados, por tornar o mundo algo semelhante a globalização, terminando com os resqícios do pensamento mesquinho e isolacinista, nos projetou as novas culturas continentais com seus diferentes hábitos, culturas e religiões, enriquecendo dignamente a alma humana, embora cheia de defeitos e problemas mundanos, mesmo assim donos de uma capacidade e genialidade intelectual capaz de superar todos esses tipos de problemas caudados pela nosso instinto natural, quase selvagem a ponto de quase não nos diferenciar dos animais. 

O legado deixado pelos estóicos refleta as condições morais de nossa alma e a maneira como agimos de acordo com nossa consciência em relação ao próximo, com o intúito de melhorar nossa essência como pessoas e principalente para fazer desta nossa morada algo melhor para se viver.
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1-foi considerado um dos maiores historiadores romanos, além de cônsul, descreveu parte dos horrores do mandato de Nero; era um juiz severo porém justo.

2- importante general romano, lutou na batalha contra Cartago, instaurou o poder romano na península ibérica, além de ser um oponente contra os irmãos Caio e Tibério Graco.

3- jurista romano, viveu num dos momentos mais conturbados da história romana, foi um dos maiores oradores, onde se destacam seus discursos contra Verres e Catilina, por discordar de marco Antonia teve sua língua cortada e exposta nas escadarias do senado.

4- foi um dos responsáveis pela reforma - agrária romana, causando o caos político violentos confrontos entre os donos das terras, foi morto por eles.

5- é considerado o pai da democracia grega, sob sua autoridade encerrou as Guerras Púnicas e a Grécia atingiu seu apogeu econômico e cultural.

6- é considerado dentre os sofistas o melhor deles, introduziu a retórica no circulo filosófico, sendo reconhecido pelos grandes pensadores da época.
7- foi o maior conquistador do mundo grego na antiguidade graças as suas habilidade e táticas bélicas, filho de Filipe II, inovou no sentido de manter relações com os povos conquistados, fundou a cidade de Alexandria e graças a ele o helenismo se projetou por todo o antigo continente. Seu oponente mais ferrenho foi Dario III e em sua vitória sobre a Pérsia, foi denominado imperador persa.

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Referências Bibliográficas

PENHA, João da. “Período Filosófico” 2ª Edição. Editora Ática. São Paulo. 1991.

SABINE, George H. “História das Teorias Políticas, Volume I.” Editora Fundo de Cultura. Brasil. 1961.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: O Dicionário da Língua Portuguesa. 3ª Edição, Editora Nova fronteira, Rio de Janeiro, 1999.